O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) tem aberto o concurso para mais de 800 formadores poderem dar formação a desempregados.
Manuel Nobre, presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, considera que este concurso pode ser o caminho a seguir.
Uma vez que os professores absorvidos pelo Instituto de Emprego eram os que estavam em risco de ir para a mobilidade consideramos que esta é uma forma de os recrutar sem os retirar do sistema de ensino. Ora, tendo sido a mobilidade derrotada na Assembleia da República, esperamos que estes concursos tragam alguma estabilidade e combatam a precariedade laboral, sublinhou.
Quem concorre fica ordenado numa lista pelo tempo de serviço (como acontece nas contratações do Ministério da Educação) e depois vão sendo chamados de acordo com essa ordem e à medida que os centros de emprego vão precisando dos formadores. Ou seja, apesar de existirem 869 vagas estas referem-se ao período entre 2016 e 2018 e os professores podem ser chamados ao longo deste tempo.
O concurso que está a decorrer e obriga a que os candidatos não estejam vinculados a nenhuma entidade empregadora, ou seja, não podem ser professores com horários incompletos a tentar preencher as horas em falta.
