Projetos finais da Oficina de Teatro apresentados ao público em Monforte

Os projetos finais da Oficina de Teatro, dinamizada ao longo dos últimos 12 meses por Maria Toureiro, no âmbito de uma parceria estabelecida entre o Município de Monforte e o Colectivo Cultura Alentejo, associação cultural sediada em Estremoz, foram apresentados ao público no passado dia 6 de dezembro, na Sala de Espetáculos da Sociedade Filarmónica Monfortense “Os Encarnados”, em Monforte.

“Os reclamadores que não crescem” e “Aos espíritos!” foram as duas peças encenadas envolvendo, respetivamente, os alunos da turma dos oito aos 11 anos e da turma dos 12 aos 16 anos, num total de 17 participantes na Oficina.

Para além dos familiares e amigos dos alunos e público em geral, também estiveram presentes o presidente do Município, Miguel Rasquinho, e a vice-presidente, Raquel Pereira, o diretor artístico do Colectivo Cultura Alentejo, o ator Cláudio Henriques, e o ator do elenco permanente do Colectivo, Rui Serrano.

Segundo explicou Maria Toureiro, “este género de projetos é uma mais-valia, com benefícios no desenvolvimento motor, cognitivo, psicológico e social de todos os seus intervenientes”.

O Teatro trabalha a criatividade, o autoconhecimento e a perceção do outro, melhora a memória, a concentração, o foco, a confiança e a exposição perante os outros. Combate a timidez e estimula o pensamento crítico, melhora a dicção, a expressão corporal, a expressão motora e a interação social.

Esta atividade proporcionou aos alunos a descoberta e o despertar de competências, que só através do teatro se podem desenvolver e descobrir. Para além da inclusão de todos em todo o processo de trabalho, do acompanhamento no crescimento e na evolução de cada aluno, o projeto resultou, então, na produção destas duas apresentações públicas.

Saiba quem foram os vencedores dos vales de Natal do Município de Campo Maior

O segundo sorteio da iniciativa “Comércio Local – Onde Tudo se Faz Natal” realizou-se na passada sexta-feira, dia 12. Estiveram presentes a Vereadora Paula Jangita, e as comerciantes convidadas Cristina Marques e Fátima Caldeirão.

Os premiados podem levantar os seus prémios a partir de terça-feira, dia 16 de dezembro, no Centro Cultural de Campo Maior.

Os vales agora sorteados poderão ser utilizados até 28 de fevereiro. Pode consultar a lista de premiados na imagem abaixo.

Máscara passa a ser obrigatória, mas Hospital de Elvas não fez aviso externo

O uso de máscara passa a ser obrigatório para utentes, acompanhantes e profissionais de saúde no Hospital de Elvas, medida implementada com o objetivo de reforçar a proteção da saúde pública e a segurança de todos os que frequentam a instituição, nesta fase de aumento de contágios de gripe.

A administração hospitalar comunicou internamente aos profissionais, mas não divulgou externamente para assim avisar a população para o cumprimento desta norma,

A utilização correta de máscara é fundamental para a prevenção da transmissão de infeções, garantindo um ambiente mais seguro para doentes, visitantes e profissionais.

Portugal registou um aumento de infeções respiratórias graves, sobretudo nos maiores de 65 anos, e excesso de mortalidade na região Norte em pessoas de 75 a 84 anos, revelam dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, na época 2025/2026, foram analisados 247 casos de infeção respiratória aguda (IRA), tendo sido detetados 51 (20,6 %) casos de gripe do tipo A, 11 (4,5 %) casos positivos para SARS-CoV-2 e 3 (1,2 %) casos positivos para RSV.

Na semana 49/2025, foram analisados 5 casos de IRA e foram detetados 2 casos positivos para o vírus da gripe. Nãoforam detetados casos positivos para o RSV e SARS-CoV-2.

Decorações de Natal elaboradas no workshop do MACE

As decorações de Natal foram o tema para mais um workshop, integrado na programação do Elvas Cidade Natal, que decorreu durante a manhã de ontem, sábado, 13 de dezembro, nas instalações do MACE – Museu de Arte Contemporânea de Elvas.

As participantes no workshop aprendem a fazer pequenas árvores de Natal, enfeites com missangas e mini-roncas de Elvas.

Os workshops no MACE são uma iniciativa conjunta da Arkus, do Serviço Educativo do Museu e do Município de Elvas.

Para a manhã do próximo domingo, 21 de dezembro, está anunciada uma ação centrada na culinária de Natal, com inscrições prévias através do e-mail eventos@cm-elvas.pt.

Iniciativas alusivas à quadra natalícia por todo o concelho de Vendas Novas até final do mês

Até 31 de dezembro são várias as iniciativas alusivas ao Natal que o Município de Vendas Novas promove em todo o concelho.  

“O Natal é uma época muito especial, que nos inspira pelos valores que o fomentam. A proximidade, a família, a solidariedade, o amor, e claro, o sentimento de comunidade são muito importantes para nós. Neste sentido, desenvolvemos toda uma programação para trazer os vendasnovenses para o espaço público, para que possam desfrutar das suas ruas e do comércio local, que tanto precisa de ser acarinhado”, começa por dizer o presidente da Câmara, Ricardo Videira.

Com a iluminação de Natal “fortalecida”, são várias iniciativas na rua e no mercado municipal, com “artistas locais a devolver a sua atividade cultural em vários pontos da cidade”. “Teremos os livros dos autores locais à venda, artesãos em vários momentos a expor os produtos que foram produzindo ao longo do ano e que muito dignificam e honram a nossa comunidade. Queremos que Vendas Novas sinta orgulho daquilo que produz, que sinta orgulho nas suas ruas e que as pessoas sintam vontade de estar perto umas das outras nesta época tão importante do ano”, assegura o autarca.

Ricardo Videira faz ainda um apelo à população para que participe nas atividades. “Que façam parte deste Natal e que façam da nossa comunidade, uma comunidade cada vez mais resiliente, com mais luz e mais proximidade. Em Vendas Novas, juntos somos Natal”, remata.

Domingo de Carnaval começa a ficar curto para tantos grupos em Badajoz

O Grande Desfile do Carnaval de Badajoz vive um dos seus momentos de maior esplendor, com uma participação que continua a bater recordes. Nos últimos cinco anos, o número de comparsas tem vindo a aumentar de forma consistente: em 2022 participaram 46 agrupamentos, em 2023 foram 50, em 2024 chegaram aos 54 e, no último desfile, estiveram presentes 55. Este ano, juntam-se ainda mais três comparsas a este corso carnavalesco, considerado o ponto alto das festividades na cidade vizinha.

Perante este crescimento, o debate está lançado entre os foliões e a população. A principal questão prende-se com a manutenção do desfile num único dia, reunindo comparsas, grupos de animação e artefactos, ou com a eventual divisão por modalidades. Muitos consideram difícil continuar a aumentar o número de participantes e a duração do desfile ao domingo, enquanto outros defendem a preservação da tradição. Caso todas as inscrições se confirmem, serão 109 agrupamentos a desfilar pelas ruas de Badajoz no domingo de Carnaval.

Workshop sobre compostagem realizou-se nas Hortas Comunitárias de Campo Maior

Um workshop sobre compostagem realizou-se ontem, sábado, dia 13, nas Hortas Comunitárias de Campo Maior.

Esta atividade, inserida no Projeto RecolhaBio2024, prevê a instalação de uma Ilha de Compostagem na Hortas Comunitárias, para dar uma solução ás ervas e outros sobrantes vegetais das Hortas, transformando estes resíduos em composto, que é um fertilizante de boa qualidade para aplicar no terreno a cultivar.

Para um destino adequado do lixo na entrada das Hortas, foram colocados dois contentores de 240 L e um de 120 L amarelo, para os restantes resíduos e embalagens de plástico, respetivamente.

Já em Ouguela foi realizado, no Centro Comunitário, um workshop sobre “Desperdício alimentar e compostagem”.

Depois das utentes do espaço ouvirem a campanha de informação, de serem distribuídos os baldes de sete litros e de fazerem o lanche, tudo aquilo que puderam deitar para o compostor de cor castanha foi deixado na ilha de compostagem já instalada em Ouguela.

Com o “maior orçamento de sempre” em 2026, Câmara de Elvas tem grandes investimentos no horizonte

O Município de Elvas já aprovou o orçamento e as grandes opções do plano para 2026. Ainda que aprovado sem o voto favorável dos três eleitos da oposição, na passada quarta-feira, 10 de dezembro, o orçamento, que parte dos “44 milhões, podendo chegar aos 53, após a transição do saldo da gerência anterior”, explica o presidente Rondão Almeida, é “o maior de sempre” da Câmara Municipal.

Duvidando que haja outro município no interior do país, com as dimensões da Câmara de Elvas, que tenha “o atrevimento de apresentar um orçamento na ordem dos 50 milhões de euros”, Rondão Almeida garante que se não tivesse sido estabelecido, no início do mandato, um entendimento entre Movimento Cívico por Elvas e PS, “seria muito difícil” a autarquia ter um “orçamento para poder trabalhar”.

Entre as grandes opções do plano constam investimentos a serem feito em áreas “muito significativas”. A aposta na habitação vai continuar, por ser um dos “grandes problemas” que o município continuará a tentar atenuar. “Temos também a questão das escolas: todas elas estão a precisar de grandes intervenções e temos, nada mais, nada menos, do que um orçamento que anda na ordem dos seis milhões de euros para requalificar todo o parque escolar, entre o primeiro e o terceiro ciclo”, adianta.

Para a ampliação dos lares de idosos do concelho será destinada uma verba de cerca de quatro milhões de euros. “Depois temos a ampliação da zona industrial, entre a aquisição de terrenos e as infraestruturas, em que iremos investir mais de oito milhões”, revela Rondão Almeida. “Temos ainda o recurso do quadro de pessoal em técnicos superiores, em algumas áreas que são extremamente importantes, assim como continuar a fazer aquilo que temos vindo a fazer nos últimos anos: um grande investimento nas áreas da cultura, do desporto e do turismo”, acrescenta.

Dizendo que os vereadores da oposição – Margarida Paiva, da AD, e José Eurico Malhado e Elsa Dourado, do Chega – tinham aqui a oportunidade de mostrar aos elvenses que “vieram pela positiva” e que pretendem trabalhar em prol dos elvenses, Rondão Almeida garante que a autarquia vai fazer grandes investimentos, sem afetar os munícipes, em termos de impostos.

“Quiseram (a oposição), evidentemente, mexer naquilo que é impossível neste momento. Neste momento já estamos a trabalhar com uma taxa de IMI de 0,35%, quando o máximo é de 0,5%. No IRS já devolvemos um ponto percentual. Na derrama, que o máximo é 1,5% e a grande maioria das câmaras está precisamente aplicando este 1,5%, principalmente as câmaras onde existem grandes empresas – que é o caso, por exemplo, de Campo Maior, e que faz muitíssimo bem -, nós estamos a aplicar uma derrama de 0,4%”, esclarece o autarca.

Em termos dos impostos, entre IMI, IRS, Derrama, IUC e IMT, a Câmara Municipal de Elvas recebe “quatro milhões e 600 mil euros”. “Se nós recebemos desses impostos diretos 4,6 milhões de euros e apresentamos um orçamento que anda entre os 44 e os 50 milhões de euros, evidentemente temos que pensar seriamente que estamos a trabalhar muito sem estar a sacrificar as pessoas mediante os impostos pagos”, remata o presidente.

Santa Casa de Campo Maior aposta em modelo de intervenção para um cuidado cada vez mais humanizado

Com vista a um cuidado cada vez mais humanizado dos idosos, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, e tendo em conta o seu serviço de gerontologia, tem vindo a desenvolver um novo modelo de intervenção.

De acordo com Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição, este modelo de intervenção é centrado, não só nos utentes, mas também nos profissionais e até nos familiares dos idosos. “Sentimos necessidade de criar este modelo de intervenção, que é centrado na pessoa e esta pessoa somos todos nós: são os profissionais, são os utentes, são os nossos residentes de lar, são as famílias, são os voluntários e também os dirigentes da nossa casa. Isto porque, atendendo a que trabalhamos de pessoas para pessoas, sentimos que é necessário pôr em comum uma série de métodos de trabalho, procedimentos, condutas, linguagens que possam, todas elas, caminhar para um cuidado humanizado”, começa por explicar.

“Claro que quem cuida, o próprio sentido da palavra já tem implícito um cuidado humanizado, como é óbvio, mas às vezes é preciso pôr em comum, é preciso parar e pensar qual é o rumo das nossas tarefas, sobretudo num quadro de trabalho institucional, que é muito cansativo, que tem muitas responsabilidades”, acrescenta Rosália Guerra.

Este modelo de intervenção é “um documento aberto”, que vai sendo trabalhado e adaptado, ao longo do tempo, pela equipa técnica da Santa Casa, para que se alcance o objetivo desse cuidado humanizado e centrado na pessoa. “O que queremos é que a nossa instituição se aproxime, realmente, do modelo de uma casa onde todos se sentem reconhecidos, respeitados e dignificados”, esclarece a responsável.

Através de uma “série de protocolos de intervenção”, com este modelo de intervenção, a instituição procura dirigir, sobretudo, os profissionais, para “aquilo que é o essencial na relação entre pessoas, no que diz respeito à relação direta com os beneficiários, mas também entre colegas”.

A primeira versão do modelo de intervenção foi criada e apresentada aos profissionais de gerontologia da Santa Casa em outubro. “Seguiu-se um momento de capacitação no interior da equipa técnica, justamente para criar aqui esta narrativa comum sobre aquilo que se pretende fazer neste cuidado centrado. Depois também beneficiámos de um momento formativo, com uma formadora externa, que nos veio falar do que é isto do cuidado centrado na pessoa, dos cuidados humanizados e dos cuidados que, acima de tudo, procuram o bem-estar de todos. Foi uma jornada de trabalho muito interessante, que ocorreu dia 18 de novembro, e que nos fez, no fundo, situar no caminho que estamos a percorrer”, revela Rosália Guerra.

Depois desta formação, em novembro, mais atividades irão ser promovidas para a capitação dos profissionais e voluntários.

Este modelo de intervenção será alvo de uma avaliação periódica.

Encontro Coral Natal juntou Coral elvense e Coro do Pinhal Novo na Sé Catedral de Elvas

A Sé Catedral de Elvas foi o cenário do 1º Encontro Coral Natal de Elvas ao final da tarde deste sábado, 13 de dezembro. A iniciativa, promovida pelo Coral Públia Hortênsia de Castro no âmbito do evento “Elvas Cidade Natal”, proporcionou um espetáculo musical que reuniu compositores eruditos e temas tradicionais.

O encontro contou com a participação do coral polifónico anfitrião e do Coro e Orquestra da Sociedade Filarmónica União Agrícola (SFUA) do Pinhal Novo.

Na primeira parte do concerto, o Coral Públia Hortênsia de Castro, dirigido pelo maestro Vasco Almeida, interpretou um conjunto de canções natalícias provenientes de Portugal e Espanha.

Em seguida, o Coro e Orquestra da SFUA, sob a regência do maestro Paulo Duarte, apresentou um repertório focado em peças de grandes compositores da música clássica, com forte pendor religioso.

O ponto alto do evento deu-se no encerramento, com os dois corais e a orquestra a atuarem em conjunto. As formações uniram-se para interpretar o tradicional “Natal de Elvas” e o popular “We Wish you a Merry Christmas”, encerrando o encontro com uma nota festiva e de união.