Tim e “Para Sempre Marco” na Feira Nacional da Olivicultura em Campo Maior

O regresso da Feira Nacional de Olivicultura a Campo Maior promete marcar o mês de maio na vila. A animação musical do evento, no dia 23 de maio, vai estar a cargo de Tim & Emsemble Ibérico, num espetáculo que contará com a participação do Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior, e no dia 24 de “Para Sempre Marco”. Para dia 25 está marcado o Encontro Nacional de Folclore.

Não tendo dúvidas de que o certame, a decorrer entre os dias 22 e 25 de maio, será muito importante para Campo Maior, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela que a autarquia, juntamente com o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAL), a entidade organizadora do evento, está, por esta altura, a ultimar preparativos.

“Eu acho que vai ser muito interessante para a nossa vila, porque vai ser, nesse fim de semana, o centro nacional daquilo que é a olivicultura do nosso país. Vamos ter aqui muita gente importante, do ponto de vista agrícola, que também estará presente nos painéis”, revela o autarca.

“Teremos também o Congresso Nacional do Azeite, que valorizará aquilo que é a produção nacional por todo o país, brilhantes espetáculos musicais. Vamos ter um fim de semana cheio de cor”, diz ainda Luís Rosinha.

Para além da sua componente de exposição, a Feira Nacional de Olivicultura é também um importante espaço de debate e reflexão acerca do setor, algo que se irá refletir na realização da edição deste ano do Congresso Nacional do Azeite. O evento decorre em espaços como o Jardim Municipal, a Praça Multimodal e o Centro Cultural de Campo Maior.

Instalação de Ana Vieira exposta no Paiol Nossa Senhora da Conceição desde este sábado

Uma instalação da falecida artista plástica Ana Vieira está exposta no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, desde a tarde deste sábado, 3 de maio.

Trata-se da obra In/visibilidades de 2008 que foi montada no centro do Paiol e projeta uma imagem que tem na face posterior um espelho onde o visitante também pode interagir com a peça. Para além de Elvas, passou por S. João da Madeira, Braga e Guimarães, num projeto do Centro de Arte Oliva.

Uma das três curadoras deste projeto, Antónia Gaeta, disse aos nossos microfones que “o objetivo é mostrar a obra de Ana Vieira que após a sua morte não tinha sido exposta. A artista faleceu e o espólio ficou à guarda dos herdeiros, Miguel e Paula Nery e não tínhamos instruções. Foi um desafio. Começámos há três anos a estudar toda a documentação que a artista deixou sobre as instalações. Conversámos com muitos técnicos e outros curadores que trabalharam com a Ana noutros projetos e, só assim, conseguimos perceber o que falta fazer para conhecermos os trabalhos.”

Ana Gaeta Curadora da Exposição

“Tratam-se de instalações, como esta que é um vídeo, e outros eram peças de som, também há esculturas, mas basicamente eram misturas entre vídeo e instalação, num arco temporal muito vasto, de 1976 até 2016”, acrescentou a curadora que referiu ainda “em Elvas, decidimos usar apenas uma única obra, porque era aquela que melhor se adaptava ao espaço (NR: Paiol de Nossa Senhora da Conceição) e a importância é poder ver uma artista muito importante para arte contemporânea portuguesa e não só. É uma obra vídeo que exige também a participação dos visitantes”.

Este projeto “Ana Vieira: Cadernos de Montagem” tem também como curadoras Astrid Suzano e Sofia Gomes.

Ana Vieira (1940-2016) é uma das artistas mais influentes da história da arte portuguesa. Ao longo de quatro décadas, produziu um corpo de trabalho marcado sobretudo por instalações ambientes de caráter cénico e teatral, incorporando elementos e materiais (fonte: folheto da exposição)

A instalação pode ser visitada até 28 de junho, no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, sendo necessário solicitar no Museu de Arte Contemporânea que um dos técnicos acompanhe o visitante ao local da instalação.

IPMA classifica como tornado o fenómeno de sexta em Degolados (Campo Maior). Veja todas as fotos

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) classificou como tornado o fenómeno de sexta em Degolados (Campo Maior) e o de Beja, através de comunicado:

“Dia 2 de maio de 2025, foi confirmada a ocorrência de dois episódios de vento muito forte, um nas proximidades de Beja (Porto Peles), pelas 07:10 UTC (08:10, hora local), e outro na vizinhança de Campo Maior (Degolados), pouco após as 12:00 UTC (13:00, hora local).

Pela análise da documentação disponível e natureza dos danos produzidos, foi possível qualificar ambos os fenómenos como tornado. Admite-se que estes tornados, que causaram danos de diversa ordem, designadamente em telhados de habitações, postes de eletricidade e árvores, tenham alcançado uma intensidade de F1/T2 (escala clássica de Fujita/escala de Torro), correspondendo a vento máximo instantâneo compreendido entre 33 e 41 m/s, ou seja, 118 e 148 km/h (rajada, média de 3s).”

Agricultura do futuro com recurso a Inteligência Artificial em destaque na Ovibeja

A Ovibeja, que teve início na passada quarta-feira, 30 de abril, é, nesta sua 41ª edição, dedicada à importância da agricultura como motor de desenvolvimento sustentável face aos desafios globais e com recurso à inteligência artificial.

A cada ano que passa, a Ovibeja procura, acompanhar sempre “aquilo que é a evolução da agricultura”, começa por dizer Rui Garrido, presidente da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, entidade responsável pela organização da feira agropecuária. “Há necessidade de produzir mais alimentos, de uma forma sustentável, porque a população do mundo não para de aumentar, mas isso requer muita imaginação, muito trabalho em conjunto e muita investigação”, assegura o responsável.

Lembrando que Portugal tem uma população muito envelhecida, Rui Garrido diz ser necessário “sangue novo na agricultura”. “É fundamental para que a renovação se dê, para que a inovação apareça. É um trabalho difícil, mas tem de ser feito”, remata.

No evento, a decorrer até amanhã, domingo, dia 4 de maio, são esperados mais de cem mil visitantes.

Romaria a Nossa Senhora da Ventosa está a decorrer na freguesia de São Vicente e Ventosa até domingo

A Romaria a Nossa Senhora da Ventosa está a decorrer até domingo, dia 4 de maio, junto à capela na freguesia de São Vicente e Ventosa, numa organização pertence à Comissão de Festas “Amigos da Ventosa”, com o apoio da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa.

João Charruadas, presidente da Junta de Freguesia, assegura que esta romaria “com 30 anos, consegue apanhar sempre o dia 1 de maio”, sendo esta uma tradição que se começou “com um grupo de três amigos e que população se associou”.

Devido às condições meteorológicas adversas, foi cancelado o passeio de motos que estava previsto acontecer este sábado de manhã. Quanto à garraiada “a Comissão de Festas também ainda está a decidir se vai ser adiada ou não”. Já este domingo vai decorrer “rolamentos dos carrinhos na descida da capela e à tarde é finalizada a romaria”, conclui João Charruadas.

Parque Infantil do Polidesportivo da Expectação vai sofrer obras de requalificação

A Junta de Nossa Senhora da Expectação vai fazer um forte investimento na reabilitação do Parque Infantil do Complexo Desportivo e Recreativo daquela freguesia do concelho de Campo Maior.

Considerando que as crianças precisam de ter ali um espaço “atrativo”, para que dele possam usufruir nas “melhores condições”, o presidente Hugo Milton revela que o executivo da junta já aceitou um orçamento para a realização da intervenção, neste último ano de mandato. “Às vezes pensamos que quatro anos são suficientes, mas não são, porque o tempo vai passando e quando se trata de  papéis leva tudo muito tempo”, começa por dizer. “Se aquilo continua degradado, ninguém ali vai”, acrescenta.

“Neste momento, o espaço não está bem aproveitado, no meu ponto de vista, porque tem os brinquedos muito dispersos e vou acabar com areia, que era uma atração para os gatos”, adianta Hugo Milton, que explica que a areia será trocada por relva sintética. O espaço virá a ser dividido em duas parte: uma com um campo de vólei, “que também poderá ser usado com os pés como se fosse futebol de praia, mas em relva”; e outra com “um brinquedo novo, uma nova atração, algo diferente do que está lá instalado agora”.

Em causa está um investimento de cerca de 56 mil euros. O início da obra está previsto para este mês de maio, tendo a duração máxima de dois meses.

X Baja TT Dehesa Extremadura em Elvas com chuva

O parque fechado da X Baja TT Dehesa Extremadura instalado em Elvas, junto ao Aqueduto da Amoreira está a receber os mais de 150 pilotos, de 19 países e quatro continentes diferentes que estão inscritos para esta prova que se realiza até sábado 3 de maio, com a primeira etapa com reagrupamento em Elvas, e passagens oor Terrugem e Vila Boim.

Esta é a terceira vez que a Câmara Municipal de Elvas se une à organização da prova, da responsabilidade do Motor Club Villafranca.

Pedro Pecero, do ckube organizador disse-nos que o reagrupamento da prova tem lugar nesta sexta-feira, dia 2 de maio, pela manhã, junto ao Aqueduto da Amoreira. “As motas começam a chegar às 9h30 (8h30 em Portugal) e logo começam a chegar os carros, que ficam ali até às 15h30 (hora espanhola). As motos, às 11 horas (meio-dia em Portugal), começam a primeira etapa, com saída da Terrugem”, revela o responsável. Dando conta que esta é a edição “com maior qualidade e quantidade de equipas” de sempre, Pedro Pecero adianta que estão inscritos 92 pilotos de carros e 63 de motos.  

A Baja TT Dehesa de Extremadura é uma prova pontuável de vários campeonatos como a Taça Europeia FIA Baja, a primeira prova pontuável do campeonato e que começa na Extremadura; a Taça do Mundo FIM Bajas, o Campeonato Espanhol de Ralis, o Campeonato Espanhol de Rallye Raid de Motociclismo Troféu ‘Gran Lago de Alqueva’.

Para além de Elvas, Terrugem e Vila Boim, a prova passará, entre outros, por Montijo, Badajoz, La Roca de la Sierra, La Nava de Santiago, Villar del Rey, Novelda, Alconchel, Higuera de Vargas, Zahínos, Valencia del Mombuey, Oliva de la Frontera, Villanueva del Fresno e Barcarrota.

Tornado assusta em Beja

Porto Peles, em Beja, foi palco de um fenómeno meteorológico raro esta sexta-feira. Um tornado deixou um rasto de destruição e colocou a população em alerta, como se vê na imagem aqui ao lado, várias árvores foram arrancadas.

De acordo com os Bombeiros Voluntários de Beja, os ventos fortes causaram danos em várias infraestruturas, desde muros destruídos a telhados arrancados e redes de telecomunicações afetadas. Várias árvores foram também arrancadas ou partidas pela força do vento.

António Guerreiro, segundo comandante dos bombeiros locais, confirmou à agência Lusa, citada pela “SIC Notícias”, que os prejuízos estão ainda a ser avaliados, mas não exclui a possibilidade de haver pessoas desalojadas.

Os bombeiros continuam no terreno a avaliar a extensão dos danos e a prestar apoio às populações afetadas.