Reabilitação de rios e ribeiras com investimento de cinco milhões de euros

O Ministério do Ambiente e Energia vai investir cerca de cinco milhões de euros em ações de recuperação de rios e ribeiras em várias regiões do país, no âmbito da estratégia ProRios 2030 – “Água que Une”, com destaque na nossa região para os açudes em Arronches. O programa aposta em soluções de engenharia natural e numa gestão sustentável da água, com o objetivo de aumentar a resiliência climática, preservar a biodiversidade e reduzir riscos de cheias e secas.

Entre os projetos destacam-se intervenções no rio Neiva (Esposende e Viana do Castelo), ribeiro de Picote (Miranda do Douro), rio Vez (Arcos de Valdevez), rios Díz e Noéme (Guarda), rio Alfusqueiro (Águeda), rio Lizandro (Mafra), ribeiras de Évora e Beja, sistema de açudes em Arronches, cursos de água do Alentejo Litoral e a requalificação da ribeira do Vascão (Algarve), numa extensão de 60 km.

No total, serão intervencionados mais de 168 km de linhas de água, reforçando o Plano Nacional de Restauro e dando continuidade ao trabalho já realizado em 550 km de rios e ribeiras.

Segundo a ministra Maria da Graça Carvalho, estas medidas representam “um passo concreto para devolver vida aos rios, proteger populações e valorizar o território”, contribuindo para os objetivos nacionais e europeus de adaptação climática e conservação da natureza.

Ambiente em FM: a desinformação climática e a verdade científica distorcida

A desinformação climática está a tornar-se um dos maiores entraves à ação ambiental eficaz. Seja através da publicidade enganosa, do lobby da indústria fóssil ou de discursos populistas, a verdade científica tem sido distorcida ou abafada. Uma voz recente a destacar-se nesta denúncia é a da jurista italiana Elisa Morgera, perita das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as Alterações Climáticas.

A professora Elisa Morgera, que é a relatora especial da ONU para os Direitos Humanos no contexto das Alterações Climáticas, pede que a desinformação sobre combustíveis fósseis seja tratada como crime. Defende também a proibição da publicidade a combustíveis fósseis e o fim do lobby político por parte dessa indústria. Para ela, isto é uma questão de justiça ambiental e de proteção de direitos fundamentais como o acesso à saúde, à água e à vida.

A base está no impacto humano que a desinformação tem. Durante décadas, as grandes empresas de combustíveis fósseis esconderam ou distorceram informação científica sobre os riscos climáticos. Isso atrasou políticas de mitigação e adaptação, e hoje milhões de pessoas, sobretudo nas regiões mais vulneráveis, já sofrem consequências diretas — secas, fome, doenças e perdas de território.

Para tal, a proposta de Elisa Morgera é clara: criminalizar a desinformação climática e proibir publicidade e lobby por parte da indústria fóssil. Mas também reforçar a literacia climática, proteger jornalistas e cientistas, e responsabilizar empresas por campanhas de greenwashing. Ou seja, criar um ambiente onde a informação verdadeira seja protegida e amplificada.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Candidata da CDU à Câmara de Elvas defende a necessidade da criação de emprego e da fixação dos jovens

Candidata da CDU à Câmara Municipal de Elvas nas autárquicas de 12 de outubro, Ana Albergaria considera que, entre o trabalho a realizar, há que, desde logo, procurar-se “melhorar as condições de vida da população e dos trabalhadores, acima de tudo”, que “sempre foi e sempre será”, a maior preocupação do partido.

Por outro lado, a candidata defende a necessidade da criação de mais emprego e de se conseguir fixar os jovens no concelho, para que Elvas “deixe de ser um concelho envelhecido”. “Que consigamos evoluir, porque da forma como isto está, nem para a frente nem para trás”, acrescenta.

Dizendo que a CDU não é um partido “que promete aquilo que não consegue cumprir”, Ana Albergaria acredita ter a seu lado uma boa equipa de trabalho, capaz de atingir os objetivos a que se propõe. “Não prometemos mundos e fundos. Preferimos ser mais razoáveis, mas garantir que aquilo a que nos propomos conseguimos, efetivamente, cumprir”, assegura.

Entre os nomes que surgem nas listas da CDU às autárquicas, Ana Albergaria destaca os de Roberto Cabral e de João Nanques, para além de Ana Cristina Conceição, candidata à Assembleia Municipal.

Natural do Porto, mas residente em Elvas há já 27 anos, Ana Albergaria tem formação em gestão hoteleira, é operadora de centro de contactos e possui uma longa trajetória de ativismo sindical. É, entre outros, coordenadora da União dos Sindicatos do Norte Alentejano e membro da Comissão Concelhia e da Direção da Organização Regional de Portalegre do PCP.

“Garrafa Solidária 2025”: campanha dos Bombeiros de Campo Maior tem-se revelado “um sucesso”

Os Bombeiros Voluntários de Campo Maior têm vindo a promover, uma vez mais, a campanha “Garrafa Solidária”. Até setembro estão a receber garrafas de água de pequenas dimensões, com o objetivo de garantir que os “soldados da paz” estejam bem hidratados e preparados para o combate às chamas.

A verdade é que, de acordo com o presidente da direção dos bombeiros campomaiorenses, Luís Fava, “a campanha deste ano, tal como a do ano passado, tem sido um sucesso”, com a população a contribuir, de forma generosa, com a causa em questão.

Agradecendo toda a ajuda dada aos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Luís Fava, e em jeito de apelo a todos aqueles que se queriam dirigir ao quartel para doar garrafas de água, explica que estãoa a aceitar garradas “com os tamanhos de 0.33 cl e de 0.50 cl”, dado que as garrafas de litro e meio representam um “excesso e um desperdício” para os bombeiros levarem para o terreno.

A par das garrafas de água, podem também doar bebidas energéticas, barras energéticas ou bolachas. Para tal, basta qualquer interessado deslocar-se até ao Quartel dos Bombeiros de Campo Maior.

Rádio Campo Maior assinala 23 anos de emissões

Nesta segunda-feira, 25 de agosto, a Rádio Campo Maior assinala 23 anos de emissões regulares. A estação nasceu na Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, mas desde 2011 faz parte do grupo que integra a Rádio Elvas e a Rádio Nova Antena em Montemor-o-Novo.

Muitos parabéns à RCM por mais um aniversário.

A CCDR Alentejo já teve oportunidade de felicitar a RCM, através de um email de Ana Paula Amendoeira, vice-presidente daquele órgão regional: “Ciente do papel da Comunicação Social Regional e Local, nas políticas de proximidade e na promoção da cultura e identidade da nossa Região Alentejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, I.P. (Unidade de Cultura), felicita a Rádio Campo Maior, pelos seus 23 anos de presença permanente na nossa Região. Expressa ainda a todos os profissionais desse OCS, as nossas felicitações e votos de sucesso na sua missão.”

Raquel, Olinda e Margarida terminam participação no The Voice Gerações entre os quatro melhores grupos

Foto: The Voice Portugal

O trio formado por Raquel Guerra, Olinda Moriano e Margarida Silva terminou a sua participação na edição deste ano do The Voice Gerações, da RTP1, entre os primeiros quatro classificados.

As elvenses conseguiram, numa primeira fase desta última gala, levar a melhor entre os grupos do mentor Anselmo Ralph, alcançando a “finalíssima” do programa.

Os votos, contudo, viriam a não ser suficientes para vencerem o programa, com a vitória viria a sorrir aos D’Anto, da equipa de Gisela João. Nesta última gala do talent show apresentado por Catarina Furtado, a decisão estava apenas nas mãos do público.

O trio apresentou-se, nesta derradeira gala do programa, com os temas “Ouvi Dizer”, dos Ornatos Violeta, e “Eu Não Sei Quem te Perdeu”, de Pedro Abrunhosa, este último que já tinha interpretado na “Prova Cega”.  

Ainda que não tenham vencido o programa, Raquel, Olinda e Margarida conquistaram, quer o júri, quer o público, pelos seus timbres e harmonia vocal.

“O Elvas” perde 1-2 com Portimonense em jogo em que árbitro expulsa dois elvenses

O jogo da terceira jornada do Campeonato de Portugal termina com um autêntico golpe de teatro após os algarvios darem a volta a uma desvantagem de um golo aos 87 e 98 minutos da partida.

”O Elvas” entrou bem no encontro dispôs de várias ocasiões para se adiantar no marcado mas o zero a zero manteve-se até aos 44 minutos, quando Bruno Bolas saiu da baliza e fez falta sobre Tommy que estava isolado, o guarda redes viu o vermelho e os azul e ouro ficaram a jogar com 10.

No início da segunda parte, Javi Bernal adiantou a equipa da casa numa bela jogada de ataque. De seguida “O Elvas” podia ter feito o 2-0, mas falhou vários lances de perigo.
Aos 65 minutos num lance dividido o Árbitro deu o segundo amarelo e de seguida vermelho a Cleiton, ficando “O Elvas” com nove em campo, contra 11 do Portimonense.

A equipa visitante chegou ao empate aos 87 minutos por Guilherme, num lance em que a defesa elvense reclamou fora de jogo.

“O Elvas” teve ainda uma grande oportunidade de fazer 2-1 com um remate de Serginho, com a bola a ser defendia debaixo dos poste por um jogador do Portimonense e depois com Zimbabwe isolado a sofrer falta com um encosto dentro a área que o juiz não entendeu marcar penálti.

O golpe de teatro aconteceu aos 98 minutos num canto dos algarvios em que Abulai fez o 1-2 final.

”O Elvas” teve nesta tarde um exemplo de que deve ser mais eficiente e aproveitar as oportunidades, num campeonato onde nada lhe vai ser fácil.

Ficou um penálti por marcar ? Havia fora de jogo no golo do empate ? Mostrar segundo amarelo a uma equipa já só com 10 em campo num lance normal de bola dividida?Arbitragem com muitos lances de duvidosa análise, critério apertado nos amarelos e mal auxiliado.

Até 2035, gestão da água no Alentejo terá investimento de 1.500 milhões de euros

Até 2035, o Governo prevê investir 1.500 milhões de euros da Estratégia Nacional para a Gestão da Água – “Água que Une” – no Alentejo, segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Depois de “muitos investimentos” feitos no Algarve, onde a situação de escassez hídrica era mais preocupante, as atenções do Governo viram-se agora para o Alentejo, sobretudo para o litoral que, assegura a governante, “tem muita falta de água”.

Para os três distritos do Alentejo – Portalegre, Évora e Beja – o Governo tem já delineado um “plano de investimentos no ciclo urbano da água, nos investimentos hidroagrícolas, no aldeamento de barragens existentes, como a Barragem da Vigia, e uma nova barragem, que já é conhecida, que é a Barragem do Crato”.

“Há aqui também um aproveitamento hidroagrícola que já abriu concurso, em 33 milhões, aqui para o Alto Alentejo, com rega do Alqueva, e há também um conjunto de investimentos para o ciclo da água para a região de Redondo, com a construção de uma ETA”, revela ainda a ministra.

A estratégia “Água que Une”, de acordo com o Governo, “representa um compromisso nacional para garantir uma gestão mais eficiente, resiliente e inteligente, conciliando as necessidades da agricultura, do ambiente e da população, através de uma abordagem multissetorial, visando promover a coesão territorial e permitir que Portugal esteja mais bem preparado para enfrentar as alterações climáticas, garantido a sustentabilidade das massas de água, o bem-estar da população e a viabilidade dos setores económicos”.

João Moura Caetano, António Prates e Diogo Oliveira em corrida de touros este domingo em Santo Aleixo

A tradicional corrida de touros das festas de verão de Santo Aleixo, no concelho de Monforte, está marcada, este domingo, 24 de agosto, para as 18 horas.

Em praça vão entrar os cavaleiros João Moura Caetano (na imagem), António Prates e Diogo Oliveira, que terão pela frente seis imponentes touros de Veiga Teixeira e Dr. António Silva.

As pegas ficam a cargo dos Forcados Amadores de São Manços, Arronches e Monforte.   

Universidade de Évora destaca-se no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior 2025 preenchendo 1.193 vagas

Apesar da quebra nacional de candidatos ao Ensino Superior em 2025, a Universidade de Évora informa em comunicado que se destacou com uma taxa de ocupação de 87% na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso, preenchendo 1.193 das 1.371 vagas disponíveis.

A instituição registou apenas uma descida de 2,5% no número de colocados, muito abaixo da média nacional. A nova Licenciatura em Engenharia Aeroespacial teve procura elevada, com todas as vagas preenchidas e média de entrada de 17 valores.

Para a Reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, “este resultado confirma o reconhecimento crescente da qualidade do ensino e da investigação desenvolvidos na Universidade de Évora, bem como a relevância do nosso papel na formação de novos diplomados em áreas estratégicas para o futuro do país e da região Alentejo, nomeadamente na área da saúde. Demonstra também que a nossa instituição continua a ter atratividade e a ser muito procurada por estudantes das mais diversas regiões do nosso país, em particular num contexto muito difícil como foi o deste ano marcado por uma diminuição abrupta de candidatos. Cabe ainda realçar que esta queda de candidatos a nível nacional deve ser analisada e as suas causas devem ser
identificadas”.

A UÉVORA reforça assim a sua atratividade e aposta em áreas estratégicas como saúde, agroalimentar, artes e aeroespacial, mantendo o compromisso com a qualidade do ensino e a inovação.