Cenário idílico em concerto à luz das velas com João Mendonza e Ensemble Ibérico na Sé de Elvas

A antiga Sé de Elvas será palco, na noite deste sábado, 20 de dezembro, de um grande Concerto à Luz das Velas, com João Mendonza e Ensemble Ibérico.

Integrado na programação do evento “Elvas Cidade Natal”, este concerto, que promete uma noite inesquecível, de acordo com o diretor artístico e músico do Ensemble Ibérico, Luís Zagalo, contribuirá para “desacelerar o tempo”, levando o público a focar-se nos valores desta quadra festiva.

“Num tempo que é de muitas vivências importantes, e que é também, por norma, um tempo muito acelerado, num certo sentido, a música e este contacto com a música viva, próxima e direta pode permitir, justamente, desacelerar o tempo e voltar a focar em alguns dos elementos que são identitários e fundamentais desta quadra e do Natal, que é o facto de podermos estar juntos e podermos celebrar uma data importante também de forma coletiva. E a música, a arte em geral, tem esse poder, naturalmente impulsionada também, neste caso concreto, por um cenário idílico, de muitas, muitas velas, por grinaldas, castiçais e arranjos florais”, começa por dizer.

Quanto ao repertório deste espetáculo, muito associado ao Natal, mas também aos “valores universais que o alimentam”, Luís Zagalo revela que foi escolhido com “muito cuidado”. “Quisemos construir um alinhamento que faça as pessoas terem a possibilidade de viajar por diferentes contextos, por diferentes sensações, emoções e, ao mesmo tempo, de poderem, se calhar, em função dessa mesma viagem, contemplar diferentes ambientes”, assegura.

Com um repertório eclético, o concerto irá, naturalmente, agradar a diferentes tipos de público, mas também criar “uma dinâmica em termos de conceção do próprio espetáculo, que o enriquece e que o torna verdadeiramente mais dinâmico”.

Por mais que João Mendonza seja um cantor lírico, neste espetáculo irá interpretar temas que irão para além desse estilo musical. “O João é um cantor que tem uma formação clássica, de cantor lírico, mas que se insere, tal como este concerto, num princípio que é um princípio mais abrangente. Ele vai cantar, efetivamente, algumas referências do repertório que são dessa matriz, como por exemplo ‘Ave Maria’ de Bach/Gounod e ‘Nessun Dorma’ de Puccini, mas depois também canta outro repertório: música tradicional, música de filmes e grandes canções de sempre”, explica ainda o diretor artístico do espetáculo.

O início do concerto na Sé de Elvas está marcado, no sábado, para as 21h30. As entradas são gratuitas.

Santa Casa procura tornar Campo Maior uma vila mais acessível às pessoas idosas

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo a procurar aproximar os idosos “da sua própria comunidade, dos seus direitos e deveres, enquanto cidadãos”, através do projeto “Cidadania Ativa”. 

Possibilitando o retorno das pessoas mais velhas às instituições e associações locais, o projeto entra em 2026 no seu terceiro ano de execução. “Muitas vezes há um desaceleramento desta participação cívica, por parte das pessoas idosas, por muitas razões, e a Santa Casa da Misericórdia quando pensou neste projeto pensou justamente no retorno das pessoas àquilo que é a sua comunidade, às instituições, às associações”, explica Rosália Guerra, uma das responsáveis da Santa Casa.

Numa experiência “muito interessante”, em 2024, através de visitas, o arranque do projeto deu-se com a identificação de “todas as instituições, associações sociais e culturais, respostas do domínio público, município e juntas de freguesia, no sentido de se fazer um reconhecimento do que é que a instituição faz e do que é o seu trabalho”. A título de exemplo, Rosália Guerra revela que os idosos visitaram o quartel dos Bombeiros Voluntários, a Guarda Nacional Republicana, o posto de turismo da vila, assim como a Câmara Municipal, onde foram recebidos pelo presidente Luís Rosinha.  

Numa segunda fase do projeto, os idosos tiveram oportunidade de participar em palestras, promovidas pelas próprias instituições, que procuraram dar-lhes a conhecer o seu contributo para a sociedade. “No segundo ano demos mais um passo em frente. Voltámos a estas instituições, mas desta vez para que estas pudessem fazer também uma capacitação às pessoas idosas, ou seja, transmitir o que é que elas fazem, qual é o contributo para a comunidade. Fomos recebidos num momento de palestra para aprender exatamente aquilo que são os contributos sociais e culturais destas entidades”, adianta Rosália Guerra.

Em 2026, o projeto entra numa outra fase: a do mapeamento, entre outros aspetos, do que existe, e não existe, a nível de acessibilidades em Campo Maior. “A população idosa vai ser portadora de uma mensagem ativa, ou seja, vai fazer um reconhecimento no território daquilo que já existe, e daquilo que não existe, do ponto de vista das acessibilidades, das respostas. Por exemplo, ao nível das acessibilidades, vamos preencher uma checklist para identificar, no concelho de Campo Maior, aquilo que ainda falta fazer, porque no fundo aquilo que se pretende, neste terceiro, ano é aproximar Campo Maior de uma vila mais acessível às pessoas idosas, onde as pessoas idosas possam deslocar-se em segurança, mas também ter um contributo cívico que seja ouvido, que seja respeitado e que seja construtor de uma sociedade mais inclusiva, mais digna e mais próxima”, remata a responsável.

Estudo sobre Doença Arterial Periférica desenvolvido no concelho de Arronches

O estudo de saúde pública denominado, ‘Artérias Sãs – Diagnóstico da Doença Arterial Periférica na População de Arronches’ está a decorrer todas as terças-feiras, das 14h30 às 17 horas e sábados, das 10 às 13 e das 14 às 16 horas, no ReCre’Arte – Centro Recreativo de Esperança.

Os interessados deverão fazer a marcação do seu rastreio na Junta de Freguesia de Esperança, presencialmente ou através do contacto telefónico 245 561 118. A sua participação é voluntária e gratuita, sendo apenas necessário assinar o Termo de Consentimento Informado.

O estudo está a ser desenvolvido pela Elcos-Sociedade Portuguesa de Feridas e tem como objetivo identificar e acompanhar casos de Doença Arterial Periférica em utentes com idade igual ou superior a 50 anos. A Doença Arterial Periférica é mais frequente a partir dos 55 anos de idade e, em muitos casos, evolui “silenciosamente”, ou seja, sem sintomas evidentes, podendo gerar complicações cardiovasculares graves.

Arronches: pista de gelo leva patinadores ao Jardim do Fosso

A Câmara Municipal de Arronches voltou a apostar, por esta ocasião do Natal, na instalação de uma pista de gelo num dos espaços de lazer mais procurados, não só pela população local, como para quem visita o concelho: o Jardim do Fosso.

Desde que o ringue abriu ao público, no passado dia 6 de dezembro, de acordo com a Câmara Municipal, “tem-se verificado uma enorme afluência, com destaque para os mais jovens que, na companhia dos seus familiares, não perdem a oportunidade de experimentar a modalidade de patinagem, com uma assinalável coragem”.

Os interessados em usufruir desta infraestrutura poderão fazê-lo diariamente até ao próximo dia 6 de janeiro, entre as 10 e as 13 horas e das 15 às 19 horas, exceção feita aos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro e ao período da tarde dos dias 24 e 31 de dezembro. Caso as condições meteorológicas sejam adversas, a pista de gelo estará também encerrada.

De realçar que a todos os utilizadores serão cedidos os patins adequados para aquele tipo de piso, bem como as proteções individuais que previnem consequências de maior em caso de queda.

Autarcas aprovam o maior orçamento de sempre na CIMAA

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) realizou a última reunião ordinária do Conselho Intermunicipal de 2025, onde os autarcas aprovaram o orçamento e o Plano de Ação desta Comunidade para o próximo ano, com um valor de 140.956.670,00€, o mais elevado de sempre da sua história.

Um valor que se justifica sobretudo em virtude dos compromissos assumidos no Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão, projeto mais estruturante do Alto Alentejo, com uma dotação prevista de 126.391.096,00€ em 2026.

Este é um orçamento que abrange as várias áreas de intervenção da CIMAA, de onde ainda se destaca o investimento na implementação da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (2.214.000,00€), mas também na Modernização e Digitalização do Alto Alentejo (1.086.753,00€). De realçar ainda a candidatura no enquadramento do Aviso ALT2030-2024-56, no valor de 381.530,87€, “Formação e Capacitação da Administração Pública no Alto Alentejo”, um plano de formação para o período de 2025/2028 para um universo de 1195 trabalhadores, com 58 cursos de formação.

Nos transportes, avançará a implementação progressiva do transporte a pedido em todo o território, após a realização bem-sucedida de um piloto no município de Campo Maior. A preparação da nova rede de transportes/concessão será a atividade central do próximo ano neste setor, ao mesmo tempo que será efetuado um investimento da melhoria das paragens e abrigos do Alto Alentejo, bem como na comunicação e divulgação do sistema de transportes públicos, abrangente a todos os públicos-alvo.

A ACADEMIA + SUCESSO ESCOLAR – Programa Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar no Alto Alentejo (PIPSEAA), conta com uma dotação 331.896,00€ e o projeto Educar com Arte, que já teve iniciativas aprovados pelos autarcas nesta reunião do Conselho Intermunicipal, é contemplado por uma verba de 393.197,00€ e pretende assim reforçar o papel da cultura e do turismo sustentável no desenvolvimento económico, na inclusão social e na inovação social.

Tal como se encontra previsto no artigo 81º do Anexo I, da Lei 75/2013, a reunião ficou ainda marcada pela eleição, por parte dos autarcas, dos representantes da CIMAA em diversas entidades regionais, tendo em conta o papel de relevo desta Comunidade na prossecução de políticas públicas no Alto Alentejo.

Escuteiros de Elvas promovem desfile etnográfico, mercado de Natal e presépio ao vivo no sábado

São esperadas centenas de pessoas, no próximo sábado, 20 de dezembro, no centro histórico de Elvas, para assistir ao presépio ao vivo, uma recriação do nascimento de Jesus, com muita tradição, promovida, todos os anos, pelo Agrupamento 158 do Corpo Nacional de Escutas.

A representação tem início marcado para as 19 horas, sendo que este dia de atividades inicia-se às 11h30, com o também tradicional desfile etnográfico. “Começamos com o desfile etnográfico, que também já vai sendo hábito, para a população e os visitantes perceberem que se passa alguma coisa na cidade. É um desfile com todas as figuras do presépio, que vai desde a nossa sede, passa pelas principais artérias da cidade e termina na Praça da República, com o recenseamento”, começa por dizer chefe dos Escuteiros de Elvas, Tiago Bagorrilha.

No período da tarde, a partir das 16 horas, a Agrupamento 158 promove, também na Praça da República, o seu mercado de Natal. “Na nossa feirinha de Natal temos algumas coisas à venda, quer pelo Agrupamento, quer pelas diversas secções, para angariar fundos para as atividades durante o ano”, explica o responsável.

Segue-se, às 19 horas, a “grande atividade do dia”, o presépio ao vivo. Entre as três iniciativas estarão envolvidas “cerca de 150 pessoas”: “contamos com todo o Agrupamento – neste momento somos 135 pessoas no ativo –, mais a Comissão de Pais, que nos ajuda sempre ali na venda”.

A expectativa de Tiago Bagorrilha é que, tal como em anos anteriores, muita gente se associe à iniciativa. “Apesar do frio que faz sentir sempre neste dia, que já é característico, estamos sempre à espera de uma grande adesão da população e dos turistas, com esta recriação do presépio ao vivo”, remata.

Campo Maior: Junta de São João Baptista apoia dez alunos do Ensino Superior com bolsas de estudo

Tal como a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, também a de São João Baptista atribui dez bolsas de estudo aos estudantes do Ensino Superior, em Campo Maior.

A presidente da Junta de São João Baptista, Anselmina Caldeirão, recorda que a ideia de as freguesias se associarem a este medida da Câmara Municipal partiu de si, há alguns anos a esta parte quando, na altura, era tesoureira da Junta da Expectação. “No segundo ano em que fomos eleitos na junta da Nossa Senhora da Expectação, em que eu estava com o senhor João Rosinha, disse-lhe que tínhamos de criar as bolsas de estudo na junta de freguesia, porque na altura o município, não me recordo já quantas é que disponibilizava, mas ficavam alguns alunos de fora e eu achei que isso não devia acontecer”, recorda.

A partir daí, as juntas de freguesia da vila decidiram avançar com a medida, pelo que Anselmina Caldeirão dá os parabéns ao atual presidente da Junta da Expectação, Hugo Milton, assim como ao anterior executivo da Junta de São João Baptista, por terem sempre dado continuidade a este projeto.

“Agora, esperamos que o município nos dê resposta sobre as candidaturas que lá tem e depois nós complementamos com as que temos aqui na nossa junta de freguesia”, adianta a autarca. Num apoio total de 750 euros por aluno, valor dividido ao longo de dez meses, Anselmina Caldeirão garante que, com esta medida, a intenção é que nenhum estudante da vila fique sem este importante apoio.

Município de Campo Maior celebrou o Natal com o espetáculo “A Loja de Brinquedos de Natal”

O Município de Campo Maior proporcionou a todos os alunos do concelho a habitual Festa de Natal, nos dias 15 e 16 de dezembro, no Centro Cultural, com o espetáculo “A Loja de Brinquedos de Natal”.

Durante as cinco sessões, as crianças ficaram encantadas com o conto de Natal, que guarda o maior segredo de uma aldeia onde a neve é negra: uma loja de brinquedos escondida, em que o dono é o Sr. Scrooge, um velho rezingão que não gosta do Natal. No entanto, é dentro desta loja que se trabalha o ano todo para que o Pai Natal possa levar a alegria às crianças de todo o mundo.

O presidente, Luís Rosinha, desejou, em nome do Município, um Feliz Natal a todos os alunos do concelho e às suas famílias e ofereceu lembranças a cada criança.

Conselho Municipal de Segurança de Vila Viçosa já tomou posse

A tomada de posse dos membros do Conselho Municipal de Segurança de Vila Viçosa teve lugar, no passado dia 3 de dezembro, no decorrer de uma reunião de Câmara, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O Conselho Municipal de Segurança é composto pelo presidente da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia, por representantes da Proteção Civil e das forças de segurança do concelho; de organismos ligados à saúde, à justiça, à segurança social, à cultura e desporto, ao sistema educativo e às estruturas integrantes da rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica, entidades representativas do setor económico e de instituições de solidariedade social.

O Conselho Municipal de Segurança é uma entidade de âmbito municipal com funções de natureza consultiva, de articulação, coordenação, informação e cooperação, cujos objetivos, composição e funcionamento são regulados pela Lei n.º 33/98, de 18 de julho, que procura congregar representantes dos mais diversos setores da comunidade.

Os objetivos Conselho Municipal de Segurança são os seguintes: contribuir para o aprofundamento do conhecimento da situação de segurança, através da consulta entre todas as entidades que o constituem; formular propostas de solução para os problemas de marginalidade e segurança dos cidadãos e participar em ações de prevenção; a discussão sobre medidas de combate à criminalidade e à exclusão social do Município de Vila Viçosa; aprovar pareceres e solicitações a remeter as entidades que se considere oportunos e diretamente relacionados com as questões de segurança e inserção social; proceder à avaliação dos dados relativos ao crime de violência doméstica, tendo em conta os diversos instrumentos nacionais para o seu combate, designadamente os Planos Nacionais de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género; e apresentar propostas de ações para a prevenção e diminuição deste crime.

Após a tomada de posse, realizou-se a primeira Reunião do Conselho Municipal de Segurança.

Crianças voltam a encher o Coliseu para “defender” tradição do Natal de Elvas: cantar ao Menino ao som da ronca

À semelhança do que aconteceu nos últimos anos, também esta terça-feira, 16 de dezembro, as crianças do pré-escolar, 1º e 2º ciclos de todo o concelho, encheram o Coliseu de Elvas, para tocar ronca e cantar ao Menino, no âmbito do projeto “Viver a Tradição”, promovido pela associação Arkus, em parceria com a Câmara Municipal e os estabelecimentos de ensino.

Depois de alcançado o recorde do maior número de pessoas a tocar ronca, no ano passado, o evento continua por vontade dos próprios responsáveis da área do ensino, explica o presidente da Arkus, o professor Carlos Beirão, que adianta que, uma vez mais, estiveram presentes “cerca de duas mil crianças”, para, acima de tudo, defender uma tradição natalícia muito própria de Elvas.

“É o terceiro ano que desenvolvemos esta iniciativa, que muito nos agrada e que muito trabalho dá. No ano passado as coisas correram muito bem e continuamos. São cerca de duas mil crianças que estão aqui a assistir, com vontade de participar, com vontade de animar e de defender, ao fim e ao cabo, uma tradição natalícia de Elvas, que é o nosso Natal e a ronca”, diz Carlos Beirão.

Recordando todo o trabalho que este projeto acarreta, o professor revela que em setembro, quando reuniu com os representantes dos vários estabelecimentos escolares, todos quiseram que a iniciativa tivesse continuidade. “Nós, depois de no ano passado termos atingido o recorde do Guinness, já estávamos descansados, mas quiseram e nós continuamos a manter esta tradição. É um trabalho que envolve muita logística, da parte da Câmara, da parte da Arkus, das pessoas que constroem e recuperam as roncas, mas vendo aqui esta massa humana, alegra-nos perceber que valeu a pena fazer e ter este esforço”, acrescenta.

Ainda que o momento mais especial do evento seja sempre quando as crianças se juntam ao grupo Roncas d’Elvas a tocar ronca e a cantar ao Menino, a iniciativa é feita também de muita animação, com momentos dinamizados pelas várias escolas.

Relativamente ao recorde do Guinness, atingindo no ano passado, a Arkus ainda aguarda a deliberação final. “Nós mandámos tudo para lá e eles disseram-nos que estava tudo certo. Agora é só uma questão de esperar. Mas disseram-nos que não há problema nenhum”, garante Carlos Beirão.