O despacho emitido pela Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) não vai, para já, entrar em vigor. O documento determinava a impossibilidade do Hospital de Santa Luzia em Elvas, poder prestar serviços a residentes fora da sua área de influência.
Ontem, quinta-feira dia 22, em reunião de autarcas com a ARS do Alentejo e ULSNA, ficou garantido que tudo irá continuar como está, ou seja, o Hospital de Elvas irá continuar a servir os utentes da região. José Robalo, presidente do conselho de administração da ARS (Administração Regional de Saúde) do Alentejo, resumiu o encontro com os autarcas, referindo que não há motivo de preocupação para as populações.
À Rádio ELVAS, a administração da ULSNA, presente na reunião, recusou prestar declarações sobre o tema. José Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas, deixou o seu comentário a pós a reunião, revelando-se satisfeito com a força dos autarcas, mas alertando que estará “atento ao desenrolar dos acontecimentos”.
Armando Varela, presidente da CIMAA (Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo), frisou a força dos autarcas no “volte face” desta situação e tranquilizou os utentes, pois “tudo fica como estava”. Isabel Raminhas, vereadora da câmara de Campo Maior, fez o balanço positivo da mesma.
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Os autarcas das câmaras municipais da região reuniram ontem, em Évora, com o presidente do conselho de administração da ARS do Alentejo e o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
O tema em análise foi o despacho da ULSNA, que determina a impossibilidade do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, poder prestar serviços a residentes fora da sua área de influência. Despacho esse, que após a reunião, ficou sem efeito.
De acordo com o referido despacho, os custos com os medicamentos serem demasiadamente elevados, onde sugerem que sejam impedidos de tratar, doentes que não são da sua responsabilidade.