A Arkus promove, ao início da noite deste sábado, 27 de dezembro, a terceira edição do Encontro de Capotes, integrada na programação do evento “Elvas Cidade Natal”.

Com a iniciativa, tal como explica Melanie Carona, uma das responsáveis da associação juvenil elvense, procura-se juntar, “cada vez mais, um maior número pessoas a envergar o capote ou a samarra”, por se tratar de uma tradição da região. A intenção é tornar este evento um “marco na cidade de Elvas”.

Com um aumento considerável de participantes da primeira edição para a segunda, a expectativa da Arkus é que, este ano, ainda mais pessoas se possam associar ao encontro.

Desta feita, e apresentando algumas novidades, a Arkus, no âmbito deste encontro, promove um desfile pelas ruas do centro histórico e serve um beberete a todos quantos compareçam vestidos com capote ou samarra, no Paiol de Nossa Senhora da Conceição: isto, como não poderia deixar de ser, depois do início, por volta das 18 horas, na Praça da República, com uma atuação do grupo das Roncas d’Elvas.

A Associação Desportiva de Caça e Pesca Campomaiorense viu, recentemente, a sua sede, no Polidesportivo da Expectação, ser alvo de uma importante obra de requalificação, levada a cabo pela Junta de Freguesia.

Embora reconheça que, de início, não achava que aquele fosse o melhor sítio para uma associação do género, o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Milton, diz que, com o passar do tempo, mudou de opinião. “Inicialmente não era de todo o meu gosto ver ali a Associação dos Caçadores, mas com o decorrer dos anos, percebi que estão no sítio certo. Estava errado”, assume.

“Estão no sítio certo e daí lhes ter dado um grande apoio: pintámos aquilo tudo, remodelámos as janelas. Acho que eles ficaram contentes e ainda há ali coisas a fazer, porque podemos sempre crescer e dar outro aspecto àquela associação”, assegura.

Quando questionado sobre os motivos que o faziam pensar que a sede da associação não estava no sítio certo, Hugo Milton diz o seguinte: “eu achava que não, porque temos ali ao lado um parque infantil, temos as crianças. Falamos de caça e pesca e achava que aquilo não tinha nada a ver, apesar da caça e pesca serem também um desporto, mas achava que outro tipo de desporto ficaria ali melhor. Com o passar do tempo vi as coisas de outra forma. Quando eles vão, por exemplo, para a caça, falamos de 5 ou 6 horas da manhã, com cães a ladrar. Nesta zona da vila, acho que está ótimo, que é o sítio indicado”, remata.