No âmbito das medidas de eficiência energética, a Câmara de Elvas tem vindo a intervir em vários edifícios municipais, tendo em vista a utilização de energias renováveis.
O Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT), por exemplo, foi recentemente equipado com painéis fotovoltaicos e novos ares condicionados. “Nós temos quase quatro mil metros em pavilhões. Temos, nada mais, nada menos, do que três grandes pavilhões, construídos já há mais de vinte anos. Esses pavilhões, em termos de climatização, estavam em baixo”, começa por dizer o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida.
A autarquia acabou por investir “quase 300 mil euros” num sistema AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), de “forma a permitir um ambiente saudável em todas as naves” do CNT. O autarca lembra que um dos pavilhões de uma das naves do CNT está, atualmente, a ser ocupada pela Associação de Desportos Gímnicos Isekais, assegurando que os atletas e responsáveis “ficaram verdadeiramente satisfeitos, porque as crianças estarem ali a mudar de roupa, para as suas aulas, sem climatização é uma coisa e com climatização é outra”, remata.
Com estas intervenções, que contaram com o apoio dos fundos comunitários, a Câmara Municipal de Elvas procura reduzir custos com a energia e reduzir a pegada de carbono, diminuindo a poluição e melhorando a qualidade do meio ambiente.
O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e a vereadora São Silveirinha foram ontem, 26 de fevereiro, os convidados da “Roda da Conversa”, promovida pelas alunas da Academia Sénior da CURPI, com a professora Ilda Alves.
A sessão decorreu no salão daquela instituição e, durante a tarde, os autarcas puderam falar de forma descontraída com as alunas sobre o seu percurso de vida e profissional.
A presidente da direção da CURPI, Anselmina Caldeirão, também esteve presente.
A Guarda Nacional Republicana (GNR), até dia 5 de março (quarta-feira), está a realizar uma operação intensiva de sensibilização, patrulhamento e fiscalização nos locais de festividades, estabelecimentos comerciais que comercializam artigos pirotécnicos e nos eixos rodoviários de acesso às principais zonas onde decorrem festividades associadas ao Carnaval, em todo o território continental.
O objetivo desta operação é prevenir a venda e utilização de material pirotécnico, combater a criminalidade, contribuir para a redução da sinistralidade rodoviária, regularizar o fluxo rodoviário e apoiar todos os cidadãos, promovendo um ambiente de festividades seguro e reforçando o sentimento de segurança, proximidade e confiança na Guarda.
As festividades associadas ao Carnaval provocam um aumento significativo do tráfego rodoviário, em consequência das deslocações de inúmeras pessoas dos locais de residência habitual para os locais festivos. Paralelamente, este período está frequentemente associado a comportamentos de risco, como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e/ou substâncias psicotrópicas, bem como a condução sob o seu efeito, fatores que aumentam a probabilidade de acidentes rodoviários, conflitos e incidentes de segurança pública.
A GNR alerta ainda para o uso de artigos pirotécnicos, vulgarmente conhecidos como “bombas de Carnaval” (bombinhas de carnaval, bombas de arremesso, petardos e estalinhos), salientando que estes produtos não são brinquedos, mas sim explosivos que podem causar acidentes graves, sobretudo em crianças e jovens.
Para isso, a Guarda empenhará em sinergia de esforços, o dispositivo de trânsito e o dispositivo territorial, garantindo uma maior eficiência do patrulhamento com o objetivo garantir o sentimento de segurança dos cidadãos.
Durante a operação, a GNR, irá direcionar as ações de prevenção e de patrulhamento para o tráfico de estupefacientes; posse de material pirotécnico; furtos e/ou roubos; alterações de ordem pública; atos de vandalismo.
As ações de fiscalização rodoviária incidirão, prioritariamente, sobre manobras perigosas, especialmente no que respeita a manobras de ultrapassagem, mudança de direção e cedência de passagem; excesso de velocidade; condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; não utilização ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistemas de retenção para crianças; utilização indevida do telemóvel no exercício da condução; condução sem habilitação legal; excesso de lotação.
Neste âmbito, para garantir um Carnaval seguro, a Guarda aconselha a respeitar os limites de velocidade nas vias rodoviárias e evitar comportamentos imprudentes ao volante; não conduzir sob o efeito de álcool ou substâncias psicotrópicas, garantindo uma condução segura; utilizar corretamente o cinto de segurança e os sistemas de retenção para crianças em todos os momentos e contactar a GNR em caso de dúvida ou necessidade de ajuda, para garantir uma celebração tranquila e segura.
Concluída a primeira fase da empreitada de pavimentação de arruamentos e vias rodoviárias no concelho de Elvas, há cerca de dois meses, a Câmara Municipal arranca agora com a segunda.
Esta segunda fase, que abrange um conjunto de artérias de todo o concelho, incluindo a avenida, desde a rotunda das piscinas até às Sochinhas, e também toda a circular à cidade, iniciou-se já neste mês de fevereiro, revela o presidente da Câmara, Rondão Almeida, num investimento “que andará à volta dos 900 mil euros em betuminoso”. “Estamos a tentar resolver os problemas de grande parte das artérias dos bairros e de algumas estradas do nosso concelho”, assegura.
A estrada da Raposeira e a Avenida da Boa-Fé, junto ao parque Fonte da Prata, já se encontram a ser intervencionadas, no âmbito desta segunda fase da empreitada. Tendo em consideração o estado de degradação das vias rodoviárias e arruamentos, e tendo em conta o volume de tráfego das mesmas, a Câmara Municipal de Elvas, depois de intervir nas que se encontram em pior estado, vai intervir em mais dez frentes, dotando-os de novo pavimento, e que em alguns casos será antecedida de fresagem do pavimento.
Já concluída está a obra da nova passagem para os residentes no Lagar dos Frades, que na época das chuvas estava sujeita a inundações, pela enchente da Ribeira do Ceto. Rondão Almeida lembra, contudo, que não foi só na construção da nova ponte que a autarquia tentou resolver o problema. “A Câmara Municipal, este ano, investiu à volta de 80 a 90 mil euros na Ribeira do Ceto, que foi toda limpa por uma empresa, desde a Belhó-Raposeira até ao Rui de Melo”.
No decorrer da obra, para além da ponte, construída “com alguma dignidade”, dando uma garantia à população de que possa atravessar a ribeira, evitando-se as cheias, foram instalados semáforos, para resolver os problemas de trânsito naquela zona da cidade.
“Vindo do Lagar dos Frades ou até do alojamento local que hoje tem uma grande dinâmica, aquela pequena rua, com cerca de 500 ou 600 metros quadrados, não permitia que passasse um carro por outro. Agora, temos a semaforização desde o Lagar dos Frades até à Rua do Matadouro. Isto, no meu ponto de vista, é pensarmos em resolver os problemas grandes, mas também resolver esses problemas pequenos”, diz ainda o autarca.
O Moto Clube Alentejano de Elvas festeja, este sábado, 22 de fevereiro, o seu 33º aniversário, que se assinalou nesta terça-feira, dia 18.
A festa, à semelhança do que tem vindo a acontecer, é fechada ao público, dada a participação de muitos motards, não só da região e do país, mas também do estrangeiro, e que começam a chegar a Elvas já esta sexta-feira, revela o relações públicas do Moto Clube, Luís Rosário. “Vamos continuar a receber clubes de norte a sul do país e da Europa e gostaríamos de ter o clube aberto ao público em geral, mas é uma festa que já envolve muita gente e temos de o reservar para estes moto clubes”, esclarece.
Música ao vivo, tanto durante a tarde, com José Mateus, assim com os Soversion, a partir das 23 horas, após o habitual jantar convívio, são os principais ingredientes desta festa de aniversário. Haverá ainda espaço para a entrega de lembranças e uma after party, até altas horas da madrugada, a cargo do DJ Pekas.
Luís Rosário diz ainda que, nesta altura de festa, é tempo de recordar aquilo que de bom se viveu no Moto Clube, ao longo destes 33 anos. “Lembramos sempre aqueles que nos foram deixando, ao longo deste percurso, que, infelizmente, já foram alguns, mas que continuam sempre connosco”, acrescenta.
“Aquela casa tem sido uma casa de muitas iniciativas, de muitas deslocações, de muitas representações da nossa cidade, não só no país, mas também por essa Europa fora, e depois não podemos esquecer a parte social e solidária que temos vindo a desenvolver, que acredito que tenha vindo a fazer a diferença”, diz ainda o responsável. A esperança é que estes 33 anos de Moto Clube, que continua a ser o espaço de eleição, em Elvas, para a animação noturna, aos fins de semana, se “possam multiplicar”.
Já se circula na variante ponte a Campo Maior, sendo que o momento de abertura ao tráfego ficou marcado, na tarde desta quarta-feira, 19 de fevereiro, pelas presenças do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, do presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, e do presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz.
A obra, que também se traduz numa melhoria de acessibilidades à zona industrial da vila, resulta de um investimento de 6,7 milhões de euros, tendo sido desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), financiado pela União Europeia.
Lembrando as mais-valias desta obra, Luís Rosinha, garante que é tempo agora de esquecer “a luta grande” que, durante cerca de dez anos, a autarquia enfrentar para conseguir chegar até aqui. “É tempo de olharmos para o presente e para o futuro. É uma obra muito importante para Campo Maior, do ponto de vista da segurança, da parte ambiental e de tudo aquilo que é o trânsito pesado dentro de um perímetro urbano, com tudo o que aquilo que isso trazia”, começa por dizer.
Agora, com esta variante, Campo Maior fica “muito mais perto dos vizinhos espanhóis e da Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”. Com isso, espera o autarca, será possível atrair investimentos.
Campo Maior, revela ainda Luís Rosinha, posiciona-se entre os concelhos de pequena dimensão do país com maiores verbas atribuídas ao nível do PRR, o que “diz muito daquilo que tem sido a dinâmica do concelho”. Sem este apoio dos fundos do PRR, diz ainda, esta obra nunca teria sido seria possível.
Já o secretário de Estado das Infraestruturas garante que esta obra é importante a vários níveis: no que diz respeito à sinistralidade rodoviária, para desviar o tráfego de pesados do centro de Campo Maior e para melhorar as condições de circulação na vila. “Não esqueçamos que também é importante para trazer mais visitantes a esta bela terra”, diz ainda.
Com uma extensão de pouco mais de três quilómetros, a variante a ponte de Campo Maior tem uma faixa de rodagem com duas vias de circulação, uma para cada sentido. Foram também reformuladas as ligações à rede rodoviária existente, no sentido de eliminar movimentos de viragem à esquerda, pela introdução de quatro rotundas.
Depois de uma breve cerimónia no Posto de Turismo da Fonte Nova, o secretário de Estado, ao lado de Luís Rosinha, Miguel Cruz e de João Manuel Nabeiro, o chairman do Grupo Nabeiro, descerrou uma placa de inauguração desta nova variante.
Dias de muita folia prometem animar a cidade de Elvas, de 27 de fevereiro a 4 de março, no decorrer de mais uma edição do Carnaval Internacional, que tem este ano os artistas elvenses Miguel Rondão e Sónia Santos como reis.
Um desfile noturno, seguido de animação musical, na Praça da República, na segunda-feira, 3 de março, e uma after party, no final do último corso, na terça-feira de Carnaval, dia 4, a par da presença de cabeçudos nos desfiles, são algumas das novidades do evento.
Nesta 27ª edição do Carnaval de Elvas, a autarquia faz um investimento de cerca de 190 mil euros, investimento esse, diz o presidente da Câmara, Rondão Almeida, que irá, naturalmente, “ter o seu retorno”, sobretudo no que toca à hotelaria e à restauração. “Elvas é um destino turístico por ocasião do Carnaval, porque já faz parte das agendas de muitas pessoas”, assegura.
“O Carnaval traz-nos algumas inovações, porque de 27 de fevereiro a 4 de março vai funcionar durante todos os dias. Vai começar com as crianças e, por isso, deixo uma palavra de agradecimento às senhoras diretoras, às professoras, aos auxiliares e a todos aqueles que se envolvem no tratamento das nossas crianças para se apresentarem no grande desfile”, diz o autarca. Rondão Almeida faz também um “forte agradecimento” a todos os elementos dos nove grupos do concelho que participam no evento, que “levaram meses e meses a prepararem as suas coreografias para poderem fazer um grande espetáculo”.
O Carnaval de Elvas, mais que internacional, tendo em conta a participação das comparsas de Badajoz e Olivença, passa agora a ter o selo da Eurocidade EuroBEC, dada a incursão de um grupo de Campo Maior (da associação Agora Quer’Arte) num dos desfile (o de domingo). Também um grupo de Alandroal volta a participar no evento, no sábado. Os corsos, desta vez, adianta ainda o autarca, serão encabeçados por uma orquestra, originária do outro lado da fronteira, formada por cerca de 170 pessoas.
Na noite de segunda-feira, a animação musical, após o desfile dos grupos, e a partir das 23 horas estará a cargo da Ganda Banda, sendo que, na Praça da República, haverão diversos bares. Já a after party, no Viaduto, no último dia do evento, será responsabilidade da Gota d’Arte e da Associação 1º de Dezembro (Azevia).
Quanto aos reis, Rondão Almeida lembra que tanto Miguel Rondão, como Sónia Santos, têm vindo “a levar o nome de Elvas muito longe”, dadas, sobretudo, as suas participações em programas televisivos de talentos.
De recordar que o Carnaval arranca no dia 27 com o tradicional desfile de comadres e compadres, promovido pela associação juvenil Arkus, Escola Secundária D. Sancho II e Universidade Sénior.
O evento foi apresentado, ao início da tarde desta terça-feira, 18 de fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, por Rondão Almeida e pelo vereador Cláudio Monteiro, na presença de alguns dos responsáveis pelos grupos carnavalescos do concelho. Os reis, por motivos profissionais, não estiveram presentes na conferência de imprensa.
O Município de Vila Viçosa procedeu, na passada terça-feira, 11 de fevereiro, à entrega de apoio pecuniário a quatro famílias do concelho de Vila Viçosa, no âmbito do programa de apoio à natalidade.
Este programa tem como objetivo contribuir para a fixação e atração de jovens ao concelho de Vila Viçosa, bem como o aumento da taxa de natalidade.
Este apoio é atribuído de acordo com o regulamento em vigor, que prevê 750 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1.250 euros para o terceiro.
O Centro Ciência Viva de Estremoz recebe, de 8 a 10 de maio, o XVIII Congresso Nacional “Cientistas em Ação”.
Acompanhados pelo professor, podem participar na iniciativa alunos de todas as instituições de ensino, públicas e privadas, desde o 1.º Ciclo do Ensino Básico ao Ensino Secundário, individualmente ou em grupo (até quatro elementos). O professor deverá proceder à inscrição dos alunos em www.ccvestremoz.com até 4 de abril.
Organizado pelo Centro Ciência Viva de Estremoz, pretende-se com o XVIII Congresso Nacional Cientistas em Ação “fortalecer o contacto, a troca de ideias e experiências entre os alunos, professores e cientistas, incentivando a apresentação dessas ideias à observação dos outros, no âmbito da divulgação e comunicação da cultura científica e tecnológica”.
Com âmbito nacional, “pretende-se assim promover o espírito científico dos jovens, através da realização de pequenos projetos científicos nos quais o ensino experimental se revela uma prioridade. Terá ainda lugar, a atribuição de apoios vários aos três melhores trabalhos por níveis de ensino (1.º, 2.º, 3.º Ciclos e Ensino Secundário). Privilegia-se a comunicação científica, a qual é reflexo do trabalho realizado com o professor em sala de aula”. Em contexto de Congresso, esta comunicação é apresentada e defendida perante os colegas, investigadores, cientistas e elementos do júri, em painéis e por nível de escolaridade, à semelhança de um verdadeiro Congresso Científico.
Os trabalhos a elaborar devem estar sempre relacionados com a temática geral do funcionamento do nosso Planeta. No entanto, “ao ter-se optado pela Terra como tema central, de modo nenhum se limitam os projetos às disciplinas de Ciências Naturais, Biologia/Geologia. Com efeito, o funcionamento do nosso planeta só pode ser compreendido pela conjugação de várias ciências como a Física, a Química, a Informática ou a Biologia”.
Os trabalhos devem ser acompanhados com um resumo, máximo de duas páginas, contendo os objetivos, materiais, métodos, resultados e discussões e, deverá ser enviado em formato digital até dia 11 de abril de forma a constar no Livro de Resumos 2025.
No Congresso, os trabalhos são apresentados pelos jovens cientistas, sob a forma de atividade experimental e/ou maqueta, acompanhados de uma comunicação oral.
No decorrer da reunião da Assembleia Municipal de Elvas desta quinta-feira, 13 de fevereiro, os deputados aprovaram, por unanimidade, uma moção de censura relativa às portagens que continuam a ser cobradass na A6, entre Elvas e a Marateca, e que chegará ao Parlamento.
Para o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, esta moção “só peca por tardia”. “Não faz sentido nenhum que hoje já não se pague grande parte das scuts – vamos para a Via do Infante, para o Algarve, e também já não pagamos – e o compadre alentejano do interior do país tem de continuar a pagar por andar na A6”, acrescenta o autarca.
Considerando que foi “muitíssimo bem” aprovada por unanimidade, Rondão Almeida explica que agora a moção chegará “à Assembleia da República, aos grupos parlamentares de todos os partidos e ao Presidente da República”. “Que faça alguma coisa nesta parte final do seu mandato”, diz ainda, referindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa.