DECO lança campanha sobre direitos digitais

A DECO lançou, recentemente, a campanha informativa Segue os teus direitos digitais. Com esta iniciativa, a DECO quer informar os consumidores sobre os seus direitos digitais, divulgando práticas online proibidas e como reagir perante um ato abusivo e lesivos desses direitos, promovendo assim a literacia digital e capacitando os cidadãos para decisões mais esclarecidas. Este projeto é apoiado pelo Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores.

No último ano, a DECO recebeu mais de 3500 pedidos de informação sobre comércio eletrónico, plataformas e mundo digital em geral, destacando-se o grande aumento de queixas relacionadas com plataformas em linha e burlas.

Perante esta realidade, a DECO acredita que o projeto Segue os teus direitos, que responde à crescente digitalização da sociedade e hábitos de consumo, contribuirá para a literacia digital dos consumidores, incentivando-os a conhecer os seus direitos e a denunciar práticas abusivas por parte de empresas/plataformas digitais.

A partir de uma landing page (https://deco.pt/segue-os-teus-diretos/), o projeto aborda cinco áreas temáticas: os atos digitais; o marketplace; os padrões obscuros; a publicidade em linha e os sistemas de recomendação.

Segue os teus direitos é uma campanha informativa, digital e interativa nas redes sociais da Associação que, procura, de forma simples e intuitiva, desconstruir conceitos.

A DECO está atenta e quer defender o seus direitos on-line. O consumidor pode partilhar as suas denúncias através da linha whatsapp 966 449 110 ou do formulário de denúncia

Saiba mais em Deco Direitos – Aceitaste os termos e condições?

GNR apresenta livro sobre 25 anos de Polícia Ambiental em Portugal

A Guarda Nacional Republicana realiza no dia 2 de outubro de 2025, pelas 18h00, no Quartel do Carmo, em Lisboa, a apresentação do livro “25 Anos de Polícia Ambiental em Portugal”, da autoria do Coronel Jorge Manuel Henriques Amado. A cerimónia contará com a presença dos Secretários de Estado da Proteção Civil e do Ambiente, Rui Rocha e João Esteves, respetivamente, além de diversas entidades civis e militares.

A obra retrata o percurso do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), destacando as principais etapas da sua evolução, os contributos para a preservação ambiental e os testemunhos de várias instituições que reconhecem o impacto positivo da atuação do SEPNA e da Guarda Florestal na defesa do património natural.

Maioria dos portugueses confia que alimentos à venda são seguros

Segundo os dados do inquérito especial sobre segurança alimentar, a média da União Europeia (UE) sobre a segurança alimentar foi de 72% e, no que respeita à confiança nos produtos no mercado, Portugal (56 %) só é ultrapassado pela Suécia (61%), estando muito acima da média neste ponto (UE 41%).

O custo é, por outro lado, o fator que mais influencia a decisão dos portugueses quando compram alimentos, com 68% dos inquiridos a escolherem essa opção, acima dos 60% na média da UE, o quinto valor mais elevado e com a opção do preço (podiam ser escolhidas três, incluindo sabor, origem, segurança e conteúdo nutricional) a ser a mais selecionada em 20 dos 27 Estados-membros.

Questionados sobre os principais riscos que associam aos alimentos, os portugueses optaram maioritariamente (34%) pela presença de contaminantes químicos (UE 28%).

Em linha com esta resposta, sobre que tópicos relacionados com segurança alimentar mais os preocupa, 72% dos inquiridos em Portugal selecionaram resíduos de pesticidas na comida, enquanto 71% da média da UE optaram por aditivos como cor, sabor e conservantes.

A presença de pesticidas nos alimentos é a principal preocupação dos portugueses (52%, UE 39%) e a primeira opção para comer melhor é a da redução das gorduras (57%), enquanto na UE (53%) de consumir mais frutas e legumes.

Os inquiridos em Portugal (85%, UE 89%) concordam ainda que os aspetos ambientais têm impacto na saúde e 83% (UE 86%) preocupam-se com as consequências dos estados das colheitas.

O bem-estar animal é um fator com impacto na saúde humana para 85% dos inquiridos em Portugal (UE 79%).

Portugal está ainda em segundo lugar na confiança em médicos como fonte segura da informação sobre riscos alimentares (95%, a par da Espanha e Suécia, ultrapassado pela Finlândia, com a Roménia a apresentar a menor taxa (76%) e a média da UE a situar-se nos 90%.

Em Portugal foram feitas 1037 entrevistas, entre 26 de março e 16 de abril.

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos publica o inquérito sobre segurança alimentar a cada três anos.

Incumprimento da Convenção de Albufeira dos caudais zero vindos de Espanha no rio Tejo, acusa a Quercus

A Quercus avança com a divulgação de acusações contra o Reino de Espanha, em comunicado que nos fez chegar à redação:

“O proTEJO – Movimento pelo Tejo constatou o incumprimento da Convenção de Albufeira, na alteração concretizada em finais de 2024, pela ocorrência de dois dias de caudais zero vindos de Espanha, pela observação de três dias com caudal mínimo diário inferior a 1 hm3 e pela manutenção da enorme variabilidade dos caudais médios diários do rio Tejo, em cerca de 500 m3/s de um dia para o outro, nos meses de verão do ano hidrológico de 2024/2025 que terminou ontem.

Estes caudais zero e a enorme variabilidade de caudais continuarão a acontecer enquanto não for assegurado um regime de caudal ecológico nas massas de água, inclusive, nas massas de água fronteiriças e transfronteiriças, destinado à conservação dos ecossistemas e, ainda, para os usos económicos e das populações ribeirinhas.

O Movimento proTEJO considera ainda que à massa de água da albufeira do Fratel, que recebe as águas da barragem de Cedillo, se aplica a obrigatoriedade de estabelecer um “objetivo caudal ecológico para cada massa de água” como determina a Diretiva Quadro da Água e afirma a Comissão Europeia.

Neste final do ano hidrológico insistimos ainda no questionamento à CE se “vai emitir recomendações com vista à implementação de caudais ecológicos no plano de gestão de bacia hidrográfica do Tejo de Portugal; à semelhança do que fez para Espanha?” e “Quais as recomendações emitidas pela Comissão Europeia na avaliação dos planos de gestão de bacia hidrográfica do Tejo de Portugal de 1º, 2º e 3º ciclo no que respeita “à implementação de caudais ecológicos”, nomeadamente, no que se refere à tomada de “medidas necessárias para assegurar a aplicação efetiva da Diretiva-Quadro da Água”?”.

Esta insistência inclui o requerimento à Comissão Europeia para que responda às seguintes questões:

I. A Comissão Europeia considera que a Agência Portuguesa do Ambiente e a Confederation Hidrografica del Tajo devem proceder à revisão, com carácter de urgência, dos respetivos Planos de Gestão de Região Hidrográfica do Tejo, para o 3º ciclo de planeamento, de modo a integrarem um regime de caudais ecológicos determinados cientificamente na barragem de Cedillo com a coordenação das administrações de Portugal e Espanha, conforme requerido nos pontos 171 e 173 da denúncia?

II. A Comissão Europeia considera que a Agência Portuguesa do Ambiente, a Confederation Hidrografica del Tajo e a concessionária de produção hidroelétrica em Cedillo devem adotar ações de prevenção e de reparação de danos ambientais nos termos da diretiva comunitária e da lei interna de responsabilidade ambiental, em conformidade com os factos expressos nos pontos 47 a 70, os fundamentos apresentados no ponto 170 e o requerido no ponto 173 da denúncia? “

Elvas celebra a música com três espetáculos neste mês de outubro

Foto de Marius Masalar na Unsplash

A Câmara Municipal de Elvas dedica o mês de outubro à música. Ao longo deste mês, no Auditório São Mateus, decorrem concertos em que a música é o principal ingrediente.

O Mês da Música inicia-se hoje, 1 de outubro, Dia Mundial da Música, pelas 19 horas, com o concerto de Stretto Flute Trio, com entrada livre.

A 4 de outubro, pelas 21h30, decorre o concerto com Rumos Ensemble, “Tocando Carlos Paredes”, e encerra na noite de dia 18 (sábado), com o concerto “Canções de Sempre”, com Rita Guerra & Ensemble Ibérico, com a participação especial de Madi Guerra e o coro da Academia de Música de Elvas.

As entradas para os concertos de dia 4 e 18 são pagas e os bilhetes podem ser adquiridos na Ticketline ou no Auditório São Mateus, uma hora antes do concerto.

Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Elvas, em parceria com a Academia de Música de Elvas e direção artística de Luís Zagalo.

GNR deteve 111 suspeitos de furto em residência em oito meses

A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou, entre os dias 15 de junho e 15 de setembro, diversas ações de sensibilização e patrulhamento junto das zonas residenciais, com o objetivo de alertar para os procedimentos de segurança a adotar na prevenção de situações de furto e roubo em residência, particularmente durante a ausência dos seus proprietários no período das férias de verão, divulgando em simultâneo o Programa “Chave Direta 2025”.

Durante este período, foram empenhados no Programa “Chave Direta 2025” um total de 797 militares da Guarda, que desenvolveram ações de informação, sensibilização e patrulhamento de proximidade em zonas residenciais, difundido conselhos de segurança a adotar pelos cidadãos, de forma a prevenir furtos ou roubos em residências e a reforçar o sentimento de segurança da população. 

Neste âmbito, destacam-se os seguintes resultados do Programa “Chave Direta 2025”:

510 pedidos de adesão;

2 913 visitas efetuadas neste âmbito.

No que respeita à sua atuação operacional, entre 1 de janeiro e 31 de agosto de 2025, a Guarda procedeu à detenção de 111 suspeitos por furto em residência e de cinco suspeitos por roubo em residência.

Um estudo efetuado às ocorrências registadas na área de responsabilidade da GNR indica que os distritos de Aveiro, Braga, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal são os que registam maior incidência criminal relacionada com furtos e roubos em residências, embora se verifiquem ocorrências dispersas por todo o território nacional.

MCPE: recandidata à presidência da Assembleia Municipal, Graça Luna Pais diz que cargo tem “muito significado”

Graça Luna Pais, atual presidente da Assembleia Municipal de Elvas, recandidata-se ao cargo, nas eleições do próximo dia 12, pelo Movimento Cívico por Elvas (MCPE).

Em entrevista à Rádio ELVAS, e lembrando o papel fundamental deste órgão deliberativo do município, Graça Luna Pais recorda que, há quatro anos, teve de sair da sua “zona de conforto”, quando decidiu aceitar o desafio que lhe foi lançado para assumir este cargo que tem “muito significado”.

Por outro lado, a candidata considera que a “população deve, efetivamente, participar na vida da comunidade e na vida da sua cidade”. “E foi por esse motivo que eu, efetivamente, aceitei este desafio, um desafio grande. É um desafio no sentido de que a Assembleia Municipal é um órgão muito importante, porque é o órgão legislativo do município, ou seja, trabalhando diretamente com o executivo, faz, no fundo, o escrutínio do trabalho da Câmara”.

A Assembleia Municipal, lembra ainda Graça Luna Pais, “é constituída pelas forças políticas com a maior votação do concelho”, onde “todos têm um lugar”. Em cada sessão da Assembleia, “cada uma das forças políticas, se assim o entender, leva à Assembleia questões, preocupações, dúvidas e desafios, que são colocados em sede própria”, remata.

A entrevista completa para ver e ouvir no vídeo abaixo:

Pedro Reis: habitação condigna para todos “não está assegurada” em Campo Maior

Em Campo Maior, segundo o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal nas autárquicas de 12 de outubro, o direito a uma habitação condigna para todos “não está assegurada”.

Nesse sentido, Pedro Reis diz que a autarquia tem, através dos diferentes mecanismos, seja o 1º Direito, seja o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e com o apoio da Cooperativa de Habitação, de “trabalhar para garantir habitação digna”.

“Eu já várias vezes até cheguei a visitar com camaradas e amigos, companheiros da CDU e outros independentes de algumas residências na zona das cavalariças e na zona circundante ao Castelo e, de facto, vimos pessoas a viverem em habitações que deixam muito a desejar. Neste momento, não está garantido o direito de uma habitação condigna para todos, mas também temos uma zona histórica muito vulnerável, com problemas de segurança, com problemas dos prédios devolutos, com os problemas de higiene, e isso é extraordinariamente grave”, alega.

Assegurando que Campo Maior tem vindo a perder população, graças aos “erros da governação do PS”, Pedro Reis lembra ainda os instrumentos que estão, nesta área da habitação, ao dispor das autarquias e da própria população: “temos o planeamento e a regulação do território e o Plano de Diretor Municipal, que define zonas para habitação e para controlar, inclusivamente, alguma especulação imobiliária que possa haver”.

“Nos últimos anos, pelo menos nos últimos dez anos, Campo Maior perdeu 400 habitantes, mais ou menos e se há casas, porque é que não há casas para todos com dignidade? Portanto, é esse o trabalho que nós temos de fazer e que não foi feito, infelizmente”, remata.