Alunos do Ciclo de Santa Luzia colocam à prova criatividade em mais uma edição das Jornadas Culturais

Entre danças, jogos, concursos e muitas outras atividades, os alunos do Ciclo de Santa Luzia, em Elvas, dão a conhecer, até final da semana, os seus talentos, em mais uma edição das Jornadas Culturais. 

Na sessão de abertura da iniciativa, que teve lugar na manhã desta quarta-feira, 2 de abril, Brígida Gonçalves, diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, realçou que estas jornadas estão integradas no projeto educativo “Escola, Arte e Património”, através do qual, ao longo de todo o ano letivo, são promovidas atividades relacionadas com a temática, preparadas nas aulas das diversas disciplinas.

Até sexta-feira, os alunos deste estabelecimento de ensino vão estar a desenvolver iniciativas, “algumas programadas com horas certas e turmas” e outras num âmbito mais livre, “em quiosques dispersos pela escola, com jogos tradicionais, leituras e atividades experimentais”, acrescenta Brígida Gonçalves.

A diretora destaca ainda a criação de “um espaço na escola onde serão colocados jogos tradicionais, em ponto grande, como o xadrez, o jogo do galo e da corda”. Estes passatempos, “que acabaram por cair no esquecimento” voltaram a ver a luz do dia, no âmbito das Jornadas Culturais, devido à criatividade dos jovens. “Há muitas ideias que partem deles próprios, mesmo em termos destes jogos tradicionais. Eles recordaram e colocaram em prática e estão a gostar muito”, conclui.

Já Anabela Cartas, vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, salienta a importância da realização das Jornadas Culturais como “representação do trabalho de um ano inteiro”. “Acho bem que a escola aproveite esta época, antes da interrupção da Páscoa, onde os alunos estão um bocadinho mais agitados, para mostrar à comunidade escolar o trabalho que tem sido desenvolvido”, assegura.

Anabela Cartas garante ainda que “a autarquia está sempre de mão dada com as escolas”. “Nós temos que pensar que os alunos que estão nas escolas são os elvenses do futuro, temos que colocar todas as energias neles, porque deles depende o nosso concelho”, remata a autarca.

Feira do Móvel e da Decoração de regresso aos pavilhões da IFEBA com algumas novidades

A Feira do Móvel e da Decoração está de regresso aos pavilhões da IFEBA, em Badajoz, esta quinta-feira, 3 de abril. Até domingo, dia 6, os visitantes vão ter a oportunidade de explorar showrooms, exposições e espaços artesanais.

Já na sua 30ª edição, o certame “vai contar com 50 expositores comerciais, incluindo portugueses, distribuídos pelos três pavilhões do recinto”, começa por referir Solt Giralt, vereadora do Município de Badajoz.

Entre as novidades desta edição, está um espaço exclusivo para animais de estimação, localizado no pavilhão C. “Os nossos animais de estimação, hoje em dia, fazem parte da família e, por isso, projetámos um espaço que proporcionará conforto e entretenimento, tanto para eles quanto para os donos”, assegura Sol Giralt. Este espaço incluirá mobiliário específico para os fiéis companheiros de quatro patas, uma pista de agilidade para que se possam exercitar e mostrar as suas habilidades e uma creche canina, gerida por uma clínica veterinária, permitindo aos visitantes desfrutar da feira, garantindo a segurança e o bem-estar dos seus animais de estimação.

Um dos grandes objetivos da feira, adianta a vereadora, é “a promoção do networking entre os profissionais” do setor. Os visitantes, além de terem a oportunidade de entrar em contacto com empresas que se dedicar à área dos móveis e da decoração e conhecer as principais novidades, poderão participar em palestras e workshops, onde serão apresentados novos produtos. “Tudo isto para que os profissionais possam conhecer outros profissionais, clientes e o público”, realça ainda a autarca.

Licença para correr é “uma estupidez” que vai “desmotivar” os atletas, defende Manuel Braçadas

Um atleta não federado, isto é, um atleta amador, com mais de 18 anos, que queira correr numa prova de atletismo, a partir da próxima temporada desportiva, vai precisar de uma licença.

Esta licença poderá ser diária, com um custo de três euros, ou anual, com um preço 31 euros. Com isto, a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) procura “promover uma prática mais segura, regulamentada e sustentada da modalidade”.

A verdade é que, nos últimos anos, as corridas têm-se multiplicado no país, sendo que a participação na sua maioria exige o pagamento de uma inscrição por parte dos atletas. Desta forma, a licença vai resultar num aumento dos custos para os participantes.

Não tendo dúvidas de que isto só vem trazer “mais desmotivação” aos atletas, o responsável da secção de Atletismo da Barbaris BTT Team de Barbacena, Manuel Braçadas (na imagem), considera que a medida, para além de “absurda”, “não é justa”. “Já pagamos para federar os atletas na associação, já pagamos o nosso imposto e pagar mais, para aliciar mais atletas federados – que é isso que eles querem – acho que é absurdo”, assegura. “As inscrições já são bastante caras e, do meu ponto de vista, o que vão provocar é que arranjam mais desmotivação”, acrescenta.

Fazendo contas às provas em que os atletas do Barbaris participam anualmente, Manuel Braçadas assegura que, tendo em conta o preço da licença diária, esta vai acabar por sair “bastante cara”. “Nós gostamos de ir a várias provas, mesmo não sendo federados, e se formos a 15 provas, por ano, se multiplicarmos isso por três ou quatro euros torna-se bastante caro”, assegura.

Dizendo ainda que é “uma estupidez” a FPA passar a cobrar mais estas taxas, o responsável lembra todos os outros custos que os atletas e o próprio clube têm com a participação nas provas: “os custos de transporte para as provas, o alojamento… é muito dinheiro”. “Se querem incentivar a prática de desporto no país, acho que deviam adotar outro tipo de estratégias. Acho que não é a forma mais correta”, diz ainda Manuel Braçadas.

Entretanto, foi lançada uma petição pública, que conta já com mais de 12 mil assinaturas, que pede a revogação desta licença obrigatória nas competições de atletismo. A licença é encarada, pelos subscritos, como uma “barreira económica injustificada à prática desportiva, contrariando princípios constitucionais e legais que regem o acesso ao desporto em Portugal”.

De realçar que esta licença não se aplica a qualquer tipo de prática individual de corrida. As corridas em provas gratuitas ou de valor inferior a cinco euros também não vão precisar de licença.

Carlos Pepê e a polémica “licença para correr”: “não é com uma medida dispendiosa que se consegue atrair atletas”

Ainda que o atletismo seja a modalidade “mais praticada em Portugal”, diz Carlos Pepê (na imagem), responsável pelo grupo Campo Maior Trail Runners, a polémica “licença para correr” da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), só por si, “não se repercute, diretamente, no volume de atletas federados”.

“Vendo o problema, na perspetiva da FPA, isto acarreta um problema que é de representatividade, ou seja, nós não temos representatividade junto dos organismos nacionais e internacionais de todos os atletas que praticam desporto, em Portugal, na área do atletismo”, acrescenta. Por outro lado, o responsável diz que o “amadorismo faz parte”, isto é, “a liberdade para correr e treinar”, algo que “não está em causa”, até porque “é essa a dinâmica que faz com que as pessoas se mantenham saudáveis”.

Assegurando que “ninguém entende bem” esta licença, Carlos Pepê defende que a medida “foi tirada um pouco de contexto” e “mal apresentada” pela FPA. “Essa falta de comunicação, por parte da FPA, gera agora uma polémica que ninguém entende. Tudo aquilo que percebemos é que esta licença vai ser carregada sobre as costas dos atletas, agora falta perceber qual a dimensão dessa licença, o que é que ela envolve, que tipo de retorno é que dá aos atletas, e não só na questão do seguro”, acrescenta.

A “grande rotura” entre os participantes nas provas e a federação, garante ainda Carlos Pepê, está na impossibilidade dos atletas poderem continuar a ser amadores: “há sempre o livre-arbítrio, que é o atleta não querer estar federado, querer apenas ser amador”. “Mais de 80% dos participantes, seja de um trail ou de uma maratona, fazem-no para se desafiarem a si próprios, e que, neste contexto, carregando o ónus de mais uma licença, podem dizer que não vão participar nas provas”, assegura. Com isto, “perde-se representatividade de atletas, vai-se criar anarquia no sistema, porque as pessoas vão correr livremente e deixar de participar em provas organizadas e vamos poder ter mais problemas de saúde pública, porque as pessoas vão estar a correr sem estar monitorizadas, nem acompanhadas em provas, e o desgoverno das pessoas em não quererem fazer parte de uma estrutura federada, porque já se criou um movimento nacional contra esta medida e agora vai ser muito difícil revertê-la”.

Carlos Pepê diz ainda que não é com “uma medida dispendiosa” que se conseguem atrair os atletas, sendo que, entre os elementos do Campo Maior Trail Runners, não há quem queira pagar esta licença para ter de participar nas provas.

De recordar que um atleta não federado, isto é, um atleta amador, com mais de 18 anos, que queira correr numa prova de atletismo, a partir da próxima temporada desportiva, vai precisar de uma licença. Esta licença poderá ser diária, com um custo de três euros, ou anual, com um preço 31 euros. Com isto, a FPA procura “promover uma prática mais segura, regulamentada e sustentada da modalidade”.

A verdade é que, nos últimos anos, as corridas têm-se multiplicado no país, sendo que a participação na sua maioria exige o pagamento de uma inscrição por parte dos atletas. Desta forma, a licença vai resultar num aumento dos custos para os participantes.

Entretanto, foi lançada uma petição pública, que conta já com mais de 12 mil assinaturas, que pede a revogação desta licença obrigatória nas competições de atletismo. A licença é encarada, pelos subscritos, como uma “barreira económica injustificada à prática desportiva, contrariando princípios constitucionais e legais que regem o acesso ao desporto em Portugal”.

Espetáculo “O Coelho, o Escuro e a Lata de Bolachas” apresentado na Semana da Leitura de Campo Maior

A Semana da Leitura chegou ao auditório do Centro Cultural de Campo Maior esta terça-feira, dia 1 de abril, com a dramatização da história “O Coelho, o Escuro e a Lata de Bolachas”, de Nicola O’Byrne.

A dramatização, uma iniciativa da Biblioteca Municipal João Dubraz, e realizada por Ana Diabinho e Fátima Gaminha, foi dirigida aos alunos do pré-escolar do concelho.

O espetáculo fala de um coelho que não quer ir dormir. Por isso, coloca o Escuro na lata de bolachas para que não tenha de o fazer. Desta forma ele pode ficar acordado a noite toda. Mas, o Escuro lembra o Coelho todas as razões pelas quais a escuridão e a noite são necessárias.

Homem encontrado sem vida dentro de carro na Barragem do Caia

Um homem de 52 anos foi encontrado sem vida, esta terça-feira, 1 de abril, dentro de uma viatura, junto à Barragem do Caia, em Campo Maior.

Trata-se de um indivíduo de nacionalidade espanhola, que era militar da Guardia Civil. O carro em questão já se encontrava há vários dias no local.

No local, para além da GNR, está também a Polícia Judiciária, encarregue da investigação do caso.

Estátua de Florbela Espanca marca arranque oficial do “Circuito Florbeliano” em Vila Viçosa

Vila Viçosa prestou, no passado domingo, 30 de março, homenagem a Florbela Espanca, com a inauguração de uma estátua da poetisa, em mármore, e de um mural, no Largo D. João IV, junto ao Mercado Municipal.

Para além de marcar o arranque oficial do “Circuito Florbeliano”, o monumento, explica o presidente da Câmara, Inácio Esperança, o integra a estratégia da candidatura de Vila Viçosa a Património da Humanidade.

“Florbela é um valor incontornável e, por isso, não podíamos de deixar de promover este espaço, incluído no Circuito Florbeliano, que vai ter 14 pontos de interesse, uns do Município, outros privados, onde se pode recordar os passos de Florbela em Vila Viçosa, a sua meninice e quando voltava a casa do pai. Momentos felizes, momentos menos bons vamos recordá-los nesse Circuito Florbeliano, para dar a conhecer a Vila Viçosa e ao mundo”, acrescenta o autarca.

Presente na inauguração, em Vila Viçosa, esteve o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, até porque o projeto resulta de uma parceria entre as duas autarquias. Inácio Esperança recorda que a ideia da construção e instalação desta estátua de Florbela Espanca surgiu depois de ter encontrado uma outra no Parque dos Poetas, em Oeiras.

“Falei com o presidente Isaltino e disse-lhe: ‘o senhor tem que me oferecer uma estátua igual àquela, têm que me autorizar isso, porque Vila Viçosa tem de ter uma estátua daquelas’. Ele respondeu: ‘Sim, senhor, mas não ta vou oferecer. Vamos fazer uma permuta’”, conta. Assim, o Município de Vila Viçosa ficou de oferecer alguns uns blocos de mármore a Oeiras, com aquela autarquia do distrito de Lisboa a oferecer a escultura a este município do Alentejo Central.

A escultura, à semelhança daquela que se encontra no Parque dos Poetas, é da autoria do escultor Francisco Simões, tendo sido  produzida com pedra de várias freguesias do concelho de Vila Viçosa: “o cabelo é da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, o rosto, as pernas, a mão e a rosa são da freguesia de Bencatel, e o corpo é da freguesia de Pardais”.

O projeto da Câmara Municipal de Vila Viçosa, depois de inaugurada esta estátua e o mural, prevê ainda a reabilitação da casa do pai de Florbela Espanca, que será convertida num espaço museológico dedicado à vida e obra da poetisa.

Fotos: O Digital

João Crespo e o 1º Festival Saberes e Sabores do Porco Alentejano: foi “um grande sucesso”

Terminou este domingo, 30 de março, em Arronches, a primeira edição do Festival Saberes e Sabores do Porco Alentejano. Ao longo de três dias, a Câmara Municipal, com o apoio de diferentes parceiros, procurou promover as mais diversas atividades, em torno deste produto endógeno do concelho, e brindar todos os visitantes com os mais diversos espetáculos musicais.

Aos microfones da Rádio Elvas, o presidente da Câmara, João Crespo, fez o balanço desta primeira edição do evento: “o balanço é bastante positivo, tivemos bastante afluência, com a zona de restauração completamente lotada, quer almoço, quer ao jantar”.

Lembrando que, quanto ao futuro, não se pode comprometer, dado que “há um processo eleitoral que vai ocorrer”, João Crespo lembra que um evento do género já se tinha realizado em Arronches no final dos anos 90, apenas com duas edições. “O porco alentejano é um produto de Arronches, que merece destaque e nós agora, penso eu que em boa hora, montámos este certame, com um conceito diferente daquilo que aconteceu nos anos 90, mas que veio aqui revelar-se bastante interessante”, acrescenta.

Destacando o primeiro dia do evento, o autarca lembra que foi possível “debater e falar sobre o porco alentejano, sobre as problemáticas e as dificuldades dos criadores e da indústria, porque têm de ser tomadas medidas, para que esta raça possa manter-se, porque, seguramente, se nada for feito esta raça que será extinta”.  

Dizendo ainda que o evento acabou por se revelar um “grande sucesso”, João Crespo garante que restaurantes e hotelaria do concelho, durante o fim de semana, estiveram cheios, o que é “revelador de que há interesse”.

Luís Moreira Testa é o candidato do PS pelo círculo eleitoral de Portalegre às legislativas

Luís Moreira Testa é o cabeça de lista do Partido Socialista (PS) pelo círculo eleitoral de Portalegre nas eleições legislativas de 18 de maio.

Ricardo Pinheiro, atual deputado na Assembleia da República, é o segundo nome da lista. Seguem-se Ana Sofia Rosa e Carolina Filipe.

Presidente da Federação de Portalegre do PS, Luís Moreira Testa já tinha sido eleito deputado duas vezes pelo círculo eleitoral de Portalegre (entre 2015 e 2019 e de 2019 a 2022).

CEAN apresenta a peça “Era Uma Vez Portugal” no domingo no Centro Cultural de Campo Maior

O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) apresenta a peça de teatro “Era Uma Vez Portugal”, no próximo domingo, dia 6 de abril, às 17 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.

Num café onde o tempo não existe, escritores imortais da literatura portuguesa reúnem-se para uma conversa repleta de humor e crítica sobre Portugal, a língua e a identidade. Camões, convida cada um a contar uma história, misturando contos tradicionais portugueses com os seus próprios estilos. Entre sermões, ironias e sátiras, as histórias ganham vida no palco através da música e do teatro.

O espetáculo musical “Era Uma Vez Portugal”, que integra o projeto educativo do CEAN (“Devagar”), é “uma junção dos grandes autores portugueses”. “As crianças vão subir ao palco e interpretar autores como Camões, Gil Vicente, Almeida Garret, Bocage, entre outros”, explica Ana Paio, a encenadora da peça. No espetáculo, os alunos do estabelecimento de ensino “vão também falar um pouco do sentimento deles, em 2025, olhando para a sociedade de hoje em dia, com o pensamento de há séculos”, reforça.  

Esta obra, inicialmente prevista para março, Mês do Teatro, foi adiada. “Nós precisávamos de mais um tempo de ensaios, era impossível de ser realizada na data inicial (16 de março)”, explica Ana Paio. 

Com crianças a representar desde os cinco aos 12 anos, Ana Paio acredita que o Centro Cultural vai, por esta ocasião, “ter casa cheia, principalmente, com as famílias”. “Vamos ter em palco 16 crianças, sendo que, este ano, arriscámos e, pela primeira vez, vamos ter uma criança de cinco anos a representar. Relativamente ao público, a peça é indicada para o público em geral”, remata.

Para além da encenação de Ana Paio, “Era Uma Vez Portugal” conta com texto e música de Sancho Moura.