Uma parceria entre a Rádio Campo Maior e a Rádio Capital FM da Guiné-Bissau permite a troca de programas entre os dois países de língua oficial portuguesa.
“Minutos da Lusofonia” emitido ao domingo nas duas rádios, às 19h de Portugal e às 20h de Bissau e apresenta noticias e informações quer da Guiné-Bissau quer de Portugal e do Alentejo.
A República da Guiné-Bissau, é um país da África Ocidental que faz fronteira com o Senegal no norte, Guiné no sul e no leste e com o Oceano Atlântico a oeste. O território guineense abrange 36.125 quilómetros quadrados de área, com uma população estimada de 1,6 milhão de pessoas. Campo Maior fica no Alentejo, no distrito de Portalegre.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas tem abertas, até 1 de agosto, as candidaturas a um concurso, interno e externo, para seleção, recrutamento, admissão e afetação de bombeiros, com o objetivo de constituir a sua segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP).
Esta equipa, que vem reforçar o trabalho que vem sendo feito pela já existente, tal como revela o comandante dos bombeiros, Paulo Moreiras, para além de uma necessidade, é um desejo antigo: “é algo que já ansiávamos há algum tempo, que perseguíamos com alguma vontade e agressividade – pode-se dizer até –, porque, efetivamente, esta equipa é uma necessidade do nosso concelho”.
Dando conta que o concelho de Elvas é, em todo o Alto Alentejo, aquele que regista o maior número de ocorrências, em termos de emergências pré-hospitalares e de incêndios rurais e agrícolas, Paulo Moreiras não tem dúvidas que esta segunda EIP vem trazer “um pouco mais de conforto e tranquilidade”. Ainda que a atual equipa funcione “perfeitamente”, com uma capacidade de resposta “extremamente profissional e capaz”, havia necessidade de a fazer crescer, “não só em número de homens, mas naquilo que é a janela temporal em que estão a trabalhar”.
Com esta segunda EIP, a corporação consegue aumentar, quase para o dobro, o tempo em que os operacionais, em permanência, garantem resposta às mais diversas ocorrências. “O surgimento desta equipa vai-nos permitir passar das atuais cerca de 8 horas de funcionamento da nossa EIP, de segunda a sexta-feira, para as 12 ou, eventualmente, até às 16 horas por dia, o que faz com que dupliquemos este mínimo garantido durante a semana”, explica o comandante.
Quanto ao concurso, são elegíveis todos os bombeiros, com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos, que tenham aptidão física e psicológica para o desempenho da função. “O objetivo é atrair também quem até possa estar fora do nosso corpo ativo, mas que já tenha sido bombeiro. Além de tudo aquilo que é a resposta operacional que nós temos de dar, também temos preocupação em criar postos de trabalho fixos e estáveis para estas pessoas”, explica Paulo Moreiras.
Ainda que esta equipa venha a ser formada por cinco elementos, será criada, com os restantes candidatos que sejam considerados aptos, uma bolsa de recrutamento, válida durante 18 meses. “Durante 18 meses não precisamos de estar a abrir novo concurso, nem a fazer uma avaliação a estas pessoas todas. Podemos sim ir à bolsa e recrutá-las e trazê-las para a nossa equipa”, diz ainda o comandante. Todas as candidaturas deverão ser enviadas, até as 17h30 do dia 1 de agosto, para o email geralbombeiros@bvelvas.pt. Toda a informação sobre o concurso está disponível nas redes sociais dos Bombeiros de Elvas.
Mas para colocar esta nova equipa em funcionamento, avança João Paulo Ortiz, da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, vão ser adquiridas duas novas viaturas, com diferentes valências: uma ambulância de transporte de doentes sentados e uma viatura ligeira de combate a incêndios. Devendo ambas chegar à corporação, “sensivelmente, dentro de um mês”, estas viaturas resultam de um investimento total na ordem dos 110 mil euros.
“Esta ambulância faz-nos bastante falta. Se pensarmos que uma ambulância das nossas, por ano, faz cerca de cem mil quilómetros. Temos de dar as melhores condições aos nossos munícipes”, diz João Paulo Ortiz, que explica ainda que a viatura ligeira de combate a incêndios já fazia parte da lista de pretensões da associação há “muito, muito tempo”.
Olímpio Galvão recandidata-se, pelo PS, à presidência da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, nas autárquicas deste ano.
A apresentação da candidatura foi feita na passada quarta-feira, 16 de julho, com Olímpio Galvão a assegurar que “nunca existiu tanta transparência democrática no concelho” como neste último mandato, e que esta sua recandidatura, com um “projeto ambicioso”, não é “contra ninguém”. “Quem me acompanhou durante estes últimos quatro anos pode testemunhar que fui presidente de todos, não deixando ninguém para trás, e que trabalhei com todos, independentemente de me terem, ou não, acompanhado no passado”, assegura.
A reabilitar o parque habitacional municipal, o PS tem “projetos a nascer para novos loteamentos municipais, na cidade e nas freguesias rurais, para os jovens que queiram voltar à sua terra ou para os que aqui querem fazer vida”.
O atual presidente da Câmara destaca também os “enormes investimentos” que têm vindo a ser feitos em áreas como a mobilidade urbana sustentável, através dos projetos MorBus e MorBike; nos equipamentos desportivos, com o apoio na criação de campos de padel e de vários sintéticos para futebol; ao nível do associativo, com verbas “muito consideráveis”; bem como na saúde, com as extensões de saúde a apresentarem “melhorias notórias”, com a população “bem melhor servida”.
Graças ao atual executivo, em particular à “pressão” da vereadora Sílvia Santos, Montemor-o-Novo vai, “finalmente”, contar com Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), “sempre negada pelo Partido Comunista”. Montemor-o-Novo era, até então, um dos três concelhos de todo o país que ainda não tinha esta reposta.
Defendendo que o território de todo o concelho deve ser “coeso e tratado de forma justa e igual”, o candidato revela que os investimentos nas freguesias rurais estão “em marcha, em escolas, jardins de infância, postos médicos, em ruas e requalificações”.
O voto no PS, a 12 de outubro, diz ainda Olímpio Galvão, “será o único que não fará Montemor regredir e voltar ao tempo do isolacionismo e do atraso económico e social”.
Na lista do PS, à Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, depois de Olímpio Galvão, surgem os nomes de Paula Martins, Sílvia Santos e Rui Sande. O candidato à Assembleia Municipal é Henrique Lopes, o atual vice-presidente da Câmara Municipal.
O projeto “O Cante Vai à Escola”, que durante o último ano letivo, Miguel Rondão, juntamente com Carolina Dimas, João e Jorge Grenho, desenvolveu em três escolas de primeiro ciclo de Elvas, com cerca de 200 crianças, veio a dar origem a um grupo coral infantil de Cante Alentejano.
Chegar ainda a mais crianças, com as aulas deste grupo a terem lugar na Banda 14 de Janeiro, é um dos objetivos deste projeto, que nasceu nas escolas através do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas, começa por recordar Miguel Rondão. “O projeto terminou no final do mês de junho, com várias atuações. Não querendo puxar a brasa à nossa sardinha, tivemos algumas atuações, alguma visibilidade, aparecemos em dois canais de televisão e acho que, em muito pouco tempo, fizemos muita coisa, com poucos recursos, mas com muitos meninos e muitas escolas”, assegura o responsável.
Agora, e com o apoio da Banda 14 de Janeiro, Miguel Rondão quer vir a tornar as aulas de Cante uma “atividade rotineira” na sede da filarmónica de Elvas, a partir da criação deste grupo coral infantil, destinado a crianças e jovens dos seis aos 15 anos.
Apelando à Câmara Municipal para que “prolongue a vida útil” de “O Cante Vai à Escola”, Miguel Rondão desafia ainda os pais das crianças de Elvas a inscrevê-las neste novo grupo coral. As inscrições, abertas até 31 de julho, podem ser feitas através de um formulário, disponível através das redes sociais do projeto e da Banda 14 de Janeiro (disponível aqui).
Assegurando que este projeto vai muito para além da música, João Grenho recorda que muitas das crianças que participaram no projeto “O Cante Vai à Escola”, no decorrer do último ano letivo, se mostraram tristes com um possível fim do projeto. “Mas não. Isto vai continuar e queremos que, cada vez mais, seja impulsionado na nossa banda”, garante.
Para o presidente da direção da Banda 14 de Janeiro, Vicente Grenho, que não podia estar mais orgulhoso deste projeto, o novo grupo coral vem dar “outro dinamismo” à sede da coletividade. “Há mais crianças, que é o que nos faz falta. Eles conseguem que as crianças cantem, que aprendam. Arrepia-me ver aqueles miúdos todos a cantar”, diz ainda Vicente Grenho.
Ninguém acertou na chave vencedora do sorteio de ontem, 22 de julho, do Euromilhões, pelo que na sexta-feira, dia 25, estará em jogo um jackpot de 138 milhões de euros.
O segundo prémio, de 144 mil euros, saiu a cinco jogadores no estrangeiro, enquanto o terceiro, de quase 13 mil euros, contempla um total de 13 apostadores, um deles em Portugal. Para Portugal vêm ainda dois quartos prémios, de 2.620 euros.
A chave vencedora do sorteio de ontem era composta pelos números 8, 15, 26, 33 e 41 e as estrelas 9 e 10.
Depois de mais uma época de sucesso, os cerca de cem atletas que integram as equipas de futsal da Associação Cultural e Desportiva da Belhó e Raposeira (ACDBR) encontram-se, neste momento, a usufruir do merecido descanso, para voltarem, tarda nada e em força, aos treinos.
Em jeito de balanço, e lembrando as dificuldades no que diz respeito à equipa sénior, o treinador e presidente da associação, Vítor Barreto, revela que, nesta última época, os resultados chegaram a ultrapassar mesmo os objetivos traçados, em alguns escalões da formação.
“Foi muito bom, porque fomos campeões da taça de juniores, mais uma vez – já há dois anos seguidos que a ganhamos -, e fomos segundos no campeonato, tal como em iniciados. Em infantis fomos à final da taça e perdemos e ficámos em segundo no campeonato”, recorda Vítor Barreto. No que diz respeito aos seniores, e tendo em conta que os jogadores trabalham, alguns deles por turnos, tem sido difícil conciliar os treinos com a preparação dos jogos. “Mas fizemos um campeonato dentro daquilo que tínhamos pensado, que era irmos fomos aos playoffs. Conseguimos ir aos playoffs, onde fomos eliminados pelo Domingão, equipa que subiu à terceira divisão”, acrescenta o treinador.
Revelando-se “muito satisfeito” com os feitos alcançados, Vítor Barreto recorda que um dos jovens atletas da associação (Rúben Charraz) foi chamado à Seleção Nacional e esteve já a treinar no Benfica, para além de outros sete terem chegado à Seleção Distrital. “Há hipótese de um outro atleta nosso ir aos treinos do Benfica”, acrescenta. Ainda assim, para o técnico, o mais importante é contribuir para o crescimento saudável destes jovens. “Se conseguirmos juntar o útil ao agradável, melhor ainda”, comenta.
Por outro lado, a aposta no futsal feminino não se tem vindo a revelar uma “tarefa fácil” para a ACDBR. “A nossa ideia foi começar a trabalhar com miúdas dos seis aos nove anos. Tivemos 12 ou 13, mas elas vão crescendo e começam a ver que não é isto que querem. Depois entram umas e saem outras, mas já com idades diferentes. A primeira ideia era ter um grupo para que pudessem trabalhar e jogar juntas, no mesmo escalão, o que já não está a acontecer”, explica Vítor Barreto.
Quanto à nova temporada, a intenção é, desde logo, promover um “mini-torneio” para observar e captar novos atletas. “Queremos tentar aí captar atletas, para que eles tenham gosto pelo futsal. Depois nos treinos, vamos tentar aproveitar estes miúdos, e outros que queiram vir, porque estamos sempre de portas abertas para todos”, diz ainda o responsável.
Recandidato pelo PS à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior nas autárquicas de 12 de outubro, Luís Rosinha revela que são vários projetos que o atual executivo tem em desenvolvimento e que se prolongarão no tempo, para lá do final deste mandato.
A reabilitação do centro histórico da vila, tendo em conta a Estratégia Local de Habitação, e a Área de Acolhimento Empresarial de Nova Geração são alguns dos projetos que o município tem em curso e que, “só por si”, motivam o autarca a querer continuar ao leme dos destinos do concelho. “O número de projetos em curso é grande. A Área de Acolhimento Empresarial de Nova Geração tem sido um processo doloroso para todas as partes, fundamentalmente para a Câmara Municipal, mas também para o crescimento de todos aqueles que temos participado num projeto desta envergadura e que, certamente, terá novidades”, revela o autarca.
Dando conta que, até setembro, haverão “boas notícias” no que toca à revitalização patrimonial, Luís Rosinha recorda que a autarquia tem procurado “montar um projeto interessantíssimo”, para que possa vir a recuperar todo o património amuralhado interno do concelho, “nomeadamente o Baluarte do Cavaleiro e o Baluarte de Santa Maria”.
Continuar a “dinâmica de atração económica”, que tem vindo a ser uma aposta séria ao longo destes últimos quatro anos, é outra das apostas de Luís Rosinha e da sua equipa. “Temos um projeto com alta maturidade, a ser apresentado às entidades competentes, onde, em princípio, consolidaremos praticamente mais de 40 mil metros quadrados de solo industrial, na lateral à nossa zona industrial”, adianta.
“Há muito para fazer. A vida de um autarca é de insatisfação e eu sou insatisfeito por natureza e quero continuar nessa mesma senda”, diz ainda Rosinha, que lembra que, de acordo com dados do próprio Plano de Recuperação e Resiliência, Campo Maior é, “dentro dos concelhos de menor dimensão, aquele que mais se destaca do ponto de vista de execução dos fundos da tão famosa bazuca”. “Continuamos motivados, continuamos sérios e honestos, com vontade de fazer ainda mais por Campo Maior”, remata.
A obra de reparação da cobertura das Piscinas Municipais de Elvas encontra-se concluída.
A intervenção, de acordo com a Câmara Municipal de Elvas, “consistiu na reabilitação da área danificada da cobertura, com a substituição dos elementos estruturais, incluindo chapa autoportante metálica termolacada, placa de rigidez, isolamento térmico, ripado e forro de madeira tratada”.
“O investimento, superior a 70 mil euros, permitirá a reabertura das piscinas municipais cobertas e aquecidas, prevista para o período seguinte à temporada de verão das piscinas descobertas”, revela ainda a autarquia.
O Centro Educativo Alice Nabeiro foi distinguido como um dos estabelecimentos de ensino vencedores da sétima edição do Prémio “Escola Amiga da Criança”, através do projeto “Leitura em Vai e Vem”.
Este projeto, que tem vindo a ser desenvolvido com os alunos do pré-escolar, promove uma ligação entre a escola e as famílias, com as crianças a levarem livros para casa, ao longo do ano, com o intuito de partilharem momentos de leitura com os seus familiares, trazendo de volta experiências ricas e inspiradoras para contar aos colegas.
Considerando esta “uma forma de estimular o gosto pela leitura ao mais jovens”, a responsável pela biblioteca do Centro Educativo Alice Nabeiro, Manuela Tomé, salienta que os 52 alunos do pré-escolar estiveram ao longo deste ano letivo “bastante empenhados e interessados em escolherem os livros para levar para casa com o objetivo de partilhar esta experiência com as suas famílias”, escolhendo maioritariamente “livros de aventuras e de animais”.
Para Manuela Tomé, este prémio é mais do que uma distinção, “é uma motivação para continuar a incentivar o gosto pela leitura desde os primeiros anos, reforçando a parceria entre a escola e a família na construção de leitores felizes e curiosos”.
Dado que tem sido encontrado, em alguns oleões do concelho, “muito lixo e óleo lubrificante mineral, em vez de óleo alimentar”, a Câmara Municipal de Campo Maior alerta a população para o facto de estes contentes servirem para a colocação, “única e exclusivamente”, do óleo alimentar usado.
A autarquia recorda que, nos oleões, devem ser apenas colocados óleos vegetais de girassol, soja, palma e colza, azeite e óleos de conservas.
Por outro lado, nestes contentores não deve ser depositado óleo lubrificante de motores, “uma vez que é um resíduo perigoso que impede a valorização do óleo alimentar usado”, nem margarina e outros resíduos de alimentos resultantes da fritura, que devem ser deitados no lixo.
A população deve acondicionar em garrafa ou garrafão de plástico, com a ajuda de um funil, após arrefecido, todo o óleo usado nas frituras (batatas e outros alimentos), depois de já não ter qualidade suficiente para voltar a ser usado. Quando estiver cheia, a garrafa ou garrafão deve ser colocado, bem fechado, no oleão mais próximo.