As Festas do Povo, ao que tudo indica, estão de regresso já no próximo ano a Campo Maior. Foi, pelo menos, com o propósito de incentivar os campomaiorenses a dizerem “sim” à realização do maior evento do concelho, em 2024, que o Município de Campo Maior promoveu, na tarde de ontem, 15 de agosto, um desfile etnográfico, no âmbito da Feira de Santa Maria de Agosto.

Assegurando que os campomaiorenses têm “obrigação de não deixar morrer as suas tradições”, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, começa por agradecer a todos aqueles que se juntaram a este desfile: “foram largadas dezenas, cerca de 300 pessoas, agradecer aos grupos aqueles que nos visitaram de fora, que tiveram a amabilidade de aceitar o nosso convite, que sejam muito bem-vindos e que voltem sempre”.

Após este desfile que, segundo Rosinha, foi de “uma emoção fantástica”, está na hora dos campomaiorenses fazerem a sua “reflexão”, de assumirem que está na hora de se voltar a realizar as Festas do Povo. Ainda que reconheça as dificuldades na sua organização, num processo que diz “não ser fácil”, o autarca não tem dúvidas que “é obrigatório assumir-se que se quer fazer as Festas do Povo”. “É o nosso evento maior, é aquilo que caracteriza, aquilo que nos faz mostrar ao mundo, que nos engrandece, que nos dá orgulho e eu acho que é hora de nos afirmarmos”, diz ainda, convidando todos para a arruada de saias marcada para sábado, dia 19 de agosto.

A vereadora São Silveirinha, que garante que é agora que os campomaiorenses devem dizer “sim” às Festas do Povo já no próximo ano, garante que este foi um desfile “magnífico”. “Estes momentos arrepiam-nos, fazem-nos vibrar, a nossa alma fica mais enriquecida”, garante.

Lembrando ainda que a população de Campo Maior é bastante “bairrista”, a vereadora assegura que este desfile serviu de “motivação” para que os campomaiorenses se associem à vontade do Município de Campo Maior para que, no próximo ano, se possam voltar a realizar as famosas Festas do Povo.

“Reviver as tradições”, para que não se percam, diz o presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo, é importante, sendo que Campo Maior tem um património cultural “fortíssimo”. “Nós somos o que os nossos antepassados eram, por isso é fundamental revivermos estas tradições”, remata.

A participar neste desfile etnográfico estiveram vários ranchos folclóricos, como as “Espigas e Papoilas” de Campo Maior, o grupo de cantares “Despertar Alentejano” e as Roncas d’Elvas.

A reportagem completa para ver no vídeo e na galeria abaixo:

Os Bandustika foram os responsáveis, ontem à tarde, domingo, 13 de agosto, por animar o Jardim Municipal de Campo Maior, no arranque de mais um dia de Feira de Santa Maria de Agosto.

Já à noite, Mariana Guerra subiu ao palco, para cantar o fado, acompanhada por Jorge Silva e Miguel Monteiro. Durante o espetáculo, houve também tempo para uma surpresa, com o também campomaiorense Rodrigo Vieira a subir a palco para acompanhar Mariana Guerra ao piano numa música.

A noite continuou com um baile bastante concorrido, pelo Duo Jorge e Célia.

O 33° Festival Internacional de Folclore de Elvas, que termina na noite desta segunda-feira, 14 de agosto, contou ontem com as atuações do Rancho Folclórico de Elvas e do Grupo Folclórico Acuarelas Americanas, da Argentina, na Praça da República.

Este é mais um dos eventos que se insere na programação de animação do centro histórico de Elvas, ao longo deste verão, que começou, em junho, com as comemorações do aniversário da classificação da cidade como Património da Humanidade e que só culmina na feira de São Mateus, revela o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida.

“Este programa tem tido uma audiência que nos preza registar. Passei por aqui (pela Praça da República) à meia-noite, depois de ter estado nas festas de São Vicente, e já não havia grupos no palco, mas o certo é que as esplanadas ainda estavam cheias de gente. O coração da cidade merece esta aposta que a Câmara Municipal de Elvas faz”, garante o autarca.

Este festival de folclore, que Rondão Almeida diz ser para manter, desta vez, conta com a participação de um total de dez “excelentes grupos: uns vindos de todas as partes do mundo e outros do nosso país”. Estes grupos que se apresentam ao público, lembra ainda, “mostram os usos, os costumes e as tradições” dos seus países e das suas regiões.

Aos microfones da Rádio ELVAS, Rondão Almeida felicita ainda o Rancho Folclórico de Elvas por se “reanimar”, depois de algum tempo “parado”, assegurando que o grupo é “uma estrela de representação da cidade de Elvas” onde quer que vá atuar.

O Festival Internacional de Folclore chega ao fim esta noite, com dois grupos estrangeiros a animar o serão da véspera de feriado: a Asociación Tradicionais de Arequipa, do Peru; e o Grupo de Música e Baile Kujawy, da Polónia.

Rancho Folclórico de Elvas:

Grupo Folclórico Acuarelas Americanas, da Argentina:

A Feira de Santa Maria Agosto já decorre no jardim municipal de Campo Maior, depois de ter sido inaugurada esta manhã de sábado, 12 de agosto, ao som dos Gaiteiros de Quinta do Conde.

Contando com cerca de 50 stands institucionais e de artesanato, bem como a gastronomia e uma zona de feira, este ano o certame conta com alguns aspetos novos. O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, revela que “todos os anos tentamos mudar alguma coisa, nomeadamente com a decoração e com a parte lateral mais descoberto para que pudesse ver a Praça Multimodal”.

O autarca acrescenta que a vertente musical com artistas nacionais e locais está também bem presente no certame. “Nestes dias o nosso jardim transfigura-se, com o destaque para os nomes fortes do panorama nacional, sem deixar de fora os nosso artistas locais, bem como os baile noturnos e, no próximo fim de semana, teremos insufláveis, para os mais novos”, refere Luís Rosinha.

“Dinamizar a economia local e o próprio jardim municipal” é outro dos objetivos desta Feira, que segundo Luís Rosinha já “está consolidada no panorama local”.

As Festas de verão de Fronteira, em honra de Nossa Senhora da Vila Velha tiveram início ontem, sexta-feira, 11 de agosto, com as cerimónias religiosas, que levou muitos fiéis até às ruas da vila.

Para o pároco da vila, Tiago Carlos, revela que “ a Ação de Graças desta Eucaristia teve como mote a Jornada Mundial da Juventude, a que se seguiu uma procissão em honra da Santa Padroeira”, adiantando que hoje haverá recitação do terço e eucaristia que será celebrada em memória dos munícipes falecidos, no último ano”.

Já no domingo, 13 de agosto, o coro Beato Aleixo Delgado atua na Eucaristia, em Fronteira, marcada para as 17 horas. O padre Tiago Carlos dirige este coro, de Elvas, e revela que quer levar o grupo até à vila, porque “é uma forma de incentivar à criação de outros coros”.

O programa deste segundo dia de festas tem início pelas 18h30, com uma eucaristia na Igreja Matriz de Fronteira. Pelas 19 horas, há garraiada na Travessia do Hospital.

Às 20 horas, a animação musical, no coreto, estará a cargo de Paulo Lopes. Segue-se, no palco principal, e após o concerto de Carolina Deslandes, discoteca com Oskar DJ.

 

 

A noite de ontem, sexta-feira, 11 de agosto, foi para engalanar alguns troços do jardim municipal de Campo Maior, com as tradicionais flores de papel, bem como alguns apontamentos, nomeadamente no coreto, para que este sábado, 12 de agosto, se inicie a Feira de Santa Maria de Agosto, que contará com nove dias de festa.

Para o presidente da câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, esta “é a altura de todos começarmos a pensar naquilo que caracteriza o povo campomaiorense que são as Festas do Povo, portanto o município está inteiramente disponível, acho estamos a querer assumir o desafio e é chegada a altura de percebermos que é possível e o que bastará é o toque no coração”.

Admitindo as dificuldades existentes, Luís Rosinha diz que se houver “um processo de antecipação, podermos comunicar que pode haver festas em 2024 e arrisco-me a dizer que todos os campomaiorenses ambicionam as Festas”.

Esta feira de santa Maria de Agosto pode ser “muito proveitosa para que todos juntos possamos dizer que queremos festas, em 2024”, acrescenta o autarca.

Já o presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo, revela que “esta é sempre aquela noite mágica”, no arranque do certame que mostra “a cultura de Campo Maior, que são as flores de papel e esta é sempre uma noite de muito trabalho e também de muito convívio”.

Questionado sobre se no próximo ano poderá haver festas do Povo, Jorge Grifo deixa uma mensagem aos campomaiorenses para que se “empenhem, dediquem e consigam realizar as Festas em 2024, porque eles querem muito, mas sabemos que dá muito trabalho, mas espero que vejam a amostra que está aqui no jardim municipal, para que despertem para mostrar a todo o mundo a arte de trabalhar o papel”.

As Flores de Papel, que dão alma aos troços engalanados, no jardim de papel, foram elaboradas pelas técnicas do município, da Santa Casa da Misericórdia campomaiorense e por alguns particulares.

 

O Grupo de Danças e Cantares de Santo Estêvão das Galés, do concelho de Mafra, e a Compañia Folklorika Matambú, da Costa Rica, foram os responsáveis por animar, na noite deste domingo, 6 de agosto, a segunda de cinco noites do Festival Internacional de Folclore de Elvas, na Praça da República.

No evento, que vai já na sua 33º edição, coube ontem ao vereador Cláudio Monteiro fazer a entrega das lembranças do Município de Elvas aos elementos dos dois grupos etnográficos.

O festival prossegue no próximo entre sábado e segunda-feira, de 12 a 14 de agosto, sendo que a cada noite sobe ao palco um grupo português e um estrangeiro.

A Praça da República de Elvas encheu-se de jovens, e não só, na noite desta sexta-feira, 28 de julho, para um espetáculo, em que subiram ao palco as Roncas d’Elvas e os Soversion.

Tratou-se de uma iniciativa promovida pelo Município de Elvas, em parceria com a organização local dos “Dias na Diocese”, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude, da próxima semana, em Lisboa.

Na iniciativa participaram os cerca de 300 peregrinos de Espanha, México, Togo, Guatemala e França que se encontram na cidade, por estes dias, para além dos voluntários que têm estado a colaborar na iniciativa e a proporcionar aos jovens diversas atividades lúdicas, culturais e desportivas, dando-lhes ainda a conhecer Elvas e o seu património.

O presidente da Câmara Municipal, Rondão Almeida, e o padre Ricardo Lameira, no intervalo entre as atuações das Roncas d’Elvas e dos Soversion, deram as boas-vindas aos jovens de que se encontram em Elvas, antes da partida para o encontro com o Papa, em Lisboa.

O espetáculo de ontem foi apresentado por Vanda Monteiro, Vanda Baptista e Céline dos Santos, em língua portuguesa, espanhola e francesa, respetivamente.