
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior celebrou ontem, 22 de outubro, os 76 anos desde a sua fundação.
Lamentando as dificuldades enfrentadas diariamente, ainda que sempre com um sorriso, o presidente da direção, Luís Fava, diz que estes têm sido anos de “serviço à comunidade”, com “coragem e união”.
“Parabéns aos nossos heróis de farda vermelha e que essa trajetória continue iluminada, inspirando gerações”, diz o presidente, numa mensagem dirigida a todos os operacionais da corporação.
Apesar de todos os esforços que têm vindo a ser feitos, Luís Fava revela que, até ao momento, a Escola de Bombeiros, que a direção pretendia abrir dentro em breve, não teve qualquer inscrição. “Fazemos de tudo, vamos às escolas, mas não conseguimos ter o feedback que pretendemos. Não conseguimos ter bombeiros”, lamenta.
Luís Fava revela ainda que nem os incentivos criados, como o recente seguro de saúde, com o apoio do município, se têm revelado suficientes para atrair os jovens. “Eu às vezes até digo que manter os (bombeiros) que temos já é uma sorte”, remata.
Estes 76 anos da Associação Humanitária campomaiorense foram assinalados ontem, ao início da noite, com uma missa em memória dos bombeiros falecidos, na Igreja Matriz da vila.