O ferido grave do acidente de ontem, 14 de outubro, na Estrada Regional 371, em Campo Maior, não resistiu aos ferimentos.
O homem de 61 anos, que acabou por perder a vida na sequência da colisão entre o veículo ligeiro em que seguia e um pesado (ver aqui), era o empresário Nuno Silva, natural da Marinha Grande e sócio-gerente da empresa Gasogás. Era também sócio da Bicimax, uma organização do setor do ciclismo.
Na sequência do acidente, Nuno Silva ainda foi transportado para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas, na condição de ferido grave, onde o óbito acabaria por vir a ser declarado.
A obra “Grande Atlas Mundial”, da autoria do campomaiorense Luís Silveirinha, integra a exposição “Xerazade – A Coleção Interminável do CAM”, do Centro de Arte Moderna Gulbenkian, um dos principais espaços para a arte contemporânea em Portugal.
De acordo com o artista plástico, a obra em causa é um livro de artista, que tinha já sido adquirido, a par de outros trabalhos seus, pela Fundação Gulbenkian, para a coleção da sua Biblioteca de Arte, após uma exposição que realizou em 2016, na Galeria 50, em Lisboa.
Para este seu trabalho, Luís Silveirinha usou o “Grande Atlas Mundial” com vista a retratar os problemas que existem no mundo, através do desenho e da colagem. “Eu peguei nessa enciclopédia, que foi lançada no final dos anos 70, onde desenho, recorto e colo imagens e manipulo as imagens que estão no ‘Grande Atlas Mundial’, transformando este livro, dando-lhe o meu cunho”, começa por explicar.
Nesta obra, o artista retrata os “os desejos, o sofrimento, a ordem, a desordem, o esplendor e o inferno num tempo de inquietude”, com os seus desenhos e colagens a surgirem em cima dos mapas dos vários continentes e dos vários países. Apesar de produzido há já quase dez anos, este livro de artista apresenta temas muito atuais, até porque “este tempo de inquietude continua muito presente”.
Ao contrário de outro tipo de obras, como um quadro que é pendurado numa parede, os livros de artista, que podem reunir várias variantes de arte plástica, podem ser folheados pelo público. “É uma coisa que é construída pelo artista, com essa ideia de algo que pode ser tocado, que pode ser mexido. Ao longo da história das artes, são inúmeros os artistas plásticos que se dedicaram à criação de livros de artista”, explica Luís Silveirinha.
Para o artista de Campo Maior, a inclusão desta sua obra numa exposição da Gulbenkian, para além de ser um reconhecimento do seu trabalho, é motivo de “muita alegria”. “É um momento alto para mim”, assegura, considerando que são “estes passos que vão valorizando o trabalho que se vai fazendo”.
A mostra conta com curadoria de Leonor Nazaré e encontra-se patente ao público, no Centro de Arte Moderna Gulbenkian, até setembro de 2027.
Parte do “Grande Atlas Mundial” de Luís Silveirinha pode ser conhecido no site da Biblioteca de Arte da Gulbenkian (aqui).
Não houve totalistas no sorteio de ontem, 14 de outubro, do Euromilhões, pelo que o “jackpot” em jogo, na sexta-feira, dia 17, será de 28 milhões de euros.
Houve apenas dois segundos prémios atribuídos no estrangeiro, no valor de 234 mil euros, e oito terceiros, um deles em Portugal, de mais de 13.500 euros.
A chave vencedora do sorteio de ontem era composta pelos números 5, 8, 14, 16 e 18 e pelas estrelas 3 e 10.
No próximo dia 26 de outubro de 2025, Arronches será palco da 2.ª edição da Caminhada Nacional “Pare o AVC”, uma iniciativa inserida nas comemorações do Dia Mundial do AVC, promovida pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), com a coorganização dos Bombeiros Voluntários de Arronches e da Junta de Freguesia de Assunção.
A concentração está marcada para as 10 horas no Jardim do Fosso, em Arronches, para uma caminhada fácil e acessível a todas as idades, com uma distância de aproximadamente 5 km.
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia (até ao dia 23 de outubro), podendo ser feita presencialmente na Junta de Freguesia de Assunção (Rua de Olivença, 17, Arronches) ou através do contacto telefónico +351 245 583 239 e e-mail jfreg.assuncao@gmail.com.
Esta ação dá continuidade ao trabalho consistente que os bombeiros de Arronches têm vindo a desenvolver na área da prevenção e sensibilização para o AVC, destacando-se a realização das Jornadas de Pré-Hospitalar, com forte enfoque na resposta a situações de AVC; ações de sensibilização junto da população sénior e das crianças do 1.º ciclo; ações de formação da Via Verde do AVC, fundamentais para otimizar o tempo e a qualidade da resposta de emergência e a formação contínua dos operacionais de socorro, garantindo uma atuação cada vez mais eficaz no terreno.
A organização convida toda a comunidade a vestir vermelho ou branco e a juntar-se a esta causa.
O projeto RAISE – Mesas Redondas para Ação e Investimento em Energia Sustentável em Portugal prossegue o RAISE ROADSHOW: Caminhos para a Transição Energética Sustentável, um ciclo de encontros regionais que visa promover o diálogo territorial, estimular sinergias locais e reforçar a capacidade das comunidades face aos desafios da descarbonização e da sustentabilidade.
A próxima sessão será dedicada ao tema:“One Stop Shops e Programas de Financiamento em Eficiência Energética”. O encontro, organizado no âmbito do Projeto LIFE ENTRACK, em articulação com o Projeto RAISE, pretende aproximar cidadãos, autarquias, técnicos e empresas das oportunidades de financiamento e apoio à eficiência energética, partilhando exemplos práticos e estratégias de atuação local.
A sessão decorre na incubadora de empresas de Gavião, na próxima quinta-feira, dia 16, a partir das 14 horas. Esta sessão é organizada pela AREANATejo, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCT) e pelo CENSE.
O RAISE-PT – Mesas Redondas para o Investimento na Transição Energética é uma iniciativa cofinanciada pela União Europeia através do Programa LIFE e tem como missão acelerar a transição energética sustentável em Portugal, identificando barreiras ao investimento, promovendo soluções inovadoras e reforçando a cooperação entre agentes públicos, privados e comunitários nas áreas da eficiência energética e das energias renováveis.
O consórcio é coordenado pela S317 Consulting e conta com a participação da DECO, BCSD Portugal e RNAE, reunindo parceiros estratégicos para promover políticas locais e regionais de sustentabilidade e descarbonização.
Este será o terceiro encontro do RAISE ROADSHOW, reafirmando o compromisso do projeto em aproximar o conhecimento, o investimento e a ação local para uma transição energética justa e sustentável.
Uma colisão na Estrada Regional 371, em Campo Maior, entre um veículo ligeiro e um pesado de mercadorias resultou num ferido grave, na manhã desta terça-feira, 14 de outubro.
A vítima, um homem de 61 anos, foi transportada para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas. O alerta para a ocorrência foi dado às 8h23.
De acordo com os Bombeiros de Campo Maior, foram mobilizados para o local um total de 18 operacionais, entre bombeiros, INEM e GNR, apoiados por oito viaturas.
A edição desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo” é dedicada ao tema da certificação de sustentabilidade para o setor vitivinícola, com Margarida Monraia, técnica de controlo na empresa.
Quando se fala em sustentabilidade agrícola, fala-se na importância de se produzir hoje sem comprometer a capacidade das gerações futuras de virem a produzir também. Nesse sentido, refere Margarida Monraia, é necessário fazer “um uso eficiente dos recursos naturais, ter respeito pelo meio ambiente, promover boas condições sociais para os trabalhadores e uma gestão económica viável”.
Relativamente à certificação de sustentabilidade para o setor vitivinícola, Margarida Monraia destaca a existência de dois programas distintos, mas ambos voluntários: o programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) e o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola.
Com estas certificações, o agricultor acaba por ganhar “maior eficiência, acesso a mercados exigentes, melhores condições de financiamento e prepara-se para algumas exigências futuras, enquanto valoriza a sua marca e protege o ambiente em que trabalha”.
O projeto de biblioterapia “Roncas e Poesia”, promovido pela Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, e levado a cabo por António Brinquete e César Magarreiro, percorreu, durante o último verão, todos os lares de idosos do concelho de Elvas.
A iniciativa, que ao que tudo indica deverá ter uma nova edição já em 2026, segundo António Brinquete, que fala num trabalho “muito gratificante”, serviu, acima de tudo, para “despertar emoções e recordações” nos mais velhos, fazendo-os recuar no tempo através dos livros.
“Foi um projeto que nos foi apresentado pela vereadora Tânia Rico. Nós levávamos livros da primeira classe, da segunda classe, de vários anos, de 60 e 70, e assim que começávamos a contar aquelas histórias, como a da raposa e do corvo, e outras histórias, as pessoas lembravam-se”, revela António Brinquete.
Quando encontravam alguns idosos mais tristes, António e César “puxavam” pelas Roncas. “Cantávamos-lhes umas cantigas e aí arrebitavam logo. Vínhamos sempre de coração cheio”, assegura o escritor e músico.
“Corremos os lares todos, já temos nova proposta, já estar a fazer orçamento e tratar disso para o próximo ano”, revela ainda António Brinquete.
Pedro Russiano volta ao Lusitano de Évora, depois de ter estado no Penafiel da segunda liga, de onde foi despedido após seis jornadas e a eliminação da Taça de Portugal.
O treinador de 40 anos alcançou o título do Campeonato de Portugal na época passada no Estádio do Jamor, depois de ter garantido a subida do clube eborense à Liga 3.
O Lusitano de Évora tinha anunciado a saída do treinador Ricardo Pessoa, dois dias depois da derrota caseira por 0-2 frente à Académica, em jogo da ronda cinco da Série B da Liga 3. O comunicado, assinado na altura pelo presidente Pedro Caldeira, confirmava que a rescisão foi feita “de forma amigável, com grande respeito e elevação de parte a parte”.
“O Relógio de Areia Avesso ao Tempo”: assim se chama a obra com que o campomaiorense João Fernandes venceu, sob o pseudónimo Fernando de Bulhões, a quarta edição do Prémio Literário Hugo Santos, promovido pelo Município de Campo Maior.
Em entrevista à Rádio ELVAS, o autor começa por revelar de onde vem este seu gosto pela escrita. “O gosto foi-se construindo. Eu na secundária nem sequer era de Letras, era de Ciências, e tinha uma professora de Português que dizia que era o melhor que escrevia, dos de ciências. E para mim aquilo era um bocadinho um desafio, porque era como se eu fosse o primeiro dos últimos, porque teoricamente os de Ciências escreviam pior que os de Letras”, começa por dizer.
A partir daí foi tentando sempre melhorar a sua escrita e assim que ingressou na faculdade começou a colaborar com o jornal da associação de estudantes. Já formado, e de regresso à vila, passou a escrever algumas peças para o jornal da terra. Entretanto, as crónicas de alguns jornalistas fizeram-no também perceber que tinha um gosto especial pela escrita criativa, o que o levou a inscrever-se em alguns cursos da área.
Afastado há já algum tempo da escrita, de uma forma mais séria, acabou por reunir alguns dos textos que foi produzindo, ao longo dos últimos tempos, e por candidatar a sua obra ao Prémio Literário Hugo Santos, iniciativa que considera uma “boa” aposta, “pela atual vereadora, porque ocupou um espaço que não havia em Campo Maior”. A verdade é que nunca antes se candidatou a este concurso, que varia entre poesia e conto de ano para ano. “Mas agora inscrevi-me, atrevi-me e fiz esta obra de ficção”, comenta.
Quanto à história de “O Relógio de Areia Avesso ao Tempo”, o autor campomaiorense revela que tem como protagonista Elvira Remédios, “uma senhora que arranja relógios”: mais que isso, “ela é guardiã do tempo ou alguém que controla o tempo de uma certa forma”. “Mas depois, como na vida há coisas que nós não controlamos, ela acaba por encontrar um relógio que dá a volta completamente aos acontecimentos, não só dela, mas também da vila onde vive. Depois há todo um enredo que termina com ela a chegar a alguma conclusão… àquilo que eu não posso revelar, que é o fim da obra”, remata.
Para além de um prémio monetário de 1.500 euros, João Fernandes verá o seu trabalho publicado em livro, numa edição da Câmara Municipal de Campo Maior.