O Município de Fronteira organiza este fim de semana, dias 20 e 21 de dezembro, o Mercado de Natal: um espaço dedicado à valorização das tradições locais, do artesanato e dos produtos regionais, num ambiente festivo e familiar.
O evento decorre, não junto à Igreja Matriz de Fronteira, como estava inicialmente previsto, mas no pavilhão gimnodesportivo, entre as 14 e as 19 horas.
Este mercado conta com animação musical, comércio e personagens de Natal.
O Mercado Municipal de Monforte acolhe, na tarde desta quinta-feira, 18 de dezembro, uma iniciativa de Natal, em que os sabores e tradições do concelho estarão em grande destaque. O evento, promovido pela Câmara Municipal, a partir das 16 horas, conta, entre outros, com música, gastronomia, artesanato e animação de rua para toda a família.
Segundo o presidente da Câmara, Miguel Rasquinho, com a iniciativa, na qual participam as diferentes associações e entidades do concelho, a autarquia procura “dinamizar um grande convívio entre os monfortenses”. “Nós sempre preconizámos que estas festividades, estas datas, teriam que ser comemoradas devidamente, acima de tudo para que as pessoas convivessem, para trazê-las para a rua, para que conversassem, para que se falassem, para que não estivéssem sempre agarradas à televisão, ao telemóvel ou sentadas no sofá”, assegura o autarca.
O objetivo é levar os monfortenses até ao Mercado Municipal, para, neste evento, todos possam comemorar o Natal: “para fazermos desta uma época festiva, uma época de amizade e uma época de solidariedade”.
Presente no evento estará a equipa do novo canal televisivo “Conta Lá”, para a gravação do programa “O Melhor Natal de Portugal”. “Aquilo que queremos é divulgar esta festa e estas festividades por todo o país. Tivemos aqui esta oportunidade, deste novo canal de televisão, que se quer associar a este evento, enfim, com muitas entrevistas, com muita divulgação do nosso concelho, para podermos dar a imagem que o concelho de Monforte merece”, remata Miguel Rasquinho.
Um acordo entre o Conselho e o Parlamento Europeu estabelece, pela primeira vez, regras comuns para o bem-estar e a rastreabilidade de cães e gatos em toda a União Europeia (UE).
O regulamento, a entrar em vigor apenas em 2028, irá afetar criadores, lojas, abrigos, assim como tutores particulares, sobretudo ao nível do microchip e do registo.
As novas medidas têm em vista melhorar significativamente o tratamento destes animais quando são criados, vendidos ou adotados na UE. Contribuirão também para combater o comércio ilegal com destino à UE e no interior desta.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
A antiga Sé de Elvas será palco, na noite deste sábado, 20 de dezembro, de um grande Concerto à Luz das Velas, com João Mendonza e Ensemble Ibérico.
Integrado na programação do evento “Elvas Cidade Natal”, este concerto, que promete uma noite inesquecível, de acordo com o diretor artístico e músico do Ensemble Ibérico, Luís Zagalo, contribuirá para “desacelerar o tempo”, levando o público a focar-se nos valores desta quadra festiva.
“Num tempo que é de muitas vivências importantes, e que é também, por norma, um tempo muito acelerado, num certo sentido, a música e este contacto com a música viva, próxima e direta pode permitir, justamente, desacelerar o tempo e voltar a focar em alguns dos elementos que são identitários e fundamentais desta quadra e do Natal, que é o facto de podermos estar juntos e podermos celebrar uma data importante também de forma coletiva. E a música, a arte em geral, tem esse poder, naturalmente impulsionada também, neste caso concreto, por um cenário idílico, de muitas, muitas velas, por grinaldas, castiçais e arranjos florais”, começa por dizer.
Quanto ao repertório deste espetáculo, muito associado ao Natal, mas também aos “valores universais que o alimentam”, Luís Zagalo revela que foi escolhido com “muito cuidado”. “Quisemos construir um alinhamento que faça as pessoas terem a possibilidade de viajar por diferentes contextos, por diferentes sensações, emoções e, ao mesmo tempo, de poderem, se calhar, em função dessa mesma viagem, contemplar diferentes ambientes”, assegura.
Com um repertório eclético, o concerto irá, naturalmente, agradar a diferentes tipos de público, mas também criar “uma dinâmica em termos de conceção do próprio espetáculo, que o enriquece e que o torna verdadeiramente mais dinâmico”.
Por mais que João Mendonza seja um cantor lírico, neste espetáculo irá interpretar temas que irão para além desse estilo musical. “O João é um cantor que tem uma formação clássica, de cantor lírico, mas que se insere, tal como este concerto, num princípio que é um princípio mais abrangente. Ele vai cantar, efetivamente, algumas referências do repertório que são dessa matriz, como por exemplo ‘Ave Maria’ de Bach/Gounod e ‘Nessun Dorma’ de Puccini, mas depois também canta outro repertório: música tradicional, música de filmes e grandes canções de sempre”, explica ainda o diretor artístico do espetáculo.
O início do concerto na Sé de Elvas está marcado, no sábado, para as 21h30. As entradas são gratuitas.
A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo a procurar aproximar os idosos “da sua própria comunidade, dos seus direitos e deveres, enquanto cidadãos”, através do projeto “Cidadania Ativa”.
Possibilitando o retorno das pessoas mais velhas às instituições e associações locais, o projeto entra em 2026 no seu terceiro ano de execução. “Muitas vezes há um desaceleramento desta participação cívica, por parte das pessoas idosas, por muitas razões, e a Santa Casa da Misericórdia quando pensou neste projeto pensou justamente no retorno das pessoas àquilo que é a sua comunidade, às instituições, às associações”, explica Rosália Guerra, uma das responsáveis da Santa Casa.
Numa experiência “muito interessante”, em 2024, através de visitas, o arranque do projeto deu-se com a identificação de “todas as instituições, associações sociais e culturais, respostas do domínio público, município e juntas de freguesia, no sentido de se fazer um reconhecimento do que é que a instituição faz e do que é o seu trabalho”. A título de exemplo, Rosália Guerra revela que os idosos visitaram o quartel dos Bombeiros Voluntários, a Guarda Nacional Republicana, o posto de turismo da vila, assim como a Câmara Municipal, onde foram recebidos pelo presidente Luís Rosinha.
Numa segunda fase do projeto, os idosos tiveram oportunidade de participar em palestras, promovidas pelas próprias instituições, que procuraram dar-lhes a conhecer o seu contributo para a sociedade. “No segundo ano demos mais um passo em frente. Voltámos a estas instituições, mas desta vez para que estas pudessem fazer também uma capacitação às pessoas idosas, ou seja, transmitir o que é que elas fazem, qual é o contributo para a comunidade. Fomos recebidos num momento de palestra para aprender exatamente aquilo que são os contributos sociais e culturais destas entidades”, adianta Rosália Guerra.
Em 2026, o projeto entra numa outra fase: a do mapeamento, entre outros aspetos, do que existe, e não existe, a nível de acessibilidades em Campo Maior. “A população idosa vai ser portadora de uma mensagem ativa, ou seja, vai fazer um reconhecimento no território daquilo que já existe, e daquilo que não existe, do ponto de vista das acessibilidades, das respostas. Por exemplo, ao nível das acessibilidades, vamos preencher uma checklist para identificar, no concelho de Campo Maior, aquilo que ainda falta fazer, porque no fundo aquilo que se pretende, neste terceiro, ano é aproximar Campo Maior de uma vila mais acessível às pessoas idosas, onde as pessoas idosas possam deslocar-se em segurança, mas também ter um contributo cívico que seja ouvido, que seja respeitado e que seja construtor de uma sociedade mais inclusiva, mais digna e mais próxima”, remata a responsável.