Ana Abrunhosa diz que Fortaleza de Juromenha é “património único”

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa visitou ao início da tarde desta quarta-feira, 21 de junho, a intervenção que decorreu na Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal.

Uma visita que se insere na iniciativa “Governo Mais Próximo”, que decorre no distrito de Évora, entre hoje e amanhã, onde alguns membros do Governo visitam vários projetos estruturantes para a região.

No final da visita à Fortaleza de Juromenha, Ana Abrunhosa referiu que esta “é uma obra que me surpreende porque está irreconhecível, é uma intervenção enorme, financeiramente e tecnicamente complexa, pelo que as primeiras palavras são de parabéns ao presidente ao seu executivo, porque é preciso coragem para recuperar este património único e para além de feliz vou daqui muito orgulhosa”.

Ana Abrunhosa diz ainda que “esta obra vai mudar este território, porque a ideia é que, depois da recuperação, se possa, através do REVIVE atrair privados para recuperar as antigas habitações dentro das muralhas, para turismo e isso, é aliar o investimento público ao privado em prol do desenvolvimento do território”.

A ministra da Coesão Territorial acrescenta que este “é um projeto transformador que justifica o apoio de fundos europeus”, considerando que há também “um grande esforço da autarquia para recuperar este património e, portante é uma obra única e, talvez no Alentejo, das maiores obras financeiras na área do património cultural”.

Já o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, revela que os objetivos desta fase da obra “estão praticamente concluídos, embora possam haver alguns atrasos e é importante olharmos para a obra, nesta fase, e vermos que o que está a ser feito aqui é importante para abrir caminho para as fases seguintes e que as pessoas percebam que esta fase não vai reabilitar todo o interior da Fortaleza, nem podia, porque esta fase foca-se nos três níveis de muralha e acessibilidades, mas há todo o interior que será concessionado para desenvolver um projeto turístico”.

João Grilo considera importante mostrar ao Governo que “os fundos comunitários, neste caso, ajudaram a desbloquear um imóvel de especial relevância para o concelho e para a região e abre caminho a outros investimentos, aumentando as potencialidades de desenvolvimento para o território”.

Para além deste projeto, João Grilo, pretende ainda, através do PT2030 conseguir financiamento para recuperar o núcleo histórico de Terena e que esse projeto “seja desbloqueado para fazer crescer as dinâmicas dessa localidade”.

Sobre este assunto, Ana Abrunhosa garantiu que há já uma visita marcada a Terena, no mês de setembro para se “começar a trabalhar nesse projeto”.

Atrativos para todos os gostos no São João em Badajoz (c/fotos)

A Feira de São João de Badajoz já decorre desde a passada sexta-feira, 16 de junho, no recinto junto aos pavilhões da IFEBA e da Lusiberia.

No certame, não faltam atrativos para miúdos e graúdos, bem como as casetas de comida bebida e também de festas noturnas.

Até ao próximo dia 25, domingo, a Feira de São João de Badajoz tem diversas iniciativas que pode consultar AQUI.

Centro Cultural acolheu aula aberta de ballet clássico

O Centro Cultural de Campo Maior foi palco, no domingo, dia 18 de junho, de uma aula aberta de Ballet Clássico, dirigida pela professora Maria José Cid.

Esta foi uma oportunidade para a população assistir e ficar a conhecer um dos cursos dos Projetos de Formação do Município.

Esta tarde de aprendizagem mostrou, aos presentes, como as aulas se desenrolam nos vários grupos, assim como a evolução evidenciada pelos alunos.

“Olívia Cake Boutique” de Dália Madruga inaugurada em Elvas

“Olívia Cake Boutique” é o nome da loja de Dália Madruga Tenório que foi inaugurada esta segunda-feira, 19 de junho, na Galeria Comercial da Avenida de Badajoz, em Elvas, dedicado a bolos com  design e outros doces.

Este “é um sonho tornado realidade”, diz Dália Madruga Tenório, adiantando que “é um mundo encantado porque nunca é só um bolo, quando o faço vou de encontro às expectativas das pessoas e criar um momento único e aqui há muito do amor que eu tenho por esta arte”.

Dália Madruga Tenório explica ainda em que altura começou a dedicar-se à confeção de bolos com este tipo de design e como surgiu o desafio para abrir este espaço. “Quando a minha filha Clara era pequena pediu-me para lhe fazer um bolo, e eu achei que estava muito feio, então comecei a fazer formações de cake design e outras do género e no aniversário seguinte fiz bolos e eram completamente diferentes e por isso digo que ela é que me incentivou a enveredar pelos doces”.

O desafio de abrir o espaço diz Dália, foi do seu marido Marcos Bastinhas, principalmente “neste espaço que nos diz muito e está virado para o ex-libris da cidade que é o Aqueduto, inicialmente tive muito medo, a primeira reação foi dizer que não, mas depois fui incentivada por toda a família e acho que é importante dividir com a população de Elvas, que me acolheu tão bem, o meu sonho e espero receber as pessoas neste espaço e espero corresponder às expectativas”.

Já Marcos Bastinhas afirma que este é o “concretizar de mais um sonho” desejando que seja “um sucesso, porque está aqui uma casa bonita que esta cidade merecia e acrescenta qualidade”.

Ivan Nabeiro refere que, depois da abertura da Loja Peco, naquele local, hoje foi dia de abrir esta loja que é “um espaço de referência na área de fazer bolos com design”, garantindo que dentro em breve aquela zona terá todas as lojas abertas.

Já João Manuel Nabeiro destaca que este “é um espaço único” desejando que “sejam muitos os clientes a desfrutar dele”.

Dália Madruga Tenório que abriu hoje o seu espaço “Olívia Cake Boutique”, na Galeria Comercial de Badajoz, dedicado ao design de bolos.

 

“Os Luzia” encerraram o Festival “Outros Sons” em Campo Maior

A segunda edição do “Festival Outros Sons”, uma organização do Município de Campo Maior, chegou ao fim, na tarde de ontem, domingo, 18 de junho, com a atuação do grupo “Os Luzia”.

Vindo da cidade de Leiria, o grupo fez uma viagem pela música popular portuguesa, com uma sonoridade muito própria que não deixou ninguém indiferente, “encerrando da melhor forma a segunda edição do festival”.

Duo Cubalibre e Acetre animaram segundo dia do Festival “Outros Sons”

O segundo dia do “Festival Outros Sons”, em Campo Maior, levou até ao Jardim Municipal dois espetáculos repletos de animação e qualidade musical.

Ao fim da tarde, o “Duo Cubalibre” apresentou aos campomaiorenses as sonoridades tradicionais cubanas, num concerto que animou todos os que se dirigiram até ao Jardim Municipal.

Por outro lado, os “Acerte”, vindos de Olivença, deram um concerto cheio de energia, misturando os idiomas português e espanhol, num espetáculo folk que não deixou ninguém indiferente.

Academia Sénior da CURPI tem aulas de pintura, artes decorativas e tradições

A CURPI, em Campo Maior, é um dos principais espaços de dinamização de atividades para a comunidade.

Hoje com cerca de 450 associados, Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na instituição, refere que atualmente são 450 os associados deste espaço que tem “uma resposta ativa na nossa comunidade”.

“São várias atividades, várias respostas sociais, programas feitos pela Segurança Social – durante cinco anos tivemos a cantina social, agora temos outro programa em que distribuímos alimentos”, enumera.

Uma das principais valências da CURPI é a Academia Sénior, que conta hoje com 30 alunos e aulas de pintura, artes decorativas, poesia e até histórias do antigamente.

A Academia Sénior teve início em 2008. Foi também tendo uma adaptação ao longo dos anos. Tivemos estes dois anos da pandemia, que prejudicou bastante e tivemos alguma dificuldade em trazer as pessoas novamente. Fomos adaptando a academia às pessoas que a frequentam e neste momento temos aula de pintura a óleo, a oficina de flor de papel, aula de vidas contadas, artes decorativas, costura e poesia”, refere Anselmina Caldeirão.

Atualmente, com cerca de 30 alunos, uma das aulas que mais chama a participação da comunidade é a de Artes Decorativas. Luísa Almas, docente da disciplina, revela que nestas aulas se aprende a trabalhar “um pouco de tudo”. “De madeiras, vidros, pratos, coisas em marfinite, garrafas, presépios – que é o que fazemos mais”.

A logística é simples: “Cada um faz o seu trabalho, vão fazendo perguntas, eu vou ensinado”.

Mas nem só de trabalho se fazem as aulas, garante a professora.

“Nem só se trabalha, também se conversa e estamos um bocadinho distraídas. Acho que todas as que estão aqui concordam que foi muito bom este ano e todos os anos temos estado aqui e para o ano viremos novamente”, garante.

Já as alunas confirmam os benefícios destas aulas. É o caso de Ana Ferreira. “Foi uma colega minha que me disse para vir, então vim e gostei imenso. Sinto-me bem, ajuda-me muito, ao meu cérebro”, diz.

Com o ano letivo a chegar ao fim, a Academia Sénior da CURPI está já a preparar o próximo ano. Os interessados em participar nas aulas podem inscrever-se presencialmente nas instalações da CURPI, sita na Avenida da Liberdade, em Campo Maior.

Eduardo Ramos levou música da Península Ibérica Medieval ao Castelo de Campo Maior

A segunda edição do Festival Outros Sons começou na passada sexta-feira, dia 16 de junho, em Campo Maior, com um espetáculo de Eduardo Ramos que levou até ao  Castelo de Campo Maior um repertório composto por música oriunda das três grandes culturas da Península Ibérica medieval: cristã, árabe e sefardita.

Com o som do alaúde a dar o mote, e acompanhado na percussão e na flauta por Carlos Mendonça, o artista levou os presentes numa viagem através da história, ao som de músicas e poemas de outros tempos.

Melgão Cacau & Chocolates: história de sucesso que começou no Perú

A antiga Estação Ferroviária de Montemor-o-Novo, desativada há mais de 30 anos, é hoje uma fábrica de chocolate, dos irmãos António e Serafim Melgão.

Este projeto familiar surgiu depois uma viagem ao Peru, onde, segundo relata António Melgão, encontrou “as melhores favas de cacau do mundo”. Assegurando que nunca tinha pensado que alguma vez iria transformar cacau em chocolate, nem tão pouco ter uma fábrica, António Melgão é pasteleiro há mais de 30 anos, 25 deles a trabalhar o chocolate.

“Eu comi um chocolate feito com cacau peruano e quase que alucinei. Todo o paradigma que eu tinha sobre o chocolate alterou-se completamente e eu tinha a mania que era um bom profissional, que era dos melhores chocolateiros portugueses”, recorda.

Ainda que considere o chocolate que a indústria oferece seja de qualidade, o chocolateiro assegura que esse é um produto “standard, muito estável e equilibrado”, que não permite “grandes alterações de sabor e características”. Foi pela necessidade de produzir um chocolate diferente, feito a partir de cacau, que não existia no mercado, que os irmãos Serafim decidiram avançar com o projeto.

A fábrica da Melgão surgiu assim da necessidade de levar até ao público um produto diferente e de maior qualidade. E ainda que o principal objetivo da empresa seja o lucro, António Melgão garante que não se trata de um lucro “a qualquer custo”, tendo em conta as suas políticas ambientais e sociais “muito vincadas”.

“Não compramos cacau nenhum, sem antes conhecermos as pessoas que o produzem. Nós escolhemos um cacau pelas características do chocolate que se pode fabricar, a partir desse cacau e depois negociamos o preço com as cooperativas”, adianta o empresário. Por outro lado, e sendo o cacau cotado em bolsa, António Melgão revela que não compram qualquer quilo de cacau que custe menos de cinco doláres.

Apesar de reconhecer a qualidade do seu produto, António Melgão assume não ser fácil levar as pessoas a comprarem um chocolate mais caro. “Ainda há um caminho muito grande a percorrer para que as pessoas entendam o chocolate não meramente como um doce e não como algo que não se deve comer muito, quanto mais comprar chocolate a um preço exorbitante em relação a outros que existem no mercado”, diz ainda.

Com um controlo de qualidade rigoroso do produto, desde a fava de cacau até ao produto final, a Melgão Cacau e Chocolates aposta ainda em energias amigas do ambiente, contado com uma central fotovoltaica nas suas instalações, da qual consegue obter dois terços da energia que consome.

Sunset Party já anima Grémio e Praça da República (c/fotos e vídeo)

O Grémio promove até às 21 horas, desta sexta-feira, 16 de junho, uma Sunset Party, na esplanada da coletividade, tendo a Praça da República como pano de fundo.

Foram muitas as pessoas que marcaram presença na iniciativa, num momento essencialmente de convívio e descontração.

O objetivo da direção foi levar os jovens até à coletividade para que, ali passassem bons momentos, numa iniciativa que foi animada pelo DJ Pekas e Quintas Percussion, onde também não faltou comida e bebida.