Jogos do Alto Alentejo “batem todos os recordes” na sua 23ª edição

Está dado o pontapé de saída na 23ª edição dos Jogos do Alto Alentejo, após a cerimónia de abertura, realizada, na tarde deste domingo, 16 de março, no Largo Cândido Reis, junto à Câmara Municipal de Avis.

Promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), a iniciativa, para o presidente Hugo Hilário, é “um orgulho”, por se tratar de um projeto “diferenciado”, que, a esta altura, “está mais do que consolidado”.  “Está mais do que enraizado naquelas que são as práticas dos alto alentejanos, no que diz respeito à prática desportiva”, assegura.

Com um “impacto territorial enorme”, o sucesso da iniciativa desportiva, garante o também presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, deve-se muito “ao esforço das autarquias que aderem aos Jogos do Alto Alentejo”, esforço esse que tem apresentado resultados, até porque se “bateram todos os recordes” nesta edição de 2025. “São quatro mil participantes, são 30 modalidades e esperam-se dias de muita prática desportiva, de muito sorriso, de muita alegria e, principalmente, de muita união de um povo que precisa, cada vez mais, de se unir para combater as assimetrias que se vivem nestes territórios”, diz ainda.

O presidente da CIMAA destaca ainda que os valores de inclusão destes Jogos do Alto Alentejo: “é um projeto que é importante por ser inclusivo, por abranger desde os mais novos aos mais seniores, aqueles que têm capacidades físicas, mas também o desporto adaptado”.

Destacando o espírito de amizade que se vive durante a realização do evento, o presidente da Câmara de Avis, Nuno Silva, diz ser “uma honra” a vila acolher esta cerimónia de abertura. “O desporto também faz parte da história do nosso concelho e só espero que esta edição seja um sucesso, à semelhança de todas as anteriores”, assegura.

Hermenegildo Rodrigues, vereador na Câmara de Elvas, considera que, mais que a competição, o mais importante desta iniciativa é “o reforço da união e convívio” dos munícipes de todo o Alto Alentejo. Por outro lado, o autarca destaca também a possibilidade de ser proporcionar a todos os participantes “um conhecimento aprofundado” sobre o distrito de Portalegre.

O presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, lembra que estes são “os únicos do país que conseguem reunir, através do desporto, uma comunidade inteira”. Lembrando que “Arronches participa sempre”, com diversas atividades, nestes Jogos do Alto Alentejo, o autarca dá ainda os parabéns à CIMAA por manter viva esta iniciativa.

Depois da entrega de lembranças a cada um dos autarcas presentes e instituições representadas nesta cerimónia de abertura, os presentes tiveram ainda oportunidade de participar numa caminhada pelas ruas de Avis.

Em Elvas, os Jogos do Alto Alentejo contam com o habitual encontro de Atletismo Adaptado, no dia 7 de maio, e com uma caminhada sénior, prevista para dia 11 do mesmo mês. Em Campo Maior, haverá sessão de hidroginástica sénior no dia 17 de maio.

Grande sucesso das sopas dos Escuteiros de Elvas na Casa das Barcas

O Agrupamento 158 de Elvas do Corpo Nacional de Escutas teve uma participação muito grande de público e “excedeu as expetativas” segundo o chefe dos escuteiros, João Favita, na 7ª edição do Festival das Sopas, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, na cidade Património da Humanidade.

A iniciativa correu bem ao ponto de rapidamente algumas das 14 sopas, “patrocinadas pelos restaurantes da cidade” e outras “cozinhadas pelos pais”, se terem esgotado.

Sopa de cação, Caldo verde, Sopa de espinafres, Sopa de tomate, Sopa de legumes, de Peixe e Escalda (sopa com peixe do rio) entre outras sopas, faziam parte da ementa dos escuteiro, mas também havia bifanas, doces, bolos caseiros e grande novidade deste anos como referiu João Favita “demos oportunidade a alguns dos nossos escuteiros para cantarem e está a ser um sucesso, pois a música ao vivo está a dar um colorido à noite”, num evento que beneficiou da meteorologia “choveu um pouco, mas a noite está boa e temos por isso muito mais gentes que no ano passado”, acrescentou o chefe do escuteiros.

A entrada no evento tinha um custo de cinco euros, com direito a uma tigela e quatro sopas. Bifanas, doces e bar à parte, para quem quiser continuara comer ou beber, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, este sábado.

UCC e transferência de doentes para Badajoz foram assunto em dia de aniversário do Hospital de Santa Luzia

O Hospital de Santa Luzia, em Elvas, celebrou este sábado, 15 de março, o seu 31º aniversário, com uma singela cerimónia, durante a qual o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo teve oportunidade de destacar o trabalho levado a cabo por todos os profissionais desta unidade hospitalar.

Este, diz Miguel Lopes, é, acima de tudo, “um momento de celebração e de agradecimento a todos os profissionais que fazem parte desta equipa e do compromisso que têm em servir a população.”

Procurando dar “respostas adequadas” às necessidades, o presidente do Conselho de Administração da ULS assegura que se irão “procurar novos modelos” que permitam vir a dar “maior qualidade” de vida à população. Exemplo disso é o projeto da Unidade de Cuidados Continuados (UCC), que se pretende que venha a nascer junto ao hospital de Elvas. “A população, para além dos cuidados de saúde primários e pré-hospitalares, precisa de cuidados continuados e mais robustos e nós estamos bem conscientes dessa necessidade e, com os parceiros e a tutela, iremos encontrar novos modelos de resposta”, garante.

Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, recordou os prometidos 20 milhões de euros para o Hospital de Santa Luzia, ainda no período de vigência do anterior Conselho de Administração: dinheiro que Miguel Lopes garante não ter.

Já o presidente da Câmara de Elvas diz-se “satisfeito” por perceber que a atual equipa do Conselho de Administração da ULS está a tentar levar a bom porto o projeto da Unidade de Cuidados Continuados. “Precisamos, urgentemente, de ter, em Elvas, cuidados continuados de média e de longa duração”, garante o autarca, que lembra que, atualmente, os doentes têm de sair para instituições de Vila Viçosa ou Arronches. “Temos todas as condições, junto a este hospital, basta fazer um pequeno investimento, e trabalhando com a Fundação Mariana Martins, para termos aqui um Centro de Cuidados Continuados de última geração”, acrescenta.

Dizendo também não compreender queos doentes continuem a correr “sérios riscos”, quando transferidos para Lisboa, Évora ou Portalegre, quando há respostas adequadas, a distância muito mais curta, em Badajoz, Rondão Almeida diz que é altura de se fazer “um bom casamento entre o Hospital de Elvas, o Hospital Infanta Cristina e onde tratam as crianças também”. O mesmo adequa-se às grávidas que, a caminho de Évora e Portalegre, acabam, muitas vezes, por parir em ambulâncias.

Presente nesta cerimónia esteve também o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, que destaca “a responsabilidade” dos profissionais do hospital para com a saúde dos campomaiorenses. “Vim trazer de Campo Maior um agradecimento do fundo do coração”, começa por dizer o autarca, que agradece ainda estes 31 “anos de história”. Por outro lado, Rosinha garante que o Município de Campo Maior estará sempre ao lado do Conselho da Administração da ULS “para aquilo que possam ser projetos diferenciados” para a comunidade.   

Também o Grupo Nabeiro, que continua a ser um parceiro importante do Hospital de Santa Luzia, se fez representar neste aniversário por João Manuel Nabeiro, que assegura que, ao longo destes 31 anos, esta unidade hospitalar “tem vindo a cumprir com a sua missão”.

Já ontem, 14 de março, no Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, a ULS do Alto Alentejo celebrou o seu 18º aniversário, com a distinção de diversos profissionais que já se encontram na reforma, embora alguns deles ainda ao serviço. Por não poder estado presente, o médico Carlos Penalva foi distinguido, este sábado, no decorrer da cerimónia de aniversário do Hospital de Santa Luzia.

Volta à Extremadura em bicicleta partiu pela primeira vez de Elvas

EElvas acolheu no início da tarde desta sexta-feira, dia 14 de março, a partida da primeira etapa da Volta à Extremadura em bicicleta, que ligou a Avenida de Badajoz à Avenida Entrepuentes, na cidade vizinha espanhola. Este ano, a prova conta com a participação de 16 equipas de diferentes países.

De acordo com Hermenegildo Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Elvas, “este será um mês cheio de ciclismo”, sendo que um dos objetivos com a realização destas provas desportivas passa por “trazer também muitas pessoas à cidade” para que “levem o melhor que Elvas tem”.

O autarca revela ainda que lançou, antes do começo da prova, um desafio: fazer, no próximo ano, a chegada da Volta à Extremadura no Forte da Graça. “Nós temos muitos cartazes de visitas, já tive a oportunidade de lançar o desafio, inclusive, já fui ao local com o presidente da Federação Extremenha de Ciclismo, Julián Pozuelo Gragera, para vender essa ideia e quem sabe se, para o ano, não vamos ter aqui mais uma etapa da Volta à Extremadura com chegada no Forte da Graça”, conclui.

Já Julián Pozuelo sublinha que “vir a Elvas é como vir a casa, porque ambas as cidades (Elvas e Badajoz) são vizinhas e, na verdade, já havia necessidade da Volta à Extremadura em bicicleta reunir os dois países vizinhos”.

O presidente da Federação Extremenha de Ciclismo reforça que “este será um fim de semana muito grande para o ciclismo”, com mais duas etapas: Alcántara-Perales del Puerto, este sábado, dia 15 de março, e Finca el Toril-Los Santos de Maimona, no domingo. 

“Este tipo de eventos são sempre bons, porque temos um grande retorno, quer económico, quer a nível de turismo, uma vez que a prova é transmitida na televisão em direto e acaba por dar valor a este grande território”, destaca Julián Pozuelo.

Relativamente ao desafio lançado por Hermenegildo Rodrigues, o presidente da Federação Extremenha de Ciclismo está seguro que “para o ano será mais uma grande etapa”.

Esta foi a primeira vez que Elvas acolheu uma partida da Volta à Extremadura.

CIMAA está a marcar presença na BTL com a divulgação do turismo na região

Em 2025, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo é o “Destino Nacional Convidado” na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) e promete uma das participações mais dinâmicas de sempre. Lado-a-lado com os municípios, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) volta a marcar presença neste espaço, divulgando do turismo da região.

A BTL conta com mais de 1 500 expositores nacionais e internacionais, num palco de networking, inovação e conhecimento, com uma programação diversificada que inclui conferências, workshops, apresentações culturais e experiências interativas.

No momento da inauguração, os autarcas dos Municípios do Alto Alentejo marcaram presença na BTL e visitaram o stand da CIMAA, situado no Pavilhão Um (Stand 1C01) da FIL.

Para além da divulgação de projetos implementados em articulação com os Municípios e entidades, o foco da CIMAA está no estabelecimento de contactos com investidores, entidades nacionais/internacionais e operadores de turismo, tendo em vista a promoção turística da nossa região como um todo.

“E se de repente tudo fosse ao contrário” levou ensino pré-escolar ao Centro Cultural de Campo Maior

“E se de repente tudo fosse ao contrário”, da companhia de teatro Estórias com Asas, peça inserida na programação da iniciativa Março – Mês do Teatro, esteve em cena no Centro Cultural, esta quarta-feira, dia 12 de março, com duas sessões dirigidas ao ensino pré-escolar.

Baseada em “Estranhões & Bizarrocos: estórias para adormecer anjos”, de José Eduardo Agualusa, esta peça permitiu aos mais pequenos fazerem uma viagem ao mundo das histórias e da memória, em que um peixe destemido, um gato-boi com nome de artista e muitos pirilampos são os protagonistas.

“O Tesouro” leva alunos de 3º Ciclo de Campo Maior ao teatro

A companhia “A Bruxa Teatro” apresentou, na manhã desta terça-feira, 11 de março, no Centro Cultural de Campo Maior, aos alunos de 3º Ciclo da vila, o espetáculo “O Tesouro”, integrado na programação do Mês do Teatro, promovida pela Câmara Municipal.

Esta peça de teatro, a segunda a ser apresentada ao público escolar, depois do arranque da iniciativa, ontem, com “Hamelin”, da “Teatro do Botão”, é inspirada no conto homónimo de Manuel António Pina e remonta ao período do Estado Novo.

“O Tesouro”, tal como explica o ator Apollo Neiva, que dá vida a Artur, a personagem principal da peça, tem por base a procura pelo significado da palavra “liberdade”, por uma criança. “É uma palavra que, durante todo o Estado Novo, deixou de existir, que as pessoas não faziam ideia do que é que significava e (o espetáculo) é exatamente a busca, por esta criança, pelo significado dessa palavra, para tentar mantê-la e partilhá-la com todas as pessoas, para que nunca mais se volte a perder”, adianta.  

Em palco, só Artur é uma personagem humana. Todas as outras são marionetas, representando o poder que o Estado teve na “manipulação das pessoas e os órgãos sociais”, no período antes do 25 de Abril, “de forma a corresponderem às expectativas daquilo que o regime pretenda”.

Através de diferentes técnicas de manipulação de marionetas, “O Tesouro” é um espetáculo “especial e diferente, também na sua própria construção”, com “diferentes texturas, importâncias e valores”.

Apollo Neiva revela-se ainda muito satisfeito pelo Município de Campo Maior continuar a fazer esta aposta no teatro, com um mês inteiro de espetáculos, para diferentes públicos. “É importantíssimo e é uma iniciativa louvável. Infelizmente, não são todas as autarquias que têm todo esse carinho e que fazem por receber, por mostrar e por integrar as próprias crianças das escolas, a ver espetáculos e a refletir sobre elas”, remata.

O Mês do Teatro, em Campo Maior, prossegue amanhã, quarta-feira, dia 12, com a peça “E Se De Repente Tudo Fosse Ao Contrário?”, destinada ao ensino pré-escolar.

Descarga de fundo da Barragem do Caia “não tem qualquer avaria”. Opção pela descarga de superfície é “técnica”

Depois de ter atingido ontem, 10 de março, a sua capacidade máxima de armazenamento de água, a Barragem do Caia iniciou descargas de superfície, na manhã desta terça-feira, dia 11, com a abertura das comportas.

Com as campanhas de rega até 2027 asseguradas, o objetivo da Associação de Beneficiários do Caia, revela o gestor Luís Rodrigues, é “manter a situação com algum controlo”, depois de se ter atingido 99,99% do volume aconselhado para descargas. “Com as chuvas que se têm verificado nos últimos dias, e o incremento no volume na Barragem do Caia, temos de proceder a descargas”, começa por dizer.

“Para a Associação de Beneficiários do Caia é uma situação que nos traz alguma tranquilidade, e conforto para os regantes, além de proporcionar aos concelhos de Elvas, Campo Maior, Arronches e Monforte água com quantidade e qualidade, nos próximos anos”, adianta.

Quando questionado sobre o porquê da realização de descargas de superfície, Luís Rodrigues assegura, desde logo, que a “descarga de fundo não tem qualquer avaria”. “A opção pela descarga de superfície é meramente técnica, porque o volume da descarga de fundo tem um débito de 60 mil litros por segundo. Ao controlarmos o débito da comporta do descarregador de superfície, nós conseguimos injetar metade desse valor”, explica. Com isto, permite-se que as duas pontes que se encontram dentro do aproveitamento hidroagrícola do Caia se mantenham transitáveis, “porque são pontes que dão apoio a toda uma atividade agrícola de regadio, entre os concelhos de Elvas e Campo Maior”.

Por outro lado, explica o gestor, convém à Associação de Beneficiários do Caia proceder “a descargas controladas, porque o leito do Rio Caia, a jusante da Barragem do Caia, está completamente obstruído, com árvores e uma vegetação muito densa, o que obriga, nesta situação, a que alguma água vá por dentro do leito, mas a grande maioria vá por fora das margens”, remata.

De recordar que, há cerca de 15 dias, os agricultores, dos concelhos de Elvas e Campo Maior, e proprietários de prédios rústicos junto ao Rio Caia, tinham já sido alertados para a possibilidade da realização destas descargas.

As descargas, que permitem a libertação de cerca de 30 mil litros de água por segundo, vão manter-se até que se atinjam, aproximadamente, os 175 milhões de metros cúbicos. O limite máximo de armazenamento é de 190 milhões.

Peça “Hamelin” abriu Mês do Teatro em Campo Maior

O “Teatro do Botão” regressou ao Centro Cultural de Campo Maior para dar início ao Mês do Teatro com “Hamelin”, uma versão divertida, e repleta de momentos de interação com o público, do popular conto dos Irmãos Grimm que conta a história de um flautista que chega a uma cidade para a livrar de uma praga de ratos.

A sessão foi dirigida aos alunos do 5.º e 6.º ano do Agrupamento de Escolas.

Cerimónia de Abertura do 16º Festival do Peixe do Rio marcada pela assinatura de protocolo entre Alandroal e Mértola

A vila de Alandroal recebeu este sábado a cerimónia de abertura da 16ª edição do Festival do Peixe do Rio. Este ano o recinto do festival situa-se num novo espaço dentro da muralha do Castelo de Alandroal desenhado para dar a conhecer e a provar o melhor do que o concelho tem para oferecer. Este festival que decorre até ao dia 16 de março, onde os visitantes poderão desfrutar de uma experiência gastronómica diversificada na área da restauração, que complementa os 18 cafés e restaurantes espalhados pelo território.

Nesta cerimónia, o presidente do Município de Alandroal, João Grilo, destacou a importância que este evento tem ao nível gastronómico da região, sublinhando que o mesmo “ganhou espaço entre os principais eventos gastronómicos da região, tornando-se o principal momento anual do concelho”, afirmando que o sucesso deste certame deve-se “à sua identidade e diferenciação, no investimento na qualidade que o têm feito crescer a cada ano”.

Com o objetivo de reforçar a defesa da tradição e cultura associadas ao peixe do rio, os Municípios do Alandroal e de Mértola assinam um protocolo de colaboração, no sentido de reforçar os esforços para a preservação e promoção das tradições ligadas ao rio. Para o presidente da câmara municipal de Mértola, Mário Tomé, “este protocolo para além de ser um grande feito, é um forma de os dois concelhos crescerem em conjunto e de se ajudarem mutuamente a promover um produto de grande importância. Também é uma forma de reforçar a identidade local destes dois concelhos que partilham o Rio Guadiana.

Quem também marcou presença nesta cerimónia foi José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que valoriza a realização deste festival, salientando que “o peixe do rio um produto turístico do Alentejo, fazendo com que os vários atores económicos venham até Alandroal para provar as suas iguarias”.

Outra das entidades presentes foi a CCDR Alentejo, representada pelo seu presidente, António Ceia da Silva, que salienta três pontos fundamentais que este festival traz: em primeiro lugar, é a importância de trabalhar um produto endógeno, de forma a que seja um “estimulo para os pescadores continuarem a sua atividade”, no sentido de ser importante para o desenvolvimento económico deste setor. Em segundo lugar, o peso que este evento tem para a restauração e hotelaria, trazendo turismo ao concelho, em que afirma “as pessoas gostam tanto que acabam por voltar um dia”. Já o último ponto fulcral para António Ceia da Silva é a questão deste festival também dar espaço e oportunidade de promover os restantes produtos endógenos do concelho, como o queijo, enchidos, vinho e artesanato, sublinhando que “tudo isso pode ser potenciado com a realização de um certame com este”.