
Carlos Zorrinho, atual presidente da Câmara Municipal de Évora, garante que a autarquia, agora com o novo executivo que lidera, “nunca será uma fonte de problemas” e que estará “sempre ao lado dos eborenses, das empresas e de quem quiser investir, de uma forma sustentável”, para ajudar a transformar esta numa “grande cidade”.
Dizendo que um dos maiores problemas identificados diz respeito à habitação acessível, o ex-eurodeputado socialista, que destaca, entre outros, que Évora será a Capital Europeia da Cultura em 2027 e o facto de ter a segunda universidade mais antiga do país e com “enorme potencial”, promete um mandato de quatro anos com uma “visão otimista e ambiciosa” para o concelho.
O objetivo, sem nunca deixar para trás os problemas quotidianos das pessoas – ao nível, entre outros, da limpeza, do trânsito e do estacionamento – será sempre “aproveitar as grandes oportunidades que a cidade tem”. “Temos um centro histórico património da UNESCO; vamos ter um novo hospital central que será, do ponto de vista da saúde, uma grande oportunidade; e teremos uma área de expansão em termos económicos no domínio do espaço da aeronáutica, dos dados, que é muito promissora”, acrescenta.
A governar a autarquia de Évora sem maioria absoluta, Zorrinho assegura que é necessário “falar com todos, procurando soluções articuladas”. “Porque se as soluções que encontrarmos forem soluções que mobilizem a maioria dos eborenses, os seus representantes políticos estarão mais à vontade, também para permitirem a resposta política de solução. Aliás, votámos com unanimidade todas as propostas da reunião da Câmara, e na reunião da Assembleia Municipal, a que só assisti, naturalmente, porque é um órgão da estrutura do município diferente, houve um grande consenso na forma como foram distribuídas as suplementações e a forma como ela foi organizada”.
Para além de presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Zorrinho é também presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, eleição que o “honra muito”.








