Rosamaria Abrunheiro dedica o seu primeiro livro aos filhos que não pariu, mas que ajudou a nascer

Rosamaria Abrunheiro apresentou, na passada sexta-feira, 24 de janeiro,  na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, o seu primeiro livro: “A Maternidade, Um Parto com Amor”.

Na obra, a autora recorda algumas das histórias que mais a marcaram, enquanto parteira na Maternidade Mariana Martins, em Elvas, e na Maternidade Casa Emanuel, na Guiné-Bissau. Trata-se, segundo a também fadista, de um livro que dedica aos filhos que não pariu, mas que ajudou a nascer. “Houve sempre uma vontade de dizer, a esses filhos, como os amei, na sala de partos”, garante.

“Começo por conversar com uma menina que nasceu comigo. Conto-lhe histórias e aventuras, a que eu chamo de ‘aventuras na sala de partos’. Não vou ali dizer todos os partos que fiz, ao longo dos meus anos de profissional, mas em cada um que eu descrevo ali está um pouco de todos: aqueles que foram mais difíceis, aqueles que foram mais complicados”, adianta.

Embora sempre tenha gostado de escrever, esse gosto, revela Rosamaria Abrunheiro, intensificou-se num momento difícil da sua vida. “Entrei numa depressão muito grande, em 2004, que se prolongou e, entretanto, tive alguma dificuldade em exprimir aquilo que eu sentia, aquilo que me doía. E houve uma psicóloga, muito querida e amorosa, a quem estou grata a vida toda, que me diz: ‘Rosinha, vai para casa e escreve’”, revela.

A partir daí, Rosamaria começou a escrever num blog, a que deu o nome de “Da Minha Janela”. “Comecei a escrever, comecei a gostar e foi a partir daí. No final, juntei tudo aquilo que escrevi neste pequenino livro, que são histórias de vida, na sala de partos, na maternidade de Elvas que eu conto com amor”.

A verdade é que, na Guiné-Bissau, Rosamaria encontrou um cenário que contrastava com a realidade que conhecia em Elvas, sendo que, para a antiga parteira, foi “complicado” quase “começar do zero” na Maternidade Casa Emanuel: “foi como revisitar a minha aprendizagem, porque lá, em África, não há nada”.

O livro é editado pela Booksfactory.

A entrevista completa a Rosamaria Abrunheiro para ouvir no podcast abaixo:  

DECO: seguro de vida no crédito habitação não é obrigatório por lei, mas pode ser exigido

A compra de uma casa é muitas vezes uma decisão que as famílias tomam para a vida, nomeadamente quando têm de pedir um empréstimo ao banco para o conseguirem fazer. Mas esse pode ser um processo com vários passos a dar. Um deles está relacionado com o seguro de vida, que “em grande parte das situações é uma condição obrigatória para a aprovação do respetivo crédito habitação”.

Não sendo obrigatório por lei, o seguro de vida associado ao crédito habitação é um mecanismo de proteção adicional para os segurados e para a instituição de crédito. Em grande parte das situações é uma condição obrigatória para a aprovação do respetivo crédito.

Este seguro de vida é contratado, na maior parte das vezes, por exigência do banco, para garantia do crédito habitação. Também em regra, o seguro de vida garante o risco de morte de uma ou várias pessoas seguras, mas pode também incluir, como coberturas complementares, o risco de invalidez, de acidente ou mesmo de desemprego.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Prémios Novo Bauhaus Europeu em destaque no Espaço Europa

Estão abertas as candidaturas à edição deste ano dos Prémios Novo Bauhaus Europeu, que, como em anos anteriores, irão distinguir projetos e ideias que transformam os bairros, tornando-os mais sustentáveis, inclusivos e belos. Mas este ano, há novidades: um foco especial na habitação acessível, com a introdução dos “Prémios Novo Bauhaus Europeu para Habitação Acessível”.

Estes prémios, que contribuem para a União Europeia melhorar a acessibilidade à habitação, têm candidaturas abertas até dia 14 de fevereiro.

O Novo Bauhaus Europeu é uma iniciativa criativa e interdisciplinar que liga o Pacto Ecológico Europeu aos espaços em que a comunidade vive. Este projeto apela a todos os europeus para que imaginem e construam em conjunto um futuro sustentável e inclusivo. A iniciativa foi lançada pela Comissão Europeia, em 2020, e concebida em conjunto com milhares de pessoas e organizações em toda a Europa.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, para ouvir no podcast abaixo:

HerpEbora: Guardiões dos Répteis e Anfíbios de Évora em destaque no Ambiente em FM

Três gerações de Biólogos da Universidade de Évora juntaram-se pela conservação dos anfíbios e répteis, surgindo em 2020 o HerpEbora para consolidar o trabalho que já era feito no distrito de Évora com anfíbios e répteis. 

O foco do grupo passa pela conservação e sensibilização destas espécies. Na área da conservação procura identificar locais importantes, criar micro-reservas e colaborar em estudos científicos. Relativamente à sensibilização, o grupo tem como objetivos reduzir conflitos entre humanos e animais e resgatar espécies ameaçadas.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Isenção de comissão de reembolso antecipado no crédito à habitação mantém-se em 2025

A DECO, embora aprecie a decisão de manter a isenção de comissão de reembolso antecipado no crédito à habitação própria e permanente, em regime de taxa variável, até ao final de 2025, considera que não é suficiente para os consumidores.

Apesar de ser apenas temporária nos créditos de taxa variável, e não se reduza nos créditos de taxa fixa, esta decisão beneficia os consumidores que têm contratos de crédito à habitação em curso, permitindo amortizar, sempre que possível, parcial ou totalmente.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Clube do Diabético de Elvas leva o fado ao Cine-Teatro Municipal este sábado à noite

O Clube do Diabético de Elvas promete transformar, na noite deste sábado, 18 de janeiro, o Cine-Teatro Municipal numa verdadeira taberna, onde o fado se fará ouvir.

Dando conta que a entrada nesta noite de fados é feita mediante pagamento voluntário, o presidente da direção da coletividade, Carlos Pinto, explica que esta é uma das iniciativas programadas para este ano, em que o clube celebra o seu 30º aniversário. “Vamos ter várias iniciativas, ao longo do ano, e uma delas é esta noite de fados. Vamos promover esta noite de fados de uma forma graciosa, para todos os sócios e amigos do clube que assim o entendam. Pedimos a colaboração do município, porque sem ela não seria possível e a quem, desde já, agradecemos”, assegura. As pessoas, diz ainda Carlos Pinto, irão “contribuir com aquilo que tenham de disponibilidade”. “Quem puder pode, quer não puder nós agradecemos só a sua presença”, acrescenta.

Segundo Rosalina Pacheco, secretária da Assembleia Geral do Clube do Diabético, e mentora da iniciativa, a ideia é, por um lado, divulgar o trabalho do clube, mas também angariar algumas verbas para fazer face às despesas que a coletividade tem, ao longo de todo o ano. “Queremos também divulgar o fado, porque é uma música que entra no coração de qualquer pessoa”, garante.

Tendo já organizado esta “taberna” em outros locais, Rosalina Pacheco conseguiu reunir, para a noite de sábado, um vasto leque de fadistas locais. Irão subir a palco Ana Ramos, Cristina Almeida, Luís Lourenço, Marlene Mocisso, Nelson Cardoso, Olinda Moriano, Ramiro Santos, Raquel Guerra, Rosa Maria Abrunheiro e Toy Faria, acompanhados por Joaquim Ferreira, à viola, e Paulo Cachinho, na guitarra. A apresentação do evento estará a cargo de António Pinto.

Esta noite de fados, com início, este sábado, às 21h30, integra ainda a programação de comemoração dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas. Os interessados podem já reservar os seus bilhetes através de um dos seguintes contactos: 962 025 191 e 962 501 194.

A entrevista completa a Carlos Pinto e Rosalina Pacheco para ouvir no podcast abaixo:

“Espaço Europa”: Teresa Anjinho é a nova provedora de justiça europeia

O Parlamento Europeu escolheu, recentemente, a portuguesa Teresa Anjinho para o cargo de provedora de justiça europeia.

Teresa Anjinho é especialista em direitos humanos e investigadora, membro do Comité de Fiscalização do Organismo Europeu de Luta Antifraude. Anteriormente, foi secretária de Estado da Justiça e provedora-adjunta de Justiça de Portugal.

Depois da aprovação pelo Parlamento, a nova provedora de justiça europeia assumirá funções após uma cerimónia de juramento, marcada para 27 de fevereiro, no Tribunal de Justiça da União Europeia, para um mandato de cinco anos.

A eleição de Teresa Anjinho para o cargo é o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, onde Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, explica o papel do provedor de justiça europeia. Para ouvir no podcast abaixo:

Ambiente em FM: RPFGC no Parque Natural da Serra de São Mamede

Um movimento formado por cidadãos residentes na área do Parque Natural da Serra de São Mamede fez um pedido de revisão da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível (RPFGC) neste local de residência em Portalegre.

A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível encontra-se na legislação para evitar a propagação de incêndios rurais, ou seja, promover o ordenamento florestal para garantir um território mais resiliente ao incêndio. No entanto, as faixas de gestão de combustível obriga a cortar todo o tipo de árvore, nomeadamente os carvalhos, os sobreiros e castanheiros.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Banda 14 de Janeiro celebra 70 anos de vida e história esta terça-feira

A Banda 14 de Janeiro celebra os 70 anos desde a sua fundação esta terça-feira, em dia de feriado municipal e de comemoração dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas.

O dia, para os músicos, como tem vindo a ser hábito, e como explica o presidente da direção da banda, Vicente Grenho, começa com o Hino Nacional, no momento do içar das bandeiras, nos Paços do Concelho, às 9h30. Logo de seguida, a banda irá tocar o seu hino, junto ao “Grémio”, na Praça da República, que celebra também o seu aniversário neste dia.

“Entretanto, fazemos uma pequena arruada, aqui nas ruas centrais da cidade, e vamos tocando, por aí abaixo, pelas nossas ruas íngremes, que é só descer até à banda. Eu depois vou içar a bandeira e eles ficam ali, mais cinco ou dez minutos, para tocar o hino”, adianta Vicente Grenho.

Segue-se uma missa, desta vez com o padre António Carlos, por alma de sócios e dirigentes já falecidos, na Igreja de São Pedro. “Este ano também em memória do Manuel Caldes, que era a nossa peça de ouro. Tanto ele, como o Vilar, não falando naquele que foi o nosso fundador”, acrescenta.

Logo de seguida, Vicente Grenho assume os comandos da cozinha para preparar migas com entrecosto para o almoço de todos os músicos. A tradicional feijoada voltará a ser servida à população, ao início da noite, mas mais tarde que aquilo que é habitual. “Em vez de ser às 19 horas, passamos para as 19h30, porque o presidente da Câmara e as restantes entidades só chegam depois do Te Deum”, explica ainda o presidente da direção da banda.

A entrevista completa a Vicente Grenho, a propósito destes 70 anos da Banda 14 de Janeiro, os desafios que se avizinham e o trabalho que há a fazer, para ouvir no podcast abaixo:

Gil Dores: “quando os mais velhos deixarem de o frequentar, não sei qual será o futuro do Grémio”

O Centro Artístico Elvense, popularmente conhecido por “Grémio”, celebra 147 anos desde a sua fundação na próxima terça-feira, dia 14 de janeiro. No entanto, os dias são cinzentos para esta que é a coletividade mais antiga de Elvas.

Em entrevista à Rádio Elvas, Gil Dores, presidente da direção do “Grémio”, revela algum receio que a coletividade possa ter os dias contados: “quando as pessoas de mais idade deixarem de frequentar o Grémio, não sei qual será o futuro da coletividade”.   

Em 2023, a coletividade tentou atrair os jovens para a sua sede, mas “infelizmente, acabou por ser infrutífero, ou seja, não apanharam o hábito de frequentar o espaço”, realça Gil Dores. A pensar no futuro, a direção “está a tentar ver de ideias para dar uso às instalações do Centro Artístico Elvense”, nomeadamente “várias reuniões com o executivo da Câmara Municipal de Elvas”. O presidente da coletividade destaca ainda a disposição do salão Vladimiro Lascas (Pepone) “para qualquer evento que seja necessário, em termos culturais”.

Coincidindo com as comemorações do feriado municipal de Elvas, o Centro Artístico Elvense celebra 147 anos no dia 14 de janeiro. A programação para este dia especial no “Grémio” tem início às 9h45, com o içar da bandeira, ao som da Banda 14 de Janeiro. Já às 15 horas, no salão Vladimiro Lascas (Pepone), terá lugar a sessão comemorativa com as intervenções do presidente da Assembleia Geral, Camilo Santos, e de Gil Dores, enquanto presidente da direção, seguindo-se um beberete com bolo de aniversário.

A entrevista completa a Gil Dores para ouvir no podcast abaixo: