Deco aconselha sobre cuidados a ter na contratação de serviços de agências de viagens

As viagens organizadas, que incluem transporte e alojamento a um preço com “tudo incluído”, são a opção de férias mais comum dos portugueses.

Ao comprar este produto, a pessoa deve garantir que tem acesso toda a informação, por isso na edição desta semana da rubrica da DECO, a jurista da Deleção Alentejo, Ana Sofia Rosa revela que os programas deste tipo de viagens devem incluir uma série de informações importantes para que o consumidor não seja, de certa forma, enganado.

Tudo para saber sobre os direitos dos consumidores no que às viagens organizadas diz respeito, na edição desta semana d rubrica da Deco que pode ouvir na emissão, às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Campo Maior: assalto em habitação com agressão a proprietário

Os assaltos em Campo Maior continuam. Esta madrugada de sexta-feira, 7 de julho, um grupo de mais de quatro indivíduos, assaltou uma casa, na Rua dos Quartéis, na zona do Castelo da vila, com o proprietário no seu interior, que lhes fez frente.

O proprietário, depois de confrontar os assaltantes, foi brutalmente agredido, uma vez que estes desconheciam a sua presença, no interior da habitação e pediu auxílio num estabelecimento próximo.

Em face dos graves ferimentos, o agredido foi transportado para o Hospital de Santa Luzia em Elvas.

A Rádio Campo Maior sabe que este homem aguarda transporte para o Hospital de São José, em Lisboa, devido às múltiplas fraturas que apresenta, nomeadamente ao nível do maxilar, costelas e pés.

De recordar que Campo Maior tem sido alvo de diversos assaltos, recentemente. Para além desta habitação, também a CURPI (ver aqui), como tínhamos já noticiado, e a Coviran estiveram na mira dos larápios. Também no dia 24 de junho, o proprietário de um café de Campo Maior foi agredido no seu estabelecimento (ver aqui).

Dia Mundial do Chocolate: um produto “para se provar e apreciar”, defende António Melgão

Celebra-se hoje, 7 de julho, o Dia Mundial do Chocolate. Ainda que muitos o encarem como um doce que não traz qualquer benefício à saúde, o cacau, através do qual é produzido o chocolate, não é prejudicial.

Todos os ingredientes que são adicionados a esse cacau, na produção do chocolate, é que não são amigos da nossa saúde. Quem é o diz é António Melgão, chocolateiro e proprietário da Melgão Cacau e Chocolates, em Montemor-o-Novo.

“Quanto maior a percentagem de açucares refinados e de matérias gordas, que não sejam as matérias gordas do cacau, como a manteiga de cacau, porque muitas vezes utiliza-se óleo de palma ou óleo de coco refinados para se fazer chocolates, esses sim, são chocolates que não são bons”, garante.

Pelo contrário, um “chocolate puro, fabricado a partir da fava de cacau e que tenha uma quantidade de açúcar equilibrada, em que se justifique o açúcar apenas para adoçar um pouco, é um chocolate bom para se comer”, assegura António Melgão.

O chocolateiro defende ainda que as pessoas, neste momento, “estão para o chocolate como, há 30 anos, estavam para o vinho”, hoje encarado, não como uma simples bebida alcoólica, mas como um “produto para ser apreciado”. O chocolate, que garante não ser um doce, é também “um produto para se provar, degustar e apreciar”.

A verdade é que são vários os estudos científicos que comprovam que o consumo de chocolate, com mais de 70% de cacau, tem vários benefícios à nossa saúde, como o aumento da concentração, redução do risco de doença cardíaca, alívio do stress e proteção da pele da exposição solar.

Festival Medieval de Elvas já anima o centro histórico da cidade

Já teve início, ao final da tarde de ontem, quinta-feira, 6 de julho, mais uma edição do Festival Medieval de Elvas, que promete animar o centro histórico da cidade até domingo, dia 9, com as mais diversas atividades, incluindo animação de rua, falcoaria, danças, tiro com arco, jogos e treino de guerreiros.

Como manda a tradição, o festival arrancou, junto ao Museu de Arte Contemporânea, com o habitual cortejo de figurantes até à Praça da República, ao som das músicas da época.

Segundo a vice-presidente da Câmara de Elvas, Anabela Cartas, que a participar no cortejo, trajada a rigor, assegura que este será um festival semelhante às edições dos anos anteriores, ao qual os comerciantes voltaram a aderir. “Acho que vai ser uma feira muito engraçada”, comenta.

Deixando o convite para que todos passem por este festival medieval, até domingo, Anabela Cartas garante que o mesmo já “nem precisa de apresentações”. “É um festival com muita qualidade, que consegue trazer milhares de pessoas até Elvas”, recorda, esperando que as pessoas possam “desfrutar do ambiente que se vive”, por estes dias, na cidade. “As noites na Praça da República são verdadeiramente fantásticas. Não tenho dúvidas que vamos ter espetáculos lindíssimos, como todos os anos”, acrescenta.

Questionada sobre a polémica que se instalou em torno do dromedário, Anabela Cartas assegura que a autarquia se viu forçada a retirá-lo do recinto do festival, devido aos comentários das pessoas. Ainda assim, garante que o animal está bem de saúde, apenas a passar pela fase da mudança de pêlo. “Se estava na feira medieval, e ainda que não esteja com o melhor penteado possível, é porque ele estava em condições. Concordo que devia ter uma sombra, como o burro já tem, mas as coisas são feitas a seu tempo”, remata.

 

 

B3L2 e ProfJam na primeira noite do Festival Raya em Campo Maior

A edição deste ano do Festival Raya, em Campo Maior arranca esta noite de sexta-feira, 7 de julho, com os concertos de B3L2 e Profjam.

Com a promessa de que estas serão “noites longas”, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, revela que, para além do destaque que é dado aos quatro nomes de referência, e sem esquecer “a prata da casa”, a autarquia preparou ainda uma série de atividades, a desenrolarem-se, ao longo de toda a semana, no intervalo dos dois fins de semana de espetáculos. “A ideia é termos noites animados, com nomes de referência, mas sem perdermos a essência daqueles que são os nomes da nossa localidade. É isso que temos tentado fazer”, garante.

À semelhança do que aconteceu na edição passada do festival, Rosinha garante que este ano o Raya tem também “um cartaz fantástico”. “Vamos ter alguns upgrades, feitos ao próprio formato, naquilo que será o espaço, bem como as condições e o próprio palco”, adianta.

O festival abre portas hoje às 21 horas, no parque de estacionamento das piscinas de Campo Maior. Nesta primeira noite do evento, atuam B3L2, Prof Jam, DJ Overule e DJ Izy.

O programa completo do Festival Raya para conhecer aqui.

PCP pede esclarecimentos ao Governo sobre a falta de profissionais na ULSNA

O Grupo Parlamentar do PCP (GPPCP) na Assembleia da República apresentou um pedido de esclarecimento ao Governo, por intermédio do Ministro da Saúde, a propósito do reforço do SNS e sobre a falta de profissionais na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).

Em comunicado o Grupo refere que “o reforço do SNS impõe a contratação dos muitos profissionais em falta para se poderem assegurar os cuidados de saúde a que os mais de 10 milhões e 560 mil utentes têm direito, direito esse, consagrado na Constituição da República Portuguesa. Mas este reforço tem de passar indubitavelmente pela valorização profissional, social e remuneratória dos trabalhadores do SNS.

Pode ler abaixo o texto, na íntegra, sobre situação reportada em tempos médios de espera de consulta de especialidade e de cirurgia dos hospitais integrados na ULSNA, nomeadamente do Hospital Dr.José Maria Grande – Portalegre e do Hospital Santa Luzia de Elvas e o pedido dos seguintes esclarecimentos:

“Em matéria de Cuidados Hospitalares, verifica-se que em muitas situações os tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) sejam largamente ultrapassados, quer no que respeita a consultas, quer no que respeita a cirurgias, sendo esta realidade transversal a todo o território nacional.

Os dados reportados no portal do SNS, mostram que entre janeiro e novembro de 2022, 3 138 314 primeiras consultas foram realizadas ultrapassando o tempo máximo de resposta garantida, ou seja, ultrapassaram o tempo máximo aceitável para a realização de consultas.

E no que se refere às Listas de Espera por Consulta, em média, 58% dos utentes que as integram já ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantida.

No que se refere às Listas de Inscritos para Cirurgia, não sendo a situação tão crítica, ainda assim, cerca de 30% dos utentes já se encontram em espera mais do que os 180 dias (TMRG definido para se aguardar cirurgia em situação normal).

Estes indicadores mostram a carência de profissionais e o crónico subfinanciamento do SNS, e mostram a opção política dos sucessivos Governos em não criar as condições necessárias para fixar os profissionais no SNS – situação que é urgente reverter.

É preciso conhecer a dimensão deste problema, em cada unidade de saúde afeta ao SNS e pôr em prática, com urgência, as medidas necessárias para inverter a situação da falta de profissionais.

No caso particular da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE, a situação reportada em tempos médios de espera de consulta de especialidade é a seguinte:

  1. Hospital Dr. José Maria Grande – Portalegre:

– Consulta de especialidade de doenças autoimunes – 11 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 254 dias;

– Consulta de especialidade de ginecologia – 12 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 230 dias;

– Consulta de especialidade de oftalmologia – 298 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 275 dias;

– Consulta de especialidade de ortopedia – 95 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 293 dias;

– Consulta de especialidade de otorrinolaringologia – 64 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 256 dias;

– Consulta de especialidade de pneumologia – 105 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 958 dias e 133 utentes a aguardar atribuição de prioridade;

– Consulta de especialidade de psiquiatria – 105 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 237 dias;

– Consulta de especialidade de urologia – 184 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 297 dias;

  1. Hospital Santa Luzia de Elvas:

– Consulta de especialidade de imunoalergologia – 9 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 190 dias;

– Consulta de especialidade de medicina interna – 12 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 193 dias;

– Consulta de especialidade de otorrinolaringologia – 82 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 235 dias;

No que respeita aos tempos médios de espera para cirurgia, o cenário reportado, mostra que nesta Unidade Local de Saúde, para as especialidades de otorrinolaringologia e urologia, a situação é a seguinte:

– Especialidade de otorrinolaringologia – 99 utentes em lista de espera de prioridade normal com tempo médio de espera de 409 dias;

– Especialidade de urologia – 6 utentes em lista de espera prioritária com tempo médio de espera de 90 dias.

Estes tempos de espera sucedem mesmo tendo em conta que, para o mesmo período há um registo de 125 112 horas de trabalho suplementar registadas nesta entidade, demonstrando a

absoluta necessidade do reforço do número de profissionais de saúde para os hospitais integrados nesta ULS.

Com este enquadramento, ao abrigo das disposições legais e regimentais, solicita-se ao Governo que, por intermédio do Ministério da Saúde sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

  1. No plano de atividades para 2023, desenvolvido para a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE, que mapa de pessoal foi considerado (por carreira profissional, por especialidade médica, por vínculo laboral e entidade de saúde)?
  2. Quantos lugares previstos no respetivo mapa de pessoal estão por preencher (por carreiras e especialidades)?
  3. Que necessidades de reforço de recursos humanos está identificada pela Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE?
  4. Que medidas vai o Governo tomar para contratar os profissionais de saúde em falta para responder às necessidades dos utentes desta ULS?
  5. Que medidas concretas vai o Governo adoptar para formar mais profissionais nas especialidades onde há uma declarada carência de especialistas?
  6. Qual a previsão do Governo para que a resposta às necessidades de reforço de recursos humanos na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE, seja efetivada?
  7. Que número de profissionais (discriminado por profissão) e respetivo volume de horas de trabalho foram ou estão a ser contratados para esta ULS, em regime de prestação de serviços, com recurso a empresas de trabalho temporário?
  8. Que valências/especialidades médicas deixaram de estar disponíveis nos hospitais integrados na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE, nos últimos 10 anos?”.

Agricultores exigem simplificação das regras de candidatura ao Pedido Único

As quatro organizações de cúpula do setor agro em Portugal – AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI – manifestam “a sua profunda preocupação com o atual processo de candidaturas ao Pedido Único 2023, que está a resultar numa muito baixa percentagem de execução”, revelam em comunicado.

As quatro organizações querem que o Ministério da Agricultura simplifique as regras das candidaturas ao Pedido Único, alegando que o Governo deve assegurar, “desde já, que cumpre os pagamentos aos agricultores em outubro” e que “nenhum agricultor é deixado para trás”.

O comunicado para ler na íntegra:

“Lisboa, 6 de julho de 2023 – As quatro organizações de cúpula do setor agro em Portugal – AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI – manifestam a sua profunda preocupação com o atual processo de candidaturas ao Pedido Único 2023, que está a resultar numa muito baixa percentagem de execução.

O funcionamento do sistema de candidaturas, que tem que ser conforme às normas da nova Política Agrícola Comum (PAC), depende da definição de regras e de procedimentos claros, cuja responsabilidade é do Ministério da Agricultura.

Sem estas regras e procedimentos claros que permitam que o sistema de candidaturas ao Pedido Único funcione correta e eficazmente, as organizações representativas do setor ficam fortemente constrangidas na sua capacidade de atuação, não conseguindo os agricultores efetuar as suas candidaturas.

Como resultado desta situação, a que somos alheios, a cerca de 7 dias úteis do final da campanha, persiste por candidatar 68% da área definida como meta no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum. O número de agricultores que ainda não submeteram as suas candidaturas é superior a 40.000.

As quatro organizações subscritoras deste comunicado conjunto confirmam que têm reunido com o Ministério da Agricultura no sentido de oferecer contributos para ultrapassar os problemas, que são gravosos para todos os agricultores, e que o têm feito com espírito de colaboração e sentido construtivo.

Têm sido apresentadas soluções para por o sistema a funcionar adequadamente, tendo em vista a resolução de constrangimentos decorrentes de falta de articulação entre serviços, sendo necessária a definição de regras claras e simples que permitam agilizar procedimentos. Acresce ainda que agora é o próprio sistema de recolha de candidaturas que apresenta problemas quer de lentidão na resposta quer mesmo na existência de períodos em que se encontra indisponível.

Estamos perante uma situação extremamente grave que requer redobrado empenho e um reforço de atuação do Ministério da Agricultura, que tem que garantir que apesar destes atrasos nenhum agricultor é deixado para trás.

Todos estes atrasos não podem pôr em causa os pagamentos que são devidos em outubro aos agricultores portugueses, que estão a contar com esses apoios para poderem manter a sua atividade.

A situação é preocupante, mas tem solução, assim haja vontade política e sentido de compromisso. As organizações subscritoras do presente comunicado reiteram a sua disponibilidade para trabalhar em conjunto e oferecerem contributos, mas não admitem, em circunstância alguma, que os atrasos até agora verificados e que são da exclusiva responsabilidade do Ministério da Agricultura, se traduzam em incumprimento de pagamentos.

A Ministra da Agricultura deve comprometer-se que os pagamentos serão efetuados em outubro, independentemente das falhas e insuficiências processuais verificadas até agora, sem que nenhum agricultor fique excluído”.

José Pedro Caldeirão anuncia demissão após novo assalto à CURPI de Campo Maior

A onda de assaltos em Campo Maior continua. Desta vez, o alvo foi a CURPI. É a segunda vez que a instituição, que se dedica aos idosos e reformados da vila, num curto espaço de tempo, é assaltada.

A informação é avançada pelo presidente da CURPI, José Pedro Caldeirão que, estando “muito doente”, anuncia ainda que vai apresentar a sua demissão do cargo. “Não sei o que se passa em Campo Maior, porque eu encontro-me, em minha casa, muito doente, com 16 horas de oxigénio, ligado a uma máquina, e não tenho ido à CURPI”, começa por dizer.

No que toca aos estragos feitos, durante a última noite, José Pedro explica que foi arrombada a porta de entrada da instituição, no acesso pela rampa, tendo sido levadas “diversas bebidas e uma máquina de pequenos produtos, como os amendoins”.

“Na verdade basta isto para eu ficar muito mais doente do que aquilo que estou, de modo que vou apresentar a minha admissão. Não quero culpar as autoridades, mas a verdade é que está a tornar-se uma vila com muitos vândalos, com muita gente a roubar”, diz José Pedro Caldeirão.

“A mim, magoa-me muito ver uma instituição que está a trabalhar em prol dos mais carenciados ser assaltada. É horrível para mim e não posso, porque qualquer dia estoiro”, remata.