Operacionais de cerca de uma dezena de corporações de bombeiros combatem um incêndio rural, no Monte do Rio Torto, na freguesia de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas.

De acordo com fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, estão no terreno 76 operacionais, entre Bombeiros de Elvas, Monforte, Arronches, Campo Maior, Portalegre, Fronteira, Vila Viçosa, Borba e Estremoz, para além de GNR, apoiados por um total de 20 viaturas e ainda um meio aéreo.

O alerta para a ocorrência foi dado às 15h10.

O coração da cidade de Elvas volta entre esta quinta-feira e domingo, de 4 a 7 de julho, a recuar no tempo, com a realização de mais um festival medieval.

A grande novidade, este ano, é o regresso dos torneios a cavalo, junto ao castelo, num evento herdado dos tempos de vereação de Elsa Grilo, e que, de acordo com o presidente da Câmara, Rondão Almeida, resulta de um “investimento substancial”. E por mais que considere que este é daqueles certames que, na região, já se vão copiando, o festival medieval, garante o autarca, é “um grande evento”.

Por outro lado, Rondão Almeida diz lamentar que algumas pessoas sejam capazes de levar uma “imagem negativa de Elvas para fora”, apelando para que sintam, “com orgulho”, aquilo que se vai fazendo na cidade.

A abertura desta edição do festival medieval de Elvas acontece hoje, às 19h30, com início na Rua da Cadeia, seguindo o cortejo até à Praça da República, ao som de grupos musicais cristãos e árabes.

As tasquinhas voltam a estar concentradas na Rua da Cadeia e Praça da República, sendo que o programa do evento contempla animação de rua, falcoaria, danças, animação permanente com bobos, trampolineiros, saltimbancos, trapezistas, tiro com arco, jogos,  treino de guerreiros e passeios de camelo, além de um programa de animação diário.

As inscrições VIP para a oitava edição do evento desportivo e solidário Zumbando, que desta vez chega, para além de Badajoz, também a Campo Maior e Elvas, abrem já na próxima quarta-feira, dia 10, com as inscrições gerais, a um preço mais reduzido, a iniciarem-se na sexta-feira, dia 12.

A iniciativa, cujas receitas revertem integralmente para APPACDM de Elvas e a ASPACE Badajoz, é realizada no âmbito da EUROBEC.

Como revela a vereadora no Município de Campo Maior, São Silveirinha, em Campo Maior, o evento terá como instrutora Paula Saragoça, com a sessão de Zumba agendada para dia 7 de setembro, às 18 horas, na Praça Multimodal.

As inscrições VIP implicam “um donativo de 15 euros e inclui três masterclasses de Zumba, uma bolsa e uma t-shirt de uma edição especial da Eurocidade”. Já as inscrições gerais têm um custo de oito euros.

São Silveirinha esclarece ainda que tanto em Campo Maior como em Elvas, a participação nas atividades previstas é gratuita, ao contrário do que acontece em Badajoz.

O Zumbando chega à Praça da República de Elvas, a 14 de setembro. Em Badajoz, o evento realiza-se a 21 de setembro no centro comercial El Faro.

Uma das importantes iniciativas do Clube Escape Livre e da cidade da Guarda, a Cápsula do Tempo – Guarda 2050, entrou na sua segunda década a caminho do ano 2050. Guardiã de pensamentos, objetos e memórias de 40 personalidades destinados às gerações futuras, a celebração do 11º aniversário da cápsula foi iluminada pela presença de Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor do Grupo Delta.

As cerimónias da celebração de mais um aniversário da Cápsula do Tempo – Guarda 2050 decorreram esta segunda-feira em dois momentos diferentes carregados de simbolismo. A Encosta do Tempo, perto da Torre de Menagem da cidade da Guarda, foi o palco para o primeiro momento. O arquiteto António Saraiva, autor da coleção da “Coleção Chávenas do Tempo”, um exclusivo SPAL, recebeu a honra de cinzelar a data na orla da Cápsula do Tempo – Guarda 2050. Depois, a habitual plantação de uma árvore, desta feita um exemplar da espécie Ginkgo Biloba, que no Japão, de onde é original, significa paz.

O momento alto destas cerimónias aconteceu, um pouco mais tarde, na Biblioteca Eduardo Lourenço, onde perante uma plateia repleta de figuras da cidade, individualidades e membros da comunidade, teve lugar a palestra “Liderança e Humanidade” proferida por Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor.

Rita Nabeiro utilizou a sua experiência como empresária para lembrar que “nos devemos questionar, sempre, para avançar e ser melhores naquilo que fazemos “, recordando o seu avô, Rui Nabeiro, através de uma frase impactante. “O mundo seria melhor se todos nós quiséssemos”.

Por outro lado, a CEO da Adega Maior destacou “o convite do Clube Escape Livre para esta iniciativa foi uma honra e era irrecusável.” E acrescentou: “eu achei incrível esta iniciativa que não conhecia e perceber que algo nascido há 11 anos e que vai até 2050, é uma semente que se vai tornar algo muito maior. Há uma partilha que acaba por ligar a Guarda ao restante território e que é simbolizada neste dia 1 de julho. É um olhar para o futuro e é gratificante perceber que tudo começou com imaginação e que será marcante quando chegar a hora de ser aberta. Lá está, uma pequena gota que pode ser um mar de mudança.”

Esta iniciativa do Clube Escape Livre tem a parceria do Instituto Politécnico da Guarda, Rádio Altitude, Câmara Municipal da Guarda e Junta de Freguesia da Guarda e com o patrocínio SPAL e COFICAB.

De forma a dar continuidade ao Projeto de Compostagem Comunitária, que se encontra a decorrer na Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados, no concelho de Campo Maior, realizou-se, no passado dia 27 de junho, um workshop sob o tema “Do Prato ao Campo”.

Esta ação teve como objetivo de sensibilizar para a redução do desperdício alimentar, com algumas dicas que foram postas em prática para aproveitamento de sobras e cascas de fruta como, por exemplo, águas aromatizadas e manteigas com ervas aromáticas, entre outras. No final foi possível despejar na Ilha de Compostagem os restos da fruta e legumes provenientes da preparação destas receitas.

Durante esta iniciativa foi possível alertar todos os moradores para a importância de continuarem a separar os seus biorresíduos para compostagem, reduzindo assim o lixo encaminhado para aterro e dando um fim útil a estes resíduos, transformando-os em adubo.

O momento contou com a presença do vice-presidente da Câmara de Campo Maior, Paulo Pinheiro, e do presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo.

Em simultâneo, nos dias 26 e 27, decorreram visitas porta a porta na mesma freguesia, para a realização de inquéritos de avaliação e acompanhamento deste projeto que teve o seu início em dezembro de 2023.

Para os mais jovens, e de forma a testar os seus conhecimentos, foi realizado um jogo sobre as regras de separação de resíduos, no Centro Educativo Alice Nabeiro e no ATL Arco-Íris, da Casa do povo de Campo Maior, onde foi possível, de forma divertida criar novas aprendizagens.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, e o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Luís Loures, assinaram na segunda-feira, 1 de julho, um contrato de comodato, por um período de 50 anos, para que as antigas instalações do Ciclo de Santa Luzia, neste momento desativadas, venham a ser, no futuro, uma extensão da atual Escola Superior de Biociências de Elvas (ESBE).

Assegurando que se está “a abrir portas” para que o número de alunos a frequentar o Ensino Superior em Elvas possa aumentar consideravelmente, tendo também em conta a forma como “a oferta formativa da escola tem vindo a evoluir”, Rondão Almeida recorda que as atuais instalações da ESBE, criadas para acolher 200 alunos, recebem, atualmente, “mais de 500”.

O autarca, que explica que ao invés da Câmara Municipal vender aquele “território, com quase dois hectares”, a uma qualquer construtora, recebendo “um milhão e tal de euros”, preferiu fazer este acordo com o IPP, para que a ESBE venha a ter “todas as condições, para acolher novos cursos e mais alunos”. “É na base do ensino e na formação dos jovens”, diz ainda, que Elvas pode evoluir, na expectativa que empresas se possam vir a instalar na cidade, para empregar estes jovens qualificados.

Caberá agora ao IPP fazer o investimento necessário para levar a obra por diante, socorrendo-se sempre dos fundos comunitários. Luís Loures explica que o projeto para aquele espaço está já delineado, em termos de salas de aula, laboratórios, espaços comuns e zona desportiva, sendo que a obra terá de começar num prazo máximo de dois anos. “Mas não queremos demorar 24 meses”, garante.

O investimento que possa a vir a captar será sempre só uma percentagem do valor total da obra, mas Loures assegura que o IPP “tem receitas próprias para fazer face a esse investimento”. A expectativa é que ainda este ano, o Politécnico consiga concorrer a um aviso. “Não sabemos se ganhamos ou não, mas vamos fazer uma muito boa proposta – não pode ser diferente disto – para ganhar. E ganhando, a nossa ideia é começar as obras o quanto antes”, adianta.

Luís Loures fala ainda numa “ginástica enorme” para conseguir ter os atuais cerca de 550 alunos a frequentar as instalações da escola, debatendo-se a direção da ESBE com o problema de não conseguir cumprir o plano que prevê um crescimento em termos de alunos, alcançando os 800 estudantes, até 2028. “Por isso, a obra é para começar o quanto antes”, remata.

A ESBE, para além de ter já submetidas à Agência da Acreditação do Ensino Superior as candidaturas para a abertura de uma licenciatura em Desporto e de dois doutoramentos, em Agricultura Sustentável e Economia Circular, tal como a Rádio ELVAS já tinha noticiado (ver aqui), tenciona também vir a lecionar, no futuro, dois novos Curso Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP): nas áreas do cannabis medicinal e da inovação tecnológica na área agrícola.

“Punctum – Ser Criança Atrás das Grades” é o nome da exposição de fotografia, que está patente no espaço.arte, em Campo Maior, até ao próximo domingo, 7 de julho.

Esta mostra “conta com 24 fotografias da fotógrafa Catarina Araújo Ribeiro, que passou três meses no Estabelecimento Prisional de Tires, a captar o dia-a-dia das 17 crianças que vivem com as mães que estão presas, neste estabelecimento prisional”, revela a vereadora São Silveirinha.

Esta exposição, explica ainda a vereadora, assume-se como “uma reflexão sobre a liberdade ou a falta dela”, considerando que as fotografias são “bastante interessantes”.