Vila Viçosa: Inácio Esperança com o mandato “mais desafiante” com cerca de 20 projetos para executar

Inácio Esperança, reeleito presidente da Câmara de Vila Viçosa nas últimas autárquicas, não tem dúvidas de que este será o seu mandato “mais desafiante”, dizendo que poderá ser mesmo o último.

O autarca revela que, até 2029, a prioridade do município será dar cumprimento ao quadro comunitário e às 14 candidaturas aprovadas a fundos europeus. A intenção é também executar projetos que foram delineados durante os últimos quatro anos: “vamos concretizar os projetos que desenhámos no primeiro mandato, terminar as obras que começámos e começar novas”. São “cerca de 20 projetos” que a autarquia irá tentar executar ao longo do mandato, incluindo “a construção do novo edifício municipal, a variante a Bencatel e o quartel da GNR”.

Muito em breve, adianta o autarca, terá início a obra de construção de uma Incubadora de Base Não Tecnológica em Vila Viçosa, que contará com “14 alvéolos para gabinetes, para instalação de empresas, para além da incubação virtual”. “Temos uma parceria com a Startup Portugal e com o PACT (Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia) do Alentejo e vamos iniciar uma nova fase de desenvolvimento económico e de apoio aos empresários, aos investidores e aos jovens que queiram formar a sua empresa no nosso concelho”, acrescenta.

“É o mandato mais desafiante que vou ter, provavelmente, porque se calhar também será o último. Não sei ainda, não sei se me vou recandidatar mais, mas enquanto o primeiro foi um de preparação, este é claramente um mandato de execução”, remata o autarca.

Magusto comemorado em Ouguela

A Junta de Freguesia de S. João Baptista organizou no dia 22 de novembro um Magusto em Ouguela, que juntou dezenas de pessoas em animado convívio.

Com muitas castanhas e os licores próprios da época, o convívio decorreu juntou ao Centro Comunitário daquela aldeia histórica, e a animação esteve a cargo da Tuna da Academia Sénior da CURPI e de Rui Teodoro com Mariana Guerra.

Peça “Amigos com Benefícios” esteve no Centro Cultural de Campo Maior

O Centro Cultural festejou o seu 22.º Aniversário e, na noite de 22 de novembro, recebeu a peça de teatro ““Amigos com Benefícios” “, com Sofia Alves, Diogo Lopes e Filipe Matos.

A peça, conta a história de uma pastora com ideias radicais que se vê confrontada com a orientação sexual do seu filho. A peça aborda temas como aceitação e respeito pelas diferenças, combinando humor e reflexão. 

No final cantaram-se os parabéns ao Centro Cultural e serviu-se bolo e champanhe. 

Arronches: Ringue de Esperança tem novas luminárias

Num processo que tem vindo a ser realizado gradualmente, a autarquia continua a substituir as luminárias dos espaços públicos do concelho de Arronches, tendo-se desenrolado nos últimos dias a intervenção no ringue polidesportivo da freguesia de Esperança.

O campo, que recentemente também recebeu a colocação de piso desportivo em polipropileno e no qual foram substituídas as redes de vedação, dispõe agora de melhor iluminação, com recurso à tecnologia LED, o que irá melhorar a sua eficiência energética, uma vez que estas luminárias oferecem maior capacidade aliada à redução de consumo, caracterizando-se ainda por serem mais duradouras e dispondo de maior improbabilidade de fusão.

A Câmara Municipal de Arronches vai desencadear o mesmo processo no ringue polidesportivo de Mosteiros, com todo este processo a dar mais uma contribuição para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 7, 9 11 e 12 da Organização das Nações Unidas, respetivamente, ‘Energias Renováveis e Acessíveis’, ‘Indústria, inovação e infraestruturas’, ‘Cidades e comunidades sustentáveis’ e ‘Produção e Consumos Sustentáveis’.

Exposição patente no espaço.arte convida a experienciar diferentes intensidades e qualidades do ruído

Disponível para visita até 7 de dezembro, no espaço.arte, em Campo Maior, a exposição “When the World is Full of Noise” convida o público a experienciar diferentes intensidades e qualidades do ruído, através de obras de pintura, desenho, escultura, fotografia e vídeo, de 24 artistas.

Esta mostra parte da ideia de que o ruído é inevitável e omnipresente, mas capaz de revelar camadas poéticas e sensíveis da experiência quotidiana.  Ainda assim, como explica o curador da exposição, Orlando Franco, e tendo por base a investigação que levou a cabo no processo de preparação da montagem da mostra, teve de pensar, não só sobre o ruído, mas também sobre o silêncio.

“Tive que pensar sobre o silêncio, apesar de o ponto de início ser mesmo o ruído. Por norma, o ruído, no sentido quotidiano, é visto como uma coisa incómoda, chata, com a qual nós não queremos lidar. Mas numa leitura um pouco mais densa sobre o ruído, e para isso eu tive que fazer uma investigação que me deu muito prazer, de alguma maneira o que tirei como ponto de interesse foi que o silêncio não existe. Ele existe enquanto potência fenomenológica, filosófica, mas existe sempre um som e o som muitas vezes é o ruído”, explica.

Esta exposição, adianta Orlando Franco, acabou por levar ao espaço.arte “uma ideia de ruído com potência visual”, com “muitas obras, de muitos artistas, e uma explosão de imagens com muitas cores, com muitas propostas, que introduzem essa possibilidade de um ruído, mas um ruído que causa um momento de tensão”.

Entre gestos explosivos e detalhes mínimos, a exposição  transforma o ruído em experiência e desperta os sentidos e a atenção para o espaço e o tempo que habitamos.