A Guarda Nacional Republicana realizou hoje, 30 de maio, pelas 10h30, a cerimónia de Juramento de Bandeira do 57.º Curso de Formação de Guardas que ainda não o tivessem efetuado nas Forças Armadas, no Centro de Formação de Portalegre.
O Juramento de Bandeira representa o compromisso solene dos Guardas-provisórios para com a Pátria, constituindo uma data muito importante na vida de um militar. Trata-se de uma cerimónia em que os militares se comprometem a cumprir a Constituição, as demais leis da República, bem como todos os deveres militares, ao serviço da Guarda Nacional Republicana, jurando defender a Pátria, mesmo com o sacrifício da própria vida.
A cerimónia foi presidida pelo Comandante-Geral da GNR, Tenente-General Rui Alberto Ribeiro Veloso, contando ainda com a presença da Vice-Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Laura Galão, entre outras entidades militares e civis.
Juraram bandeira em cerimónia pública, perante o Estandarte Nacional, 479 Guardas-provisórios que estão a frequentar o 57.º Curso de Formação de Guardas, de um total de 512 Guardas-provisórios.
Cerca de 30 operacionais, auxiliados por oito viaturas, estão a combater um incêndio agrícola, junto à Barragem do Perdigão, na Estrada Nacional 347, entre Elvas e Campo Maior.
O alerta para a ocorrência foi dado às 18h13 desta quinta-feira, 29 de maio.
Para o local, para além dos Bombeiros Voluntários de Elvas, foi mobilizada a GNR, embora os trabalhos não estejam a afetar o trânsito.
Entre esta quarta-feira e sábado, de 28 a 31 de maio, o Largo do Barata, em Campo Maior, é palco de mais uma feira do livro, promovida pela Câmara Municipal.
Na inauguração do certame, para além das 12 bancas disponíveis, representadas por cinco editoras, onde será possível encontrar todo o tipo de obras, a autarquia, tal como explica a vereadora São Silveirinha, “elaborou um programa bastante abrangente com diversas atividades, apresentações e dinamizações, com o objetivo de ir ao encontro de todo o tipo de públicos”.
“O Município tem esta preocupação na educação da nossas crianças e jovens, até porque temos um protocolo com o Plano Nacional das Artes e faz todo o sentido irmos desenvolvendo atividades para os alunos do nosso concelho”, diz a autarca, relativamente à importância desta feira para o público escolar.
A sessão de abertura ficou a cargo da escritora Isabel Ricardo, que veio até Campo Maior apresentar quatro das suas obras ao público escolar. No que diz respeito ao convite feito pela autarquia, a escritora afirmou que ficou “bastante lisonjeada”, dando a conhecer também o significado que a vila tem para si. “Campo Maior tem um grande significado para mim, pois para além de ter feito o livro sobre o Centro de Ciência do Café, as pessoas que conheci aqui sempre foram muito calorosas comigo”, destaca a escritora, lembrando a amizade com Rui Nabeiro e toda a sua família.
Programa completo da Feira do Livro de Campo Maior:
28 MAIO | Museu Aberto
10:00H – Abertura da Feira do Livro
Encontro com a escritora Isabel Ricardo
10:15H – 5º e 6º anos do 2º ciclo
11:15H – 7º e 8º anos do 3º ciclo e ensino profissional
Encontro com a autora Anabela Carrazedo
Apresentação da obra Literária “A Crença do Desamor”
15:00H – Público Sénior
29 MAIO | Museu Aberto
Encontro com a autora Júlia Silveira
Apresentação do livro “O céu é infinito”
10:15H – turmas de 1º e 2º anos do 1º ciclo
11:15H – turmas de 3º e 4º anos do 1º ciclo
Encontro com o escritor José Regala
Apresentação da obra literária “Um tempo que já foi tempo”
16:00H – Público Geral
30 MAIO | Museu Aberto
Hora do Conto com Bru Junça
10:00H – Ensino pré-escolar
11:00H – Infantário «O Despertar»
14:30H – Ensino pré-escolar e CEAN
Encontro com o escritor Pedro Ribeiro da Silva
Apresentação da obra literária “A cidade dos dias desacontecidos”
16:00H – Público Geral
31 MAIO | Museu Aberto
Conversa do Mulherio das Letras Portugal
“A inspiração de Maria Teresa Horta na literatura feminina portuguesa”
Moderadora – Adriana Mayrinck
Convidadas: Amélia Vadillo, Cátia Terrinca, Maria do Céu Pires
10:30H – Público Geral
Encontro com o escritorGonçalo Ramos
Apresentação da obra literária “A memória das recordações”
O artista plástico campomaiorense Luís Silveirinha inaugurou, no passado sábado, 24 de maio, a exposição “Subtil e Clara Luz”, no espaço.arte, em Campo Maior.
O exercício assumido por Luís Silveirinha para esta exposição é claro e alinha-se com muito do que tem sido o trabalho do artista. Influenciado por uma nova vivência da luminosidade, trazida por uma recente mudança de atelier, o artista percorre, ao longo de 26 desenhos, o sempre relevante e inevitável trilho até ao ponto de fusão entre visibilidade e invisibilidade.
No momento da inauguração, integrado na programação da Feira Nacional de Olivicultura, estiveram presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e a vereadora São Silveirinha.
A exposição fica patente ao público até ao próximo dia 16 de agosto.
A Feira Nacional de Olivicultura (FNO) chegou ontem, 25 de maio, ao fim, em Campo Maior, sendo que, durante todo o fim de semana, a animação reinou na vila.
Na sexta-feira à noite, 23 de maio, após a inauguração do certame, a Praça Multimodal encheu-se de gente, que quis assistir ao concerto de Tim & Ensemble Ibérico com o Projeto de Formação de Música do Município.
No sábado, dia 24, o Centro Cultural acolheu as Jornadas Técnicas do evento, sob o mote “O uso eficiente da água de rega no olival”. Durante a tarde, o Jardim Municipal foi palco da entrega de prémios do Concurso de Fotografia “Azeite e Olival – Paisagens de Portugal” e do Showcooking Qampo, com Rodrigo Menezes, com o qual procurou promover a gastronomia regional. Seguiu-se, durante a noite, o concerto do projeto “Para Sempre Marco”, na Praça Multimodal, um espetáculo de celebração da carreira de um dos maiores ícones da música portuguesa, Marco Paulo.
Já ontem, domingo, a manhã na FNO foi dedicada aos mais novos com a atividade “Aprender o Azeite”. Durante a manhã teve ainda lugar a iniciativa “Na cozinha com o Chef João Bessa Correia”.
Filipa Velez, diretora executiva do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), foi quem comentou as provas dos Azeites Premiados do Concurso de Azeite Virgem 2025 e dos Azeites com Denominação de Origem Protegida (DOP), no âmbito da FNO, que decorreram no Lagar-Museu com uma série de provadores nacionais de referência.
Para encerrar a programação da FNO 2025, a Praça Multimodal recebeu o Encontro Nacional de Folclore onde se juntaram as tradições de Campo Maior com o Rancho Folclórico Espigas e Papoilas da Vila Raiana, da Nazaré com o Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, de Castelo Branco com o Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa e de Évora com o Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo.
Esta sexta-feira, dia 23 de maio fica marcada pelo regresso 16 anos depois da Feira Nacional da Olivicultura (FNO) a Campo Maior, com um fim de semana que para além da sua componente de exposição, o certame é também um importante espaço de debate e reflexão acerca do setor. Por outro lado, o Concurso de Azeite Virgem é outros dos atrativos deste evento, capaz de chamar até Campo Maior os melhores azeites portugueses.
Quanto ao sentimento deste regresso da FNO, o presidente da Autarquia, Luís Rosinha, afirma que “é uma grande satisfação e também um enorme orgulho assistir a esta dia tão importante para Campo Maior”, sublinhando também a importância que o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL) teve em “abrir as portas” para que fosse possível, finalizando também com um agradecimento especial aos municípios de Valpaços e Moura que tornaram possível este evento que se traduz na importância que este sector tem na região.
Já o presidente do CEPALL, Gonçalo Morais Tristão, afirma ser de enorme importância este certame regressar a Campo Maior 16 anos depois, relembrando que a primeira edição desta feira foi feita em Campo Maior e que é de extrema importância regressar à origens e observar a transformação que decorrer no sector olivícola durante todo este tempo.
Esta 17ª edição da Feira Nacional de Olivicultura está a decorrer em Campo Maior, entre os dias 23 a 25 de maio, conta com cerca de 50 expositores, sendo um evento que reúne olivicultores, industriais, comerciantes e consumidores.
No que diz respeito à música, neste primeiro dia o espetáculo vai estar a cargo de Tim & Emsemble Ibérico, num espetáculo que contará com a participação do Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior, enquanto no sábado será prestado um tributo a Marco Paulo, com um concerto do projeto “Para Sempre Marco”. Ambos os espetáculos têm início às 22 horas, na Praça Multimodal.
As Festas da Cidade de Portalegre na edição 2025, começaram ao fim da tarde de ontem, quinta-feria e prolongam-se este fim de semana, assinalando os 475 anos de elevação a cidade.
Foi com o arranque do 8º Congresso Nacional do Azeite que o Município de Campo Maior e o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL) deram, na manhã desta quinta-feira, 22 de maio, o pontapé de saída na edição deste ano da Feira Nacional da Olivicultura.
Ainda que a feira propriamente dita só tenha a sua inauguração na tarde de amanhã, sexta-feira, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, destaca o debate “verdadeiramente importante” que, no Centro Cultural da vila, os especialistas vão ter em torno de assuntos como os desafios que o setor atravessa e questões relacionados com o próprio ambiente.
“O setor mobilizar-se-á hoje, durante todo o dia, para o Centro Cultural de Campo Maior, para ouvir aqueles que mais sabem e para que haja aqui uma partilha de ideias sobre aquilo que podemos fazer com um dos melhores produtos e que melhor carateriza a dieta mediterrânica”, revela Luís Rosinha. O objetivo, garante o autarca, é “olhar para a comercialização do azeite, de uma forma diferente, tendo em conta os fatores que afetam, diariamnte, a própria produção”.
Quanto à feira, e convidando todos a visitarem o certame durante o fim de semana, o autarca destaca os espetáculos musicais e outras atividades desenvolvidas no âmbito do evento, como as degustações, provas comentadas, entrega de prémios e showcookings. “Contamos com praticamente 50 espaços expositivos”, adianta ainda, assegurando que, durante estes dias, o “azeite e o campo da olivicultura serão a montra maior” em Campo Maior.
Já o presidente do CEPAAL, Gonçalo Morais Tristão, dando conta de alguns dos temas em debate neste congresso, lembra que, apesar das conquistas, há ainda desafios que o setor terá de enfrentar. “O setor olivícola e oleícola português tem-se desenvolvido nos últimos anos, tem tido enorme sucesso, e eu acho que já vencemos a batalha da quantidade e da qualidade do azeite, mas isso não quer dizer que não tenhamos desafios”, começa por dizer. Identificados esses desafios, é necessário ultrapassá-los.
A guerra das tarifas, lembra o Gonçalo Morais Tristão, “traz alguma complicação às trocas comerciais em todo o mundo e dos bens agroalimentares, incluindo o azeite, em particular”. Ainda que Portugal não exporte muito do seu azeite para os EUA, fá-lo para Espanha e Itália. “Esses dois países exportam para os EUA, portanto, se o cenário for o mais pessimista, obviamente que isso vai ser prejudicial e, por isso, trouxemos esse tema aqui, para além de outros”, explica o responsável.
Relativamente à feira, o presidente do CEPAAL assegura que o evento será, acima de tudo, “um momento de festa”, até “porque o setor tem sucesso” e o azeite produzido em Portugal “é belíssimo, de uma excelente qualidade”.
O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Grilo, mais que uma mensagem, quis levar à sessão de abertura deste congresso o seu reconhecimento “sentido” a uma região em que a agricultura “é o setor tão só mais importante, em termos de geração de números económicos, daquilo que é a coesão do território”. Dizendo estar ao lado do setor, Roberto Grilo garante marcar presença no congresso para, acima de tudo, o auscultar e “criar instrumentos”, para que os produtores e todos aqueles que se dedicam ao azeite sintam o apoio institucional da administração. Enaltecendo ainda o azeite produzido em Portugal, a par de outros produtos, Roberto Grilo lembra que o país, embora pequeno em território, é grande em “reconhecimento e qualidade”.
A sessão de abertura deste 8º Congresso Nacional do Azeite esteve a cargo de Gonçalo Morais Tristão, Luís Rosinha e Roberto Grilo, com o primeiro painel de debate a ser dedicado aos novos desafios do setor. Até amanhã, estarão ainda em debate temas como “ESG (Environmental, Social and Governance) no setor Olivícola/Oleícola”, “Identidade do Azeite Português: Marca & Origem” e “O caminho do azeite na alta cozinha”.
O festival ‘Terras Sem Sombra’ voltou, na sua 21ª temporada, a passar por Arronches, numa iniciativa promovida pela associação ‘Pedra Angular’ em parceria com o Município e cujo objetivo maior passa por promover e valorizar o património ambiental, cultural e científico do Alentejo.
Apesar de inicialmente estar prevista a realização de três atividades repartidas pelos dois dias do passado fim de semana, fruto do ato eleitoral deste domingo, apenas houve a possibilidade de levar a efeito os dois momentos programados para sábado, dia 17 de maio.
Na tarde dessa data, aqueles que quiseram participar nesta iniciativa reuniram-se junto ao Centro Interativo da Ruralidade de Arronches, onde foram recebidos pelo presidente do Município, João Crespo e pelo diretor-geral da associação coorganizadora, José António Falcão. Após alguns dos elementos fazerem uma breve visita ao referido núcleo museológico, o grupo rumou até às Pinturas Rupestres da Lapa dos Gaivões para uma visita interpretativa àquele local, classificado como Monumento Nacional.
Ao lado do autarca e do dirigente da associação, bem como do técnico de Património Cultural do Município, Tiago Pereira, Dinis Cortes, consultor da ‘Pedra Angular’, começou por tecer umas breves considerações sobre a arte rupestre, passando de imediato a palavra a Manuel Calado, arqueólogo com uma vastíssima experiência, que deu aos presentes uma autêntica aula introdutiva para aquilo que iriam contemplar de seguida, com as pinturas que ali permanecem desde 3.000 a.C. a encantar tudo e todos.
Para a noite e noutro Monumento Nacional do concelho, no caso a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, ficou guardado mais um momento cultural memorável, com a atuação da Schola Cantorvm Colegiada de Cedofeita, cuja direção musical está a cargo de Nuno Miguel de Almeida. Com um tributo mariano denominado ‘Sob o Teu Manto: Aspectos da Vida de Nossa Senhora na Música (Séculos XI-XXI)’, a brilhante atuação deste grupo comoveu o muito bem composto auditório do templo.
Ao longo do dia, as intervenções dos representantes das instituições responsáveis por proporcionar estas atividades à população arronchense, foram no sentido de agradecer mutuamente a parceira, com o presidente do Município, João Crespo a manifestar a disponibilidade da autarquia em continuar a colaborar com a associação nestas ações de promoção do território.
O Dia do Agricultor foi celebrado hoje, 20 de maio, como habitualmente, no Polo de Inovação do Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIAV) de Elvas. O programa deste dia de celebração iniciou-se, logo pela manhã, com a realização de diferentes ateliês, dedicados a temas como a produção de pastagens e a multiplicação de sementes, na Herdade da Comenda.
De acordo com Benvindo Maçãs, diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos do INIAV, as atividades, dedicadas ao trabalho desenvolvido naquela estação experimental, contaram, desta feita, com uma adesão “brutal”. “Tivemos centenas de agricultores, centenas de pessoas a assistir e a ver in loco aquilo que se faz naquela estação experimental, com muitas multiplicações de semente, com toda a integração do sistema de agricultura, com todas as componentes dos sistemas de agricultura nacionais. Foi extraordinário”, assegura o responsável.
Com uma projeção internacional “muito grande”, Benvindo Maçãs explica ainda que a Herdade da Comenda tem vindo a ser “fundamental” para o progresso do setor. “Acabámos de ser reconhecidos como membros de uma grande rede europeia, de estações experimentais, porque temos condições para ser um ponto importante de investigação aplicada, para fornecer conhecimentos e produtos para a agricvultura nacional, que é um setor económico importantíssimo para a nossa região”, remata.
Após uma mesa redonda, já no auditório da antiga Estação de Melhoramento de Plantas, sobreo tema “Da Diversidade Genética à Segurança do Consumidor”, a sessão de encerramento esteve a cargo do presidente do INIAV, Nuno Canada, em videoconferência, e do vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Grilo.
Assegurando que “a coesão do território também é praticada através da agricultura”, Roberto Grilo diz que celebração deste dia do agricultor “é mais que justa”. “Aqui, nesta estação de melhoramentos, não estamos a celebrar passado. Ela em um historial enorme, um reconhecimento nacional e internacional, que precisa de ser amplificado, porque aquilo que se faz aqui dentro projeta-se lá fora, quer na qualidade, quer na quantidade”, garante.
Destacando o “elevado mérito” do trabalho desenvolvido neste Polo do INIAV, Roberto Grilo lembra que a partir de Elvas se “melhora aquilo que se pratica depois nos campos e na agricultura portuguesa”. Nesse sentido, o responsável diz que este trabalho “merece todo o apoio institucional”, porque se reflete depois “na vida prática de cada cidadão, de cada português”.
Este Dia do Agricultor, celebrado em Elvas, foi uma oportunidade para o setor debater a importância do papel do melhoramento genético e do processo de criação de conhecimento e a transferência de resultados para o avanço da agricultura nacional.