Arronches: cinco detidos em feira por venda de 578 artigos contrafeitos

A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Elvas, deteve, no passado domingo, 26 de fevereiro, cinco pessoas suspeitas de tentarem vender mais de 570 artigos contrafeitos numa feira em Esperança, no concelho de Arronches.

Os suspeitos são um homem e quatro mulheres, com idades compreendidas entre os 26 e os 58 anos. Foi detetado que “os suspeitos tinham para venda artigos contrafeitos de diversas marcas, nomeadamente, roupa, calçado e acessórios de moda”, revela a GNR em comunicado.

As autoridades apreenderam 578 artigos contrafeitos, sendo que os suspeitos foram constituídos arguidos, com o caso a ser remetido para o Tribunal Judicial de Portalegre.

A GNR, no referido comunicado, explica ainda que estas ações procuram “garantir o cumprimento dos direitos de propriedade industrial, visando essencialmente o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e à venda de artigos contrafeitos”.

Campo Maior: Agrupamento de Escolas “celebra” Ensino Profissional até sexta-feira

A Escola Secundária de Campo Maior dá, até sexta-feira, dia 3 de março, um grande destaque ao Ensino Profissional, no decorrer daquele que é já o quarto encontro regional relacionado com esta vertente do processo educativo.

O Ensino Profissional, muitas vezes “mal tratado” e associado apenas a alunos que “não queriam estudar ou dos alunos incorretos”, garante o diretor do agrupamento, Jaime Carmona, “vale a pena”, assegurando que estes alunos “trabalham muito” e têm “uma carga horária muito exigente”. “Com dupla certificação, eles ficam habilitados com o 12º ano, mas também ficam com uma profissão ou habilitados para algo”, lembra.

Com o evento, que teve a sua sessão de abertura na manhã desta terça-feira, 28 de fevereiro, no auditório da escola, procura-se, sobretudo, “comemorar e valorizar” o Ensino Profissional. “Há três anos demos o pontapé de partida para este tipo de encontros, na altura enquadrados naquilo que, na altura, era a nossa intenção de certificação EQAVET (Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissional), que felizmente conseguimos e que este ano vamos voltar a tentar”, adianta Jaime Carmona.

Contrariamente ao que acontecia em tempos, são muitos os alunos do Ensino Profissional que hoje prosseguem estudos. “Nós temos alunos, todos os anos, que têm esse objetivo de seguir o Ensino Superior”, garante o diretor.

Atualmente, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior tem cerca de 70 alunos no Ensino Profissional, um número que Jaime Carmona considera “fantástico”. “Nós iniciámos com três cursos e acabámos com seis”, diz ainda, por mais que afinque que se esteja a atingir o seu máximo, até porque “desde 2016 e até agora se tem perdido entre 15 a 20 por cento da população estudantil”.

Com o encontro, diz ainda o professor, procura-se abrir a escola ao exterior, e com isso permitir uma troca de experiências mas, acima de tudo, celebrar o Ensino Profissional.

Presente na sessão de abertura do encontro, em representação da Câmara de Campo Maior, esteve a vereadora São Silveirinha, que sendo ela também professora, assegura que o ensino profissional é uma “aposta muito válida” do sistema educativo. “Temos de ter a sensibilidade de perceber que nem todos damos para o mesmo, que nem todos temos de ser doutores e engenheiros. Podemos ter excelentes profissionais, desde que consigamos enveredar pelo caminho certo”, acrescenta.

Até sexta-feira, e em colaboração com diversas entidades, como é o caso do CLDS 4G – Campo Maior, Vila Solidária da Europa, o Agrupamento de Escolas promove um conjunto de iniciativas, desde workshops, apresentação de provas de aptidão profissional, uma pequena feira e até um show cooking.

Bombeiros de Elvas associam-se novamente à campanha “Quartel Eletrão”

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas associou-se, à semelhança de anos anteriores, à Campanha “Quartel Eletrão”, que decorre até ao final do ano.

Amadeu Martins, presidente da Associação revela que o objetivo é que as pessoas entreguem antigos eletrodomésticos, pilhas ou lâmpadas usadas para que a associação possa angariar algumas verbas. “A entrega deste tipo de equipamentos para reciclagem permite aos bombeiros receber uma verba, tendo em conta o peso total de equipamentos entregues”, refere Amadeu Martins, recordando que no ano passado a corporação recebeu 280 euros.

Quem quiser entregar os equipamentos pode fazê-lo no quartel dos bombeiros, preferencialmente durante a semana. Amadeu Martins refere ainda que, “neste momento a corporação não os consegue recolher na casa das pessoas, para quem não os consegue entregar, uma vez que não dispõe de uma viatura própria para o efeito”.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas que se associa novamente á Campanha Quartel Eletrão, que decorre até final deste ano.

Bombeiros de Campo Maior recebem equipamentos eletrónicos em fim de vida

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior é, este ano, um Quartel Electrão, tendo disponível, para a população, contentores apropriados para a recolha, para posterior reciclagem, de equipamentos eletrónicos em fim de vida.

Para além da componente humanitária e de proteção ambiental, a campanha Quartel Electrão, promovida pelo Electrão – Associação de Gestão de Resíduos, é também uma oportunidade para as associações de bombeiros reforçarem os seus equipamentos, uma vez que, para aquelas que recolham mais toneladas de eletrodomésticos, lâmpadas e pilhas, há prémios.

Ainda assim, explica o presidente da direção dos Bombeiros de Campo Maior, Luís Fava, “o regulamento deste ano ainda está para aprovação, por parte da Liga dos Bombeiros”, pelo que ainda não é conhecida a lista de prémios. O grande objetivo da iniciativa, contudo, é sensibilizar a comunidade para a questão da reciclagem.

Apelando a toda a população de Campo Maior para que faça chegar à corporação os seus equipamentos em fim de vida, Luís Fava assegura que todas as ajudas são importantes para o trabalho diário da associação.

A edição do ano passado do Quartel Electrão, que foi a mais participada de sempre, tinha como primeiro prémio um veículo ligeiro de combate a incêndios, no valor de 54 mil euros. O segundo prémio era de cinco mil euros convertíveis em equipamento de proteção florestal. Habitualmente, com esta campanha, as associações recebem ainda 75 euros por cada tonelada de resíduos que reunirem.

Águas Públicas do Alentejo lança concurso de Artesanato “Água e Alentejo”

A Águas Públicas do Alentejo, S.A (AgdA), no âmbito das suas responsabilidades de promoção do desenvolvimento do território, de sensibilização para o valor da água e de responsabilidade, promove o Concurso de Artesanato “Água e Alentejo”.

A iniciativa resulta de uma parceria com a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, o Turismo do Alentejo, E.R.T. e a Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública no Alentejo.

A AgdA realizou esta segunda-feira, 27 de fevereiro, a cerimónia de lançamento do Concurso de Artesanato “Água e Alentejo”, no Centro UNESCO, em Beja, contando com a presença de representantes das entidades parceiras. Foi exposto que, o objetivo deste concurso é incentivar a produção de artesanato, distinguindo os artesãos, privilegiando as suas competências técnicas e profissionais, bem como a sua capacidade estética.

O concurso envolve a criação de uma peça artesanal de valor artístico e ou utilitário, que deve evidenciar valor cultural e social, relacionando a água e o território do Alentejo. A peça pode integrar a valorização de resíduos, subprodutos e a reciclagem de materiais.

O concurso é aberto a qualquer pessoa ou conjunto de pessoas, para o caso de autoria partilhada, ou por qualquer entidade ou conjunto de entidades. As inscrições ocorrem entre 27 de fevereiro a 30 de junho e exigem a entrega da peça e do formulário disponível no site da AgdA, devidamente preenchido, na Sede da empresa, em Beja.

A cada uma das peças selecionadas pelo Júri do Concurso será atribuído um prémio pecuniário repartido entre o primeiro e décimo lugar, sendo o primeiro prémio no valor de 1 500 euros.

O anúncio dos vencedores do concurso será divulgado publicamente nos canais de comunicação da AgdA, designadamente no site www.agda.pt, como por comunicação eletrónica.

Aulas de Sevilhanas e Flamenco em Arronches

Todas as quintas-feiras, pelas 18 horas, no Pavilhão de Paisagem da Piscina Municipal Miguel Lagarto, em Arronches, há aulas de Sevilhanas e Flamenco.

Os interessados em participar devem fazer a sua inscrição através do contacto 925 769 378.

GNR efetua dez detenções numa semana

Dez pessoas foram detidas em flagrante delito pelo Comando Territorial de Portalegre, da GNR, entre os dias 20 e 26 deste mês, sendo cinco por crimes contra a propriedade industrial; três por condução sob o efeito do álcool e dois por condução sem habilitação legal.

No mesmo período foram também apreendidos 578 artigos contrafeitos.

Ao nível da fiscalização de trânsito, a GNR detetou 168 infrações, das quais 11 por excesso de velocidade, nove relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização; nove relacionadas com pneumáticos; sete por falta de inspeção periódica obrigatória; e cinco por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças.

Registaram-se também 11 acidentes de viação dos quais resultaram nove feridos leves.

Oito autos de contraordenação foram levantados pela GNR, relativos à proteção da natureza e do ambiente.

Relativamente a ações de sensibilização a GNR realizou 27 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 440 idosos; 21 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 186 comerciantes; e 11 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 247 pessoas da comunidade escolar.

Higino Maroto mantém-se na coordenação da comissão distrital do BE

A nova Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda (BE) de Portalegre tomou posse no passado dia 18 de fevereiro, após as eleições de dia 11.

O coordenador, nomeado pelo secretariado, é Higino Maroto, que mantém essas funções. Para além de Higino Maroto, integram o secretariado José Carlos Soares e Tiago Monteiro Amaro.

A Comissão Coordenadora Distrital do BE é composta, em termos efetivos, por Higino Maroto, José Carlos Soares, Márcia Cruz, Rui Jorge Sousa, David Bizarro, Daniela Sande Lopes e Tiago Monteiro Amaro.

Os suplentes são João Luís Mourato Varela, Hugo Freire dos Reis Ferreira, Ana Maria de Oliveira Vinagre, Manuel António Azeitão Rebelo, José Luís da Fonseca Monteiro, Mariana de Lurdes Reguina Faria, António Maria Ramos Ricardo.

“Para além da escolha dos responsáveis de organização interna, foi decidido manter os grupos de trabalho: Ambiente e ecologia; Trabalho e sindical; Autarquias; Questões Sociais; e Juventude”, revela ainda o partido em comunicado.

Miguel Minas reeleito presidente da Casa Benfica de Campo Maior

A Casa Benfica em Campo Maior, a número 1 no mundo, foi a eleições no passado sábado, 25 de fevereiro.

A sufrágio apresentou-se uma lista única, liderada por Miguel Minas, que se mantém no cargo de presidente da coletividades no triénio 2023/2026.

Esta lista única foi eleita pela unanimidade dos 111 votos expressos no ato eleitoral.

Alandroal: peixe do rio é protagonista de festival e vai ter direito a uma academia

O peixe do rio vai ser o grande protagonista de um festival, que envolve um vasto leque de atividades e que vai muito para além da sua comercialização nos restaurantes de Alandroal, de 3 a 12 de março.

Na apresentação do evento, na manhã desta segunda-feira, 27 de fevereiro, à comunicação social, no Fórum Cultural e Transfronteiriço, o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, defendeu que a venda desta iguaria nos restaurantes “continua a ser fundamental”, mas é igualmente importante “envolver toda a comunidade local, as escolas”, em torno do peixe do rio e do que ele representa para o concelho e a região.

Esta passagem de mostra gastronómica para festival, diz ainda, encontra-se em fase de “processo”, até porque “não se muda tudo de um dia para o outro”. “A ideia é que, ao fazermos um festival, garantimos que há uma altura do ano em que pode haver uma procura adicional, porque vão encontrar as propostas de peixe do rio, mas queremos que o peixe vá passando para as ementas dos restaurantes, ao longo do ano, também em função da sazonalidade e da disponibilidade de cada um dos peixes”, adianta.

A pensar na dinamização do concelho, em torno do peixe do rio, a Câmara de Alandroal está já a preparar uma candidatura a fundos comunitários para ter uma academia dedicada a esta iguaria. “Estamos a preparar o projeto, mas a ideia é ter um espaço que, ao longo do ano, seja um espaço de investigação, exploração e apresentação, para que, quem venha ao Alandroal, e que queira saber mais sobre um pouco toda esta cultura do peixe do rio, tenha esse espaço onde possa encontrar informação e onde possa aprender”, explica.

Num espaço que se quer de partilha, com a intervenção de vários chefs ao longo do ano, com esta academia, diz ainda João Grilo, pretende-se salvaguardar a tradição. “Temos de a guardar e colocar à disposição de quem a quer conhecer”, acrescenta.  O investimento a fazer nesta academia rondará os 300 mil euros.

Para o chef José Júlio Vintém, que esteve hoje a cozinhar peixe do rio, com recurso a alguns utensílios de origem asiática, o festival, antes mostra gastronómica, torna o evento “mais forte”. Defensor da “sazonalidade do produto”, o chef, ainda assim, garante que, com o projeto da academia pretende-se, entre outros, “ensinar as pessoas a comer peixe do rio o ano inteiro”.

Durante mais de uma semana, no decorrer do festival, haverá um conjunto de atividades culturais e desportivas, e ainda uma feira de atividades económicas, associados à venda do peixe do rio nos restaurantes do concelho. Entretanto, está já a ser preparado um roteiro do peixe do rio, bem como um livro sobre o tema, que será escrito pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Alandroal.