O fumo branco apareceu ao mesmo tempo que os sinos da Basílica de São Pedro repicam para confirmar a eleição.
O que parece ter sido uma eleição rápida, fez com que à quarta votação os cardeais tenham escolhido o sucessor de Francisco. O Papa escolhe o seu nome pontifício.
Eleito presidente da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP) no final do ano passado, Daniel Madeira tem vindo, com a sua equipa, a trabalhar para conseguir dar um recomeço à modalidade no Alto Alentejo.
Numa primeira fase, e para que se venha a conseguir ter “uma boa base para o crescimento” do atletismo, desde logo, explica o presidente da associação, foram definidos “alguns pilares essenciais”. “De início, vamos focar-nos em formar técnicos, juízes e até as próprias crianças, para que depois elas sintam o bichinho e possamos continuar. Só depois de termos uma boa base, com muitos atletas, preferencialmente nos escalões mais jovens, e depois técnicos para os acolher, é que podemos pensar noutro tipo de crescimento”, assegura. Neste trabalho, o apoio dos municípios do distrito é “fundamental”.
“O atletismo sempre foi conhecida como uma modalidade pobre, é uma modalidade que não tem muito dinheiro”, comenta o responsável, que lembra que o “número de pessoas que pratica atletismo e que participa em competições, seja em caminhada, seja a correr, é muito superior, por exemplo, àquele que pratica natação”. “Mas os números não é isso que nos mostram, porque a maior parte dos praticantes são praticantes informais e isso inviabiliza que o atletismo cresça”, acrescenta.
Quando questionado se considera que a polémica licença para correr poderá vir a prejudicar o futuro do atletismo no distrito, Daniel Madeira diz que não: “não, de todo, porque a medida nem sequer vai afetar os atletas que, neste momento, já são federados”. “Todos os outros, todos aqueles praticantes informais, poderão continuar a praticar a modalidade. Agora a participação em competições devidamente regulamentadas, com seguros desportivos e com todas as condições de segurança, essa sim, terá de ser um pouquinho mais licenciada”, explica o presidente da AADP.
Assegurando que a medida, que ainda “não está definida”, não se dirige aos setores de formação, irá, por outro lado, aplicar-se às várias provas “que se espalham pelo país e que não têm qualquer tipo de licenciamento”. “Este tipo de competições prejudica, no fundo, aquilo que é o atletismo mais formal”, remata.
A 19ª edição da Rota dos Cafés Delta vai para a estrada este fim de semana, dias 10 e 11 de maio. Com passagens pelos concelhos de Campo Maior, Elvas, Monforte, Fronteira, Sousel e Avis, o passeio, organizado por Eduardo Cristiano, volta a reunir dezenas de viaturas de diferentes décadas do século passado.
A concentração dos participantes está marcada, este sábado, dia 10, para as 9 horas, no parque de estacionamento do Hotel Santa Beatriz, em Campo Maior, saindo o grupo em direção a Avis, onde irá almoçar, no Clube Náutico, depois de passar pela Barragem do Caia, Santa Eulália, Monforte e Fronteira. Terminado o almoço, os participantes na iniciativa dirigem-se até Sousel, com paragem para visita ao Museu dos Cristos. O grupo viaja depois até Elvas, sendo o jantar servido do hotel Vila Galé.
No domingo, a saída é feita do Aqueduto da Amoreira, pelas 10h15, em direção a Campo Maior, para uma visita à Herdade dos Adaens. O almoço de encerramento terá lugar na Quinta das Argamassas.
A Arkus promove esta sexta-feira, dia 9 de maio, mais uma Noite de Fados na sua sede, sendo que o público, para além de desfrutar da boa música portuguesa, terá também direito a jantar.
Com início às 20 horas, esta noite de fados será abrilhantada pelos fadistas Helena Brita, Ramiro Santos, Coronel Varandas e António Mendes, acompanhados por Paulo Cachinho, na guitarra portuguesa, e por Fabrice Abrunhosa, na viola de fado. “Depois, como acontece em quase todas as noites de fados, teremos o nosso poeta residente, que é o senhor José Martins”, revela Melanie Carona, membro da associação juvenil elvense.
Quanto ao jantar, será servida “uma caldeira à Arkus”, para além dos enchidos, queijos e linguiças. Com bebida à descrição, o público poderá ainda deliciar-se com uma típica serradura.
O fado, que é muito apreciado, não só por portugueses, como por espanhóis, tem permitido que estas noites na Arkus sejam sempre “um sucesso”. “Convidamos a população de Elvas e das freguesias a vir assistir a uma belíssima noite de música. Ainda há vagas, podem vir à vontade. Podem fazer marcação na nossa associação ou através dos contactos que estão nas nossas redes sociais”, remata Melanie Carona.
A inscrição tem um custo de 25 euros por pessoa, sendo que, no ato da reserva, deve ser feito o pagamento de 50% do valor. As inscrições podem ser feitas presencialmente na sede da Arkus (Avenida 14 de Janeiro, nº 15), ou através de um dos seguintes contactos: 268 629 218 e 927 376 067.
Desde o feriado da passada quinta-feira, 1 de maio, que os lares de idosos do concelho estão a ser presenteados com momentos de muita animação e movimento, no decorrer da segunda edição do festival “Elvas Dança”, promovido pela Câmara Municipal.
Foram já contemplados os lares de Vila Fernando, de Santa Eulália, de São Vicente, da Terrugem e a Santa Casa da Misericórdia de Elvas, sendo que entre os dez grupos que participam no evento estão dois que se dedicam à dança do ventre: as Naadirahs e Saphira BellyDance.
Márcia Azevedo, das Naadirahs, revelando que não é primeira vez que atuam para idosos, assegura que, com a participação na iniciativa, a intenção é levar “cor e alegria” até aos seniores do concelho. “Levamos muitos acessórios, para chamar a atenção deles”, adianta, assegurando ser um “prazer” dançar em Elvas. “Normalmente, dançamos mais fora que na nossa terra”, remata.
Já Soraia Belchior, da Saphira BellyDance, que revela que do grupo faz parte uma senhora de 70 anos, explica que já vinham a preparar uma apresentação para demonstrar que mesmo os mais velhos podem ter o corpo em movimento. “Tentamos demonstrar o que é que podemos fazer, mesmo estando sentados numa cadeira de rodas”, esclarece.
Na tarde desta quinta-feira, dia 8, a Fundação António Gonçalves recebe o Grupo de Dança dos Avançados do mesmo Agrupamento de Escolas. Na sexta-feira, dia 9, o grupo de alunos do Curso de Desporto da Escola Secundária D. Sancho II mostra os seus dotes no Lar Júlio Alcântara Botelho.
No sábado, 10 de maio, último dia do evento, a Academia de Dança de Elvas atua na CLEPSIDRA, “Os Dançarilhos” no lar da Fundação Centro Social Nossa Senhora do Paço, em Barbacena, enquanto o grupo AltoEspírito se apresenta na APPACDM e o Grupo de Dança do Colégio Luso-Britânico – “Spotlight” no Centro Humanitário da Cruz Vermelha.
Durante o fim de semana passado, Campo Maior voltou a ser o centro das atenções no que diz respeito à dança, num evento promovido pela Câmara Municipal, em parceria com a associação cultural Axpress-Arte, que incluiu não só atuações, mas também workshops.
O festival “Pés no Chão”, nesta sua quarta edição, de acordo com a vereadora São Silveirinha, viu reforçado o seu cunho internacional, dado que, desta vez, participaram no evento bailarinos de 13 nacionalidades diferentes. “Nunca a palavra internacional fez tanto sentido como nesta edição. Tivemos aqui bailarinos de países como Austrália, EUA, Japão e China e uma dinâmica, um leque variadíssimo de peças, de workshops. Tivemos também uma conferência de video-dança”, recorda.
Assegurando que “o que de melhor se faz na dança” passou pela vila, a autarca destaca o facto do evento ter arrancado, na passada sexta-feira, 2 de maio, não em Campo Maior, mas no Teatro López de Ayala, em Badajoz, com o espetáculo “Con Los Pies En El Suelo”, replicado, no sábado à noite, no Centro Cultural da vila. “Foi de uma riqueza este festival que só perdeu quem não assistiu”, remata São Silveirinha.
Sob a direção artística de María Lama, o Festival “Pés no Chão” voltou a juntar em Campo Maior um conjunto de artistas e companhias profissionais para levar a sua dança a vários espaços da vila.
O Dia da Europa e o 40.º Aniversário do Tratado de Adesão de Portugal e Espanha à União Europeia foram celebrados esta quarta-feira, 7 de maio, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, numa iniciativa das Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu de Elvas, Campo Maior e Badajoz.
Durante a cerimónia, dirigida aos alunos, e na qual participaram a vice-presidente da Câmara de Elvas, Anabela Cartas, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, e Sol Giralt, vereadora no Município de Badajoz, destacou-se a importância dos valores fundamentais da União Europeia.
Foi ainda recriado o marco histórico da assinatura do tratado, com destaque para as conquistas verificadas nas últimas quatro décadas, tanto em Portugal como em Espanha.
Os vários intervenientes na sessão destacaram o papel da EuroBEC – Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior, na construção do projeto europeu deste território.
O Concurso de Azeite Virgem da Feira Nacional de Olivicultura (FNO) 2025 de Campo Maior, que visa promover o que de melhor se faz na olivicultura portuguesa, distinguindo os melhores Azeites Nacionais, iniciou as primeiras provas esta quarta-feira, no dia 7 de maio, no Lagar-Museu.
Organizado pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), em colaboração com o Município de Campo Maior, o concurso destina-se a distinguir a qualidade de lotes homogéneos de Azeite Virgem Extra produzidos na campanha 2024/2025 que sejam propriedade de produtores com lagar próprio sediado em Portugal ou que recorram à prestação de serviços de extração de azeite a partir de azeitona própria, proveniente de olivais situados em Portugal.
Conta com o apoio de um painel de Provadores Nacionais de referência que ao longo de dois dias de provas procedem à análise de 76 amostras de azeites a concurso, premiando os melhores Azeites Nacionais com a distinção “Prémio Feira Nacional de Olivicultura”, os melhores Azeites Monovarietais de Galega e Cobrançosa, os melhores Azeites de produção biológica, os melhores Azeites de Quinta e de Cooperativa e os melhores Azeites com Denominação de Origem Protegida (DOP).
Os vencedores serão revelados na Feira Nacional de Olivicultura 2025 de Campo Maior que decorre entre os dias 22 e 25 de maio.
Três homens, com idades compreendidas entre os 27 e os 43 anos, foram detidos, no passado domingo, 4 de maio, junta à fronteira do Caia, em Elvas, pela GNR, pelo crime de dano em edifício público.
“Na sequência de um alerta a dar conta de que três indivíduos se encontravam nas imediações de um edifício público, onde estariam a causar danos com recurso a latas de tinta, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato para o local, tendo surpreendido os suspeitos no momento em que danificavam a fachada do edifício com graffitis, motivo que levou à sua detenção em flagrante delito”, de acordo com o Comando Territorial de Portalegre da GNR.
No seguimento das diligências policiais, a GNR apreendeu 46 latas de tinta, duas escadas e uma bolsa de transporte.
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas e a Câmara Municipal, através dos seus presidentes, assinaram, ao final da manhã da passada segunda-feira, 5 de maio, um protocolo de colaboração, com vista à realização de obras no quartel dos soldados da paz.
Em causa está um apoio de mais de 49 mil euros para a instalação da sala de operações e telecomunicações dos bombeiros, bem como para o seu equipamento, em termos informáticos e de mobiliário.
Por se tratar de “uma pretensão antiga”, dado que a atual central está situada no primeiro andar do quartel, Amadeu Martins, presidente da direção dos Bombeiros de Elvas, garante este protocolo é “uma mais-valia” para a corporação, assim como para a população. “A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas está num edifício com mais de 30 anos, em que a sua central telefónica foi criada para uma realidade que é totalmente diferente daquela que vivemos hoje. Ainda há dias tivemos um apagão, o que dificultou o socorro, durante um certo período de tempo”, recorda.
Assegurando que o principal foco dos bombeiros é “prestar o socorro o mais rápido possível”, Amadeu Martins diz ser necessário, para isso, “ter bons aparelhos, boas instalações e bons elementos, com formação adequada para operar todos os aparelhos que façam falta”. A atual central telefónica, diz ainda o presidente da associação, encontra-se já “muito obsoleta”. “Eu às vezes digo que, qualquer dia, temos de chamar os bombeiros para apagar o incêndio na central telefónica e já tinha falado, aqui há uns tempos, e ele aceitou o repto de ajudar a associação a montar esta central”, remata.
Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que felicita dirigentes e corpo operacional pelo “excelente trabalho” que têm vindo a desenvolver, diz que tudo “aquilo que o município possa fazer pelos bombeiros é pouco”, até porque, para si, esta é a associação “mais importante do concelho”.
A par do investimento feito nesta obra, adianta Rondão Almeida, a Câmara Municipal de Elvas, só este ano, apoia os bombeiros com um valor “entre os 130 e os 140 mil euros”: “estamos a pagar 50 por cento de uma equipa de Intervenção Permanente, que são mais cinco bombeiros; e por outro lado, contam também com o apoio financeiro normal”. O edil recorda ainda que, no ano passado, a autarquia fez um “pequeno esforço” para possibilitar uma “sala muito digna” aos bombeiros.
Quanto à realização da obra da nova sala de operações e telecomunicações, o autarca explica que a Câmara Municipal não é a responsável pela intervenção, porque se assim fosse, e tendo em conta toda a burocracia, só daqui a um ano, na melhor das hipóteses, estaria pronta. A quase totalidade da obra é assegurada pelo município, com a associação a assumir o IVA.
Prevê-se que a obra, a iniciar-se de imediato e com um tempo de execução de entre 30 a 45 dias, possa estar concluída entre julho e agosto. O protocolo foi assinado, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em dia do 96º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Elvas, data a ser celebrada no próximo domingo, 11 de maio.