Com o objetivo de ampliar a sua oferta formativa, a então conhecida Escola Superior Agrária virá, em breve, passar a designar-se Escola Superior de Biociências de Elvas.

A notícia foi avançada pelo presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, no decorrer das cerimónias dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, tendo, na mesma ocasião, explicado que será necessário aumentar as atuais instalações, para que, dentro de dois anos letivos, o número de alunos que frequenta esta escola do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) possa quase duplicar.

“Já foi aprovada, a nível dos órgãos internos, a alteração da designação da escola para Escola Superior de Biociências de Elvas. Estamos só agora a aguardar a tramitação legal, por parte da tutela, que acredito que esteja para breve. Muito provavelmente, e segundo os dados que tenho, isso acontecerá ainda este mês”, revela, por sua vez, o presidente do IPP, Luís Loures.

Neste momento, adianta Luís Loures, o IPP está a trabalhar com o Município de Elvas no alargamento das instalações, para se poder ter mais oferta formativa na cidade. “A escola tem vindo a trabalhar nesse desenvolvimento, em associação com as outras escolas do Politécnico e, por isso, acreditamos que seja possível cumprir os objetivos que temos definidos”, acrescenta.

Dando conta que o IPP tenciona, a breve trecho, avançar para uma licenciatura na área do Desporto, depois de já estar a ser lecionado um curso técnico superior profissional nessa área em Elvas, Luís Loures explica ainda que a designação de Escola Agrária, embora “tivesse um enquadramento lógico com aquela que é a oferta da escola”, era “limitadora” para a existência de novos cursos.

Para além de um objetivo do Município de Elvas, garante o responsável, este era também um objetivo do IPP. “Finalmente, conseguimos quebrar as barreiras que existiam, e conseguimos fazer esta transição”, assegura.

Quanto à nova oferta formativa, Luís Loures revela que a mesma está “dependente daquilo que foram as necessidades da região e do país”. “Nós formamos alunos numa perspetiva regional, mas também nacional, e por isso tem que ver com as áreas de maior procura e interesse, alinhadas com as competências técnico-científicas da escola”, remata.

Assegurando que Elvas é o “concelho do país que mais bolsa de estudo atribui” a alunos que frequentam o Ensino Superior, com um investimento de cerca 300 mil euros em 200 bolsas, o presidente da Câmara, Rondão Almeida, lembra ainda que, já a partir deste ano, a cidade passará a contar com duas residências de estudantes. A nova residência, no antigo Lagar dos Lopes, aumenta a oferta existente em mais 80 camas.

A Escola Secundária de Campo Maior será palco, esta sexta-feira, 19 de janeiro, de uma noite de fados solidária, promovida pela Unidade de Ensino Especial e Estruturado do Agrupamento de Escolas.

Com o evento, como explica o diretor Jaime Carmona, procuram-se angariar alguns fundos para apetrechar, com mais alguns equipamentos, a Sala Snoezelen, uma sala de estimulação sensorial, do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.

“Temos esta sala há cerca de um ano. Em parceria com o Município de Campo Maior fizemos esse esforço e conseguimos ter essa sala, no Agrupamento, que está à disposição da comunidade”, adianta o professor.

Lembrando a participação voluntária, quer de artistas, quer daqueles que vão estar a colaborar com a iniciativa, Jaime Carmona assegura que esta será uma noite “interessante” e uma “oportunidade para juntar as pessoas” em prol de mais uma ação solidária.

Atuam, amanhã, a partir das 21h30, os fadistas Ana Cirilo, Leonor Alegria, Tina Murcela, Mara Perleques e Duarte Silvério, acompanhados pelos músicos Joaquim Ferreira e Paulo Cachinho.

A entrada tem um custo de oito euros e inclui caldo verde, chouriço, pão e bebida. Os bilhetes para esta noite de fados solidária podem ser adquiridos junto dos elementos da Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Campo Maior.

Um homem e uma mulher, de 48 e 52 anos, foram ontem, 16 de janeiro, detidos no concelho de Campo Maior, por furto de azeitona.

No decorrer de uma ação de patrulhamento numa área rural ocupada com olival, os militares da GNR “surpreenderam os suspeitos quando realizavam a colheita de azeitona para o interior de um veículo, sem a autorização do respetivo proprietário”, revela a Comando Distrital de Portalegre da Guarda.

Os suspeitos foram detidos no decorrer das diligências policiais, sendo que a GNR conseguiu apreender “cerca de 200 quilos de azeitona, um veículo ligeiro de mercadorias, três ferramentas de recolha (ancinho, vara e pá) e quatro recipientes de plástico”.

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

A GNR relembra “que a colheita ou apanha de azeitona, ainda que esteja caída no chão, sem o consentimento do proprietário do olival, poderá configurar crime contra o património”. “No intuito de garantir que as diversas campanhas agrícolas decorram num clima de segurança, a GNR continuará a desenvolver ações de policiamento de proximidade e de fiscalização, empenhando militares de diferentes valências, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), da Unidade de Segurança e Honras de Estado e da Unidade de Ação Fiscal, ao longo de todo ano de 2024, com o propósito de evitar crimes contra o património em propriedades agrícolas, e de reforçar o policiamento para dissuadir e reprimir a prática de furtos nos campos agrícolas”.

Um homem, de 31 anos, e uma mulher, de 26 anos, foram detidos ontem, 16 de janeiro, em Campo Maior, por furto de material de construção em Elvas, segundo revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR, em comunicado.

“Na sequência de uma denúncia por furto de material de construção, na localidade de Elvas, os militares da Guarda desenvolveram diligências policiais que permitiram localizar e intercetar os suspeitos já na localidade de Campo Maior, que se encontravam em fuga e na posse dos bens furtados”, lê-se no referido comunicado.

Os suspeitos foram detidos, sendo que a GNR apreendeu sete cabos elétricos trifásicos, quatro rebarbadoras, dois focos de luz e cinco janelas (com caixilharia em alumínio), “material também relacionado com outros furtos em investigação”.

Os detidos, faz ainda saber a GNR, foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

O Município de Campo Maior decidiu estender, até sexta-feira, dia 19 de janeiro, o prazo das inscrições, para os grupos que queiram participar no desfile de Carnaval.

“Dê asas à imaginação, escolha um tema e inscreva o seu grupo no Centro Comunitário”, diz a autarquia nas redes sociais.

O desfile de Carnaval na vila está marcado para dia 10 de fevereiro.

O Município de Badajoz aprovou, recentemente, um orçamento de quase 600 mil euros, para os gastos com as celebrações de Carnaval na cidade. Face ao ano passado, trata-se de um aumento de 75 mil euros.

Sendo assim possível fazer “coisas novas”, diz o vereador da cultura, José Antonio Casablanca, este valor destina-se, sobretudo, “à difusão e promoção desta festa”, declarada de interesse turístico internacional.

Desta vez, também o valor atribuído a contratos de aluguer de casas de banho portáteis aumenta, sendo que serão instaladas mais de 400 no recinto onde decorrer os corsos.

Mais de 150 mil euros serão destinados aos diferentes concursos de Carnaval e quase 300 mil para, entre outros, segurança, iluminação, sonorização e serviços técnicos.

Por outro lado, e sem adiantar datas, José Antonio Casablanca revela que o Museu do Carnaval, que tem estado encerrado, devido à falta de financiamento para a sua manutenção, “graças ao apoio do Governo da Extremadura”, deve voltar a funcionar “dentro em breve”.

Este ano, no Carnaval da cidade vizinha, vão desfilar 54 comparsas da província de Badajoz, mais três comparativamente ao ano passado. As celebrações carnavalescas, em Badajoz, começam a 9 de fevereiro e só terminam no dia 18.