Amanhã, dia 5 de novembro, às 11h05, Portugal volta a parar por um minuto para participar no exercício público de sensibilização para o risco sísmico “A Terra Treme”, promovido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A iniciativa, que se realiza anualmente, tem como objetivo alertar a população para o risco sísmico e para a importância de adotar comportamentos simples, mas que podem salvar vidas, em caso de sismo. Durante apenas um minuto, todos os participantes são convidados a executar os “três gestos que salvam”: baixar, proteger e aguardar.
Portugal é um território com zonas de risco sísmico significativo, e a preparação individual e coletiva é essencial para minimizar os impactos de um eventual sismo.
A campanha deste ano desafia todos os cidadãos a rever e treinar os procedimentos a adotar antes, durante e depois de um sismo, organizando-se em sete passos essenciais para proteger a casa e a família.
A mensagem é clara: “Porque todos somos Proteção Civil!” — e cada gesto conta quando o objetivo é salvar vidas.
O Museu Militar de Elvas celebra, na próxima quinta-feira, 6 de novembro, o seu 16º aniversário.
A data, embora seja celebrada a 29 de outubro, tal como explica o diretor do museu, Coronel Nuno Duarte, é desta feita festejada a 6 de novembro dado que “muitas das viaturas do museu se deslocaram para Viseu”, onde foi celebrado, no passado dia 24, o Dia do Exército. “É o tempo em que elas têm de regressar a casa, para estarem expostas em Elvas, no Museu Militar”, esclarece.
Esta cerimónia de comemoração do 16º aniversário, que será “muito simples”, vai ser presidida pelo Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, o Tenente-General Maia Pereira. Estarão também presentes “mais oficiais generais, inclusivamente oficiais generais do Exército Espanhol, do Reino de Espanha, da Brigada Extremadura XI, para além de autarquia, associações, instituições, organizações e amigos do museu”.
A programação deste dia de celebração inicia-se pelas 15h15, com a habitual sessão solene, que inclui, para além das intervenções do diretor do Museu Militar de Elvas e do Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, a distinção de personalidades que, ao longo do ano, apoiaram o museu. De seguida, o professor doutor José Varandas apresenta uma palestra sobre as “Potencialidades do Museu Militar de Elvas integrado numa cidade militar e Património da UNESCO”.
Ainda antes do tradicional Porto de Honra, que encerra estas comemorações, pelas 16h30 realiza-se uma visita guiada ao museu, durante a qual será feita a inauguração da nova sala dedicada aos Motociclos do Exército Português.
A entrevista completa a Nuno Duarte para ouvir no podcast abaixo:
O Grupo TT Toca do Lobo organiza o seu segundo passeio de todo-o-terreno, em Campo Maior, no próximo sábado, dia 8 de novembro.
Nesta segunda edição do evento, tal como revela o vice-presidente do grupo, José Varela, para além dos jipes, também as motos vão poder participar. “Vamos fazer o passeio no mesmo registo do ano passado, mas vamos acrescentar 25 inscrições de motos, porque, no ano passado, muita gente nos disse que gostaria de participar no passeio em moto e nós não tínhamos essa possibilidade”, explica.
Este passeio vai iniciar-se após o pequeno-almoço, serviço na Quinta dos Pavões, onde terá lugar também o almoço. Entre as duas refeições, os participantes irão fazer um percurso entre 35 a 40 quilómetros.
Depois de almoço, e para que os amantes do todo-o-terreno se possam “divertir um pouco”, vai estar instalada, na zona industrial da vila, uma pista de trial, com vários obstáculos. A intenção é que o evento se prolongue até por volta das “dez ou onze da noite”.
José Varela assegura ainda que, com este passeio, o Grupo TT Toca do Lobo volta a colocar Campo Maior “no mapa de todo-o-terreno”, depois de uma outra associação ter deixado, há alguns anos a esta parte, de promover um evento do género. “Esta é a segunda edição que nós organizamos e, no ano passado, correu muito bem, com muitas pessoas de fora: de Portalegre, Arronches, Elvas, Estremoz, Borba”. Com o evento, a organização também procura “dar a conhecer o que é Campo Maior e alguns pontos emblemáticos”.
Este, que é o mais importante evento promovido pelo grupo, é o último realizado este ano.
Na sequência do ato eleitoral de 12 de outubro, os eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal de Monforte tomaram posse na noite desta segunda-feira, 3 de novembro, no Salão Polivalente da vila, junto ao complexo desportivo, com casa cheia.
Miguel Rasquinho, eleito pelo PS, tomou posse como presidente da Câmara, num executivo que integra ainda uma vereadora do mesmo partido, dois vereadores da CDU e um do Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte.
O presidente eleito, num discurso cheio de agradecimentos, afirmou sucintamente que tem como metas próximas a fixação de jovens para travar a diminuição da população, o envolvimento ativo na garantia de médicos nos centros de saúde, a concretização dos objetivos da Estratégia Local de Habitação, o trabalho com as instituições do concelho e o apoio ao investimento privado em todo o território. Referiu ainda, como prioridades imediatas, os esgotos e as águas da freguesia de Santo Aleixo, bem como as águas pluviais na freguesia de Vaiamonte.
Aos nossos microfones, reconheceu que irá ser um mandato difícil pois o PS tem minoria na Câmara: “temos que respeitar o passado, devemos implementar a nossa visão do concelho, num aposta grande na habitação, na educação, na juventude, na promoção do emprego aos mais jovens e na captação de investimento público e privado. Há uma responsabilidade grande de quem venceu e de quem governa, mas também uma responsabilidade acrescida da oposição que devem fazer as suas propostas, respeitando aquilo que foi a vontade do concelho de Monforte”.
A eleição da mesa da Assembleia foi um momento mais tenso, mas Miguel Rasquinho “acredita que possa haver pontes para construir, porque se não o concelho é que perde. Digo em primeira mão que vamos reunir com todos os partidos e conversarmos para ver que pontes podemos fazer a bem de Monforte”.
Após a tomada de posse da Câmara, viveu-se o momento mais polémico da noite com a eleição da Mesa da Assembleia. O PS, partido mais votado a 12 de outubro, apresentou uma lista, tal como a CDU. Após a votação dos eleitos e dos presidentes de junta, a lista da CDU venceu com 10 votos, contra oito do PS e um voto em branco. Foi eleito presidente da Assembleia Municipal de Monforte Joaquim Gabriel, num ambiente marcado por várias manifestações de desagrado na sala, com críticas dirigidas ao Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte por ter votado ao lado da CDU. Recorde-se que vários elementos deste movimento independente têm origem no PS.