Lince-Ibérico regista o maior número de nascimentos de crias em 2025 no Ambiente em FM

O ano de 2025 terminou com resultados muito positivos para a conservação do lince-ibérico, um dos animais mais emblemáticos e ameaçados da Península Ibérica. Os programas de reprodução e conservação desta espécie, que esteve à beira da extinção, trouxeram um forte sinal de recuperação na reta final do ano.

Os dados mais recentes revelam que 2025 registou o maior número de crias de lince-ibérico nascidas em cativeiro dos últimos anos. Foram contabilizadas 62 crias no total, das quais 48 sobreviveram. Este sucesso demonstra a eficácia dos esforços de conservação que têm sido desenvolvidos para proteger a espécie.

Tudo para saber sobre o assunto com José Janela, da Quercus. O programa desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo:

Tarde animada entre campomaiorenses e elvenses na Praça da República

A ContraTempo Street Band e o Ensemble Milhões foram os projetos que se apresentaram ontem, domingo, 28 de dezembro, na Feira de Natal.

Neste penúltimo domingo do certame Elvas Cidade Natal, o programa de animação abriu com a ContraTempo, da Banda 14 de Janeiro, que depois da apresentação na Praça da República percorreu as ruas do Centro Histórico com o seu repertório de temas natalícios adaptados ao ritmo de street band.

Foi depois a vez do Ensemble Milhões atuar junto à Árvore de Natal da Praça da República. A apresentação do quarteto formado por jovens elvenses e campomaiorenses esteve integrada na iniciativa “As Mais Belas Canções de Natal”, promovida pela associação Arkus.

InovTechAgro classificado novamente com a menção de Excelente

O Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Setor Agroflorestal (InovTechAgro) – cuja presidência está a cargo do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) foi classificado com a menção de “Excelente”, pela terceira vez, num universo de 24 Centros de Competências atualmente reconhecidos a nível nacional.

A Monitorização e Avaliação do Desempenho dos Centros de Competências – 2024 foi realizada pelo Ministério da Agricultura e Mar, tendo os resultados ficado disponíveis no portal da tutela em  https://agricultura.gov.pt/portal/centros-de-competencias  .

O InovTechAgro, cuja homologação teve lugar em 16 de setembro de 2020, é fruto de um conjunto de diligências entre o IPP, a Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV, I.P) e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, no âmbito das quais foi criada esta Unidade para o debate, transferência de conhecimento e desenvolvimento experimental nas áreas de Mecanização Agrária, Agricultura de Precisão e Digitalização. A coordenação deste centro está a cargo do Professor Luís Alcino da Conceição, docente da Escola Superior de Biociências de Elvas do Politécnico de Portalegre.

A criação dos Centros de Competências, inseriu-se no Programa Estratégico do Ministério da Agricultura e do Mar, em 2014, (Estratégia do Ministério da Agricultura e do Mar, para a Investigação e Inovação Agroalimentar e Florestal no período 2014 – 2020), que incluiu a criação de um conjunto de « Consórcios/parcerias », em setores considerados relevantes no panorama agroalimentar nacional. Estes centros agruparam várias entidades para criar massa crítica para o desenvolvimento de projetos para criar valor dentro das fileiras e permitir dinamizar a investigação agrícola, agroalimentar e florestal.

Existem atualmente 24 Centros de Competências reconhecidos e homologados, agregando entidades pluridisciplinares de diferente natureza nomeadamente organizações de agricultores, centros de ensino e de investigação, entidades do sistema científico e tecnológico nacional, organismos da administração pública e empresarial do Estado e outras entidades privadas sem fins lucrativos. Os Centros de Competências visam constituir um espaço de partilha de conhecimento e de agregação de recursos e de competências existentes nas várias entidades que o integram, com o objetivo de potenciar a competitividade e inovação das empresas. Visam igualmente o desenvolvimento científico e tecnológico, aumentando a produtividade das culturas e inovando nos produtos agroalimentares e florestais.   

Ao longo dos anos, o Centro de Competências tem desempenhado um papel crucial na transferência de conhecimento, capacitando técnicos e agricultores para enfrentar os desafios da agricultura moderna. Com um plano de atividades que incluem cerca de 70 entidades que fazem a partilha de conhecimento e de ações no terreno em todo o território nacional e internacional, leva a tecnologia e a inovação ao setor agrícola, através de ações de formação, eventos e projetos, sendo uma referência na disseminação de inovação e tecnologia, promovendo uma agricultura mais eficiente e sustentável.

Campo Maior ainda vive a magia do “Jardim de Natal” com muito artesanato e comércio

Até ao próximo domingo, dia 4 de janeiro, Campo Maior ainda vive a magia do “Jardim de Natal”, com diversas atividades e com vários artesãos locais e comerciantes a promoverem os seus produtos na Praça da República.

Presente no evento com artigos de criança, Liliana Fernandes garante que a iniciativa tem sido “um sucesso”. “ “Isto é uma loja de roupa de criança, dos zero aos 14 anos. Tinha loja física em Campo Maior, entretanto fechei e agora aceitei aqui esta oportunidade de vir aqui para a nossa feirinha de Natal”, começa por dizer.

Por mais que o estado do tempo, sobretudo durante a semana, não ajude muito, os fins de semana “têm corrido bem”. “Temos os nossos irmãos que vêm ali do outro lado, com muita curiosidade, ver este ano o que se passa aqui e eles gostam destas coisinhas para as crianças”, comenta Liliana Fernandes.

“Mas o mais interessante é aqui o que se passa durante as nossas tardes, visto que isto era uma zona (Praça da República) que estava morta, por assim dizer, e tem estado muito, muito agradável. Reviveu-se aqui um bocadinho os tempos de outrora e tem sido muito interessante isso”, diz ainda esta comerciante.

Já para Maria João Alvanel, presente no evento com as peças de bijuteria da marca que criou, a “Flor de Lotus”, esta é a uma forma de, por um lado, apresentar o seu trabalho, mas também de poder estar em convívio com outras pessoas. “Eu ainda estava a trabalhar quando comecei a fazer bijuteria. Comecei com colares e pulseiras, de cortiça e cabedal. Entretanto, sempre fui ao domingo à feirinha do mercado (“Mercado Cá da Terra”), que fazemos cá na terra e agora, sempre, que há assim feiras maiores, também venho com muito gosto”, conta.

A participação neste tipo de iniciativas, para Maria João, é um “incentivo muito bom”. “Fazia-me falta este convívio. Em vez de estar em casa, e eu até vivo no campo, tenho sempre muito que fazer, mas quando há feiras, para mim, é maravilhoso, porque posso expor os meus produtos e sempre se encontra uma pessoa ou outra que já não se via há muito tempo e é sempre uma alegria”, remata.