O turismo, a gastronomia e a cultura de Portugal e Espanha voltam a ser os ingredientes do certame hispano-luso FEHISPOR, a ter lugar nos pavilhões da IFEBA, em Badajoz, de 7 a 10 de novembro.

Nesta 33ª edição do evento, o público volta a ter à sua disposição, num só espaço, aos mais diversos stands dedicados, entre outros, ao turismo, ao artesanato, às celebrações e à gastronomia dos dois países, com especial enfoque nas regiões do Alentejo e da Extremadura.

Com um objetivo claro de levar o público a descobrir o melhor de ambos os lados da raia, a programação deste ano da FEHISPOR inclui a segunda edição do encontro hispano-luso de jovens empreendedores e uma exposição única dedicada à boneca mais famosa do mundo. A 8 de novembo, no decorrer do encontro de jovens empreendedores, que conta com mesas redondas, os empresários da raia terão possibilidade de estreitar laços, gerar sinergias e fazer negócio.

A Turiberia volta a ser outras das grandes apostas do evento, onde é dado a conhecer aos visitantes os destinos mais interessantes dos dois países irmãos, bem como as suas atrações e o seu rico património cultural e natural.

O Coletivo Artístico 7350 está à procura de obras de cineastas alentejanos ou de produção alentejana para a segunda edição da “Ronca”, a Mostra de Cinema de Elvas, a realizar-se, ao que tudo indica, em março de 2025, no Auditório São Mateus.

Com candidaturas abertas até 1 de janeiro, o responsável pelo evento, Luís Eduardo Graça, revela que os interessados podem apresentar as suas propostas a uma de três secções: “Ronca”, “Ronca Estudante” e “Eurocidade”, através da plataforma FilmFreeway.

A secção “Ronca” é destinada a curtas de ficção ou documentais nacionais, com duração até 30 minutos, onde a banda sonora seja um elemento relevante e fundamental.À secção “Ronca Estudante” podem ser apresentadas curtas de ficção ou documentais nacionais produzidas por estudantes das áreas criativas, com duração até 30 minutos. Os projetos de ficção ou documentais produzidas no Alentejo ou sobre uma história alentejana devem ser inscritos na secção “Eurocidade”.

Uma outra das secções de filmes desta mostra, que não tem candidaturas abertas, adianta o responsável, será dedicada à música, ou não fosse a “Ronca” um evento dedicado à relação do cinema português com as bandas sonoras. Na primeira edição do evento, esta secção foi dedicada a Vasco Santana e às comédias à portuguesa. “Em 2025, vai ser outro tema musical, que também é característico em Portugal”, adianta Luís Eduardo Graça.

As dinâmicas da edição de estreia da “Ronca”, incluindo a apresentação de curtas musicadas por artistas elvenses, vão-se manter no próximo ano, embora com uma tema central diferente. Recordando que, na primeira edição da Ronca, participaram cerca de 600 pessoas, Luís Eduardo Graça promete “uma melhor programação” do evento no próximo ano.

Se a primeira edição do evento foi organizada por “um grupo informal”, esta segunda já tem na sua base uma produtora cultural – o Coletivo Artístico 7350 – que, para além da Ronca, irá promover outras iniciativas culturais em Elvas.

Os recursos hídricos são o tema central da agenda da XXXV Cimeira Luso-Espanhola, que decorre esta quarta-feira, 23 de outubro, em Faro, com a presença dos chefes de governo português e espanhol, Luís Montenegro e Pedro Sánchez, para além vários ministros dos dois países.

Estando previstas 13 reuniões bilaterais, durante a cimeira serão assinados acordos históricos entre os dois países, um deles relativo aos rios partilhados por Portugal e Espanha, com a definição regras para a sua gestão.

Já esta manhã, Montenegro e Sánchez foram recebidos com honras militares no Palácio Fialho, e estiveram na Câmara Municipal de Faro, ainda antes de iniciarem um encontro a dois, no Museu Municipal.

A sessão plenária da cimeira está prevista para as 11h15 e a assinatura de acordos para as 13 horas. De seguida, Luís Montenegro e Pedro Sánchez falam à comunicação social, numa conferência de imprensa conjunta.

Após o almoço, os dois chefes de governo participam ainda na sessão de encerramento de um fórum empresarial, na Universidade do Algarve.

A Campanha Solidária “É Tempo de Ajudar”, está de regresso este fim de semana, e vai decorrer nas lojas Intermarché de várias localidades do país, incluindo as de Campo Maior e Elvas.

A iniciativa da associação Coração Delta tem como objetivo “angariar produtos de higiene pessoal para serem entregues aos idosos mais desfavorecidos dos concelhos envolvidos”, como explica Cláudia Gama, coordenadora da campanha “É Tempo de Ajudar”. A Campanha vai decorrer em seis distritos, sendo: Portalegre, Évora, Beja, Setúbal, Faro e Castelo Branco, num total de 70 lojas Intermaché.

Um dos parceiros desta iniciativa solidária será o Corpo Nacional de Escutas (CNE), que “vão estar presentes em 55 lojas Intermaché, sendo eles (o CNE) a grande massa de voluntariado”. “Nas restantes 15 lojas iremos ter voluntários locais, em parceria com os municípios. Assim será desenvolvido o nosso voluntariado, no qual que prevemos ter 1 200 voluntários num total de objetivo conseguir ajudar 4 500 idosos”, acrescenta ainda Cláudia Gama.

Sendo esta a 11ª edição, coordenadora da campanha “É Tempo de Ajudar” garante que a iniciativa solidária “tem estado a correr muito bem. A população adere e acarinha esta campanha”.

Depois dos produtos serem angariados “são entregues, na maioria, aos municípios. Através da atividade de ação social, sinalizam e entregam estes produtos de higiene em forma de kits aos idosos”.

Encontram-se expostos no Centro Comunitário de Campo Maior os trabalhos realizados no âmbito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, celebrado a 17 de outubro, e o Dia Municipal para a Igualdade, que se assinala a 24 de outubro.

Os trabalhos em exposição foram produzidos pelo Atelier das Artes de Degolados, pelo Atelier da Loja Social, Centro Comunitário de Ouguela, Centro Educativo Alice Nabeiro, Junta de Freguesia de Degolados, Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) e Serviço de Emprego de Elvas do Centro de Emprego e Formação Profissional.

A atividade foi organizada pelo setor de Ação Social da Câmara Municipal de Campo Maior, em parceria com o Núcleo Distrital de Portalegre da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN), o NAVVD e a Cruz Vermelha de Portalegre.

As datas celebradas visam apelar, sensibilizar e consciencializar toda a comunidade numa escala, não só local e nacional, mas também internacional, para valores fulcrais como a Igualdade e a Não-Discriminação.

Trata-se assim de uma iniciativa cidadã, um compromisso coletivo, onde se pretende envolver toda a comunidade, promovendo o respeito pelos Direitos Humanos, pois “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.

O tema proposto para este ano foi a criação de um local repleto de “Corações”, onde o lema é “Diferente por fora, Iguais por dentro”, princípio de aceitação, inclusão e não discriminação, na conceção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Em Badajoz, a Associação Salvemos o Guadiana liderada por sete reformados conseguiu mobilizar quase duas mil pessoas para uma manifestação com o lema “Queremos o Guadiana livre do nenúfar”.

Associações de moradores de alguns bairros de Badajoz, Amigos de Badajoz, Adenex, Greenpeace, os escuteiros, a Plataforma de Pensionistas que também reclamou melhores reformas para os idosos, o Clube de Canoísmo e Associação de Pescadores Amigos do Guadiana foram algumas das associações presentes na chamada popular.

A partida foi na avenida de Huelva, na sede da Delegação do Governo de Espanha, na Estremadura, em direção à sede da Confederação Hidrográfica do Guadiana, na avenida Sinforiano Madroñero. Onde, com as portas fechadas, já se tratava de um sábado, foram feitos cânticos e lido um manifesto.

Mas, o que fez sair da sua vida normal, estes quase dois milhares de vizinhos espanhóis de Badajoz? O nenúfar mexicano, uma planta invasora que só na zona ribeira do Guadiana, em Badajoz, tem já ocupados cerca de 90 hectares, em algumas zonas de margem a margem do rio.

O jacinto de água doce, outra planta invasora, foi retirado do rio pela Unidade Militar de Emergências, em 2020, e o espaço foi agora ocupado pelo Nenúfar Mexicano que terá sido detectado no Guadiana, há pelo menos 44 anos, embora sem o impacto atual, já que se limitava à zona das margens e apenas em alguns locais.

O nenúfar mexicano é uma erva aquática perene, com grandes folhas, até 25 cm, de cor verde, com padrão roxo ou castanho, flutuantes, com nervuras que irradiam do centro e

Com vista a resolver um problema relacionado com as chuvas na Ribeira do Cêto, que todos os anos têm resultado em inundações e em problemas de circulação no Lagar dos Frades, a Câmara Municipal de Elvas está já a proceder à construção de uma nova ponte.

Para além da ponte, como explica o presidente da Câmara, Rondão Almeida, aquela área vai ser equipada de semáforos. “Naquela zona vamos ter dois elementos novos, que já eram necessários há alguns anos”, começa por dizer o autarca.

“Não se cruzam ali dois carros, vindos da zona onde está o Lagar dos Frades e também onde está um dos melhores alojamentos locais que a cidade de Elvas tem. Não faz qualquer sentido. Não havendo possibilidade de fazer o alargamento, porque os proprietários têm mostrado dificuldade em ceder algum terreno, então, no decorrer ainda deste mês, a Câmara Municipal de Elvas vai colocar a semaforização, que permite que, enquanto um carro passa, o outro terá que está a aguardar”, explica Rondão Almeida.

Recordando as “grandes cheias” que, todos os invernos, acabam por causar prejuízos a habitantes e à unidade de alojamento local instalada naquela zona da cidade, o autarca explica está já a ser executada a obra da nova ponte. “Esperamos que esteja concluída até final do mês e esperamos que não hajam cheias, enquanto a obra se está a executar”, remata.

O Município de Campo Maior volta a celebrar o Halloween com uma noite assustadora no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA), a 31 de outubro.

Esta noite, que promete ser “de muitas emoções”, segundo a vereadora São Silveirinha, para além de assustadora, será também “muito divertida”. Sem revelar muito do que se vai passar, a autarca explica que as inscrições para a atividade, abertas até sexta-feira, dia 25, têm de ser feitas presencialmente no CIFA.

A atividade será realizada em equipa, com um mínimo de seis pessoas e um máximo de oito. As vagas para esta iniciativa, que não é aconselhável a menores de dez anos, são limitadas e aceites por ordem de inscrição.