António Raminhos traz ao Auditório São Mateus, em Elvas, o seu novo espetáculo de stand-up comedy, “Volto Já”, na noite desta sexta-feira, 7 de novembro: um espetáculo onde partilha as suas reflexões sobre o que significa viver num mundo onde a morte é uma realidade inevitável, abordando experiências pessoais e medos relacionados com a finitude.

Em declarações à Rádio ELVAS, o humorista, que tem medo de morrer desde sempre, sentimento que diz ser “mais comum que aquilo que se possa pensar”, procura neste espetáculo “desconstruir” o tema de “forma divertida”. “É uma coisa em que eu penso bastante, às vezes até no sentido mais filosófico – do que será, o que é que existe para além disto – e é toda essa desconstrução que se faz em palco, de uma forma idiota. Mas o espetáculo vai ter também momentos, tendo em conta o feedback que eu tenho tido das sessões que já fiz, para a malta ficar a refletir um bocadinho”, garante.

Este acaba por ser mais um espetáculo em que António Raminhos procura apresentar algo que faz parte da sua história: em “Não sou seu… é a minha cabeça”, o humorista abordava os temas em torno da saúde mental, como a ansiedade e a perturbação obsessivo-compulsiva e em “O sentido das coisas… e isso” falava sobre o nascimento da sua terceira filha, “que foi complicado”, e a morte da sua mãe. “Apesar de ser comédia, eu gosto que os espetáculos sejam de verdade”, assegura.

Dizendo que “brincar com assuntos sérios, não lhes tira a seriedade”, mas o peso, Raminhos adianta que, neste seu novo espetáculo, antes de entrar em palco, as pessoas têm a possibilidade de tirar uma fotografia, colocando a cabeça num cartaz. “Só que a imagem desse cartaz é um corpo num caixão e há muita gente que não consegue tirar a foto. E isso não é estar a chamar a morte, nem estar a tirar seriedade ao tema, é simplesmente estar a trazer leveza”, comenta.

O ponto de partida de “Volto Já” é um problema de saúde que afetou o humorista há cerca de três anos e de que nunca falou publicamente. “Para já, é algo que fica só no espetáculo, porque é o sítio onde eu partilho as minhas histórias”, revela.

Ao longo do espetáculo, Raminhos fala sobre a década de 80, dizendo que quem nasceu nessa altura, tal como ele, “já cá nem devia cá estar, porque os anos 80 foram uma rebaldaria”. “Vou falar também sobre algumas teses sobre a morte, o que é que existe para lá ou não, e por que razão é que, às vezes, as pessoas têm determinadas atitudes que desafiam a própria morte, ou seja, acaba por ser uma reflexão que eu próprio já tenho no meu dia a dia, mas desta vez fui tirando notas para poder partilhar”, acrescenta.

Para aqueles que conseguiram bilhete, dado que o espetáculo está já esgotado, António Raminhos aconselha a irem “descontraídos”, para desfrutarem de mais de entre hora a hora e meia de espetáculo.

O início do espetáculo, o primeiro de três da programação do Mês do Teatro em Elvas, promovido pela Câmara Municipal, está marcado na sexta-feira para as 21h30, no Auditório São Mateus.

A forte chuva que afetou, ao final da manhã desta quarta-feira, 5 de novembro, a região, acabou por resultar em danos no Centro Interpretativo das Festas do Povo, a chamada Casa das Flores, e no Museu Aberto, em Campo Maior.

Devido aos estragos, a Câmara Municipal de Campo Maior informa que ambos os espaços, situados no Largo do Barata, irão permanecer encerrados ao público até sexta-feira, dia 7, com a reabertura prevista para sábado.

“As nossas equipas já estão no terreno a trabalhar para repor todas as condições de segurança e conforto para visitantes e colaboradores”, informa a autarquia, que agradece a “compreensão e apoio de todos”.

A 21ª edição da revista DDD – D De Delta, o projeto editorial do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, chega com uma novidade que marca um momento histórico na trajetória da marca: a abertura da primeira Delta Coffee House Experience fora de Portugal, em Paris, junto à Ópera Garnier. Mais do que um café ou uma loja, o novo espaço é um lugar onde se dão a provar cafés de origens diversas e se exploram diferentes formas de preparação, com a mesma paixão e saber que vêm de Campo Maior. Representa um passo decisivo na estratégia de internacionalização da Delta Cafés.

Fernando Mendes, o apresentador que se juntou à Delta Cafés como embaixador da campanha “Café da Sorte”, é o convidado desta edição. Numa entrevista conduzida por Rita Nabeiro, recorda o seu percurso no teatro e na televisão, memórias de infância e antecipa o futuro com toda a genuinidade que lhe é característica, reforçando a sua ligação especial à marca.

A história do café Camelo, nascido nos anos 30, e onde o Comendador Rui Nabeiro deu os primeiros passos na arte do café e na vida empresarial, é revisitada nesta edição. Hoje, quase 90 anos depois, Camelo continua a crescer, aliando tradição e inovação, sem nunca perder a sua essência. Mais do que uma marca, é uma viagem no tempo, um legado vivo que apela ao paladar, mas também ao coração. Cada chávena guarda o segredo de um blend único que leva consigo uma história de resiliência, trabalho e paixão.

Para fins-de-semana especiais, a DDD apresenta sugestões para desfrutar de dias que combinam a natureza brava com património escondido entre Arganil e Piódão e dá a conhecer cinco restaurantes que desafiam o conceito de “típico”, tal como os novos vinhos da gama Esquissos, da Adega Mayor: o “-É+”, um branco leve e subtil com apenas 9,5% de álcool, e o “Pinote no Ar”, um Pinot Noir que surpreende pela irreverência.

A revista DDD já está disponível em formato papel e em https://www.dddelta.com, podendo ser lida em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora.

O melhor de Portugal e Espanha volta a estar reunido, nos Pavilhões da IFEBA, em Badajoz, entre amanhã e domingo, de 6 a 9 de novembro, para aquela que será a 34ª edição da Fehispor.

O evento contará, desta feita, com a participação de “mais de 80 empresas expositoras”, para além de diversas entidades de refereência dos dois países, numa área de “mais de sete mil metros quadrados”, segundo a vereadora Elena Salgado.

Assegurando que a cooperação transfronteiriça “é mais que um conceito político ou económico”, a autarca destaca a Fehispor, que tem como “propósito estreitar laços” entre os dois lados da fronteira – entre Extremadura e o Alentejo, sobretudo -, como uma das feiras “mais emblemáticas” realizadas em Badajoz. “Nestas mais de três décadas de história, a Fehispor consolidou-se como o grande ponto de encontro comercial, social e cultural dos dois lados da Raia”, acrescenta.

Uma das maiores novidades deste ano do certame é uma grande exposição dedicada ao Atlético de Madrid. A mostra, desenvolvida em colaboração com a Atleti Tour & Museum, permitirá aos visitantes conhecer troféus e ter acesso a material histórico e conteúdo digital e interativo. Entre os objetos expostos estão incluídas as camisolas oficiais de Javi Galán e Carmen Menaya, as luvas de Oblak, a camisola comemorativa de Futre, bem como troféus emblemáticos: da Liga 2021, o Troféu Reina 2023 ou o Troféu Zamora.

Gastronomia, artesanato e o já habitual espaço dedicado ao turismo são outros dos atrativos da Fehispor. A 5ª Mostra de Turismo Ibérico, a Turiberia, irá reunir os principais destinos turísticos dos dois países, com especial destaque para o turismo enológico e petfriendly.

Uma mulher de 51 anos foi ontem, 4 de novembro, intercetada e detida, em flagrante delito, em Elvas, por tráfico de estupefacientes, no decorrer de uma investigação levada a cabo pela Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Elvas.

No decorrer da ação, a polícia apreendeu “71,95 doses individuais de cocaína, 11,50 doses individuais de heroína, 1.710.00 euros em numerário, uma balança de precisão, dois telemóveis e outros itens relacionados com o tráfico de estupefacientes”, revela o Comando Distrital de Portalegre da PSP.

A detida recolheu às celas de detenção e será presente amanhã, 6 de novembro, para primeiro interrogatório judicial, e aplicação das correspondentes medidas de coação, no Tribunal Judicial de Elvas.

Iniciado em 2007, o projeto da Universidade Sénior, promovido pela Câmara Municipal de Elvas, continua a ser uma resposta importante para a ocupação dos maiores de 50 anos residentes no concelho.

A Universidade Sénior, que iniciou este novo ano letivo muito recentemente, conta com uma oferta bastante ampla, com mais de uma dezena de disciplinas. A de música continua a ter como responsável Mário Gonçalves (na imagem).

Entre cidade e todas as freguesias rurais, Mário tem entre 170 a 180 alunos, número que tem vindo “a aumentar de ano para ano”. Ligado a este projeto há já 12 anos, o professor não tem dúvidas de que tem sido feito “um grande trabalho” com esta população, no que toca à dinamização do Cante Alentejano.

Dizendo que este tem sido, acima de tudo, um “trabalho gratificante” para si, Mário Gonçalves nota que as pessoas valorizam o seu trabalho, “não só os mais velhos, que estão ligados à Universidade Sénior, mas também a malta mais nova”. Há até quem, imagine-se, esteja “ansioso por chegar aos 50 anos” para poder começar a frequentar as aulas de música.

Mas mais que a música, sobretudo para alguns dos alunos mais velhos, estas aulas são, na verdade, momentos de fuga à solidão em que vivem. “Noto isso praticamente todos os dias. Tenho alunos que dizem que vão para as aulas mesmo para combater a solidão.   E este tipo de iniciativas, por parte do município, e os eventos que nós organizamos no âmbito da Universidade Sénior também são mesmo para isso: para combater a solidão destas pessoas”, assegura Mário Gonçalves.  

Por outro lado, para o professor, a música “não é apenas cantar ou tocar algum instrumento musical”. “A música é muito mais do que isso. Costumo dizer que as aulas ginásticas fazem muito bem às pessoas, mas a música também faz muito bem à alma”, garante.

Ainda que, em cada aula, seja o professor quem transmite os seus conhecimentos aos alunos, Mário Gonçalves confessa que, diariamente, é ele quem mais aprende com os mais velhos. “Não são eles que aprendem comigo, sou eu que aprendo todos os dias com eles. Isto é uma verdade, não é dizer só para parecer bonito. Nós, professores, aprendemos muito com estes jovens, como eu costumo dizer, porque eles de facto transmitem-nos uma positividade tremenda e isso é muito gratificante”. De cada aula acaba por sair sempre de “coração cheio”.

Agora, e com o aproximar do Natal, é tempo de aproveitar cada aula para que sejam preparados todos aqueles bonitos cânticos que, por essa quadra festiva, apresentam à população, sobretudo no decorrer de diferentes arruadas realizadas no centro histórico de Elvas. “Todos os anos tentamos incluir músicas novas, mas chega a um ponto que é difícil. Já as corremos quase todas e temos já até músicas próprias, que nós criámos”, revela o responsável.  

Com estas arruadas, a preocupação é também, de alguma forma, contribuir para a dinamização do comércio local. Por essa altura também as turmas de música da Universidade Sénior visitam os lares de idosos do concelho, algo que acontece um pouco durante todo o ano, até porque Mário Gonçalves, em diversas ocasiões, convida os alunos a saírem das salas de ensaios para terem aulas abertas nas diferentes IPSS do concelho. “Vamos aos lares e são aulas em que os idosos também participam. Para eles é uma alegria”, remata.

Atualmente com cerca de 115 atletas, a secção de Ginástica do Sporting Clube Campomaiorense enfrenta um dos seus “melhores anos”.

O objetivo, garante um dos treinadores de ginástica do clube, Natalino Borrega, tem sido sempre o de contribuir para esse crescimento do número de atletas, sendo que, neste momento, já só uma de quatro turmas tem vagas disponíveis.

“Trabalhamos todos os anos para tentar aumentar, cada vez mais, o número de praticantes no clube, não só nesta modalidade, mas também nas outras, e acho que temos, ao longo dos anos, evoluindo positivamente”, assegura o técnico.

Natalino Borrega lembra ainda que a ginástica do Campomaiorense não tem qualquer vertente competitiva, tratando-se de uma modalidade que procura “englobar toda a gente”: “a nossa modalidade de ginástica é de Ginástica para Todos (GpT), ou seja, o cariz competitivo fica um bocadinho de lado, porque o objetivo desta modalidade é englobar toda a gente que nela queira participar”.

“O que nós fazemos, e é o que faz a Ginástica GpT, é participar em várias demonstrações”, acrescenta. Até final deste ano, a secção de ginástica do SC Campomaiorense não tem qualquer atuação prevista, mas em 2026 conta estar presente em vários eventos.

Diversão, aptidão física, ginástica de base e amizade são os princípios pelos quais se rege a modalidade, nesta sua variante de Ginástica para Todos.