O Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, em Campo Maior, foi ontem, dia 14 de janeiro, palco de um exercício de simulacro de incêndio, numa ação que envolveu toda a comunidade escolar.
O cenário, que simulou a deflagração de um foco de incêndio no refeitório do estabelecimento de ensino, serviu para colocar em prática os protocolos estabelecidos em caso de incêndio, assim como identificar possíveis falhas e aspetos que possam ser melhorados.
Este simulacro envolveu a colaboração de várias instituições e entidades, nomeadamente o Município de Campo Maior, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, os Bombeiros Voluntários de Campo Maior, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a Guarda Nacional Republicana, e o projeto CLDS 5G “Campo Maior Vila Solidária da Europa”.
Embora o colapso de parte da Estrada Municipal 255, que liga Borba a Vila Viçosa, em novembro de 2018, tenha afetado muito o setor do mármore, com várias pedreiras a encerrar portas, o presidente da Câmara de Borba acredita que, dentro de pouco tempo, a situação poderá vir a alterar-se.
“Dentro de dois anos”, diz António Anselmo, o mármore poderá volta a ser “muito importante” para a região, até porque é uma “matéria única no mundo”. “Essa matéria, que há aqui, nesta região de Estremoz, Borba, Vila Viçosa, nesse anticlinal que vai até Sousel e Alandroal, é fundamental. Material como este não há em parte nenhuma do mundo”, assegura.
Atualmente, o setor do mármore “está morto e em dificuldades, depois da queda da estrada”. Ainda assim, António Anselmo considera que, “dentro de muito pouco tempo, a dificuldade será em arranjar-se pessoas para trabalhar”. “Essa matéria única que há no mundo vai ser explorada de uma forma muito acertada e vai ser valorizada”, acrescenta.
Apelando à regulamentação do setor e lembrando que este precisa de “muito apoio”, o autarca recorda que o mármore da região está presente “em grandes obras”. “Basta olhar para Mérida, que é só mármore da nossa região”, diz ainda António Anselmo.
A Banda 14 de Janeiro celebra os 70 anos desde a sua fundação esta terça-feira, em dia de feriado municipal e de comemoração dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas.
O dia, para os músicos, como tem vindo a ser hábito, e como explica o presidente da direção da banda, Vicente Grenho, começa com o Hino Nacional, no momento do içar das bandeiras, nos Paços do Concelho, às 9h30. Logo de seguida, a banda irá tocar o seu hino, junto ao “Grémio”, na Praça da República, que celebra também o seu aniversário neste dia.
“Entretanto, fazemos uma pequena arruada, aqui nas ruas centrais da cidade, e vamos tocando, por aí abaixo, pelas nossas ruas íngremes, que é só descer até à banda. Eu depois vou içar a bandeira e eles ficam ali, mais cinco ou dez minutos, para tocar o hino”, adianta Vicente Grenho.
Segue-se uma missa, desta vez com o padre António Carlos, por alma de sócios e dirigentes já falecidos, na Igreja de São Pedro. “Este ano também em memória do Manuel Caldes, que era a nossa peça de ouro. Tanto ele, como o Vilar, não falando naquele que foi o nosso fundador”, acrescenta.
Logo de seguida, Vicente Grenho assume os comandos da cozinha para preparar migas com entrecosto para o almoço de todos os músicos. A tradicional feijoada voltará a ser servida à população, ao início da noite, mas mais tarde que aquilo que é habitual. “Em vez de ser às 19 horas, passamos para as 19h30, porque o presidente da Câmara e as restantes entidades só chegam depois do Te Deum”, explica ainda o presidente da direção da banda.
A entrevista completa a Vicente Grenho, a propósito destes 70 anos da Banda 14 de Janeiro, os desafios que se avizinham e o trabalho que há a fazer, para ouvir no podcast abaixo:
A associação cultural UmColetivo regressa a Elvas, na tarde deste domingo, 12 de janeiro, para, no cineteatro municipal, apresentar o recital “A vida pelo mundo em pedaços”, inspirado em Luís Vaz de Camões.
O espetáculo, explica a diretora artística da associação, Cátia Terrinca, tendo por base um conjunto de instrumentos de cordas, como uma harpa chinesa e um bandolim, leva o público numa “viagem sonora”, através da lírica camoniana, “passando pelos lugares do Mundo, a partir dos quais Camões escreveu”.
Embora atualmente sediada em Portalegre, depois de ter saído de Elvas, a associação, garante Cátia Terrinca, está muito satisfeita por regressar à cidade para este espetáculo: “é um motivo de grande alegria e estaremos estão sempre disponíveis para colaborar com o Município de Elvas nos mais diversos projetos”.
Considerando a aproximação ao público elvense “um ponto muito positivo”, Cátia Terrinca adianta que a associação vai apresentar outros dois espetáculos, em 2025, em Elvas. Ambos os espetáculos fazem parte de um projeto de valorização do património literário feminino no século XX, sendo um deles – “Olha a bruxa, Nicolau” – destinado ao público infantil. Trata-se de um espetáculo que tem como objetivo “fazer a desconstrução daquilo que é a chamada bruxa”. O UmColetivo dará ainda a conhecer, na cidade, um outro projeto inspirado na escritora portalegrense Luísa Grande, que assinava com o pseudónimo de “Luzia”. Esta escritora era conhecida pelos seus textos que retratavam a paisagem alentejana, e para tal, vão ser feitos roteiros no Alto Alentejo inspirados nas suas obras literárias.
O espetáculo “A vida pelo mundo em pedaços”, inserido no programa de comemorações dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas, tem início, este domingo, no Cineteatro Municipal, às 17h30. Os bilhetes, com preços entre os cinco e os oito euros, podem ser adquiridos na Ticketline ou meia hora antes do início da sessão.
O Campo de Jogos João Figueiredo, em Vila Viçosa, é palco, até amanhã, 12 de janeiro, da Fase Zonal do Torneio Interassociações Sub-14 de Futebol Feminino, organizado pela Associação de Futebol de Évora.
Dando conta do crescimento do futebol feminino no distrito, o presidente da Associação de Futebol de Évora, António Pereira, começa por lembrar que, há três anos, foram organizados, pela associação, apenas cinco jogos. “No ano passado realizámos 150 e, este ano, pensamos que vamos conseguir organizar 250 jogos de futebol feminino. Isto é um trabalho que é feito em conjunto com a associação e os clubes. Os clubes têm aceitado este crescimento, de forma que no ano passado nós crescemos 53%”, adianta.
Quanto à escolha de Vila Viçosa para realizar este torneio, o responsável explica que se deve ao facto de “O Calipolense” ter sido dos primeiros clubes a ter futebol feminino. “Daí terem direito a esse prémio de nós realizarmos o torneio em Vila Viçosa”, justifica.
Deste torneio, explica ainda António Pereira, “sairão as jogadoras que farão parte da próxima seleção nacional de sub-15”. Participam nesta prova as seleções distritais de futebol feminino sub-14 de Évora, Portalegre e Setúbal. Na organização do torneio, a Associação de Futebol de Évora conta com o apoio do Município de Vila Viçosa e de “O Calipolense” – Clube Desportivo de Vila Viçosa.
Os novos órgãos sociais da Fundação António Gonçalves, de Elvas, para o período 2025-2029, tomaram posse na passada quarta-feira, 8 de janeiro, na Quinta de São João, na freguesia de São Vicente e Ventosa.
Ao presidente do conselho de administração da fundação, o arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, juntam-se o secretário Frederico Zagalo, a tesoureira Maria José Peixoto e os vogais Carlos Santana e Pedro Ferreira. O Conselho Fiscal é agora formado por Sofia Silva (presidente), Bernardete Batista (secretária) e Vera Tapadinhas (vogal).
Na sessão, a ata de tomada de posse foi lida pelo secretário do conselho de administração cessante, João Paulo Carneiro, num espaço que foi pequeno para receber todos aqueles que se quiseram associar a este momento, que contou ainda com uma breve atuação das Roncas d’Elvas.
O arcebispo de Évora agradeceu o trabalho desenvolvido por toda a equipa cessante, assim como aos novos membros do conselho de administração e do conselho fiscal por aceitarem o desafio que lhes lançou. Este, disse ainda D. Francisco Senra Coelho, é um “novo capítulo na vida da fundação”, que tem já a obra de ampliação do lar de idosos, no centro histórico de Elvas, terminada e que será inaugurada “dentro de dois a três meses”. Os próximos desafios serão “a montagem do lar”, que agora passa a ser misto, contando mais 17 camas, incluindo seis suites para casais, assim como a transferência dos idosos da Quinta de São João para as renovadas instalações.
Assegurando que várias serão as dificuldades que terão pela frente, Frederico Zagalo, contudo, disse aos presentes que não tem dúvidas de que esta nova equipa tudo fará para ultrapassar os desafios, numa instituição com “40 anos de história ao serviço dos idosos”.
Presentes nesta cerimónia de tomada de posse, que terminou com um pequeno beberete, estiveram presentes diversas entidades, como os presidentes das Juntas de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, e de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante, a diretora do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha, Isabel Mascarenhas, o presidente da direção dos Bombeiros de Elvas, Amadeu Martins, o presidente da APPACDM de Elvas, Luís Mendes, a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo, Vera Escoto, e o provedor da Santa Casa de Campo Maior, José Jorge Pereira.
“Vivendo a Santidade” será mote para um encontro de oração com jovens, a ter lugar, na noite deste sábado, 11 de janeiro, na Igreja da antiga Sé de Elvas.
Esta, segundo revela o padre Ricardo Lameira, é uma iniciativa aberta a maiores de 15 anos, promovida pelo Departamento Diocesano da Juventude.
“Esta atividade convida a vivermos este tempo de oração, vivendo a santidade. Quem quiser, e conhecer miúdos a partir dos 15 anos até jovens aos 99 anos, então que nos sintamos todos acolhidos e desejosos no coração de Deus para podermos participar”, diz ainda o pároco.
Este encontro de oração tem início marcado para as 21h30.
A Igreja Matriz de Campo Maior recebeu ontem, 7 de janeiro, a cerimónia de tomada de posse dos novos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, com José Jorge Pereira a assumir o cargo de provedor para o quadriénio 2025 – 2028, sucedendo a Luís Machado.
A cerimónia foi precedida de uma missa de celebração da eucaristia pelo cónego Francisco Bento.
Através das redes sociais, o Município de Campo Maior “endereça as maiores felicidades aos novos corpos gerentes desta IPSS, fazendo votos de que cumpra a sua missão, cuidando, como até aqui, dos iteresses da comunidade que tão bem tem servido ao longo de décadas”.
A sede do Centro de Recreio Popular (CRP) da Boa-Fé, em Elvas, tem vindo a sofrer um conjunto de intervenções de reabilitação.
Pinturas e a substituição de pavimento de madeira por azulejo, em três salas, têm sido alguns dos trabalhos levados a cabo pelos próprios membros da direção da coletividade, segundo explica o presidente, João Rondão, que lembra que “aquela casa precisa sempre de manutenção”.
Ainda assim, a “grande obra”, que está praticamente pronta, revela o presidente, tem vindo a ser desenvolvida pela Câmara Municipal de Elvas. “O município olhou para aquilo que nós lhe apresentámos e chegou à conclusão que era mesmo necessário existir naquela casa umas casas de banho, uma arrecadação e um apoio à cozinha que lá temos”, adianta.
Entre as obras que têm vindo a ser feitas, João Rondão destaca as novas casas de banho, dado que, para chegar às antigas, era preciso subir mais de vinte degraus. “Agora ficamos com as casas de banho dentro do salão. E são casas de banho também para deficientes, coisa que não existia”, explica o responsável. “Temos também as acessibilidades, que permitem aos deficientes entrarem na sociedade”, remata.
Esta intervenção da Câmara de Elvas no CRP da Boa-Fé resulta de um investimento que ronda os 40 mil euros. Esta é mais uma das obras que o Município de Elvas tem vindo a realizar em coletividades do concelho, para as dotar de todas as condições para utilização para as suas atividades e associados.
Depois de terem já lançado vários temas em conjunto, como “Quando Fica Tarde”, “Liberdade”, “Ao Contrário” e “Não Atendo”, os rappers Don Kapa, de Elvas, e Dui MC, de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, preparam-se para editar um álbum, já em 2025.
“Vamos começar a trabalhar num primeiro álbum. Esse vai ser o nosso foco, porque alguns dos trabalhos com mais referência aqui do Alentejo é de nós dois juntos”, começa por dizer o músico de Borba.
Lembrando que o público tem “gostado sempre” do trabalho dos dois, Dui MC diz ainda que o apoio sentido tem sido “enorme”. “Acho que está mais que na altura de, no Alentejo, haver a afirmação de dois rappers como nós. Acho que é o passo que falta na nossa caminhada”, diz ainda o artista.
Já Don Kapa revela que “tem sido sempre fácil trabalhar” com Dui MC. “Todos os projetos que já fizemos têm surgido naturalmente e acho que o álbum é algo que tinha de ser trabalhado”, assegura.
