Romaria da Ajuda: para ter todas condições no campo, há quem invista nas “melhores” tendas

Embora o São Pedro não esteja, por estes dias, a ser muito simpático, quem rumou à Ajuda, em Elvas, para passar a Páscoa no campo, não desmobiliza.

Foi para fazer face ao estado do tempo que se faz que, este ano, o grupo de amigos de Nuno Munhão fez um investimento avultado na tenda que tem instalada naquela área, junto ao Guadiana. O importante para Nuno Munhão, acima de tudo, é que a tradição nunca acabe. “Não, isto não pode acabar, temos de manter sempre a tradição”, garante. Com umas “boas condições”, a “casa” deste grupo na Ajuda tem cozinha, sala, sala de jantar e um terraço. “Pode chover até picaretas que, este ano, não há problema nenhum”, assegura.

O grupo é formado por dez elementos, “mas à noite vem sempre muita gente”. “E há sempre uma cervejinha para aquele que vier”, garante Nuno Munão, até porque, para este grupo, a bebida não pode faltar. Quanto ao borrego à mesa, neste domingo de Páscoa, Nuno Munhão revela que provavelmente será apenas ao jantar, dado que, ao almoço, quase todos se reúnem com as respetivas famílias.

Dando conta de tudo aquilo que precisa de levar para o campo, para passar estes dias com algum conforto, Filipe Conceição revela que, desde sempre, se lembra de rumar à Ajuda por esta altura do ano. “Desde que nasci que fazemos esta romaria, em termos de família”, recorda. “Trazemos camas, roulottes, os oleados, trazemos isso tudo para estarmos cómodos”, acrescenta.

Para Filipe, passar a Páscoa no campo, é já quase “uma obrigação”. Para passar o tempo, para além do convívio habitual, não faltam as motas e os buggis, para momentos de alguma adrenalina.

Momentos de convívio e união por estes dias na Enxara

São muitas as pessoas que, por esta época de Páscoa, rumam até à zona da Enxara para acampar e passar uns dias descontraídos com a família e amigos e, nem com a previsão de chuva, os campomaiorenses deixaram de cumprir esta tradição.

Maria Beringela vem à romaria em honra de Nossa Senhora da Enxara desde que tinha “meses de vida”, sendo estas festividades um símbolo “de tradição, amizade e cultura da vila de Campo Maior”, sendo “super bom manter esta tradição viva durante tantos anos”. Para Maria Beringela o mais importante de tudo “são as pessoas, a comida e bebida, estes detalhes é que fazem a Enxara”.

Desde pequena Maria Rosinha acampa com a família, que fica ano após ano “à espera que as festas voltem acontecer”. Agora com 20 anos, Maria está “acampar junto das primas”, mas sempre perto dos país que “estão umas tendas mais à frente”. “Estas festividades representam convívio, estarmos com os nossos amigos, divertimo-nos, irmos de acampamento e acampamento conviver com pessoas”, acrescenta. 

Este sábado, às 21h, vai decorrer um dos momentos mais esperados da romaria, a garraiada noturna.

Já este domingo, começam oficialmente as festividades, com Missa da Ressureição, às 16h, novamente garraiada, às 18h, e à noite, às 22h, baile com animação a cargo do Duo Musical CR.

Na segunda-feira de Páscoa, a Missa de Ação de Graças vai ter lugar, às 16h, seguida de procissão em Honra de Nossa Senhora da Enxara, às 17h e o sorteio, às 18h.

Borrego em destaque em Montemor-o-Novo até dia 21 de abril

A Semana do Borrego está a decorrer em Montemor-o-Novo, até dia 21 de abril. Durante estes dias, podem ser degustados pratos tradicionais e de inovação dedicados a esta iguaria do concelho, nos restaurantes aderentes.

No decorrer do certame, os visitantes vão ter ainda a oportunidade de presenciar várias atividades dedicadas a este símbolo da gastronomia alentejana e da época de Páscoa.

Dar destaque ao borrego na área da restauração e nas cantinas do Agrupamento de Escolas do concelho, faz parte da promoção deste produto endógeno adianta António Pinto Xavier, vereador da Câmara Municipal. “O objetivo passa por promover um dos melhores produtos que temos no concelho, em primeiro lugar com uma semana especial dedicada ao borrego de Montemor, e, para além disso, vamos dar às nossas crianças a possibilidade de provar esta iguaria nas cantinas do Agrupamento de Escola do concelho”, realça.

Segundo o autarca “são muitas as atividades” que vão decorrer ao longo desta semana, como por exemplo, “a exposição a lã que acontece no Mercado Municipal, a atividade dedicada ao borrego numa perspetiva cultural e gastronómica, na Biblioteca Municipal, até esta quinta-feira e no sábado a APORMOR vai promover um churrasco de borrego de Montemor-o-Novo”.

António Pinto Xavier garante ainda que “esta é uma iniciativa que impulsiona o Alentejo, mais concretamente, a região de Montemor-o-Novo”, estando ligada “ao turismo, a ecologia, à gastronomia e à identidade”.

Feira do Queijo de Rio de Moinhos abre portas até domingo com muita gastronomia e animação

A Feira do Queijo está de regresso a Rio de Moinhos, no concelho de Borba, para mais uma edição, a ter lugar entre sexta-feira e domingo, de 18 a 20 de abril na Tenda Multiusos de Rio de Moinhos. Tendo como foco principal a promoção deste produto endógeno feito nesta freguesia ainda de forma tradicional, este certame conta com produtos regionais de excelência, com 25 expositores no total, muita animação musical e uma diversidade de atividades para todos os gostos e idades.

Tal como manda a tradição, e a pedido dos sete queijeiros presentes na tenda multiusos, esta feira continua a decorrer no fim de semana da Páscoa, o que faz com que estejam abertas as portas para três dias de muita animação, quer a nível musical, quer a nível de eventos a decorrer em paralelo com este certame, sempre como tema forte da promoção do queijo de Rio de Moinhos, em associação com tudo o que Borba tem de para oferecer aos seus visitantes.

Esta sexta-feira, 18 de abril, fica marcada pela sessão de abertura que contou com o discurso do presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo e do presidente da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos, João Lopes. Para António Anselmo, este evento traduz-se “na promoção desta freguesia através daquilo que produz e da sua qualidade, o que é fundamental para o desenvolvimento deste tipo de produtos que são um cartão de visita do concelho de Borba”. Destacando ainda “a forma artesanal no seio familiar como este queijo é produzido, em que cada produtor tem a sua especificidade de queijo, o que torna Rio de Moinhos um local conhecido pelos seus queijos de grande qualidade”.

Para João Lopes, esta feira traduz-se “numa satisfação por parte dos produtores, onde têm o espaço para expor e promover os seus produtos, tal como os próprios habitantes e comerciantes também, pois traz movimento e turismo a esta freguesia, ajudando no desenvolvimento da economia local”.

A Cidade do Vinho 2025 também está presente com stand próprio onde decorrerão apresentações e degustações de vinhos do Território da Serra d’Ossa (com os vinhos: “Courelas da Torre”, BioManelicos e Adega de Borba).

Ainda hoje está agendado a partir das 15h30, uma sessão de dança jovem com os Grupos: Flash Dance, Juvendance, Nadirash e Magic Kids e depois Cante Alentejano a partir das 17h00, com os Garridos e Ferrenhas d’Ossa e ainda o Grupo Chegam às Tantas de Arraiolos.

Já à noite, às 21h está marcada a Procissão do Enterro do Senhor, e às 22h30 o espetáculo musical com os Cantadores, seguindo-se a noite jovem a partir das 00h00 animada pela Comissão de Festas do Grupo Recreativo e Cultural de Festas de S. Tiago Rio de Moinhos.

Ajuda volta a ser moradia de elvenses que escolhem o campo para passar a Páscoa

Faça chuva ou faça sol, tradição é tradição. Embora com menos afluência face a anos anteriores, a Ajuda, em Elvas, até domingo, 20 de abril, volta a ser a moradia de alguns, que escolhem o campo para passar esta época da Páscoa.

O famoso Fanan Brás, que é sempre o primeiro a chegar e o último a ir embora, revela que, com amigos e familiares, já passou uns bons momentos na Ajuda. “Montei no sábado e ficámos logo cá a dormir. Já aqui passámos umas noitadas e no domingo já apanhei uma bebedeira”, confessa.

Embora com São Pedro a ser pouco simpático, dada a chuva e o vento, Fanan Brás promete só regressar a casa na segunda-feira. “Pode chover, que eu não fujo daqui. Adoro isto e tenho condições, tenho tudo preparado para o temporal”, garante.

A cumprir esta tradição há 36 anos, Fanan, que chega a juntar entre 15 a 20 familiares e amigos na sua tenda, recorda que, para passar estes dias em grande na Ajuda, precisa de montar uma “casa completa”.

No domingo, o borrego à mesa é uma obrigação. “Não pode faltar. Ficava doente se não tivesse o borrego”, garante Fanan, adiantando que cabe ao filho temperar a carne, no sábado, para ser degustada no domingo.

Já Sandra Gonçalves, que desta vez só passa um dia na Ajuda, recorda que a tradição de rumar ao campo, por esta ocasião, foi-lhe passada pelos seus pais e avós. Lembrando que, à semelhança do que acontece este ano, também em 2024 o estado do tempo não está muito convidativo, garante que “a festa faz-se À mesma”.

“Damos uma voltinha, estamos em convívio, com a família e vimos comer o borrego”, revela ainda Sandra, quando questionada sobre como são passados estes dias no campo.  

Algumas das imagens da Romaria de Nossa Senhora da Ajuda para ver na galeria abaixo:

Campomaiorenses cumprem tradição de Nossa Senhora da Enxara

Os campomaiorenses, e não só, estão de regresso ao campo, junto ao Santuário de Nossa Senhora da Enxara, para o tradicional convívio de Páscoa, que dura até segunda-feira, dia 21 de abril, feriado municipal de Campo Maior.

Ao longo de toda a semana, vários grupos foram transportando, de suas casas, tendas, cadeiras, mesas e tantos outros utensílios e instrumentos necessários para passar, nas melhores condições possíveis, estes dias ao ar ao livre.

Este foi o caso de Ricardo Rosinha, que está no recinto desde o passado sábado, marcando presença nas festividades “há muitos anos” juntamente com o grupo de amigos. Para passar um bom momento de convívio, segundo Ricardo Rosinha, “não pode faltar comida, bebida e dormida”. “Esta é romaria muito antiga, estamos habituados e gostamos de vir para aqui”, conclui. 

Sendo esta uma tradição realizada há largos anos, Vítor Toméparticipa na romaria desde muito jovem, sendo que agora traz os filhos “para este momento bom que são as festas da Nossa Senhora da Enxara”. Para Vítor Tomé este é um local “com muita história”, esperando “continuar a fazer ainda mais histórias”.

Já Diana Ribeiro, campomaiorense de raiz, mas emigrante no Luxemburgo, vem de propósito, ano após ano, nesta altura de Páscoa, celebrar as festas em honra de Nossa Senhora da Enxara. “Para mim é a festa que mais significado tem, mesmo que não venha no verão, a Enxara para mim é obrigatório. É algo que eu sinto que não tem explicação, gosto de passar aqui os dias sem horários, sem nada a fazer, é um momento de relaxar, aproveitar” adianta.

Este sábado santo, às 21h, vai decorrer um dos momentos mais esperados da romaria, a garraiada noturna.

Já no domingo de Páscoa, começam oficialmente as festividades, com a Missa da Ressureição, às 16h, novamente garraiada, às 18h, e à noite, às 22h, baile com animação a cargo do Duo Musical CR.

Na segunda-feira de Páscoa, dia de feriado municipal, a Missa de Ação de Graças vai ter lugar às 16h, seguida de procissão em honra de Nossa Senhora da Enxara, às 17h, e o sorteio, às 18h.

Música dos elvenses Tranquiliza na banda sonora da novela “A Protegida”

    A ser gravada em Elvas, a novela “A Protegida” da TVI, para além de ter várias paisagens e monumentos da cidade como pano de fundo, conta agora com um outro ingrediente elvense, é que o tema “Quando a Saudade Bate”, da banda Tranquiliza, passou a integrar a banda sonora da produção de ficção da estação de Queluz de Baixo.

    Esta canção, dada a conhecer recentemente ao público, e que conta com a participação especial de Madalena Lisboa, revela Vlad, o teclista da banda, chegou até à novela com a ajuda do vereador Cláudio Monteiro e da Câmara Municipal de Elvas. “Conseguimos contactar as pessoas que estão a gravar ‘A Protegida’ aqui em Elvas e elas ficaram muito interessadas em publicar a nossa música na sua novela”, adianta.

    “Ficámos muito felizes. Como o Márcio está em Lisboa e nós estamos na Terrugem e em Vila Boim, começámos a ligar logo uns aos outros, todos contentes, em videochamada. Foi um espetáculo, porque é a primeira vez que uma música nossa, de uma banda elvense, passa numa novela”, diz ainda Vlad, recordando o momento em que o grupo obteve a confirmação da inclusão do tema na banda sonora de “A Protegida”.  Depois de dado este passo, os Tranquiliza pretendem chegar ainda mais longe: “queremos chegar a qualquer lado, a nível nacional, que seja possível”.

    Em “Quando a Saudade Bate”, as vozes de Márcio Gago e de Madalena Lisboa “unem-se para explorar, de forma profunda, momentos de introspeção, mergulhados numa sonoridade rica em ambientes etéreos que remetem para a saudade”.

    A produção e os arranjos da faixa, que ficaram a cargo de Vítor Silva, produtor reconhecido por trabalhos de excelência na música portuguesa, “elevam a faixa ao nível que o tema merece, criando uma ligação emocional imediata com os ouvintes”.

    “Quando a Saudade Bate” sucede a uma série de lançamentos que têm vindo a consolidar a banda elvense no panorama musical nacional. Depois do álbum de estreia “Não” (2021) e dos singles “Mudar o Tempo” (2022), “Vem” (2023) e “Movimento” (2023), os Tranquiliza continuam a sua ascensão, apresentando um trabalho cada vez mais maduro.

    Os Tranquiliza, que nasceram em Elvas em 2019, são formados por Márcio Gago, na voz e guitarra, João Brinquete, no baixo, Vladlen (Vlad) Grigorovschi, nos teclados, e João Carriço, na bateria.

    Celebrações religiosas, baile e garraiadas marcam mais uma romaria da Enxara

    Entre Sábado Santo, 19 de abril, e Segunda-feira de Páscoa, dia 21, a comissão responsável pela organização das Festas em Honra de Nossa Senhora da Enxara promove um conjunto de atividades na Ermida, em Campo Maior.

    Por mais que a população mantenha a tradição de rumar ao campo, ainda no decorrer da semana, a festa, com baile e garraiadas, só acontece no fim de semana. Respeitando a componente católica da Páscoa, a comissão de festas, segundo um dos responsáveis, José António Moreira, pretende, acima de tudo, “manter os costumes e a tradição desta romaria”, que se cumpre “há muitos anos”.

    Para sábado, às 21 horas, está prevista a realização de uma garraiada, um dos “pontos altos da festa”. No Domingo de Páscoa, as festividades contam com Missa da Ressurreição, às 16 horas, seguida de uma garraiada, às 18 horas, e de baile com o Duo Musical C&R, a partir das 22 horas.

    A romaria chega ao fim na Segunda-feira de Páscoa, feriado municipal de Campo Maior, estando ainda agendada a Missa de Ação de Graças para as 16 horas, seguida de procissão em honra de Nossa Senhora da Enxara, e o sorteio das rifas, às 18 horas. José António Moreira adianta que o dinheiro angariado com estas rifas, no decorrer da romaria, “vai reverter em prol da manutenção da Ermida”, com a compra de materiais para a sua requalificação, assim como para aquisição de gasolina para os tratores. “Nós temos a sorte de ter uma população que, para além de gostar muito das festas, também ajuda bastante. Este ano, à semelhança no ano passado, teremos cerca de cem patrocinadores, que são empresas da vila, que apoiam ou monetariamente ou com produtos, que são uma mais-valia para nós”, adianta.

    Assegurando ainda que, ao longo de todo o fim de semana, “vai haver animação, comes e bebes, carrosséis e gelados”, José António Moreira apela à visita de todos da Ermida por ocasião destas comemorações. “Este ano, as pessoas que vão estar acampar, irão ter a possibilidade de comprar pão, logo pela manhã, todos os dias, e produtos agrícolas. Enquanto comissão de festas tentamos dar as melhores condições a quem nos visita e a quem lá fica”, conclui o responsável.

    Despiste de motociclo provoca dois feridos no recinto da Nossa Senhora da Enxara

    Um despiste de motociclo no recinto da Nossa Senhora da Enxara provocou dois feridos leves, na madrugada desta quinta-feira, dia 17 de abril, numa altura em que está a decorrer a romaria em honra da santa neste espaço do concelho de Campo Maior.

    Os feridos leves, um jovem de 19 anos e uma jovem de 17 anos, foram transportados para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.

    O alerta para a ocorrência foi dado às 2h25.  Para o local foram mobilizados dois veículos e quatro operacionais, entre Bombeiros de Campo Maior e GNR.

    Páscoa com perspetivas de uma “excelente ocupação” hoteleira no Alentejo

    Tudo indica que este período festivo se traduza numa boa ocupação das unidades hoteleiras do Alentejo, com as previsões a apontarem para uma Páscoa melhor que a de 2024.

    Dando conta que hotéis e outros alojamentos da região contavam já, há cerca de uma semana, com uma taxa de reservas “acima dos 60%”, o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, lembra que a Páscoa é, em regra geral, “um bom período de ocupação” para a região. “Cerca de 70% dos hoteleiros diz-nos que a sua previsão é que teremos uma Páscoa, em 2025, melhor do que o período de ocupação da Páscoa de 2024”, adianta o responsável.

    Considerando esta uma Páscoa “interessante”, tendo em conta os dois fins de semana seguintes com pontes, José Manuel Santos diz querer “ver como é que o mercado, especialmente o português, olha para este período de, potencialmente, 20 dias de férias e escolhe os períodos onde que vai apostar as suas férias, mini-férias ou fins de semana”. “Sabemos que há muito last minute, especialmente tendo em conta que o nosso principal mercado emissor e interno é a Área Metropolitana de Lisboa e as reservas são sempre feitas muito em cima da hora”, acrescenta.

    “A nossa perspetiva é para uma Páscoa cheia, com uma excelente ocupação e com uma distribuição relativamente equitativa, com uma preponderância do mercado português, mas também com algum mercado espanhol na nossa hotelaria e no nosso alojamento”, diz ainda o presidente da ERT em jeito de conclusão.