Feira do Livro até 21 de dezembro em Alandroal

O Fórum Cultural e Transfronteiriço de Alandroal é palco de uma Feira do Livro, entre esta terça-feira, 9 de dezembro, e o próximo dia 21.

A feira funciona de segunda a sexta-feira das 10h00 às 18h30 e aos sábados e domingos entre as 15h00 e as 18h00.

Município do Crato celebra o Natal com idosos do concelho

Para celebrar a quadra natalícia que se aproxima, o Município do Crato organiza, dia 21 de dezembro de 2025, o Almoço de Natal Sénior, pelas 12h00, no Pavilhão Municipal.

As inscrições podem ser feitas na Câmara Municipal do Crato, presencialmente no Gabinete de Ação Social, através do telefone 245 990 116 ou na Junta de Freguesia da área de residência, até 12 de dezembro.

Haverá transporte gratuito de e para a freguesia de residência e muita música e animação.

Também, este ano, o almoço conta com a Árvore de Natal Solidária. Os interessados podem ajudar quem mais precisa com a oferta de um donativo em géneros alimentares de forma a criar cabazes de Natal.

Município e Évora 27 retomam calendário regular de reuniões de preparação da Capital Europeia da Cultura

A Câmara Municipal de Évora e a Associação Évora 27 já retomaram o calendário regular de reuniões preparatórias da Capital Europeia da Cultura, iniciativa que, em 2027, vai colocar Évora como palco privilegiado na Europa.  

Revelando que foi agora retomado um trabalho, praticamente diário, entre equipas técnicas da Évora 27, da Câmara Municipal e de diferentes parceiros, para cumprir com o compromisso assumido, o presidente do Município de Évora, Carlos Zorrinho, diz que a preparação da programação desta Capital Europeia da Cultura atrasou-se… e muito. 

“Durante um tempo, infelizmente, nós usámos a pior definição do conceito ‘vagar’, que foi o não acontecer nada, e portanto a Capital Europeia da Cultura atrasou-se demasiado. Estamos em muitas áreas da sua concretização, a queimar as linhas vermelhas para que elas sejam possíveis e a única maneira de dar uma resposta foi retomar um trabalho muito profundo, um trabalho que se faz praticamente todos os dias”, revela o autarca.

Assegurando que o Governo “também tem um papel importante para assegurar o sucesso deste evento”, Zorrinho lembra este “não é apenas um evento do concelho, de uma cidade, mas que tem um impacto muito para além disso”.

Neste momento, a prioridade é cumprir com aquilo a que a equipa se comprometeu: “nós comprometemo-nos em fazer um conjunto de investimentos materiais, nós comprometemo-nos em fazer um conjunto de investimentos imateriais, nós comprometemo-nos em fazer um conjunto de chamadas livres aos artistas, aos promotores”.

“O calendário estava muito atrasado, o calendário esteve mesmo em perigo, mas agora é a altura de estarmos sempre em sprint, para cumprir o mais possível aquilo que foi o nosso compromisso”, remata o presidente da Câmara de Évora.

Entretanto, a autarquia aprovou muito recentemente a adjudicação da empreitada para recuperação estrutural dos antigos Celeiros da EPAC, cujo valor global ficará ligeiramente acima de 2 milhões e 200 mil euros. Este é o primeiro investimento no âmbito do programa material da Capital Europeia da Cultura. A obra tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Fim de semana prolongado de muita animação no “Jardim de Natal” de Campo Maior

O “Jardim de Natal”, uma iniciativa do Município em colaboração com a Associação de Empresários & Jovens Empreendedores de Campo Maior, que arrancou no passado sábado, dia 6 de dezembro, continuou a sua programação ao longo deste fim de semana prolongado, espalhando o espírito natalício entre os milhares de pessoas, que por estes dias visitaram Campo Maior.

No domingo, dia 7, logo pela manhã, a Charanga de Natal 2Merry Christmas Party Band” espalhou alegria e boa disposição no percurso que liga o Jardim Municipal à Praça da República.

Pela tarde, no palco no Mercado de Natal, decorreu um workshop de tortilhas, promovido pelas alunas da disciplina “Conta-me como Era…” da Academia Sénior da CURPI.

Já à noite, foi tempo para a música de Willy Wyllazo, num espetáculo que não deixou ninguém indiferente.

Ontem, segunda-feira, feriado de 8 de dezembro, o Jardim Municipal foi palco do tradicional Presépio ao Vivo, com o acompanhamento das Roncas d’Elvas, que posteriormente seguiram para a Praça da República, ao som de “cantares ao menino”.

“Os tempos mudaram e já nenhuma coletividade sobrevive das quotas dos sócios”, diz Cláudia Ferreira

O Município de Elvas fez, entre o final de 2023 e 2024, um avultado investimento na aquisição e na requalificação do edifício que alberga a sede da Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, a popular Azevia.

Ainda assim, e passado mais de um ano da inauguração da obra de requalificação, de acordo com Cláudia Ferreira, da direção da coletividade, há ainda muito trabalho a fazer naquela casa, que celebrou 115 anos de fundação no passado feriado de 1 de dezembro.

“Há paredes que precisam de ser rebocadas e algumas que, se calhar, até terão de ser substituídas; o chão, os pavimentos têm que ser também tratados e substituídos; as canalizações, dado que nós continuamos a não ter uma cozinha eficiente aos dias de hoje, porque são tudo construções muito antigas”, refere Cláudia Ferreira.

Ainda assim, a responsável diz acreditar que o Município de Elvas vai continuar esta “sua missão” de ajudar as associações do concelho. “Nós, as associações do município, somos no fundo um braço que se estende para exercer competências na área da cultura, do recreio, do desporto e da música e que são tão necessárias para os jovens de hoje”, lembra.

Por outro lado, Cláudia Ferreira, que lembra que os tempos mudaram, assegura que hoje em dia nenhuma associação ou coletividade consegue viver apenas das quotas pagas pelos sócios. “Além de toda uma série de obrigações legais que nos têm vindo a ser impostas ao longo dos anos, há também, hoje em dia, necessidade de se cativar o público de outra maneira. Há 50 ou 70 anos, as pessoas tinham por norma ir à coletividade como quem vai ao café e ali ficavam a ler o jornal, jogar dominó. Hoje em dia já ninguém sai de casa para ir ler o jornal a uma coletividade”, assegura.

Agora, os tempos obrigam a “cativar as pessoas de outra forma”. Para que isso aconteça, “é necessário outro tipo de apoio, que já não vai lá só com a quota do sócio”.

Atualmente, a Sociedade Recreativa 1º de Dezembro tem como principais projetos o grupo de Carnaval, os Bomb’Alen, a Brigada 14 de Janeiro, a Orquestra de Balho e a Bandalheira Street.

Alunas da Academia Sénior da CURPI dão asas à imaginação para um Natal mais feliz e colorido em Campo Maior

A CURPI de Campo Maior está, por esta altura, imbuída no espírito do Natal, com as alunas da Academia Sénior a preparem um conjunto de iniciativas para celebrar, da melhor forma possível, esta quadra festiva.

Para além de um almoço-convívio, que irá reunir todos à mesa, este Natal fica marcado por muitas outras atividades: desde logo, como refere a aluna Idaulina Borrega, com várias iniciativas na Feira de Natal e por uma exposição, com a qual dão a conhecer todas as disciplinas da Academia Sénior e que irá ficar disponível para visita no Continente da vila.

O trabalho em torno desta exposição, realizado no âmbito da disciplina de customização, lecionada por Cristina d’Almeida, servirá para que, garante Idaulina, “toda a gente se aperceba” o que é que têm “andado a fazer”. A exposição resulta de um trabalho minucioso, através da reciclagem de diversos materiais, como caixas de ovos.  

“Depois, na Feirinha de Natal, vamos mostrar às crianças como se faziam as tortilhas de antigamente. É um projeto engraçado e as crianças da escola vão ver como se faz. Depois temos também a Roda da Conversa, que é o conto de Natal, e também temos o presente ao Menino Jesus: vamos fazer a apresentação de uma dança, onde vamos dar um presente ao Menino Jesus. Isto tudo… na Feirinha de Natal”, adianta Idaulina Borrega.

Esta aluna diz ainda que, para si, sair de casa todos os dias para aprender com as professoras da Academia Sénior, tem sido, desde há 15 anos, uma verdadeira “terapia”. “Saímos de casa com o objetivo de chegarmos aqui e fazermos outras coisas e aprender com as nossas professoras”, assegura, apelando ainda a outras pessoas que se possam sentir sozinhas para se associem à CURPI: “quem quiser que venha, que chega aqui e tem sempre uma coisinha para fazer. Quando vai para casa, vai diferente”, remata.

Já Cristina d’Almeida, a professora responsável pelas aulas de customização e teatro, que está há relativamente pouco tempo a residir em Campo Maior, garante que na Academia Sénior encontrou verdadeiras artistas. “Não há ninguém com quem eu me tenha cruzado aqui na CURPI que não seja artista. E fazem as coisas com muito prazer, muito bem feitas, com muita atenção”, garante.

Para a professora, que diz que passar a colaborar com a CURPI foi “o melhor” que lhe aconteceu desde que chegou a Campo Maior, confessa “adorar aquilo que a CURPI representa”. “Elas falam muito dos anos todos, das pessoas que aqui vêm, das experiências que têm vivido aqui e isto é uma coisa assim imperdível. O país inteiro merecia CURPIs espalhadas por todo o lado”, comenta.

A Academia Sénior da CURPI continua a ser uma resposta importante para as muitas idosas de Campo Maior que, diariamente, encontram ali uma forma de se manterem ocupadas, com mais diversas disciplinas e atividades: nesta altura, quase todas elas associadas à celebração do Natal.