O treinador português Abel Ferreira celebrou quatro anos no Palmeiras, equipa de São Paulo, no Barsil e ofereceu 100 garrafas de vinho de edição limitada, personalizadas, da “Reserva do Comendador 2018”, vinho da Adega Mayor, em homenagem a Comendador Rui Nabeiro.
Abel Ferreira comemorou esta quarta-feira quatro anos de seu acerto com o Palmeiras. Durante esse tempo, habituou-se a uma vida discreta, sem alardes, embora sujeito à exposição natural como técnico do Verdão (Palmeiras). Uma caixa na cor verde musgo, contudo, montada para presentear 100 amigos no futebol, revela os bastidores de uma paixão antiga – e nunca mostrada – do treinador: os vinhos.
A caixa, pensada por Abel e a esposa, Ana Ferreira, carrega uma garrafa do Reserva do Comendador, produzida pela Adega Mayor, em Campo Maior, e uma mensagem do treinador. Todas elas, entregues como agradecimento às pessoas que o acolheram.
Na intenção de presentear amigos, Abel queria desenvolver um vinho exclusivo dele. Só que não havia tempo disponível para a maturação das uvas, logística e burocracia aduaneira para a importação das garrafas ao Brasil.
Decidiram, portanto, encontrar uma safra “a altura de Abel” e desenvolver uma caixa em edição limitada a 100 unidades, que desde o início do ano têm sido presenteadas a nomes como Leila Pereira, Tite, Álvaro Pacheco, Ricardo Sá Pinto e Felipão.
Apesar de ainda não ter luz verde por parte do Governo, dado que ainda não foi aberto concurso, para avançar com uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP), os Bombeiros Voluntários de Elvas poderão, nesse caso, a vir a ter a vida mais complicada.
O presidente da direção da associação humanitária, Amadeu Martins (na imagem), fala até numa “grande dor de cabeça”, uma vez que seria necessário “desguarnecer” a componente pré-hospitalar da corporação, “que é o ganha-pão” daquela casa, para que alguns dos operacionais dessa área transitassem para a nova EIP. Por outro lado, essa equipa iria sempre precisar de “elementos novos”, numa corporação que tem um corpo ativo “cada vez mais curto”.
“Não será nada fácil”, diz ainda Amadeu Martins, embora assuma que a corporação irá “dar o peito às balas” para constituir essa segunda EIP que, segundo diz, será “uma mais-valia para o município de Elvas”.
A Câmara Municipal de Alandroal convidou a população do concelho a visitar, no passado sábado, 26 de outubro, as obras de requalificação do interior da fortaleza de Juromenha, no mesmo dia em que inaugurou a nova iluminação daquele espaço histórico, de arquitetura militar e raiz medieval. A previsão de abertura da fortaleza, ao público, está prevista para a primavera.
Dando conta que a requalificação das muralhas da Fortaleza de Juromenha está “praticamente concluída”, o presidente da Câmara, João Grilo, garante que a recuperação do património do concelho tem vindo a ser uma das “principais apostas do município”.
“Temos o privilégio de ter três centros históricos, aos quais estão associados três castelos, sendo que todos precisavam de intervenções profunda para serem valorizados e colocados ao serviço do desenvolvimento. A Fortaleza de Juromenha era aquela onde era mais evidente essa necessidade e onde sabíamos que, enquanto não se fizesse aquilo que estamos a fazer agora, também não conseguiríamos atrair investimentos privados, nem para a vila, nem para o interior da fortaleza”, garante o autarca.
Neste momento, faz ainda saber o autarca, falta apenas proceder à construção de uma porta: “só falta uma porta, que teve de ser retirada do projeto inicial e que vai ser construída durante o inverno”.
A intenção é que, terminadas as obras, uma unidade hoteleira se venha a instalar no interior da Fortaleza de Juromenha, através do Programa Revive. “O investimento privado é uma âncora importantíssima para a vila, para a fortaleza, para o concelho e para a região e, com as outras obras que o município pretende fazer aqui em Juromenha – o centro náutico, o centro de acolhimento ao visitante, um loteamento e a reabilitação das acessibilidades – vamos colocar Juromenha no mapa”, remata.
A obra de requalificação da Fortaleza de Juromenha, iniciada em 2021, resulta de um investimento em torno dos cinco milhões de euros, com apoio do programa operacional regional Alentejo 2020.
As imagens da inauguração da iluminação da fortaleza e da vista da população para ver aqui.
O Padre Moisés Janela Antunes não resistiu ao agravamento da sua situação clínica tendo falecido.
Segundo a Rádio ELVAS apurou, fonte familiar confirmou a notícia da morte do pároco que tinha sido helitransportado do Hospital do Espírito Santo, em Évora, para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, no passado dia 18 de outubro.
Era Pároco no concelho de Montemor-o-Novo, em S. Cristóvão, Santiago do Escoural, Santa Susana; e Santiago e Santa Maria (Alcácer do Sal), Palma, Vale de Guizo e Santa Catarina de Sítimos e exerceu no concelho de Elvas, encontrava-se internado devido a um problema de saúde grave.
À família enlutada enviamos as nossas mais sentidas condolências.
Mafalda Teixeira e Kapinha, os reis do TikTok, são Leila e Kiko na comédia “Despedida de Casados”, que é apresentada, em Elvas, na noite deste sábado, 2 de novembro.
Escrito por Luís Filipe Borges e com encenação de Ricardo Castro, o espetáculo, segundo explica Mafalda Teixeira, tem na sua base a história de um “casamento de 20 anos”, que se encontra em fase de rotura. “Há uma grande tentativa de recuperar a paixão e tudo aquilo que se vai perdendo, no dia-a-dia, numa relação. Com todas as rotinas, o stress do trabalho e toda a gestão da vida doméstica, o romantismo fica um bocadinho esquecido e vamos trazer à tona muitos destes temas”, adianta.
Enquanto casal, Kiko e Leila prometem um serão “muito divertido, com muitas gargalhadas, quase do início ao fim”. Assegurando que este é um espetáculo em que os casais se vão rever, Mafalda Teixeira revela ainda que, trabalhar ao lado do seu companheiro, tem sido muito bom, até porque, segundo diz, trabalham “muito bem” juntos. “É um prazer podermos partilhar, não só a vida em comum, mas também o palco. Representar é uma coisa que gostamos muito de fazer juntos, principalmente em comédia, em fazer rir, que é isso que toda a gente precisa”, diz ainda.
Já Kapinha, que se revela “super motivado” para apresentar este espetáculo em Elvas, começa por dizer que esta é uma comédia “hilariante” e “incrível”. “Queremos muito que as gentes de Elvas nos venham ver e que se venham rir connosco”, garante, adiantando que considera o texto escrito por Luís Filipe Borges “extraordinário”. Não tendo dúvidas que o público vai sair “muito satisfeito” deste espetáculo, Kapinha garante que esta é, acima de tudo, uma peça para que as “pessoas se riam, se divirtam, para trazer os amigos e a família”.
Apesar de muitos jovens seguirem Kapinha e Mafalda Teixeira nas redes sociais, onde, em conjunto têm mais de dois milhões e meio de seguidores, este é um espetáculo apenas para maiores de 16 anos. Os bilhetes para o espetáculo, com início às 21h30, têm um custo de 16 euros e podem ser adquiridos na Ticketline ou uma hora antes do início da sessão, no cineteatro de Elvas.
“Despedida de Casados”, que estreou em Faro, é o primeiro de seis espetáculos a subir ao palco do cineteatro, naquele que é, em Elvas, o Mês do Teatro. Seguem-se “La Lengua de Salomé”, no dia 9; “Ruy – A História Devida”, no dia 17; “Agora Damos a Segunda”, no dia 19; “Querida, Conta-me o Teu Segredo”, no dia 24; e, por fim, “Pénis – Uma Espécie de Musical”, no dia 30. Apenas o espetáculo de dia 24 conta com entrada gratuita.
O primeiro domingo de cada mês, em Campo Maior, é sinónimo de “Mercado Cá da Terra”, no Jardim Municipal da vila, onde são comercializados artigos de artesanato e produtos endógenos.
O objetivo da Câmara Municipal era que também os vendedores de velharias se pudessem juntar a esta iniciativa, algo que não aconteceu até então, pelo que a vereadora São Silveirinha explica como, aqueles que queiram, se podem inscrever para participar: “é questão de se dirigirem ao Centro Comunitário e fazerem a inscrição junto das nossas monitoras”. Este mercado, lembra ainda a autarca, termina, todos os anos, com a tradicional Feirinha de Natal.
O próximo “Mercado Cá da Terra” acontece já este domingo, dia 3 de novembro, no Jardim Municipal de Campo Maior, entre as 9h30 e as 13 horas.
O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes realiza, amanhã, sábado, 2 de novembro, a tradicional cerimónia do Dia de Finados, no Talhão do Combatente, no cemitério da cidade, pelas 11h30.
Trata-se, segundo o presidente do núcleo, o sargento-mor José Miguêns, de uma cerimónia “simples e muito íntima”, que desta vez não contará com a presença de nenhuma força militar. “É uma cerimónia que tenta corresponder ao sentimento generalizado das pessoas e à tradição do Dia de Finados”, adianta.
A concentração de pessoas e de diferentes entidades, por esta ocasião, no decorrer da cerimónia, lembra ainda José Miguêns, tem por objetivo homenagear todos os que já partiram.
“Estão convidadas determinadas entidades, que têm correspondido ao convite, e contamos com elas para fazer essa pequena homenagem deste dia tão importante”, diz ainda o presidente do núcleo.
Elvas recebe, entre esta sexta-feira e domingo, de 1 a 3 de novembro, o aLERtejo, o seu 1º Encontro Literário.
Organizado por um grupo de amigos, autores, leitores e críticos – nomeadamente Maria João Covas, Andreia Valente, Nuno Franco Pires, Rosária Casquinha da Silva, Lúcia Fonseca e Elizabete Agostinho – unidos pelo amor à literatura e pela vontade de fazer chegar essa paixão a mais pessoas, o evento irá promover, em Elvas, o encontro entre vários agentes da literatura, com o objetivo de potenciar a reflexão e criar momentos de partilha literária. Aqui, autores, críticos, leitores e amantes das Letras de duas nacionalidades vão encontrar-se através de tertúlias, sprints de leitura, serões de poesia, entre muitas outras atividades.
João Tordo (na imagem) é o convidado de honra do evento para uma conversa este sábado, 2 de novembro, às 16 horas, dois dias antes do lançamento oficial do seu novo livro, “Os Dias Contados”.
Ainda neste fim de semana, todos serão convidados a participar na Rota Literária “O Hissope”, de António Dinis da Cruz e Silva, onde poderão percorrer a vida do poeta cuja obra de maior vulto é o poema “O Hissope”, uma sátira social que tem como ponto de partida uma quezília entre o bispo de Elvas, D.Lourenço de Lencastre e o Deão da Sé de Elvas.
Este encontro literário, destinado a todas as idades, procura contribuir para a descentralização dos acontecimentos literários; incentivar à leitura, nos seus mais variados géneros; dar voz a novos autores do panorama literário, ouvir e aprender com autores mais experientes; criar uma ponte cultural entre as duas margens do Guadiana, que têm línguas diferentes, mas tradições literárias próximas; e refletir sobre a importância das redes sociais na promoção da literatura.
PROGRAMA
1 de novembro
16h00 Abertura com as Roncas d’Elvas
Local: Museu de Arte Contemporânea de Elvas
16h15 Tertúlia | “Rimar e Poetizar” com os convidados Jú Vida, António Brinquete, Maria Vicente.
Local: Museu de Arte Contemporânea de Elvas
17h00 Apresentação de livros | “As Novas Vozes”
Maria João Covas e Nuno Franco Pires apresentam Andreia Valente, Rosária Casquinha da Silva e Elizabete Agostinho.
Local: Museu de Arte Contemporânea de Elvas
21h15 Sprint de leitura de Maria João Covas com Luísa Lavado, Elisabete Martins, Amanda Lopes, Cristina Guerra.
Local: O Elvas Clube Alentejano de Desportos | Sala dos Espelhos
2 de novembro
10h00 Rota literária | “O Hissope”
Ponto de encontro: Posto de Turismo de Elvas
15h00 Tertúlia | “A Literatura tem Fronteiras?” com os convidados Antónia Cerrato-Romo, Ethel Castel’Branco, Faustino Lobato Delgado e Nuno Franco Pires
Local: Museu de Arte Contemporânea de Elvas
16h00 Conversa com João Tordo | “Do romance ao Policial”
Local: Museu de Arte Contemporânea de Elvas
21h30 Serão Poético com Escritores de Elvas e Badajoz
Local: Stand’Arte
3 de novembro
11h00 Hora do Conto com Carmen Ezequiel, Joaquim Santos, Claudina Brito.
Local: Stand’Arte
15h00 Tertúlia | “A Rede Literária” com Maria João Covas, Lúcia Fonseca, Mónica Mil Homens, Filipe Bica, Bruno Raminhos
A Feira dos Santos está de regresso, hoje e amanhã, dias 1 e 2 de novembro, a Borba. Com as suas origens na tradição católica, uma vez que é realizada em Dia de Todos os Santos e de Fiéis Defuntos, esta feira, com séculos de história, tem também profundas ligações à cultura e à economia da região.
Lembrando a tradição em torno desta feira, enquanto “uma das mais importantes do Alentejo”, o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, recorda que o certame, antigamente, se estendia ao longo de três dias. “A Feira dos Santos é das coisas mais tradicionais que existe, em que, antigamente, as pessoas do campo vinham à vila comprar as coisas que precisavam, como as roupas de inverno. Era um ponto de encontro”, recorda o autarca.
Para além das roupas e da alimentação, com destaque para os frutos secos, no passado, esta feira contemplava também uma componente pecuária. Por outro lado, António Anselmo explica que o impacto desta feira hoje é outro, até porque agora “há muita superfície comercial onde as pessoas compram tudo”. Ainda assim, e “se o tempo estiver bom”, o autarca acredita que serão muitas as pessoas a quererem visitar a feira. O importante, diz ainda, é que se continue a manter a tradição.
Fruta, hortaliça, queijos, enchidos, calçado, roupa, utensílios e acessórios diversos são alguns dos produtos comercializados na Feira dos Santos.
O Núcleo de Campo Maior da Liga dos Combatentes presta homenagem aos combatentes campomaiorenses falecidos, este sábado, Dia de Finados, 2 de novembro.
Esta cerimónia para além de cumprir uma tradição, segundo João Borrega, secretário do Núcleo, “também é um dever moral e ético nunca esquecer os antigos combatentes”.
A homenagem aos combatentes vai ter inicio esta sexta-feira, dia 1 de novembro, com uma missa na Igreja Matriz de Campo Maior. Já no sábado, dia 2 de novembro, está prevista, como habitualmente, a romagem aos cemitérios de Campo Maior e Degolados.
A cerimónia cujo objetivo “é honrar e homenagear a memória de todos aqueles que lutaram e defenderam a pátria”, como realça João Borrega, realiza-se desde da reativação do núcleo, em 2012.
João Borrega adianta ainda que foram convidadas diversas entidades, entre elas, o Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz “que por vários motivos não poderão estar presentes”, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, e os presidentes das Juntas de Freguesia da vila.
A cerimónia consiste sobretudo em colocar flores no talhão dos combatentes e fazer soar os toques militares em honra da memória dos falecidos. “Esperamos que estejam presentes as entidades convidadas, muitos sócios e familiares dos combatentes falecidos”, salienta o secretário do Núcleo.