Cerca de 90 clássicos na Rota dos Cafés Delta este fim de semana

A 17ª edição da Rota dos Cafés Delta está de regresso este fim de semana, dias 29 e 30, com mais de 200 pessoas, em 90 carros clássicos.

Eduardo Cristiano, organizador da iniciativa, revela que, esta, para si, “é a melhor rota do Alentejo, que terá início amanhã, em Campo Maior, junto ao parque do antigo Hotel, rumo a Juromenha, Alandroal, Reguengos de Monsaraz, onde visitaremos a destilaria do Gin, e regressamos depois a Elvas; já no domingo estaremos aparcados junto ao Aqueduto da Amoreira e seguimos até Campo Maior, para visitar alguns espaços e termina com um almoço, na Quinta das Argamassas”.

Os amantes dos carros clássicos, que participam na iniciativa, adianta Eduardo Cristiano, vêm de vários pontos do país, desde Portalegre, Elvas, Coimbra, Porto, entre outros.

Rota dos Cafés Delta que decorre este fim de semana, dias 29 e 30, e passará por vários locais da região, tendo saída de Campo Maior e é também na vila raiana que terminará a edição deste ano da iniciativa.

 

“8 km en Mula” no Espaço.Arte e no Jardim Municipal

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, continua neste sábado, dia 29, com o espetáculo “8 km en Mula”, de Álvaro Murillo, no Espaço.Arte, a partir das 12.30 horas. A mesma atuação também está marcada para domingo, 30 de abril, às 12.50 horas, no Jardim Municipal.

Uma crónica de acontecimentos, um facto real que teve lugar na noite de 22 de julho de 1928 inspirou Lorca, para a sua peça “Bodas de Sangre”.
Um amor proibido numa sociedade que mantém as aparências. Uma força instintiva que tende para a união irracional, opondo-se, sem a procurar, às convenções sociais. No dia do seu casamento, uma noiva foge com o seu amante. O noivo segue-os e o desenlace acontece.

O corpo usa o movimento para contar uma história de amor amaldiçoado. Uma crónica dançada da obra, uma versão flamenca da história. Oito quilómetros são os que percorreram Paco Montes e Paquita Cañada, sem conseguir chegar ao amanhecer.

Centenas de pessoas na Romaria ao Rei Santo em Arronches

Parte da serra onde se encontra a ermida foi invadida por uma verdadeira multidão que cumpriu a tradição da visita no segundo domingo após a Páscoa.

Não deverá andar longe das quatro centenas o número de participantes na grande romaria ao Rei Santo do corrente ano, uma tradição que, década após década, se vai mantendo e que os habitantes de todo o concelho de Arronches, bem como das localidades espanholas que fazem fronteira com Portugal, fazem questão de manter, num convívio que se realiza exatamente duas semanas após a Páscoa.

Assim, neste domingo, dia 23 de abril, organizados desde a sede de concelho, das freguesias de Esperança e de Mosteiros e ainda de La Codosera (Espanha) partiram quatro grupos de caminheiros, aos quais se juntaram aqueles que se deslocaram individualmente ou em família, a pé, a cavalo, de bicicleta ou em veículos automóveis e motorizados, para desfrutar de um dia no campo, o qual se traduz num enorme convívio festivo.

Neste ano, para colaborar com o Município de Arronches na dinamização deste dia, a Associação Cultural e Recreativa “Os Romeiros de Esperança” convocou os seus associados para um desfile de carroças desde a localidade até àquela serra, transportando a imagem do Rei Santo até à ermida. Junto do templo, a mesma associação ofereceu o almoço à população, uma feijoada para recuperar energias para uma tarde animada com a música tocada pelos instrumentos dos elementos da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Arronches e pelos acordes do acordeão e do piano do artista Vítor Realinho.

Como sempre, para terminar a tarde, decorreu a eucaristia, seguida de procissão em torno da Ermida do Rei Santo, cerimónias celebradas pelo pároco Rui Lourenço.

À semelhança de anos anteriores, para que tudo corresse pelo melhor, estiveram a zelar pela segurança e pelo bem-estar dos integrantes da caminhada os Bombeiros Voluntários de Arronches e a Guarda Nacional Republicana, a quem o Município aproveita para fazer um agradecimento público.

Manouchka de regresso ao Art Jazz Festival de Elvas

Depois da atuação de ontem dos Soul Power, o Art Jazz Festival de Elvas prossegue na noite desta sexta-feira, 28 de abril, com um espetáculo dos Manouchka, no cineteatro municipal da cidade.

Os Manouchka, que já no ano passado tinham passado por este festival de jazz, “vêm interpretar o seu concerto ao vivo, único, com repertório de Django Reinhardt, o homem que inventou o Gipsy Jazz, o jazz cigano, oriundo de França, que é fantástico”, garante o diretor artístico do festival, Jorge Goes. “Vale a pena ir ver, porque é surpreendente o que estes rapazes tocam”, diz ainda.

O festival termina amanhã com um espetáculo do trio de André Sarbib.

O início dos espetáculos está marcado para as 21h30. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do cineteatro, meia hora antes do início de cada concerto.

Comendador Rui Nabeiro homenageado no Prémio Nacional de Agricultura

O Comendador Rui Nabeiro, falecido há pouco mais de um mês, foi homenageado no Prémio Nacional de Agricultura.

O espírito empreendedor e o sentido de ética, que marcaram os 91 anos de vida de Rui Nabeiro, foram destacados, nesta homenagem, que lembrou o percurso do comendador à frente dos destinos do Grupo Nabeiro – Delta Cafés Delta, através de um vídeo que recordou o percurso do comendador, distinguido com o Prémio Personalidade na 6ª edição do Prémio Nacional da Agricultura, em 2016.

Nesta homenagem, estiveram presentes o neto do Comendador, Rui Miguel Miguel Nabeiro, e o filho, João Manuel Nabeiro.

Município de Campo Maior firmou procotolo com o PNA

O Município de Campo Maior, representado pelo presidente Luís Rosinha, e o Plano Nacional das Artes (PNA), representado pelo seu comissário Paulo Pires do Vale, assinaram ontem, quinta-feira, dia 27 de abril, um protocolo de colaboração. A cerimónia decorreu no Auditório do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro (CERN). O diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, também participou na cerimónia.

O acordo agora assinado prevê o desenvolvimento de um conjunto de ações a implementar no âmbito da educação e da cultura, principalmente no que diz respeito à implementação do Plano de Ação Estratégica do PNA, nomeadamente no Eixo A – Política Cultural; no Eixo B – Capacitação; e no Eixo C – Educação e Acesso.

Com a assinatura deste protocolo será implementado no CERN o Projeto Cultural de Escola e outras medidas que propõem a fruição e produção cultural como parte integrante do currículo.

A assinatura do protocolo foi precedida por um momento de dança, com a coreografia “Palavras que Voam”, um trabalho realizado no âmbito do projeto “Dança na Escola.

Esta atuação marcou o início da programação do 2º Festival Internacional de Dança de Campo Maior – “Pés no Chão”, uma organização do Município de Campo Maior em parceria com a Axpress-Arte | Associação Cultural, apoiado pela Direção Regional de Cultura, e integra a 1ª Bienal de Cultura e Educação do PNA.

Estiveram ainda presentes na ocasião o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino, os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados e da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, e a diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira.

“Pés no Chão” em Campo Maior com workshops e espetáculos até domingo

A 2ª edição do Festival Internacional de Dança de Campo Maior, Pés no chão conta, até domingo, 30 de abril, com diversas iniciativas.

São Silveirinha, vereadora na Câmara de Campo Maior revela que haverá “workshops, pequenos espetáculos e projeção de filmes sobre esta arte, que vão decorrer em vários locais da vila, desde o centro cultural, jardim municipal, Praça Velha, Espaço.arte”.

Para hoje está previsto às 17.30 horas um workshop com Laura Jial, no Centro Cultural de Campo Maior; já às 21.30 horas, no mesmo local é exibido um vídeo “sete dias de inverno”, da Companhia de Dança de Almada e, 15 minutos mais tarde é apresentado o espetáculo “Eu Vou-te Dizer Sem Palavras Debaixo Da Água”, Companhia Alentejana de Dança Contemporânea.

Espetáculo de acordeão animou véspera do Dia da Liberdade em Arronches

O auditório do Centro Cultural recebeu na noite de dia 24 de abril, véspera do Dia da Liberdade, um espetáculo musical, que teve como base a sonoridade produzida pelas notas tocadas em acordeão, integrado precisamente nas comemorações do 49º aniversário da Revolução dos Cravos, promovidas pela Câmara Municipal de Arronches.

O referido instrumento musical é um dos mais apreciados pela população da região, que não se fez rogada e que preencheu a maioria dos lugares disponíveis no supracitado anfiteatro, não se coibindo de demonstrar a cada oportunidade o seu apreço pelas performances dos acordeonistas em palco.

A noite iniciou-se com a atuação de Marta Ferreira, artista do concelho de Campo Maior, a quem se seguiu Isaac Piris, jovem da localidade espanhola de La Codosera que já tinha participado no encontro ibérico de acordeão, promovido pela autarquia em 2019. Quem também esteve nesse encontro e que igualmente natural de La Codosera foi David Duarte, artista que começou por partilhar palco com Isaac Piris e que terminou as atuações de acordeão a solo.

Foi então que David Duarte convidou a fadista arronchense Maria Paulino a entrar em palco, explicando que os dois músicos se encontram a desenvolver um projeto que combina o fado com a sonoridade do acordeão. Foi essa conjugação que levou aos ouvidos dos presentes temas bem conhecidos da música nacional, colocando a assistência a cantar juntamente com os artistas.

No final, o público despediu-se desta noite musical com uma grande ovação aos músicos, estando visivelmente satisfeito com o serão passado no auditório do Centro Cultural de Arronches.

Soul Power abrem 8º Art Jazz Festival

O cineteatro municipal de Elvas volta a ser palco, entre hoje e sábado, de mais uma edição do Art Jazz Festival.

O evento, que volta a realizar-se anualmente, e não de dois em dois anos, revela o diretor artístico do festival, Jorge Goes, como acontecia “no mandato anterior” da Câmara Municipal de Elvas, a entidade responsável pela sua organização, arranca com um concerto dos Soul Power.

O quinteto, liderado por Dany Silva, adianta Jorge Goes, vai apresentar um repertório baseado em temas de Otis Redding e James Brown, “com os arranjos deles, mas tudo muito virado para o soul music”.

Integram ainda a edição deste ano do evento, os Manouchka, que atuam amanhã, e o trio de André Sarbib, responsável por encerrar esta edição, no sábado à noite.

O início dos espetáculos está marcado para as 21h30. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do cineteatro, meia hora antes do início de cada concerto.