À semelhança das épocas balneares anteriores, o Município de Monforte disponibilizou gratuitamente as instalações da Piscina Municipal Descoberta de modo a proporcionar a todos os munícipes com 50 anos de idade, ou mais, aulas de hidroginástica orientadas por Inês Pataca, técnica afeta ao Serviço Municipal de Desporto.
Em torno dessa atividade cria-se um espaço de convívio bastante agradável propício à interação não só entre os participantes, mas também com outros utentes.
As Festas da Cidade de Estremoz estão de volta ao Rossio Marquês de Pombal já esta sexta-feira, 5 de setembro, com entrada livre e muita animação. Até domingo, dia 7, Os visitantes poderão contar com as tradicionais cerimónias religiosas, quermesses, animação de rua, espetáculos musicais de grande qualidade e fogo de artifício.
O presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, disse à Rádio Campo Maior que foi preparada uma “programação variada, com vários momentos musicais e culturais ao longo dos dias de festa”. “Na sexta-feira, destacamos o concerto de Miguel Gameiro & Pólo Norte, acompanhados pela sua excelente banda. No sábado, além da habitual Corrida de Touros, teremos o muito aguardado espetáculo de Emanuel, que promete animar o recinto”, adianta.
O autarca destaca ainda que no domingo “a festa encerra em grande com um concerto da prestigiada Orquestra Ligeira do Exército, que brindará o público com a sua reconhecida qualidade musical”. José Daniel Sádio acrescenta ainda que “ao longo do evento, estarão também presentes várias associações locais, tanto culturais, como musicais, que irão dinamizar o espaço com diversas atividades. O recinto contará com zona de restauração, diversões para crianças e tudo o necessário para proporcionar momentos de convívio e alegria a todos os visitantes”.
A organização do evento é da Câmara Municipal de Estremoz e da Paróquia de Santo André, com o apoio da União das Freguesias de Estremoz.
Terminou no passado sábado, dia 30 de agosto, a trigésima nona edição do Festival do Crato, que uma vez mais se afirmou como um dos maiores festivais de verão em Portugal.
Ao longo de cinco dias, entre 26 e 30 de agosto, passaram pelo recinto do festival perto de cem mil pessoas com bilhete adquirido, um número que confirma a crescente importância do evento no panorama cultural e musical nacional.
A edição de 2025 destacou-se não apenas pela qualidade do cartaz, mas também pela dimensão da estrutura montada para acolher o público. O palco principal, erguido em apenas três dias de montagem, contou com trinta e cinco metros de comprimento, quinze de largura e doze de altura, equipado com quatrocentos robots de luz e um painel de led com doze metros por seis.
Para garantir todas as condições de apoio a artistas e espectadores, foram mobilizados cinquenta e quatro módulos de contentores, entre camarins e instalações sanitárias, para além de uma vasta logística que envolveu mais de uma centena de pessoas, entre colaboradores do município, equipas de produção e empresas parceiras. O recinto do festival manteve a sua capacidade máxima para quinze mil pessoas por dia e recebeu ainda mais de quarenta e dois jornalistas devidamente acreditados.
Este ano, o Festival do Cratoapresentou várias melhorias em relação à edição anterior, nomeadamente no campo da acessibilidade e da inclusão. Foram reforçadas as condições de acesso para cidadãos com deficiência e introduzida a entrada gratuita para o respetivo acompanhante. Também a rede de telemóvel foi ampliada, a rede de autocarros foi reforçada e a qualidade da luz e do som do palco mereceu um investimento adicional, permitindo uma experiência ainda mais completa. Outro dos aspetos valorizados pelo público é o facto de o festival se realizar no coração da vila do Crato, o que assegura a total ausência de pó, tornando o ambiente mais confortável para todos os visitantes.
Para além da música, que encheu o recinto durante cinco noites, o Festival do Crato voltou a afirmar-se como um espaço de valorização da cultura e da tradição alentejana, através da Feira de Artesanato e Gastronomia que acompanhou o evento e que atraiu milhares de pessoas interessadas em conhecer os produtos, os sabores e o talento dos artesãos locais. Ao todo foram 19 produtores regionais, 40 stands de artesanato (dos quais 19 são expositores da região)
Com números elevados, melhorias estruturais significativas e um cartaz que agradou a várias gerações, o Festival do Crato 2025 encerrou em grande, deixando já expetativa para a sua quadragésima edição, que decorrerá em agosto de 2026 e que promete ser ainda mais especial.
O cartaz deste ano contou com nomes de peso como Wet Bed Gang, Plutonio, Mizzy Miles, Matuê, Lon3r Johny e Profjam, JÜRA, Skunk Anansie, GNR, Luís Trigacheiro e convidados, Daniela Mercury, Fernando Daniel e Nena. Depois dos concertos principais, toda a àrea do Festival do Crato transformou-se numa pista de dança com as atuações de DJ Dadda, DJ LK da Escócia, DJ Matcho, DJ Ana Isabel Arroja e Insert Coin.
O Festival do Crato volta em 2026, com datas a serem confirmadas em breve.
A União Europeia criou, recentemente, um sistema de Indicações Geográficas que, pela primeira vez, também se aplica ao artesanato e a produtos industriais.
A Indicação Geográfica é um selo de qualidade que protege o nome de um produto ligado a uma região, porque as suas características ou reputação dependem diretamente dessa origem.
Até aqui, esta proteção era conhecida sobretudo nos alimentos, vinhos e licores. Agora, passa a abranger também produtos não agrícolas — como a joalharia, a cutelaria, os têxteis e rendas, a cerâmica, o vidro, os instrumentos musicais e tantos outros.
Entre as vantagens para os produtores, esta certificação traduz-se em valor acrescentado, abertura a novos mercados, defesa contra imitações e maior reconhecimento para o seu trabalho. Para os consumidores, é um selo de confiança: quem compra sabe que está a adquirir algo genuíno, feito com técnicas tradicionais e originário de um território específico.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
A Conferência Manuel Ferreira Patrício, naquela que foi já a sua quarta edição, voltou a reunir esta quinta-feira, 4 de setembro, no Centro de Ciência do Café, em Campo Maior, os profissionais da área da educação, num debate em torno dos desafios atuais e das estratégias futuras do setor.
Organizada pela Coração Delta, a Associação de Solidariedade Social do Grupo Nabeiro, a sessão foi, desta fez, dedicada ao tema “Escola: Lugar de Cultura, Vida e Sentido”, promovendo um espaço de reflexão e partilha que valoriza o papel da escola como motor de transformação social e construção de um futuro mais justo e consciente.
Coube ao presidente do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro-Delta Cafés e da Assembleia Geral da Associação Coração Delta, João Manuel Nabeiro, na qualidade de presidente da Comissão Organizadora da Conferência, dar as boas-vindas a todos os participantes, tendo começado por pedir um minuto de silêncio pelas vítimas do acidente do elevador da Glória, em Lisboa.
Destacando Manuel Ferreira Patrício como “um grande homem, filósofo e pedagogo”, em declarações à Rádio ELVAS, João Manuel Nabeiro recorda o papel que este teve na sua adolescência. “Tocou-me profundamente, nos meus 15, 16 e 17 anos, quando estava no Liceu Nacional de Évora e vivenciei com ele esses três anos na mesma casa. Depois disso, foi um homem que se dedicou, obviamente, ao ensino, chegou a reitor da Universidade de Évora, e nesses anos todos teve sempre um papel extremamente importante naquilo que é a nossa vida comunitária, principalmente, na sua dedicação à comunidade, através do ensino. É um valor muito grande, que eu e esta Comissão queremos preservar: a memória do professor Patrício”, diz João Manuel Nabeiro.
No decorrer da sessão foram apresentados alguns dos resultados de um trabalho que a Universidade de Évora tem vindo a desenvolver em torno dos cadernos do professor Manuel Ferreira Patrício. “Temos um trabalho em curso, do desenvolvimento dos cadernos que o professor Patrício nos deixou, documentos extremamente importantes, que tenho a certeza absoluta que vamos partilhar rapidamente. A Universidade de Évora, neste momento, tem esse mesmo encargo, através dos seus respetivos alunos e uma bolsa que disponibilizou para esse mesmo efeito”, explica João Manuel Nabeiro.
Na sessão de abertura, para além de João Manuel Nabeiro, participou também Luís Sebastião, professor da Universidade de Évora e membro da Associação da Educação Pluridimencional e da Escola Cultural, para a apresentação do progresso do trabalho “Cadernos Professor Manuel Ferreira Patrício”. A sessão de encerramento esteve a cargo da presidente da direção da Coração Delta, Rita Nabeiro.
Manuel Ferreira Patrício, que faleceu em setembro de 2021, foi diretor pedagógico do Centro Educativo Alice Nabeiro e autor do seu projeto de criação e programa pedagógico-cultural.
É oficial: as Festas do Povo estão de regresso a Campo Maior de 8 a 16 de agosto de 2026. A informação foi avançada à Rádio ELVAS e à Rádio Campo Maior, na manhã desta quinta-feira, 4 de setembro, em primeira mão, pelo recém-eleito presidente da Associação das Festas do Povo, João Manuel Nabeiro, à margem da quarta edição da Conferência Manuel Ferreira Patrício, no Centro de Ciência do Café.
“De 8 a 16 de agosto do próximo ano, teremos, de certeza absoluta, as nossas ruas de Campo Maior completamente arrumadas e floridas. Esperamos que a nossa comunidade se alegre, outra vez, com as nossas festas e que os nossos visitantes fiquem deslumbrados com todo esse jardim que iremos montar em Campo Maior durante essa mesma semana”, diz João Manuel Nabeiro.
Sem muito tempo a perder, no que diz respeito à produção das famosas flores de papel, o presidente da Associação das Festas do Povo espera agora que todo o concelho de Campo Maior, “e principalmente aquela camada voluntária, que é sempre necessária para este tipo de festas, abrace completamente, e com os braços muitos abertos, todo este trabalho e empenho que a comunidade de Campo Maior tem”.
Por mais que reconheça que irão fazer falta aqueles que, noutros tempos, produziam as flores de papel como ninguém, seja pela idade ou por terem já falecido, João Manuel Nabeiro não tem dúvidas que serão encontradas soluções. “A nossa vida, como diz a canção, é feita de mudança e as mudanças aconteceram nas nossas vilas, nas nossas cidades e temos que estar preparados para isso. A nossa visão será para suprir essas mesmas necessidades – dessa população que partiu – mas tenho a certeza que arranjaremos soluções”, remata.
Classificadas como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, a 15 de dezembro de 2021, as Festas do Povo de Campo Maior tiveram a sua última edição em 2015.
O Agrupamento de Escolas nº 1 vai, à semelhança dos outros dois de Elvas, começar a funcionar por semestres, já neste novo ano letivo (2025/2026).
Segundo explica a diretora do agrupamento, Paula Rondão, com este regime de semestralidade procura-se “garantir um melhor ensino”, “não sobrecarregando os alunos com tantas semanas de instrumentos de avaliação”, como acontecia quando o ano letivo era dividido em três períodos.
“Surgiu a ideia, aqui do nosso agrupamento, de mudarmos para semestralidade. Juntámo-nos em Conselho Pedagógico e fizemos o nosso calendário semestral. Contactei, de seguida, as diretoras dos Agrupamentos nº 2 e 3, Brígida Gonçalves e Fátima Pinto, para perceber se estavam de acordo e encaminhei o calendário”, revela Paula Rondão. “Mantivemo-nos as três de acordo”, esclarece, pelo que os três agrupamentos irão trabalhar por semestres.
Entretanto, a atividade do Agrupamento nº 1, neste novo ano letivo, arranca no próximo dia 11 (quinta-feira), com a diretora a receber os alunos e encarregados de educação do Pré-escolar e 1º Ciclo.
No Centro Comunitário da Escola Básica da Boa-Fé, Paula Rondão recebe as crianças do Pré-escolar às 9h30 e todos os alunos de 1º Ciclo desse estabelecimento de ensino meia hora depois. Na Escola da Raposeira, o Pré-escolar é recebido às 11 horas e o 1º Ciclo às 11h30. A tarde é dedicada à Escola de Alcáçova: às 14 horas ao pré-escolar e às 15 horas ao 1º Ciclo. Neste dia, após as sessões de boas-vindas pela diretora, os alunos e encarregados de educação serão encaminhados para as respetivas salas, para que possam esclarecer eventuais dúvidas com os diretores de turma.
“No dia 12, sexta-feira, temos a receção na Escola Sede aos alunos de 5º ano, que começará às 9h30, na sala de convívio. Começam por ser recebidos pela diretora do agrupamento e seguem depois, com os respetivos diretores de turma, para as salas. Irão fazer uma visita pela escola, uma vez que é a primeira vez que vêm para a Escola Sede”, revela ainda Paula Rondão.
Todas as aulas terão início, em horário normal, no dia 15 de setembro. O primeiro semestre vai estender-se até 23 de janeiro, com interrupções entre os dias 22 de dezembro e 2 de janeiro, por ocasião do Natal e Ano Novo.
O segundo semestre começa a 2 de fevereiro, terminando a 5 de junho para alunos do 9º ano; a 12 de junho para estudantes do 5º ao 8º ano; e a 30 de junho, para pré-escolar e 1º ciclo. Neste segundo semestre as pausas letivas acontecem no Carnaval, entre 16 e 18 de fevereiro, e na Páscoa, de 30 de março a 10 de abril.
Um pequeno produtor sediado em Ouguela tem vindo a conquistar apreciadores de gin em Portugal. Há cerca de três anos no mercado, a marca Gin Atalaya, embora ainda recente, está determinada a chegar a mais consumidores.
A estratégia tem passado pela presença em várias feiras por todo o país, incluindo o Festival de Gins Nacionais, realizado recentemente no distrito, como explica Sérgio Cardoso. “Tem sido uma grande aventura e uma boa experiência. É a oportunidade de dar a conhecer o nosso gin às nossas gentes. Apesar de estarmos em Ouguela, há muita gente que ainda não o provou ou nunca visitou a nossa terra”, refere o produtor.
O gin, explica ainda Sérgio Cardoso, é concebido com um objetivo especial: capturar a essência da paisagem local. “Foi colocarmos o Vale de Xévora, que está dentro da nossa destilaria, dentro de uma garrafa. Quisemos fazer um gin agradável, campestre, que transmitisse a experiência de o saborear num ambiente tão bonito como o nosso. O desafio foi mesmo esse: colocar aquele vale dentro da garrafa e partilhá-lo com o mundo”, conclui.
Há três anos a funcionar em Ouguela, a loja online do Gin Atalaya é o ponto mais acessível para quem quiser comprar, pois apesar de já se poder encontrar nas grandes cadeia de distribuição, ainda falta estabelecer o produto em muitos locais do país.
A abertura da Feira da Luz/Expomor 2025 decorreu ontem à noite com uma exibição da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários, num momento “tattoo” que antecedeu o hastear das bandeiras junto à entrada do Pavilhão de Exposições. Seguiu-se a atuação das D’ Temple, da Escola de Danças Urbanas D’Temple Dance Studios, dinamizada pela professora montemorense Cátia Mantas.
A cerimónia contou com a presença de várias entidades, entre as quais Joaquim Capoulas, presidente da Apormor — Associação responsável pela dinamização da Expomor — que este ano volta a apresentar mais de mil animais vivos em exposição, integrando um programa diversificado ao longo dos dias da feira.
Também marcou presença Ceia da Silva, presidente da CCDR Alentejo. Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, destacou o esforço na criação de um cartaz apelativo capaz de atrair visitantes, bem como o investimento do município na Feira, que ronda o milhão de euros. No final do seu discurso, o autarca “declarou oficialmente aberta a Feira da Luz/Expomor 2025”.
A Feira conta com dois palcos, por onde passarão vários artistas locais, regionais e nacionais. Na noite de abertura, o destaque foi para o cabo-verdiano Dino D’Santiago, enquanto esta quinta-feira será a vez de Fernando Daniel subir ao palco.
A Feira da Luz integra a Expomor, que reúne atividades ligadas à agricultura, pecuária e outros setores, com um programa diário muito variado até segunda-feira, 8 de setembro.