Os Prémios DECO regressam para a sua terceira edição. Com candidaturas abertas até 31 de março, os vencedores serão anunciados em abril de 2026.
A iniciativa da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor pretende distinguir Municípios e Juntas de Freguesia que desenvolvem programas e estratégias de apoio aos munícipes, valorizando políticas locais inovadoras e de proximidade. Para esta edição, os prémios apresentam uma imagem renovada e oito categorias: Habitação e Espaço Público, Bem-estar e Saúde Mental, Turismo, Políticas Verdes e Energia, Tecnologia e Inovação, Educação e Juventude, Imigração, Inclusão e Diversidade, e Cultura e Lazer.
As distinções variam consoante a avaliação dos projetos, com Menção Honrosa para freguesias que atinjam mais de 75 pontos e Prémio para aquelas que ultrapassem os 90. Os projetos serão analisados por um painel de especialistas e os vencedores recebem um troféu, um selo digital e a oportunidade de integrar a rede de boas práticas da DECO. O objetivo é reconhecer autarquias que colocam os cidadãos no centro da ação, promovendo políticas públicas sustentáveis e partilha de experiências que reforçam a qualidade de vida nas comunidades.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Inovação e Projetos da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
A Associação Cultural Públia Hortênsia de Castro de Elvas promove, ao início da noite do próximo sábado, 13 de dezembro, o primeiro Encontro Coral do “Natal de Elvas”.
Para este espetáculo a ter lugar na antiga Sé de Elvas, a partir das 18 horas, o Coral Públia Hortênsia de Castro de Elvas convidou a Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo. Com este iniciativa, explica o maestro do coral e presidente da associação, Vasco Almeida, procura-se promover “uma nova atividade cultural”, com o objetivo de conduzir diferentes coros, nesta época do Natal, até Elvas. “Vem-nos trazer outros cantos, para alguns são desconhecidos”, adianta o responsável, assegurando que, com a iniciativa, também se procura “criar um certo convívio”.
O espetáculo conta com atuações individuais, com Coral Públia Hortênsia de Castro e Sociedade Filarmónica da União Agrícola a unirem-se, no final, para interpretar, em conjunto, o tradicional “Natal de Elvas”. Este será um momento verdadeiramente especial, reunindo cerca de 85 vozes (60 do Pinhal Novo e 25 do Coral Públia Hortênsia de Castro), acompanhadas por 15 músicos da orquestra.
No fim de semana seguinte, no dia 21 (domingo), pelas 16 horas, o Coral Públia Hortênsia de Castro junta-se à Banda 14 de Janeiro, também na Sé de Elvas, para o concerto “Entre Vozes e Instrumentos… O Natal”: “um espetáculo diferente, com momentos alternados entre banda e coro, e depois de forma conjunta cantaremos várias peças de Natal”.
Para além destes dois concertos, os elementos do Coral irão ainda, nos próximos dias 17 e 18 de dezembro, animar, respetivamente, os utentes do Hospital de Santa Luzia e do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha.
A entrevista completa a Vasco Almeida, não apenas sobre os espetáculos de Natal do Coral Públia Hortênsia de Castro, assim como sobre os workshops de canto com Sandra Medeiros e os novos elementos do grupo, para ouvir no podcast abaixo:
Depois de já ter desempenhado funções, enquanto tesoureira, na Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, e de assumir o papel de presidente da CURPI de Campo Maior, Anselmina Caldeirão é também hoje presidente da Junta de Freguesia de São João Batista.
Com outra responsabilidade agora, Anselmina, que de alguma maneira procura seguir as pegadas do seu pai, assegura que, pese embora tenha inicialmente ficado indecisa, “não foi uma novidade” para si o convite que lhe foi endereçado pelo PS para se candidatar, nestas últimas autárquicas, que viria a ganhar. “O meu pai foi presidente da CURPI mais de 20 anos, mas também foi presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo. Portanto, acaba por ser um seguimento daquilo que ele deixou cá e vamos fazer o melhor que pudermos, que foi isso mesmo que eu aprendi com ele”, garante.
A primeira prioridade traçada, desde o primeiro momento, pelo novo executivo da Junta de São João Batista, diz respeito a Ouguela, aquela que Anselmina Caldeirão descreve como uma “aldeia de sonhos”, cheia de potencial, apesar da sua reduzida população. “Ouguela tem cerca de 40 habitantes, mas tem potencial para se fazer muita atividade, muito festival, mas a proximidade com as pessoas…”, diz a presidente, que lembra a necessidade, por exemplo, de um pequeno comércio na aldeia.
“Nós temos conhecimento que vai muita gente visitar Ouguela, mas as pessoas chegam a Ouguela, tiram uma foto e vão embora. Se houver um pequeno comércio, a vender os produtos regionais, um cafezinho, que nós sabemos que temos lá o gin em Ouguela, mas pronto, seria mais um complemento”, assegura. Este “pequeno comércio” seria importante não só para quem visita a aldeia, mas também para quem nela habita: “as senhoras poderiam ter o pão fresco todos os dias, em vez de ser apenas nas duas vezes na semana em que vai o padeiro.”
Mas Anselmina Caldeirão vai mais longe: “temos ideias para um parque de merendas, um parque de autocaravanismo, muita coisa. Temos quatro anos para trabalhar”.
Lembrando que existe um centro comunitário em Ouguela, a presidente da junta quer que as pessoas que vivem naquela pequena aldeia se possam sentir “mais acompanhadas”. “Antigamente, as pessoas iam à sua lojinha de manhã, para poder conversar um bocadinho, embora as senhoras tenham um centro comunitário que funciona à tarde com várias atividades. Mas não é a mesma coisa. A pessoa está em casa, falta-lhe uma cebola, tem ali uma resposta, não precisa de estar à espera que alguém venha a Campo Maior e que traga ou que vá pedir à vizinha”, remata.
A entrevista completa a Anselmina Caldeirão sobre os vários projetos da Junta de Freguesia de São João Batista para ouvir no podcast abaixo:
O Município de Arronches volta a promover a sua habitual campanha de apoio ao comércio local, durante esta quadra festiva.
A decorrer até 6 de janeiro, e com o objetivo de dinamizar a economia do concelho, a campanha conta, desta vez, com 36 estabelecimentos aderentes, número que o presidente da Câmara, João Crespo, considera “bastante significtivo”.
“Com esta ação, o município quer dar aqui a dinâmica que se pretende ao comércio local, também permitindo que a população possa fazer as suas compras de Natal em Arronches, dinamizando assim a economia local”, assegura o autarca.
Desta feita, serão sorteados 20 cabazes no final da campanha, mais dez que nas edições passadas da iniciativa. Fica habilitado a um destes cabazes quem gastar para lá de 20 euros em compras nos estabelecimentos aderentes.
“Estes cabazes são compostos por produtos, todos eles adquiridos nos 36 estabelecimentos aderentes à campanha e, portanto, é mais uma forma do município também ajudar aqui nesta dinâmica comercial e económica nesta tradicional época de Natal”, remata João Crespo.
O grupo Campo Maior Trail Runners (CMTR) e o GEDA unem-se à Câmara Municipal de Campo Maior, à Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre, ao Sporting Clube Campomaiorense e ao União Futebol de Degolados para, na tarde do próximo sábado, dia 13 de dezembro, promover a I São Silvestre na vila.
A prova, destinada a atletas federados e não federados de todas as idades, é composta por corrida, em diferentes distâncias consoante o escalão, e uma caminhada de cinco quilómetros. Esta I São Silvestre, tal como revela Carlos Pepê, da organização, acaba por surgir no seguimento da iniciativa desportiva solidária que o CMTR vinha, de alguns anos a esta parte, a realizar por altura do Natal. “Há muitos anos que vínhamos fazendo, com o município, um evento de Natal sempre solidário: nos primeiros anos de apoio aqui à nossa Loja Social e depois da recolha de bens para Os Cucos”, começa por recordar.
Dando agora um “passo em frente”, e associando-se à AADP, o CMTR consegue “colocar mais uma prova no circuito de corridas da associação”, dado “o crescimento” que se registava, ano após ano, do evento solidário e não competitivo que o grupo organizava. “Temos feito sempre um caminho sustentável, no sentido de aproximar as pessoas da modalidade e depois dar um passo em frente sempre que se tenha oportunidade”, acrescenta Carlos Pepê.
Esta promete ser uma prova “diferente e apelativa”, que irá atravessar a avenida florida de Natal da vila. “É uma prova diferente porque estamos também associados à Associação de Comércio de Campo Maior, no sentido de fazermos aqui também a mostra daquilo que Campo Maior tem de melhor, porque vamos ter uma avenida florida de Natal e, nesse contexto, vamos tentar fazer com que a prova passe por essas zonas que estão devidamente engalanadas para receber os atletas. Estão criadas todas as condições para termos uma jornada claramente diferente daquilo que são as outras São Silvestres do nosso país”, assegura o responsável.
As inscrições, que são pagas apenas para atletas não federados maiores de 16 anos (quatro euros), vão estar abertas até às vésperas do evento. As inscrições na corrida são feitas através da página da Federação Portuguesa de Atletismo (aqui). Os interessados em participar na caminhada têm disponível um formulário próprio nas redes sociais do CMTR (aqui).
No sábado, o secretariado, instalado na Praça Multimodal, abrirá às 15 horas, estando a partida da corrida, para os mais novos, prevista para as 17 horas, com saída junto à estátua do Comendador Rui Nabeiro, na Avenida da Liberdade. A partida da “prova rainha” desta I São Silvestre em Campo Maior, com duas voltas de cinco quilómetros num circuito urbano, está marcada para as 18h30. Logo de seguida parte a caminhada. A cerimónia de entrega de prémios acontecerá às 20 horas.
Para celebrar a quadra natalícia que se aproxima, o Município do Crato organiza, dia 21 de dezembro de 2025, o Almoço de Natal Sénior, pelas 12h00, no Pavilhão Municipal.
As inscrições podem ser feitas na Câmara Municipal do Crato, presencialmente no Gabinete de Ação Social, através do telefone 245 990 116 ou na Junta de Freguesia da área de residência, até 12 de dezembro.
Haverá transporte gratuito de e para a freguesia de residência e muita música e animação.
Também, este ano, o almoço conta com a Árvore de Natal Solidária. Os interessados podem ajudar quem mais precisa com a oferta de um donativo em géneros alimentares de forma a criar cabazes de Natal.
A Câmara Municipal de Évora e a Associação Évora 27 já retomaram o calendário regular de reuniões preparatórias da Capital Europeia da Cultura, iniciativa que, em 2027, vai colocar Évora como palco privilegiado na Europa.
Revelando que foi agora retomado um trabalho, praticamente diário, entre equipas técnicas da Évora 27, da Câmara Municipal e de diferentes parceiros, para cumprir com o compromisso assumido, o presidente do Município de Évora, Carlos Zorrinho, diz que a preparação da programação desta Capital Europeia da Cultura atrasou-se… e muito.
“Durante um tempo, infelizmente, nós usámos a pior definição do conceito ‘vagar’, que foi o não acontecer nada, e portanto a Capital Europeia da Cultura atrasou-se demasiado. Estamos em muitas áreas da sua concretização, a queimar as linhas vermelhas para que elas sejam possíveis e a única maneira de dar uma resposta foi retomar um trabalho muito profundo, um trabalho que se faz praticamente todos os dias”, revela o autarca.
Assegurando que o Governo “também tem um papel importante para assegurar o sucesso deste evento”, Zorrinho lembra este “não é apenas um evento do concelho, de uma cidade, mas que tem um impacto muito para além disso”.
Neste momento, a prioridade é cumprir com aquilo a que a equipa se comprometeu: “nós comprometemo-nos em fazer um conjunto de investimentos materiais, nós comprometemo-nos em fazer um conjunto de investimentos imateriais, nós comprometemo-nos em fazer um conjunto de chamadas livres aos artistas, aos promotores”.
“O calendário estava muito atrasado, o calendário esteve mesmo em perigo, mas agora é a altura de estarmos sempre em sprint, para cumprir o mais possível aquilo que foi o nosso compromisso”, remata o presidente da Câmara de Évora.
Entretanto, a autarquia aprovou muito recentemente a adjudicação da empreitada para recuperação estrutural dos antigos Celeiros da EPAC, cujo valor global ficará ligeiramente acima de 2 milhões e 200 mil euros. Este é o primeiro investimento no âmbito do programa material da Capital Europeia da Cultura. A obra tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O Município de Elvas fez, entre o final de 2023 e 2024, um avultado investimento na aquisição e na requalificação do edifício que alberga a sede da Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, a popular Azevia.
Ainda assim, e passado mais de um ano da inauguração da obra de requalificação, de acordo com Cláudia Ferreira, da direção da coletividade, há ainda muito trabalho a fazer naquela casa, que celebrou 115 anos de fundação no passado feriado de 1 de dezembro.
“Há paredes que precisam de ser rebocadas e algumas que, se calhar, até terão de ser substituídas; o chão, os pavimentos têm que ser também tratados e substituídos; as canalizações, dado que nós continuamos a não ter uma cozinha eficiente aos dias de hoje, porque são tudo construções muito antigas”, refere Cláudia Ferreira.
Ainda assim, a responsável diz acreditar que o Município de Elvas vai continuar esta “sua missão” de ajudar as associações do concelho. “Nós, as associações do município, somos no fundo um braço que se estende para exercer competências na área da cultura, do recreio, do desporto e da música e que são tão necessárias para os jovens de hoje”, lembra.
Por outro lado, Cláudia Ferreira, que lembra que os tempos mudaram, assegura que hoje em dia nenhuma associação ou coletividade consegue viver apenas das quotas pagas pelos sócios. “Além de toda uma série de obrigações legais que nos têm vindo a ser impostas ao longo dos anos, há também, hoje em dia, necessidade de se cativar o público de outra maneira. Há 50 ou 70 anos, as pessoas tinham por norma ir à coletividade como quem vai ao café e ali ficavam a ler o jornal, jogar dominó. Hoje em dia já ninguém sai de casa para ir ler o jornal a uma coletividade”, assegura.
Agora, os tempos obrigam a “cativar as pessoas de outra forma”. Para que isso aconteça, “é necessário outro tipo de apoio, que já não vai lá só com a quota do sócio”.
Atualmente, a Sociedade Recreativa 1º de Dezembro tem como principais projetos o grupo de Carnaval, os Bomb’Alen, a Brigada 14 de Janeiro, a Orquestra de Balho e a Bandalheira Street.
A CURPI de Campo Maior está, por esta altura, imbuída no espírito do Natal, com as alunas da Academia Sénior a preparem um conjunto de iniciativas para celebrar, da melhor forma possível, esta quadra festiva.
Para além de um almoço-convívio, que irá reunir todos à mesa, este Natal fica marcado por muitas outras atividades: desde logo, como refere a aluna Idaulina Borrega, com várias iniciativas na Feira de Natal e por uma exposição, com a qual dão a conhecer todas as disciplinas da Academia Sénior e que irá ficar disponível para visita no Continente da vila.
O trabalho em torno desta exposição, realizado no âmbito da disciplina de customização, lecionada por Cristina d’Almeida, servirá para que, garante Idaulina, “toda a gente se aperceba” o que é que têm “andado a fazer”. A exposição resulta de um trabalho minucioso, através da reciclagem de diversos materiais, como caixas de ovos.
“Depois, na Feirinha de Natal, vamos mostrar às crianças como se faziam as tortilhas de antigamente. É um projeto engraçado e as crianças da escola vão ver como se faz. Depois temos também a Roda da Conversa, que é o conto de Natal, e também temos o presente ao Menino Jesus: vamos fazer a apresentação de uma dança, onde vamos dar um presente ao Menino Jesus. Isto tudo… na Feirinha de Natal”, adianta Idaulina Borrega.
Esta aluna diz ainda que, para si, sair de casa todos os dias para aprender com as professoras da Academia Sénior, tem sido, desde há 15 anos, uma verdadeira “terapia”. “Saímos de casa com o objetivo de chegarmos aqui e fazermos outras coisas e aprender com as nossas professoras”, assegura, apelando ainda a outras pessoas que se possam sentir sozinhas para se associem à CURPI: “quem quiser que venha, que chega aqui e tem sempre uma coisinha para fazer. Quando vai para casa, vai diferente”, remata.
Já Cristina d’Almeida, a professora responsável pelas aulas de customização e teatro, que está há relativamente pouco tempo a residir em Campo Maior, garante que na Academia Sénior encontrou verdadeiras artistas. “Não há ninguém com quem eu me tenha cruzado aqui na CURPI que não seja artista. E fazem as coisas com muito prazer, muito bem feitas, com muita atenção”, garante.
Para a professora, que diz que passar a colaborar com a CURPI foi “o melhor” que lhe aconteceu desde que chegou a Campo Maior, confessa “adorar aquilo que a CURPI representa”. “Elas falam muito dos anos todos, das pessoas que aqui vêm, das experiências que têm vivido aqui e isto é uma coisa assim imperdível. O país inteiro merecia CURPIs espalhadas por todo o lado”, comenta.
A Academia Sénior da CURPI continua a ser uma resposta importante para as muitas idosas de Campo Maior que, diariamente, encontram ali uma forma de se manterem ocupadas, com mais diversas disciplinas e atividades: nesta altura, quase todas elas associadas à celebração do Natal.