A incubadora de empresas StartUP Montemor-o-Novo promove, na próxima quarta-feira, dia 24 de setembro, a nona sessão do “StartUP Convida”, iniciativa dedicada, desta vez, ao potencial das Indústrias Culturais e Criativas.
Estas sessões, que se vêm a realizar desde 2021, tal como revela o chefe da Divisão de Planeamento e Apoio ao Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Montemor, Daniel Pedreira, têm como objetivo “aproximar a comunidade local, empresários e empresas incubadas”. Nestes encontros “informais e abertos a todos” partilham-se “experiências e histórias inspiradoras de personalidades locais ou de referência, que se destacaram pelo seu percurso pessoal ou profissional”. Entre as oito sessões já promovidas, estiveram em cima da mesa temas como a “economia circular, sustentabilidade, empreendedorismo feminino e negócios familiares”.
“Nesta nona sessão iremos refletir sobre o papel crescente das indústrias culturais e criativas no desenvolvimento local, com enfoque no trabalho já em curso no território, nas ligações entre entidades, associações e empresas, e nas futuras iniciativas e colaborações a dinamizar. Será, como sempre, um momento informal de partilha e diálogo entre convidados e participantes, aberto a todos os que queiram contribuir com ideias e experiências. Desta vez, a sessão decorre fora das instalações da Start-Up. Acontecerá no edifício do antigo Jardim de Infância nº 2, que irá acolher em breve a StartUP Montemor-o-Novo Hub Criativo, um espaço especialmente dedicado às indústrias culturais e criativas”, acrescenta o responsável.
Participam na sessão de quarta-feira Miguel Almeida, das Oficinas do Convento, Rúben Costa, coordenador da Unidade de Cultura e Arte do Município de Montemor-o-Novo, Susana Malhão, designer na DWP Consultoria, e José Miguel Ribeiro, da Praça Filmes. “São convidados que representam o setor associativo, cultural, o município e o setor empresarial. A sessão é aberta a todos os interessados e é gratuita”, remata Daniel Pedreira.
A Agricert desenvolveu uma certificação ao nível da Pecuária de Baixo Carbono, com o objetivo de incentivar as explorações agropecuárias a reduzir para nível igual ou inferior a zero o valor de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Com isso, procurou, desde logo, contribuir para uma agricultura melhor e mais sustentável.
Acreditada pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), esta certificação, que representa “uma aposta estratégica para as explorações”, é o tema em destaque na edição desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo”, com Constança Laranjo, técnica desta área na empresa.
A aposta da Agricert nesta certificação, que é destinada, sobretudo, à agropecuária extensiva, surgiu “no seguimento da polémica relativamente à responsabilidade da agricultura no que dizia respeito às alterações climáticas”. Com as primeiras certificações realizadas no final de 2023, a empresa, desde então, já certificou cerca de 40 mil hectares, alguns deles fora de Portugal.
O episódio desta semana de “Agricert: do Alentejo para o Mundo”, para ouvir no podcast abaixo:
A Delta Cafés acabar de lançar uma nova gama limitada de Cereais com Sabor. Choco Tastic, Caramel Yumm e Honey Licious são as mais recentes misturas com cereais 100% naturais, sem cafeína, que resultam em bebidas indulgentes e naturalmente saborosas, proporcionando momentos de puro prazer em qualquer momento do dia.
Pensadas para quem não abre mão do sabor e da qualidade, estas alternativas deliciosas e práticas conferem um toque especial a qualquer rotina. De fácil preparação, e muito versáteis – podendo ser consumidas quentes ou frias – basta adicionar leite, água ou bebidas vegetais e misturar. Uma solução ideal para o dia a dia de quem valoriza praticidade e experiências únicas.
Combinando a confiança e excelência da marca Delta Cafés com a conveniência de uma preparação rápida e simples, os Cereais com Sabor chegam para acompanhar o crescimento do mercado de bebidas solúveis, cada vez mais procurado por quem valoriza variedade, conveniência e novos momentos.
A nova gama encontra-se disponível no formato 200g nos pontos de venda habituais, nos Hipers e Supers de norte a sul do país, e em www.thedeltahouse.com.
O parque da Piedade, em Elvas, vive hoje mais um dia de São Mateus
O programa desta terça-feira, dia 23, começa às 10.15 horas com a recitação do terço animada pelos membros da Confraria do Senhor Jesus da Piedade, seguindo-se, às 11 horas, a celebração da eucaristia presidida pelo arcebispo de Évora, Dom Francisco Senra Coelho.
Às 20.15 horas há recitação do terço animada pelas comunidades paroquiais do concelho de Borba e pelas 21 horas há celebração da eucaristia, presidida pelo Reverendo Padre Carlos Enoc Corrales.
No palco da Feira atua o duo Renovação 2000, a partir das 21.30 horas.
Luís Rosinha: “há quatro anos não existia turismo em Campo Maior“
De acordo com o recandidato à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior, pelo PS, Luís Rosinha, foram cerca de 15 mil as pessoas que, até junho, tinham visitado os museus da vila.
Perspetivando que esse número possa duplicar até final do ano, Luís Rosinha garante que o turismo, em Campo Maior “não existia há quatro anos”, isto é, até ao início do mandato que se aproxima agora do fim. “Nestes últimos quatro anos é que nós conseguimos implementar aqui, verdadeiramente, um plano estratégico turístico”, assegura.
Revelando que quando, em 2021, com a sua equipa, assumiu a presidência da autarquia, a Câmara Municipal nem sequer tinha uma base de dados, hoje, garante Rosinha, esses dados já são registados. Considerando que este setor, no concelho, tem vindo a conhecer um “crescimento”, o atual presidente do município assegura ainda que os dados revelam bem “aquilo que eram zero pessoas que visitavam o concelho e aquilo que, até final do ano, podem vir a ser 30 mil”.
“Houve muita conversa sobre eu falar muito sobre a tónica turística, o que é certo é que, hoje em dia, já é assumido que temos muita capacidade. Hoje já parece que é normal falar-se em turismo em Campo Maior, mas esse também foi um trabalho que foi sendo feito ao longo destes quatro anos”, diz ainda.
João Muacho: conduzir visitantes para os restaurante era “meio caminho andado” para fazer crescer turismo
Alegando que há que arranjar estratégias para os levar os turistas a permanecerem na vila, quanto mais não seja para as refeições, o candidato do Movimento Independente Sim por Campo Maior, João Muacho, comenta que Luís Rosinha dizer que, atualmente, a Câmara Municipal já tem dados e que 15 mil pessoas visitaram a vila, até junho, “não é suficiente”.
Para o antigo presidente da Câmara Municipal, “há que criar condições para que as pessoas fiquem em Campo Maior, mas que também o turismo possa funcionar, não apenas entre as 14 e as 17 horas, em que o calor do Alentejo é demasiado”.
Nesse sentido, o SIM tem uma proposta, que “passaria até pela cobrança de algumas entradas nos espaços museológicos de Campo Maior, que posteriormente pudessem ser deduzidas no comércio local, nomeadamente nos restaurantes”.
“Isso seria meio caminho andado para que, quando os turistas vêm a Canto Maior, os conseguíssemos fixar, pelo menos nas refeições, visto que dormidas até não temos muitas”, diz ainda.
Cristina Mouril: turismo “não é uma pessoa vir a Campo Maior para ver museus”
Dizendo que, nesta área, Campo Maior necessita de alojamentos, a candidata do CHEGA, Cristina Mouril, alega que, para si, turismo vai muito para além da simples visita aos museus.
“Eu não considero turismo uma pessoa vir a Campo Maior, uma manhã ou uma tarde, para ver museus. Eu considero turismo virem a Campo Maior, ficarem em Campo Maior, pernoitarem em Campo Maior e passarem férias em Campo Maior. Isso para mim é que é turismo, não é virem cá ver os museus e irem-se embora, porque isso dá pouco ou nada a Campo Maior”, assegura.
A aposta do CHEGA passa pela criação de infraestruturas, como um parque de caravanismo. “Também se tinha falado numa praia fluvial na Enxara, mas nunca foi criada”, lamenta a candidata.
Por outro lado, Cristina Mouril considera que há necessidade de serem criadas “condições de segurança para os turistas poderem percorrer a vila toda sem terem medo de serem assaltados”. Do seu ponto de vista, as próprias estradas municipais precisam de ser reabilitadas, porque “os turistas querem ver Campo Maior, querem dar uma volta pelos arredores, e têm que vir ou de jeep ou pick-up, porque não se passa lá de outra maneira”.
Pedro Reis: quem visita Campo Maior ver “a diferença” face ao turismo do século passado
Parao candidato da CDU, Pedro Reis, é fundamental a definição de um “plano estratégico e integrado” neste setor, “sabendo que sabendo que todas as áreas estão relacionadas com todas as áreas”.
“É preciso continuar a melhorar o património edificado, dar mais e melhor uso ao Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA), à Casa das Flores, ao espaço.arte e a todos os monumentos, museus e sítios importantes que existem em Campo Maior do ponto de vista cultural”, defende Pedro Reis.
Por outro lado, o candidato diz que quem visita Campo Maior quer ver a diferença face àquilo que era a oferta turística do século passado.
O turismo do século em que nós estamos, nós estamos em 2025, já não é o turismo do século passado. Portanto, há muitas mudanças e as pessoas, quando nos visitam, querem ver a diferença”, diz ainda.
O Transporte a Pedido (TAA) chegou a Campo Maior. A iniciativa-piloto no Alto Alentejo permite reservar viagens ajustadas às necessidades da população.
Trata-se de um complemento à rede regular, pensado para zonas de menor densidade populacional e que pretende facilitar o acesso a saúde, comércio, educação e lazer.
O Transporte a Pedido conta com cinco percursos em Campo Maior: C1 – Degolados – Campo Maior; C2 – Ouguela – Campo Maior ; C3 – Aroeira – Vale da Águia – Estrada da Figueira – Campo Maior; C4 – Arronches – Degolados – Campo Maior e C5 – Campo Maior – Elvas.
As reservas devem ser feitas até às 15 horas do dia anterior, através do número 800 500 506 ou no balcão da Junta de Freguesia ou Câmara Municipal.
A inauguração das obras de restauro das muralhas da Fortaleza de Juromenha (31 de maio de 2025)
A recuperação da Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal, tem sido um dos projetos mais ambiciosos de valorização patrimonial da região, com um investimento superior a cinco milhões de euros, cofinanciado pelo programa Alentejo 2020. A primeira fase das obras incluiu a consolidação das muralhas exteriores e da cerca islâmica e medieval, bem como a instalação de um sistema de iluminação cénica adaptado à reserva Dark Sky Alqueva, permitindo visitas noturnas sem interferir com a observação astronómica e foi inaugurada a 31 de maio deste ano.
A fortaleza prepara-se agora para entrar numa nova etapa, centrada na definição da utilização do seu interior. Para esse efeito, diz-nos João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal, “realizou-se recentemente uma reunião entre representantes do Programa Revive, da CCDR Alentejo e do Município de Alandroal, onde dentro de pouco tempo será confirmado modelo de ocupação interior da Fortaleza”.
“Em breve será lançada a empreitada de recuperação da porta norte do monumento, dando continuidade ao plano de intervenção, já que por questões técnica essa parte não foi possível ser recuperada”, concluiu João Grilo.
O projeto prevê ainda a reabilitação do interior da fortaleza, com o objetivo de lhe conferir uma utilização condigna, alinhada com os princípios de desenvolvimento sustentável e turístico que orientam a estratégia do município.
O Ministério Público acusou 38 arguidos pela prática de vários crimes de burla informática, falsidade informática, acesso ilegítimo e detenção de arma proibida, envolvendo a atividade no âmbito do esquema criminoso conhecido como “Burla do MB Way”.
O processo, onde constam como vítimas dezenas de cidadãos de todo o país, tem incorporados cerca de 85 inquéritos.
Os factos ocorreram nos anos de 2019 e 2020 e os arguidos, que tinham ligações de amizade e laços familiares entre si, atuavam essencialmente a partir da região de Campo Maior e Elvas onde residiam. Era também nessa zona que procediam a levantamentos de dinheiro em multibanco, obtido enganando pessoas que anunciavam para venda artigos em sites de vendas online, como o “OLX” e o “Custo Justo”.
De acordo com a acusação, os arguidos, numa primeira fase, manifestavam interesse na aquisição dos artigos colocados à venda, ganhando a confiança dos anunciantes. De seguida, aproveitavam o desconhecimento ou a pouca prática destes na utilização do MB Way, para, com recurso ao engano, os levarem a abrir mão das suas credenciais pessoais e a associarem os números de telemóvel dos arguidos às suas contas bancárias naquela aplicação.
Desta forma, os arguidos conseguiam, depois, efetuar levantamentos em dinheiro e realizar transferências interbancárias em seu benefício, lesando as vítimas em milhares de euros.
O Ministério Público contabilizou as vantagens que os arguidos obtiveram em resultado de tal atuação, tendo sido deduzido pedido de perda a favor do Estado de vantagens da atividade criminosa e também de perda direta a favor do Estado de valores em numerário, telemóveis e equipamento informático.
O esquema desmontado reforça as especiais exigências de cuidado e cautela que todos os cidadãos em geral devem ter no manuseamento da aplicação MB Way e outras similares, bem como a necessidade de existir um adequado conhecimento na sua utilização, concretamente nunca, em caso algum, cedendo credenciais ou códigos pessoais a terceiras pessoas.
O Ministério Público foi coadjuvado pelo NIC da GNR de Elvas na realização da investigação.
Decorre o prazo para eventual abertura de Instrução que, a não ser requerida, determinará a remessa do processo para julgamento.
Assinala-se hoje, 22 de setembro, o Dia Europeu sem Carros, uma celebração que nasceu no final dos anos 90, em várias cidades da Europa, como uma experiência para imaginar um dia com menos tráfego automóvel e ruas devolvidas às pessoas. Desde então, este dia passou a ser celebrado todos os anos, integrado na Semana Europeia da Mobilidade.
De acordo com José Janela, da Quercus, o objetivo da iniciativa é simples: mostrar que é possível viver e deslocar-nos sem depender sempre do automóvel. O carro trouxe utilidade, mas também muitos problemas, ou não fosse um dos maiores responsáveis por gases com efeito de estufa que alimentam as alterações climáticas. Além disso, polui o ar nas cidades, provoca ruído, ocupa demasiado espaço com filas e estacionamento e torna os ambientes urbanos menos seguros e menos agradáveis para peões e ciclistas.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”. Para ouvir no podcast abaixo: