Projeto Além Risco em destaque no “Ambiente em FM”

Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas e o Alentejo uma das regiões do país mais afetadas.

A exposição ao calor pode conduzir à desidratação, ao agravamento de doenças crónicas, ao esgotamento ou golpes de calor, que podem resultar em danos irreversíveis na saúde.

A verdade é que as temperaturas elevadas podem ser minimizadas, através de projetos, como o Além Risco, que prevê a plantação de 50 mil árvores, nos 14 concelhos do Alentejo Central, ao longo de dois anos, como explica José Janela, da Quercus, na edição desta semana do “Ambiente em FM”.

“O projeto propõe desenvolver um conjunto de ações de caráter estrutural que potenciam a minimização dos efeitos das ondas de calor nas populações residentes nos aglomerados urbanos do Alentejo Central”, revela o ambientalista.

Pretende-se, assim, contribuir para reduzir o efeito de “ilha de calor” na saúde pública. Cada espaço verde “será identificado como um laboratório vivo, com os seus copromotores e guardiões locais. Serão espaços ecoeficientes e resilientes às condições climatéricas do Alentejo que usarão, preferencialmente, espécies autóctones”.

Algumas das ações já começaram, sendo que, no concelho do Alandroal, estão a regenerar a paisagem, na encosta da Juromenha, onde já foram plantados oito hectares. Em Évora, decorrem negociações para ainda definir os locais mais apropriados para fazer as plantações.

Entretanto, avança José Janela, vai ser lançada a campanha “Quero árvores” nalguns concelhos. Numa primeira fase, será lançada nos municípios de Estremoz, Borba e Montemor-o-Novo, em que as árvores serão distribuídas pelas populações. As pessoas terão de se inscrever previamente para receberem as árvores a serem plantadas. Mais tarde, a campanha vai ser alargada a todos os concelhos do Alentejo Central.

Gripe e constipações no “De Boa Saúde” desta semana

Com o frio e a chuva, típicos desta altura do ano, chegam também as gripes e as constipações. A verdade é que muita gente pensa tratar-se de uma mesma doença, mas, na realidade, não é.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes esclarece que ambas as patologias são provocadas por vírus, embora os da constipação ou resfriado sejam menos agressivos.  O número de casos de gripe, que antes era sempre bastante elevado, desde que surgiu a Covid-19, revela Pintão Antunes, quase desapareceu, uma vez que andamos todos protegidos com máscaras.

Os sintomas mais comuns na gripe são, segundo a Organização Mundial de Saúde, febre, fadiga (fraqueza muscular), tosse (normalmente seca), dores no corpo e dores de cabeça. Já os sintomas de constipação geralmente atingem o pico em dois a três dias e geralmente incluem espirros, nariz entupido ou com corrimento, dor de garganta, tosse, olhos lacrimejantes e febre – ainda que seja rara. A maioria das pessoas que fica constipada não apresenta febre.

Razões que levam as pessoas a ser destras ou canhotas no De Boa Saúde”

Estima-se que, a nível mundial existam cerca de 11% de canhotos. Mesmo depois de muitos estudos sobre o corpo humano e o seu comportamento, ainda não se descobriu o motivo que leva uma pessoa a ser destra ou canhota.

No programa “De Boa Saúde” desta semana, o médico Pintão Antunes explica que uma pessoa canhota “não sofre de qualquer patologia” e relembra que nunca se deve obrigar as crianças a escrever com a mão direita. Pintão Antunes esclarece que o facto de as pessoas serem canhotas “está relacionado com questões genéticas”.

A razão que leva as pessoas a serem canhotas é o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, pode ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas.

Digestão ou corte de digestão no programa De Boa Saúde

Nem todas as pessoas têm fácil digestão. Azia, enfartamento ou dores abdominais são sintomas comuns de uma má digestão. Se é o seu caso, saiba que pode ter a ver com os alimentos que ingere.

O médico Pintão Antunes explica, na edição desta semana do programa De Boa Saúde, que uma pessoa que, por exemplo, “não tenha bílis tem mais dificuldades em fazer a digestão. A má digestão acaba por ser uma situação orgânica que pode derivar de falta de fermentos no pâncreas ou na vesícula”.

Já a congestão está relacionada com agentes externos ao organismo. Por exemplo, “se uma pessoa fizer esforços ou tomar banho de água fria durante a digestão pode ter uma congestão”.

Os hábitos alimentares inadequados, o consumo de bebidas alcoólicas ou o stress físico ou psíquico são fatores que podem levar a uma má digestão.

Espaço Europa: Portugal 2030 em Consulta Pública até 30 de novembro

Há mais de três décadas que os Fundos Europeus estão presentes em Portugal. Graças a eles, é possível, entre outros, construir e requalificar escolas, centros de saúde e outros equipamentos sociais.

Até à próxima terça-feira, dia 30 de novembro, encontra-se em consulta pública o Acordo de Parceria, entre o Governo português e a Comissão Europeia, relativa ao Portugal 2030, que contará com 23 mil milhões de euros, no próximo quadro comunitário. Este tem como objetivo definir a forma como os Fundos Europeus serão aplicados nos próximos anos e será a base do acordo estabelecido.

Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, revela, na edição desta semana do “Espaço Europa”, que cabe agora à comunidade em geral pronunciar-se sobre os aspetos principais deste projeto, assegurando que, aos 23 mil milhões, acrescem ainda valores de outros instrumentos, como é o caso do Plano de Recuperação e Resiliência. “Estamos a falar de financiamentos comunitários, que são públicos e que requerem aqui também uma participação ativa das pessoas nas construção deste programa”, adianta.

Os Fundos Europeus, explica ainda Ana Pereira, irão ajudar Portugal a recuperar demograficamente as zonas mais rurais, a apoiar a população envelhecida e auxiliar na transição digital.

A comunidade e as várias entidades poderão contribuir com as suas opiniões e sugestões para melhorar o documento que estabelece as grandes prioridades para investir os 23 mil milhões, distribuídos por cinco Fundos (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – FEDER, do Fundo Social Europeu + – FSE+, Fundo de Coesão, Fundo de Transição Justa – FTJ e Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura – FEAMPA).

Os interessados podem participar nesta consulta pública aqui.

Diabetes tipo 2 em destaque no “De Boa Saúde”

A diabetes tipo 2 é a forma mais frequente de diabetes, sendo que nove em cada dez diabéticos são do tipo 2. Atinge cerca de um em cada dez portugueses.

Esta patologia surge em qualquer idade, mas é mais frequente nas pessoas adultas com peso a mais. Neste tipo de diabetes, o organismo produz menos insulina e a insulina faz menos efeito. Segundo o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, a diabetes  tipo 2 ataca os vasos cardíacos, podendo dar origem, entre outros, a AVCs, enfartes e doença renais.

As principais causas que justificam uma elevação anormal e descontrolada dos níveis de glicemia (o chamado “açúcar” no sangue) são, por um lado, a perda progressiva da eficácia da insulina, também designada de “resistência à insulina”, como, por outro, a diminuição anormal e progressiva da produção de insulina por parte do pâncreas.

Aumento da frequência urinária, muita sede, cansaço e visão turva são os principais sinais de alarme, que surgem de forma muito gradual. Uma vez diagnosticado com diabetes tipo 2, existem várias medidas que podem ser adotadas para controlar: optar por uma alimentação mais saudável, ser fisicamente ativo, perder peso, tomar adequadamente a medicação para a diabetes, reduzir a pressão arterial e melhorar os níveis de colesterol.

A diabetes tipo 2 é tratada com medidas de alteração do estilo de vida e com medicação. Com o passar dos anos, o doente passa também a necessitar de administração de insulina.

Diabetes em destaque no “De Boa Saúde”

O Dia Mundial da Diabetes assinala-se este mês de novembro, um dia que pretende, sobretudo, consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas para a prevenção da diabetes, que tem tido um aumento alarmante de casos no mundo.

Existem três tipos de diabetes, tipo 1, tipo 2 e gestacionais. O médico Pintão Antunes esclarece, no “De Boa Saúde” desta semana, a diferença entre o tipo 1 e 2. “A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, o organismo criar anti corpos que são anti insulina, e fazem com que aparece esta doença, a falha de insulina no organismo, já a diabetes tipo 2, muitas vezes é secundária ao estilo de vida adotado”.

Para todos os tipos de diabetes “é fundamental a prática de exercício físico, acompanhados de uma dieta”. Pintão Antunes afirma que as pessoas que sofrem desta patologia é completamente normal, desde que bem-educado, neste sentido, e com boa informação, esta pessoa faz uma vida completamente normal”.

A diabetes tipo 1 é uma das doenças crónicas com maior prevalência em idade escolar. Em 2019, 3 727 crianças e jovens até aos 19 anos tinham diabetes, e sabe-se que a prevalência de diabetes tipo 1 a nível global tem vindo a aumentar. Este é o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Comissão Europeia apela à participação dos jovens no Ano Europeu da Juventude

2022 é o Ano Europeu da Juventude e a Comissão Europeia está a apelar à participação dos jovens no desenvolvimento do programa de atividades, sendo, assim, convidados a apresentar as suas ideias e propostas.

A Comissão Europeia procura, explica Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, promover este ano, com diversas iniciativas, não criando um programa “para os jovens, mas sim com os jovens”, com estes a partilharem as suas opiniões e expectativas, no intuito de que sejam mais participativos.

Em conjunto com outras instituições da União Europeia, os Estados-Membros, organizações da sociedade civil e jovens, a Comissão irá organizar uma série de atividades ao longo do ano, a nível europeu, nacional, regional e local e ponderar novas iniciativas. O âmbito das atividades contemplará temas que afetam principalmente os jovens, seguindo as prioridades salientadas nos objetivos para a Juventude, como a igualdade e a inclusão, a sustentabilidade, a saúde mental e o bem-estar, e o emprego de qualidade.

As atividades contarão com a participação de jovens de fora da União Europeia. Os Estados-Membros são, por conseguinte, convidados a nomear um coordenador nacional responsável pela organização da sua participação no Ano Europeu da Juventude.

Até ao próximo dia 17, os jovens deverão partilhar as suas opiniões sobre este Ano Europeu da Juventude, através de um inquérito que está disponível online, no Portal da Juventude.

Com o Ano Europeu da Juventude, a Comissão tenciona, em cooperação com o Parlamento Europeu, os Estados-Membros, as autoridades regionais e locais, as partes interessadas e os próprios jovens: “honrar e apoiar a geração mais sacrificada durante a pandemia, dando-lhe novas esperanças, força e confiança no futuro, salientando a forma como as transições ecológica e digital oferecem perspetivas e oportunidades renovadas; e incentivar todos os jovens, especialmente aqueles com menos oportunidades, provenientes de meios desfavorecidos, de zonas rurais ou remotas, ou pertencentes a grupos vulneráveis, a tornarem-se cidadãos ativos e agentes de mudança positiva”.

Procura-se ainda “promover as oportunidades oferecidas pelas políticas da UE aos jovens para apoiar o seu desenvolvimento pessoal, social e profissional. O Ano Europeu da Juventude será acompanhado pela implementação bem-sucedida do NextGenerationEU no que diz respeito à criação de empregos e de oportunidades de educação e de formação de qualidade; e inspirar-se nas ações, na visão e nas perspetivas dos jovens para reforçar e dinamizar o projeto comum da UE, com base na Conferência sobre o Futuro da Europa”.

Vertigens em destaque no programa “De Boa Saúde”

A vertigem é uma sensação desagradável, que dá a sensação de que tudo ao redor está a girar ou a mover-se. A vertigem pode ter origem no ouvido e a maioria das causas não é grave.

O médico Pintão Antunes esclarece que as vertigens, por exemplo, “em edifícios altos está relacionada com patologias do foro psicológico, e estão associadas a fobias, porque somos ensinados a ter cuidado com as alturas”.

No entanto há também problemas, a nível físico que desencadeiam uma vertigens ou tonturas. Pintão Antunes esclarece a diferença entres dois conceitos e o que os origina. “Há patologias físicas como problemas circulatórios, cerebrais ou mesmo problemas no ouvido interno, que devem ser estudadas e desencadeiam as vertigens, quanto às tonturas, estão relacionada com o falta de oxigénio no cérebro, com uma mudança brusca de posição, por exemplo”.

As vertigens estão em destaque esta semana no programa De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, pode ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas.

“Espaço Europa”: projeto português entre os finalistas dos prémios RegioStars

“Transporte a Pedido”: assim se chama o projeto português que se encontra entre os 25 finalistas candidatos aos prémios RegioStars, organizados, desde 2008, pela Comissão Europeia, e que se vieram a tornar no rótulo da Europa para projetos financiados pela União Europeia.

Estes prémios, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”, procuram, acima de tudo, “promover e valorizar os melhores projetos da política de coesão”, que “podem servir de exemplos de qualidade” e ser replicados noutros países. Todos os anos, são centenas de projetos concorrem em cinco categorias: Europa inteligente, Europa verde, Europa justa, Europa urbana e o tema do ano.

O projeto “Transporte a Pedido” é promovido em 13 municípios do Médio Tejo (Abrantes, Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Entroncamento, Mação, Ourém, Sardoal, Santarém, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha) e surge como uma alternativa num território que apresenta fragilidades ao nível do transporte público regular de passageiros. Conta com 78 circuitos e 1.400 paragens.

O público pode participar no concurso, votando no seu projeto favorito de entre todos os finalistas para o Prémio do Público. A votação, que está aberta aqui, decorre ao próximo dia 15. Os vencedores, das cinco categorias (“Europa inteligente: Aumentar a competitividade das empresas locais num mundo digital”; “Europa verde”: Comunidades verdes e resilientes em meio urbano e rural”; “Europa justa: Fomentar a inclusão e a antidiscriminação”; “Europa Urbana: Promover sistemas alimentares verdes, sustentáveis e circulares em áreas urbanas funcionais”; e “Reforçar a mobilidade verde nas regiões”), serão conhecidos a 2 de dezembro, numa cerimónia que decorre na Croácia.

Todas as informações sobre os prémios RegioStars estão disponíveis em europedirect.ipportalegre.pt