Marvão celebra, nos dias 8 e 9 de novembro, a 41ª edição da Festa do Castanheiro – Feira da Castanha.
Magustos, mercado de produtos locais, artesanato, tasquinhas, animação de rua e espetáculos de palco são as principais atrações do evento. Os Toka & Dança atuam no sábado, dia 8, às 15 horas e os Átoa sobem ao palco às 16 horas de domingo.
A entrada no certame custa dois euros (crianças até aos 12 anos de idade têm entrada gratuita) e a receita reverte, na sua totalidade, para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão.
O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus organiza, dia 9 de novembro, uma saída de campo no Parque Natural da Serra de São Mamede, com o intuito de conhecer a sua diversidade florística e faunística. Pretende-se também descobrir algumas das particularidades geológicas da região e comprovar a tipicidade das suas povoações e respetivas tradições culturais e históricas.
A atividade decorre ao longo de um percurso pedestre interpretativo, integrado no PR3 Castelo de Vide – Marvão, com cerca de 11 Km e de nível moderado, onde se vai poder apreciar o património natural e cultural desta área protegida.
A receção dos participantes, junto ao Posto de Turismo em Castelo de Vide, localizado na Praça D. Pedro V, está marcada para as 9.30 horas, começando a cainhada meia hora depois. Para as 13 horas está marcado o almoço campestre, a cargo de cada participante, em Vale de Ródão e para as 15 horas está prevista a chegada a Marvão e participação na Festa do Castanheiro e Feira da Castanha. O regresso a Castelo de Vide está marcado para as 17 horas.
Os participantes devem levar roupa e calçado confortável e resistente, adequados às condições atmosféricas e à natureza da atividade, um cantil com água (existem quatro fontes de água ao longo do percurso onde os cantis poderão ser cheios) e merenda para almoço.
Iniciado em 2007, o projeto da Universidade Sénior, promovido pela Câmara Municipal de Elvas, continua a ser uma resposta importante para a ocupação dos maiores de 50 anos residentes no concelho.
A Universidade Sénior, que iniciou este novo ano letivo muito recentemente, conta com uma oferta bastante ampla, com mais de uma dezena de disciplinas. A de música continua a ter como responsável Mário Gonçalves (na imagem).
Entre cidade e todas as freguesias rurais, Mário tem entre 170 a 180 alunos, número que tem vindo “a aumentar de ano para ano”. Ligado a este projeto há já 12 anos, o professor não tem dúvidas de que tem sido feito “um grande trabalho” com esta população, no que toca à dinamização do Cante Alentejano.
Dizendo que este tem sido, acima de tudo, um “trabalho gratificante” para si, Mário Gonçalves nota que as pessoas valorizam o seu trabalho, “não só os mais velhos, que estão ligados à Universidade Sénior, mas também a malta mais nova”. Há até quem, imagine-se, esteja “ansioso por chegar aos 50 anos” para poder começar a frequentar as aulas de música.
Mas mais que a música, sobretudo para alguns dos alunos mais velhos, estas aulas são, na verdade, momentos de fuga à solidão em que vivem. “Noto isso praticamente todos os dias. Tenho alunos que dizem que vão para as aulas mesmo para combater a solidão. E este tipo de iniciativas, por parte do município, e os eventos que nós organizamos no âmbito da Universidade Sénior também são mesmo para isso: para combater a solidão destas pessoas”, assegura Mário Gonçalves.
Por outro lado, para o professor, a música “não é apenas cantar ou tocar algum instrumento musical”. “A música é muito mais do que isso. Costumo dizer que as aulas ginásticas fazem muito bem às pessoas, mas a música também faz muito bem à alma”, garante.
Ainda que, em cada aula, seja o professor quem transmite os seus conhecimentos aos alunos, Mário Gonçalves confessa que, diariamente, é ele quem mais aprende com os mais velhos. “Não são eles que aprendem comigo, sou eu que aprendo todos os dias com eles. Isto é uma verdade, não é dizer só para parecer bonito. Nós, professores, aprendemos muito com estes jovens, como eu costumo dizer, porque eles de facto transmitem-nos uma positividade tremenda e isso é muito gratificante”. De cada aula acaba por sair sempre de “coração cheio”.
Agora, e com o aproximar do Natal, é tempo de aproveitar cada aula para que sejam preparados todos aqueles bonitos cânticos que, por essa quadra festiva, apresentam à população, sobretudo no decorrer de diferentes arruadas realizadas no centro histórico de Elvas. “Todos os anos tentamos incluir músicas novas, mas chega a um ponto que é difícil. Já as corremos quase todas e temos já até músicas próprias, que nós criámos”, revela o responsável.
Com estas arruadas, a preocupação é também, de alguma forma, contribuir para a dinamização do comércio local. Por essa altura também as turmas de música da Universidade Sénior visitam os lares de idosos do concelho, algo que acontece um pouco durante todo o ano, até porque Mário Gonçalves, em diversas ocasiões, convida os alunos a saírem das salas de ensaios para terem aulas abertas nas diferentes IPSS do concelho. “Vamos aos lares e são aulas em que os idosos também participam. Para eles é uma alegria”, remata.
Atualmente com cerca de 115 atletas, a secção de Ginástica do Sporting Clube Campomaiorense enfrenta um dos seus “melhores anos”.
O objetivo, garante um dos treinadores de ginástica do clube, Natalino Borrega, tem sido sempre o de contribuir para esse crescimento do número de atletas, sendo que, neste momento, já só uma de quatro turmas tem vagas disponíveis.
“Trabalhamos todos os anos para tentar aumentar, cada vez mais, o número de praticantes no clube, não só nesta modalidade, mas também nas outras, e acho que temos, ao longo dos anos, evoluindo positivamente”, assegura o técnico.
Natalino Borrega lembra ainda que a ginástica do Campomaiorense não tem qualquer vertente competitiva, tratando-se de uma modalidade que procura “englobar toda a gente”: “a nossa modalidade de ginástica é de Ginástica para Todos (GpT), ou seja, o cariz competitivo fica um bocadinho de lado, porque o objetivo desta modalidade é englobar toda a gente que nela queira participar”.
“O que nós fazemos, e é o que faz a Ginástica GpT, é participar em várias demonstrações”, acrescenta. Até final deste ano, a secção de ginástica do SC Campomaiorense não tem qualquer atuação prevista, mas em 2026 conta estar presente em vários eventos.
Diversão, aptidão física, ginástica de base e amizade são os princípios pelos quais se rege a modalidade, nesta sua variante de Ginástica para Todos.
“FAKE”, a nova criação do Projecto Ruínas, estreia na próxima quinta-feira, 6 de novembro, no Cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo.
Com conceção e direção de Francisco Campos, a quem se junta em palco Paulo Quedas e Ricardo Falcão, este espetáculo nasce de processos de improvisação, com um foco particular na relação entre corpo e o som, explorando como a coreografia e a música podem traduzir os ruídos, repetições e automatismos do quotidiano digital.
Trata-se de uma performance sobre o vazio do excesso, sobre o “não-conteúdo” que preenche as rotinas de cada um, alimentado por scrolls infinitos e assuntos efémeros.
A história narra a história de “três pessoas, três amigos, que se encontram semanalmente para falar das suas vidas uns com os outros. Nos tempos que correm as pessoas encontram-se cada vez mais amiúde ou porque estão com problemas no seu dia-a-dia ou porque se abstraem nas redes e nas internets da vida”, começa por explica Francisco Campos. “A peça é sobre três pessoas que estão muito fechadas no seu algoritmo, nos seus feeds de Facebook, Instagram, YouTube, todas as redes possíveis, e estão enterradas nesse universo. Depois encontram-se e não têm nada para dizer uns aos outros, para além de repetir as coisas que consomem nessas redes”, conclui.
“FAKE” estreia na quinta-feira, pelas 21h30, subindo novamente ao palco do Cineteatro Curvo Semedo, no mesmo horário, na sexta-feira e sábado, dias 7 e 8 de novembro. A reservas de bilhetes pode ser feita através do contacto 967407748 ou pelo email p.ruinas@gmail.com.
O processo de candidatura do Tapete de Arraiolos a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO já foi entregue pela Câmara Municipal.
Isto, depois de um longo processo de investigação, estudo, desenvolvimento de medidas de salvaguarda, realização de entrevistas entre artesãos do Tapete de Arraiolos, a realização de um mini-documentário e preenchimento de todos os requisitos definidos por lei.
O presidente da Câmara Municipal, Jorge Macau, que revela que a autarquia recebeu feedback positivo por parte da Comissão Nacional da Unesco, diz-se confiante quanto à candidatura: “nós estamos com muita confiança na candidatura e temos um feedback na Comissão Nacional da UNESCO que estamos a fazer tudo certo, por isso nós pensamos que é uma questão de tempo para que esta classificação seja dada ao Tapete de Arraiolos”.
“Esta comissão é que decide qual é o projeto, a candidatura de Portugal e que vai a candidatura da UNESCO, mas não nos deram qualquer informação acerca disso. É aguardar-se serenamente”, refere ainda o autarca.
Toda a documentação da candidatura, denominada “Processo de Confeção do Tapete de Arraiolos, à inscrição na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, foi entregue no passado dia 20 de outubro.
De recordar que a autarquia conseguiu a inscrição do Tapete de Arraiolos no inventário nacional, em 2021, já com os olhos postos nesta candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Em ambos os processos, foi preponderante o papel dos artesãos que mantêm esta expressão imaterial bem viva.
Amanhã, dia 5 de novembro, às 11h05, Portugal volta a parar por um minuto para participar no exercício público de sensibilização para o risco sísmico “A Terra Treme”, promovido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A iniciativa, que se realiza anualmente, tem como objetivo alertar a população para o risco sísmico e para a importância de adotar comportamentos simples, mas que podem salvar vidas, em caso de sismo. Durante apenas um minuto, todos os participantes são convidados a executar os “três gestos que salvam”: baixar, proteger e aguardar.
Portugal é um território com zonas de risco sísmico significativo, e a preparação individual e coletiva é essencial para minimizar os impactos de um eventual sismo.
A campanha deste ano desafia todos os cidadãos a rever e treinar os procedimentos a adotar antes, durante e depois de um sismo, organizando-se em sete passos essenciais para proteger a casa e a família.
A mensagem é clara: “Porque todos somos Proteção Civil!” — e cada gesto conta quando o objetivo é salvar vidas.
O Museu Militar de Elvas celebra, na próxima quinta-feira, 6 de novembro, o seu 16º aniversário.
A data, embora seja celebrada a 29 de outubro, tal como explica o diretor do museu, Coronel Nuno Duarte, é desta feita festejada a 6 de novembro dado que “muitas das viaturas do museu se deslocaram para Viseu”, onde foi celebrado, no passado dia 24, o Dia do Exército. “É o tempo em que elas têm de regressar a casa, para estarem expostas em Elvas, no Museu Militar”, esclarece.
Esta cerimónia de comemoração do 16º aniversário, que será “muito simples”, vai ser presidida pelo Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, o Tenente-General Maia Pereira. Estarão também presentes “mais oficiais generais, inclusivamente oficiais generais do Exército Espanhol, do Reino de Espanha, da Brigada Extremadura XI, para além de autarquia, associações, instituições, organizações e amigos do museu”.
A programação deste dia de celebração inicia-se pelas 15h15, com a habitual sessão solene, que inclui, para além das intervenções do diretor do Museu Militar de Elvas e do Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, a distinção de personalidades que, ao longo do ano, apoiaram o museu. De seguida, o professor doutor José Varandas apresenta uma palestra sobre as “Potencialidades do Museu Militar de Elvas integrado numa cidade militar e Património da UNESCO”.
Ainda antes do tradicional Porto de Honra, que encerra estas comemorações, pelas 16h30 realiza-se uma visita guiada ao museu, durante a qual será feita a inauguração da nova sala dedicada aos Motociclos do Exército Português.
A entrevista completa a Nuno Duarte para ouvir no podcast abaixo:
No âmbito do Festival Alentejo Walking Festival, realiza-se no próximo domingo, dia 9 de novembro, em Vila Viçosa, um passeio pedestre “À Descoberta da Estrada Real”.
A atividade, com uma distância de 8,5 quilómetros, pretende dar a conhecer a rica biodiversidade, cultura e património da região, e proporcionar experiências de bem-estar e conexão com a natureza.
A concentração está marcada para as 9.30 horas, junto ao Mercado Municipal de Vila Viçosa.
No âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e Dia Municipal para a Igualdade foi inaugurada, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, a exposição “A Diversidade Une, o Respeito Fortalece”.
A mostra apresenta trabalhos realizados por utentes das instituições do concelho, numa exposição composta por peças de puzzle elaboradas nas instituições do Concelho para assinalar esta temática.
O objetivo passa por atividade, refletir e sensibilizar a comunidade para a necessidade de uma sociedade mais justa e igualitária.
