Cidadãos Ativ@s: Programa apoiou 182 projetos de ONG portuguesas e impactou mais de 65 mil pessoas

Entre 2018 e 2024, 65 mil pessoas, em todo o território nacional, foram diretamente impactadas pelos 182 projetos apoiados pelo Programa Cidadãos Ativ@s.

 Financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) – Islândia, Liechtenstein e Noruega e gerido desde 2018 pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto, o Programa Cidadãos Ativos tem apoiado projetos de promoção da participação democrática, da cidadania ativa e dos direitos humanos, bem como a iniciativas que reforcem a sustentabilidade e a capacidade da sociedade civil portuguesa.

Reagrupados em quatro grandes eixos, os projetos foram apoiados com uma dotação total de 11,5 milhões de euros.

No eixo “Fortalecer a Cultura Democrática e a Consciência Cívica” foram apoiados 38 projetos, que possibilitaram a formação em cidadania de mais de 3.500 pessoas e o recrutamento de mais de 1.200 voluntários, assim como a implementação de 80 iniciativas para promover o acesso à informação sobre políticas públicas/privadas.

Na área do “Apoio e Defesa dos Direitos Humanos”, o apoio a 26 projetos mobilizou mais de 5.400 jovens para atividades neste âmbito e formou mais de 1.600 profissionais nesta área. Foram realizadas mais de 110 campanhas de Direitos Humanos e influenciadas políticas nacionais que conduziram à criação e/ou revisão de dez leis.

No caso dos 54 projetos que integraram o eixo relacionado com o “Empoderamento de Grupos Vulneráveis” o apoio permitiu que 50 ONG adotassem processos participativos, capacitar mais de 3.600 pessoas vulneráveis e beneficiar mais de 1.100 através dos serviços prestados.

Integraram o eixo “Reforçar a Capacidade e Sustentabilidade da Sociedade Civil” um total de 64 projetos que, através de formação, mentoria e consultoria, reforçaram mais de 250 ONG e mais de 1.600 profissionais nelas enquadrados. Destaque-se que foi possível reduzir a dependência de financiamento público em 13 destas ONG.

 “Os resultados alcançados com os projetos apoiados pelo Programa Cidadãos Ativ@s 2018-2024 demonstram a relevância destes programas de apoio para tornar o setor mais organizado e capacitado e, por conseguinte, promover uma sociedade mais forte, unida e resiliente, onde domine a participação cívica, a inclusão e o respeito pelos Direitos Humanos”, comenta Pedro Calado, Diretor do Programa Cidadãos Ativ@s. “Sendo resultados que nos satisfazem, o facto de termos tido uma procura 5 vezes superior à capacidade de resposta, mostra-nos que continua muito por fazer nestas áreas, existindo uma clara necessidade de atuação que pode ser reforçada”, acrescenta.

Comparado com o Programa anterior (Cidadania Ativa, que vigorou entre 2013 e 2016), o Cidadãos Ativ@s 2018-2024 mais do que duplicou o número de projetos liderados por ONG localizadas fora das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, o que corresponde a mais de 40% do número total de projetos.

Os resultados e o impacto do Programa Cidadãos Ativ@s no período 2018-2024 serão apresentados na conferência Cidadãos Ativ@s: Unindo Vozes, Inspirando Mudanças, que terá lugar no dia 20 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Histórias à Sombra do Montado une as artes visuais à preservação ambiental

O projeto Histórias à Sombra do Montado, criado em 2022 pela Ronha-Associação Cultural, une as artes visuais à preservação ambiental, através da banda desenhada, com o propósito de homenagear o Montado em Odemira e, paralelamente, atuar como um veículo de sensibilização. 

O projeto foi criado pelo casal Hugo Tornelo e Rita Gonzalez,  co-fundadores da Ronha Associação Cultural, e que recentemente trocaram o alvoroço da capital pela tranquilidade das terras alentejanas. O projeto regressou em setembro deste ano para dar a conhecer novas histórias em que o Montado de Sobro é o protagonista, pela mão de novos escritores e artistas que colaboraram nesta segunda edição.

“Histórias à Sombra do Montado” trata-se de um projeto destinado a miúdos e graúdos, com o intuito de destacar uma das reservas de biodiversidade mais ricas do mundo: um ecossistema que ocupa 736 mil hectares e representa 23 por cento da floresta nacional, assim como um refúgio para uma vasta diversidade de plantas, mamíferos e aves.

A segunda edição conta com o apoio do programa Odemira Criativa do Município de Odemira e é composta por quatro bandas desenhadas, escritas e desenhadas por artistas portugueses cujo trabalho se desenvolveu a partir do concelho alentejano. As bandas desenhadas estão a ser distribuídas gratuitamente por todo o concelho de Odemira.

Histórias à Sombra do Montado regressa para homenagear e sensibilizar o público para a importância do Montado, com Bernardo Majer, Afonso Cabral e Filipa Martins a serem alguns dos nomes envolvidos.

As bandas desenhadas já circulam nas ruas do concelho de Odemira e encontram-se disponíveis para download aqui.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Dez anos de Coro Beato Aleixo Delgado de Elvas celebrados com concerto solidário

O Coro Beato Aleixo Delgado celebra este domingo, 17 de novembro, o seu 10º aniversário com um concerto solidário, na Igreja de São Domingos, em Elvas, a partir das 16h30.

Para este espetáculo, e dada a importância da data, revela o padre e diretor do coro, Tiago Carlos, foi convidado o grupo Scala Coeli Ensemble, assim como os coros das igrejas Matriz de Montemor-o-Novo e Fronteira, que são “os coros filiais” do Coro Beato Aleixo Delgado.

O espetáculo inicia-se com o Scala Coeli Ensemble, formado por um quinteto de metais e uma soprano, que irão interpretar “temas religiosos, seja música instrumental ou vocal”. Segue-se a atuação do Coro Beato Aleixo Delgado e, no fim, “dois momentos chave”: primeiro com a união do coro elvense aos de Montemor e Fronteira e, depois, com o Scala Coeli Ensemble.

Quem quiser assistir a este concerto terá apenas de levar consigo um bem alimentar, sendo que todos os produtos angariados serão entregues, posteriormente ao Movimento Teresiano de Apostalado (MTA) de Elvas, que os fará chegar às famílias mais carenciadas do concelho. Desta forma, diz o padre, este concerto contempla a “prática da fé”.

A entrevista completa ao padre Tiago Carlos sobre o espetáculo e os dez anos do Coro Beato Aleixo Delgado para ouvir no podcast abaixo:

Feira de Antiguidades em Elvas

Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas recebe uma feira de antiguidades este fim de semana, num organizado da Associação dos Promotores de Eventos (APE).

O certame tem cerca de 200 expositores que trouxeram as mais diversas velharias e antiguidades, mas também estão presentes muitos artigos dirigidos a colecionistas

A entrada é livre e as duas naves 1 e 3 do CNT tem estado cheias de visitantes portugueses e espanhóis e neste sábado o horário de encerramento é à 20 horas. Amanhã, domingo, a feira abre às 10 e encerra às 13 horas.

DECO: Seguros de saúde são cada vez mais a escolha dos portugueses  

São cada vez mais os portugueses que têm um seguro de saúde. Este é considerado um bom complemento ao Serviço Nacional de Saúde, já que permite o acesso a cuidados de saúde privados. 

Tal como em qualquer contratação de serviços, o consumidor deve ter toda a informação para que possa tomar as suas decisões de forma informada e ponderada, sabendo concreta e rigorosamente que serviços está a contratar com a escolha desse seguro de saúde. 

Um plano de saúde não é um contrato de seguro, não estando sujeito às mesmas regras legais de um contrato de seguro, nem à supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. 

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Antiguidades “invadem” CNT de Elvas entre sexta-feira e domingo

Uma feira de antiguidades vai decorrer entre esta sexta-feira e domingo, de 15 a 17 de novembro, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas. No evento, de entrada livre e organizado pela Associação dos Promotores de Eventos, a população vai ter a oportunidade de adquirir velharias, artigos vintage e de colecionismo.

Esta feira, que teve início nas Caldas da Rainha “há mais de 10 anos”, é “realizada sempre em recinto fechado”, segundo explica José Pereira, da Associação dos Promotores de Eventos. Entretanto, a associação decidiu levar o evento para outros locais de Portugal, tendo em conta que “os expositores que trabalham para a associação são de várias zonas do país”.

Segundo o membro da Associação dos Promotores de Eventos, “um dos grandes negócios deste evento é a própria compra entre expositores. Se um expositor tiver um produto que é visto na feira e chame o interesse de outro expositor, mesmo sendo colega, este compra e depois vende ao público dele”.

No caso de Elvas, a cidade foi um dos lugares de interesse para a realização do evento, sobretudo por ser uma cidade fronteiriça. “O mercado espanhol interessa muito, tanto a nível de vendedores, como também de compradores. Elvas traz-nos uma mais-valia nesse sentido”, afirma José Pereira.

“O evento realizar-se durante três dias, num pavilhão, com todas as condições que permite com que expositores fiquem todos os dias do evento, sem retirar o material, é diferente da feira de rua, em que as pessoas têm que montar e desmontar as coisas no próprio dia. Outro contra, mesmo que o vendedor queira trazer uma peça boa, nas feiras de rua, está sempre sujeito a intempéries e isso inibe as pessoas de trazerem produtos bons. A feira dentro de pavilhões traz peças de 0,50 cêntimos a 20 mil euros e é o que permite este leque agradar a toda as pessoas, de modo a poderem comprar algum material”, realça o responsável. 

Para além de Elvas ser um foco de interesse para a divulgação do evento, também se distingue, segundo José Pereira, por ser “uma cidade com movimento”, ideal para a população conhecer o passado através de um leque variado de peças.  

A Associação dos Promotores de Eventos espera cerca de 500 expositores ao longo dos três dias do evento, que na sexta-feira e sábado decorre das 10 às 20 horas e no domingo das 10 às 13 horas.

Exposição de fotografia “Luz & Sombra” inaugurada na Escola Secundária de Campo Maior

A Exposição de Fotografia “Luz & Sombra”, da autoria de Ricardo Lourenço, foi inaugurada ontem, 13 de novembro, na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior, onde vai estar patente até dia 6 de dezembro.

Esta exposição de autor, organizada em conjunto pelo Agrupamento de Escolas do concelho de Campo Maior e pelo Clube Ciência Viva na Escola “Ciência na Raia”, é inspirada na fotografia de natureza e nas diferentes abordagens e facetas mais curiosas que o mundo natural tem para oferecer.

Presentes na inauguração estiveram o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, e a vereadora São Silveirinha.

Centro Comunitário de Ouguela ofereceu magusto aos utentes

O Centro Comunitário de Ouguela ofereceu no dia 12 de novembro um magusto aos seus utentes, de forma a assinalar o dia de São Martinho que se celebrou no dia anterior.

As castanhas e os doces próprios da época foram os protagonistas de uma tarde de convívio, que teve a presença da Vereadora São Silveirinha.

CEAN colabora com São Martinho solidário em Campo Maior

O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) juntou-se à Adega Mayor e ao clube Campo Maior Trail Runners na comemoração do São Martinho, realizada no passado sábado, 9 de novembro.

Foi a terceira edição do evento São Martinho on The Move, que contou com um total de 245 participantes no trail e caminhada pelas vinhas, montados e amendoais. Depois, a Adega Mayor serviu de palco para a degustação das castanhas assadas e do vinho, acompanhada pela animação musical, a cargo do grupo Roncas d’Elvas.

Os alunos do CEAN, acompanhados pelos familiares, brindaram os presentes com diversas iguarias, revertendo o valor angariado para a viagem de final do ciclo educativo no Centro.

Além do convívio, a jornada foi também de solidariedade com as populações da região de Valência afetadas pela tempestade Dana. As 3,5 toneladas de bens recolhidos ao longo da semana passada e a culminar no dia 9 na Adega Mayor juntam-se aos 700 litros de leite oferecidos pela empresa Armazéns Marvanejo, de Elvas.

O contributo da comunidade e dos participantes neste evento foram entregues no dia 11 na Fundación Banco de Alimentos em Badajoz e irão ser geridos face às necessidades da comunidade de Valência.

Em jeito de balanço desta edição 2024 do São Martinho on The Move, o Centro Educativo Alice Nabeiro, Campo Maior Trail Runners e Adega Mayor deixam o agradecimento aos voluntários que contribuíram para o sucesso deste evento desportivo, solidário e festivo.

EB1 de Santa Luzia abre portas à comunidade para celebração de São Martinho

A Escola Básica de 1º Ciclo de Santa Luzia, em Elvas, celebrou ontem, 11 de novembro, o São Martinho, com um conjunto de iniciativas, onde a castanha foi a protagonista.

Num magusto aberto aos pais e encarregados de educação, neste dia, para além de uma hora do conto, dinamizada por mães de alguns alunos, as crianças foram também desafiadas a pintar, para formar a “Árvore do Outono”, e até a meter a mão na massa, fazendo salame em forma de castanha. “É um dia mais dinâmico e diferente na escola”, assegura a professora Helena Melo.

Lembrando a importância dos pais participarem nas atividades escolares, a professora assegura que, para eles, a escola está sempre de portas abertas. “Temos essa preocupação, para que os pais também saibam que a escola é dinâmica. É muito importante os pais virem à escola”, acrescenta.

Já a professora São Santa, outra das responsáveis por esta iniciativa de São Martinho, garante que a aprendizagem dos alunos também é feita através de atividades como esta, fora de sala de aula. “Temos aqui mães que estão a contar histórias, que depois ajudam no que for necessário e envolve-se toda a comunidade, o que também é importante”, garante.

Para este magusto, que durante a tarde contou com animação musical, a Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso ofereceu 15 quilos de castanhas. Todas as outras foram oferecidas pelas famílias dos alunos.

A assar castanhas esteve Vicente Grenho, que, como conta, foi desafiado pela nora, que trabalha na escola, a associar-se à iniciativa. “Estas castanhas são belíssimas: grandes e com bom aspeto”, garante o chef de cozinha que diz não existir “grande truque” para assar este fruto seco.