Peça roubada do Museu da Tapeçaria de Portalegre

Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino 

No último domingo foi furtada do Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino a peça intitulada “Le Roi Soleil”, feita com base num desenho de Jean Lurçat, pintor francês falecido em 1966 e que terá sido um dos grandes divulgadores da técnica de tecelagem praticada na cidade de Portalegre, de acordo com o semanário Expresso na sua edição online.

“Esta foi a primeira vez que uma peça foi furtada e é muito importante sensibilizar as pessoas para o regresso da tapeçaria ao museu”, sublinhou ao Expresso Paula Fernandes, diretora da instituição desde 2008. O Museu da Tapeçaria de Portalegre foi inaugurado em 2001 e a tapeçaria furtada integrava o acervo do município e fazia parte da exposição permanente do museu desde a fundação. Estava exposta numa sala com o nome de Jean Lurçat.

“Le Roi Soleil” tem cerca de um metro quadrado de dimensão e estava pendurado na parede. Paula Fernandes explica que os objetos mais pequenos estão “aparafusados”, mas, no caso dos têxteis, como as tapeçarias feitas 100% com lã, este mecanismo provocaria danos às obras de arte, impossibilitando esta forma de salvaguarda. Quanto à vigilância, diz que esta era feita por funcionários que circulavam constantemente pelas salas distribuídas pelos dois pisos do edifício.

No domingo, o museu foi visitado por cerca de 400 pessoas, das quais quase 100 apenas na parte da manhã, altura em que terá acontecido o furto. A PSP foi chamada ao local e deve haver intervenção da Polícia Judiciária na sequência das investigações.

A Câmara de Portalegre apresenta o Museu como estando instalado na antiga casa nobre da família Caldeira Castelo-Branco (portal do séc. XVIII), o Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino é um museu especificamente dedicado à apresentação, conservação e estudo de uma parcela fundamental do património artístico nacional, representado pelas Tapeçarias de Portalegre.

Crianças de Campo Maior participam em atividades da “Hora dos Superquinas”

O pavilhão do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, em Campo Maior, foi palco, na manhã desta quinta-feira, 10 de outubro, da iniciativa “A Hora dos Superquinas”, atividade ainda inserida na programação do Mês do Desporto.

Esta foi uma atividade do Município de Campo Maior, desenvolvida em parceria com a Federação Portuguesa de Futebol  (FPF) e o Agrupamento de Escolas, dirigida aos alunos de 1.º e 2.º anos do CERN. A Câmara Municipal de Campo Maior esteve representada pela vereadora São Silveirinha.

O objetivo da iniciativa foi o de promover nas crianças a aquisição de estilos de vida ativos e a melhoria da literacia motora, através da participação em atividades físicas e desportivas que lhes proporcionem experiências e brincadeiras significativas, positivas, prazerosas e divertidas.

O projeto “A Hora dos Superquinas” tem vindo a ser implementado no Agrupamento de Escolas de Campo Maior desde o passado ano letivo.

Câmara de Elvas aguarda parecer que ditará viabilidade técnica da obra do novo parque de estacionamento subterrâneo

Apesar de um parecer desfavorável por parte do Instituto do Património Cultural, a Câmara Municipal de Elvas não desistiu do estacionamento subterrâneo do chamado parque da Shell, junto às portas de Olivença, ao fundo da Rua de Alcamim.

Com recursos financeiros para poder realizar a obra e aguardando agora uma resposta para saber se há ou não viabilidade técnica para avançar, garante o presidente Rondão Almeida, a autarquia esteve reunida, recentemente, com o presidente do Instituto do Património Cultural e com os técnicos da CCDR que tinham dado, numa primeira fase, parecer favorável condicionado ao projeto. “O senhor presidente auscultou todas essas equipas e ficou em dar uma resposta, no prazo de um mês”, adianta o autarca. “Estamos só dependentes do parecer”, acrescenta.

Para Rondão Almeida, este parque subterrâneo é muito necessário, para dar resposta à falta de estacionamento no centro histórico, não só para quem nele trabalha, como para quem quer fazer as suas compras, em artérias como a Rua de Alcamim. “Se não têm estacionamento, as pessoas acabam por ir para as grandes superfícies”, lamenta.

“O meu objetivo foi ter dois grandes parques: aquele que está hoje no coração da cidade, que também na altura houve uma grande luta com a mesma instituição, até que atingimos o parecer favorável”, recorda o presidente.

No caso de este projeto vir a ser uma realidade, o parque de estacionamento à superfície, revela ainda Rondão Almeida, irá passar a receber a feira quinzenal, que decorre, atualmente, no Parque da Piedade. “Queremos trazer a feira quinzenal para dentro da cidade, que é algo que os comerciantes têm vindo a pedir ao longo do tempo”, garante, explicando que, para tal, será necessário que as viaturas que, habitualmente, usam o parque da Shell, passem a estacionar no novo parque subterrâneo.

A obra terá um custo entre um milhão e meio e dois milhões e meio de euros.

Amigos dos Animais de Campo Maior promovem nova edição da Cãominhada este sábado

O Grupo dos Amigos dos Animais de Campo Maior promove este sábado, dia 12 de outubro, às 10 horas, uma nova edição da Cãominhada, uma iniciativa que permite aos animais da associação sair do abrigo e contactar com outras pessoas, para além dos voluntários que deles tratam diariamente.

A cãominhada, promovida com o apoio do Município de Campo Maior e em parceria com várias instituições e empresas do concelho, é organizada pelo sétimo ano consecutivo. “Em 2016 é que começámos a fazer esta caminhada, porque já tinha havido esta iniciativa no ano anterior (2015) e ao formamos o grupo achamos boa ideia continuar. Esta é uma boa iniciativa para os nossos patudos porque é a vez do ano que convivem com um maior número de pessoas e saem do abrigo para dar um passeio”, explica a responsável pela associação, Mafalda Ensina.

“A caminhada está prevista para este sábado, às 10 horas, ou seja, as pessoas podem começar a vir às 9h30, para fazer a inscrição, que tem o valor de três euros, e depois temos algumas surpresas para dar aos participantes”, adianta a responsável. Com a previsão do estado do tempo pouco convidativa a passeios, a associação está a pensar num “plano B” e a “torcer para que a chuva não apareça”.

Relativamente ao percurso, não será uma caminhada muito extensa devido à idade avançada de alguns cães. Os Amigos dos Animais de Campo Maior têm, sobretudo cães já com uma certa idade, e que, por isso, têm menos possibilidades de serem adotados. “Temos sobretudo cães de porte médio/porte grande e de alguma idade, com idade média de seis a oitos anos para cima. Contudo, é muito mais fácil adotar um cão com essa idade do que propriamente um cachorro, porque eles também se adaptam a estar em casa, com uma família e brincam”, realça Mafalda Ensina. Para além do objetivo de levar os animais da associação a saírem do abrigo e conviver, a iniciativa, segundo a responsável “é importante por ser uma maneira de angariação de alguns fundos”.

Município de Campo Maior dá as boas-vindas aos novos professores do Agrupamento de Escolas

O Município de Campo Maior promoveu ontem, dia 9 de outubro, um conjunto de atividades para dar as boas-vindas aos novos novos professores do Agrupamento de Escolas.

A iniciativa teve início na Escola Secundária, com o grupo a realizar, de seguida, uma caminhada até ao centro histórico da vila, acompanhado por uma técnica do Município, que lhe deu a conhecer a história do concelho.

Durante o passeio, os docentes passaram pelo espaço.arte, pela Igreja de São João Baptista e pelo Museu de Arte Sacra. Já no Posto de Turismo foram recebidos pela vereadora São Silveirinha, que acompanhou os professores até à aldeia de Ouguela, local onde o presidente Luís Rosinha deu as boas-vindas a todos e lhes desejou um bom ano letivo.

A visita terminou com um lanche-convívio na Destilaria Gin Atalaya, com animação musical a cargo de Jorge Góis, onde o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e o vereador Paulo Pinheiro se juntaram a todos os presentes.

Castelo de Ouguela ganha iluminação com projeto transfronteiriço

O Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA) de Campo Maior recebeu ontem, dia 9 de outubro, a cerimónia de apresentação e lançamento oficial do Projeto Ilumina, uma iniciativa transfronteiriça que visa promover o turismo cultural noturno, realçando o valor do património histórico e natural da eurorregião EUROACE, numa cerimónia na qual participou o presidente do Município, Luís Rosinha.

O Projeto Ilumina vai implementar o sistema de iluminação do Castelo de Ouguela, sendo que o convénio de colaboração entre o Município de Campo Maior e a Fundação Iberdrola, responsável pelo projeto, foi posteriormente assinado na Casa do Governador, em Ouguela.

Participaram ainda na cerimónia o diretor da Fundação Iberdrola Espanha, Ramón Castresana, o Ppesidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo, Vítor Silva, e o diretor geral de Turismo da Extremadura, Jesus Viñuales.

O Projeto Ilumina é cofinanciado pelo programa Interreg POCTEP 2021-2027 da União Europeia e destaca-se pela sua estratégia de desenvolvimento sustentável e cooperação transfronteiriça.

Para além do Castelo de Ouguela, o projeto contempla ainda a iluminação do Castelo de Valencia de Alcántara, e do Santuário de Carrión, em Alburquerque.

GNR esclarece olivicultores de Campo Maior sobre campanha da azeitona

A Guarda Nacional Republicana reuniu ontem, 9 de outubro, no Centro Cultural de Campo Maior, com os olivicultores que mantêm atividade no concelho.

No decorrer da sessão, que teve como principal objetivo a divulgação de estratégias que permitam mitigar eventuais práticas delituosas, a GNR informou os presentes sobre a Campanha “Campo Seguro 2024”, que teve início neste mês de outubro com todos os meios relacionados com a recolha da azeitona.

Para além disso, ainda foi reforçada a importância de existir denúncia e/ou queixa e também da colaboração por parte dos proprietários dos olivais onde toda a informação é necessária, privilegiando o contacto com o Posto.

O vereador Paulo Pinheiro participou na sessão, que contou com a presença do comandante do Destacamento Territorial de Elvas, capitão Rui Jacob, do adjunto do Comandante de Destacamento Territorial de Elvas, alferes Rui Sá, do Comandante de Posto Territorial de Campo Maior, sargento-ajudante Luís Marino, e do Adjunto do Comandante do Posto Territorial de Campo Maior, segundo sargento Luís Santos,

Para mais informações ou para reportar ocorrências estão disponíveis o contacto 268 680 390 e o email ct.ptg.delv.pcpm@gnr.pt

Campo Maior prepara Plano Municipal de Ação Climática

O Município de Campo Maior, em colaboração com a empresa Get2C, está a elaborar o seu Plano Municipal de Ação Climática (PMAC), um guia estratégico para a política municipal no âmbito das alterações climáticas.

O PMAC definirá medidas específicas em setores como a energia, os transportes, a gestão de resíduos, a indústria e a agricultura, propondo ações para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufas e aumentar a resiliência da nossa comunidade face aos impactos climáticos.

O sucesso do projeto depende da participação ativa da comunidade de Campo Maior. Assim, a Câmara Municipal incentiva todos os munícipes a envolverem-se, partilhando ideias e opiniões, bem como participando nas diversas iniciativas que irão decorrer ao longo deste processo, pois o contributo dos mesmos é essencial para garantir que o PMAC de Campo Maior reflete verdadeiramente os desafios e as oportunidades da região.

Nesse sentido, o Município de Campo Maior apela a todos os campomaiorenses, que residam no concelho, o preenchimento do questionário online que irá contribuir para a elaboração de um PMAC eficiente e adaptado às necessidades da comunidade. Pode responder a este questionário aqui.

Banda 1º de Dezembro celebra Dia da Música com concerto no Museu Aberto de Campo Maior

A Banda 1º de Dezembro celebra este sábado, 12 de outubro, o Dia Mundial da Música, com um concerto no Museu Aberto de Campo Maior, depois de já ter, no passado dia 1, assinalado a data com uma atuação de um trio de saxofones, na sede da coletividade.

No sábado, no espetáculo do Ensemble de Sopros, constituído por 22 músicos, de acordo com o maestro da banda, serão apresentados temas de grandes compositores como Beethoven e Strauss. Mas a intenção, garante Francisco Pinto, é que a filarmónica “toque todos os géneros musicais”.

“Uma vez que estamos no Mês da Música e queremos celebrar o Dia Mundial da Música vamos àqueles grandes compositores. Nunca ninguém (nenhuma filarmónia) tocou ópera e nós vamos tocar um excerto de uma ópera, que é ‘O Fortuna – Carmina Burana’”, adianta o maestro.

Por outro lado, e com vista a atrair aqueles que se possam interessar por música, Francisco Pinto revela que os ensaios da banda são sempre abertos à população.

O início do espetáculo, que conta com entradas livres do público, está marcado, no sábado, para as 16 horas.

“É fundamental criar condições para novas empresas”, diz Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional

Hélder Reis, secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional

O secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, reconhece que os territórios de baixa densidade populacional, como é o caso do Alentejo e de Elvas, necessitam de empresas que criem emprego e que paguem em condições dignas aos seus trabalhadores, para assim poder fixar as populações.

Hélder Reis diz que “é fundamental criar condições para as empresas se instalarem na região e pagarem salários condizentes com a formação das pessoas. É um problema transversal ao País, de norte a sul, pois precisamos de ter empresas que criem riqueza. Devemos valorizar a agricultura, que deve ser uma atividade nobre. Não podemos dizer à Microsoft para se instalar em Elvas, mas devemos criar condições para que as empresas se possam instalar”.

Há muito tempo que o diagnóstico está feito, embora também surjam oportunidades novas, como refere o secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional: “até com a Covid surgiram novas situações, como é o caso do teletrabalho, que potenciou a instalação no interior do País dos chamados nómadas digitais, mas precisamos valorizar e dar condições à instalação de empresas”.

Hélder Reis diz que é fundamental criar condições para atrair empresas que criem emprego e que paguem em condições dignas aos seus trabalhadores, de modo a inverter a tendência de redução de população das regiões do interior de Portugal.