Portalegre recebe Cerimónia de Mérito do Atletismo Distrital 2025

No dia 27 de setembro, a cidade de Portalegre será palco da grande festa do atletismo distrital. A Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP) organiza a Cerimónia de Mérito 2025, que vai distinguir atletas, clubes, treinadores, juízes e entidades parceiras que mais se destacaram ao longo da época desportiva.

O evento decorrerá no Campus do Instituto Politécnico de Portalegre, instituição que se associa à AADP na valorização do desporto e da comunidade local. A organização espera ainda contar com o apoio do Município de Portalegre, reforçando a importância da iniciativa no calendário social e desportivo da região.

A cerimónia terminará com um momento especial: uma sunset party ao ar livre junto ao lago do campus, que pretende promover o convívio entre todos os participantes e a comunidade desportiva.

Com esta iniciativa, a AADP procura não apenas reconhecer o mérito individual e coletivo, mas também reforçar os laços entre atletas, clubes, instituições e parceiros, valorizando o papel do atletismo no desenvolvimento desportivo e social do distrito. As inscrições serão abertas em breve e divulgadas nos canais oficiais da AADP.

Reabilitação de rios e ribeiras com investimento de cinco milhões de euros

O Ministério do Ambiente e Energia vai investir cerca de cinco milhões de euros em ações de recuperação de rios e ribeiras em várias regiões do país, no âmbito da estratégia ProRios 2030 – “Água que Une”, com destaque na nossa região para os açudes em Arronches. O programa aposta em soluções de engenharia natural e numa gestão sustentável da água, com o objetivo de aumentar a resiliência climática, preservar a biodiversidade e reduzir riscos de cheias e secas.

Entre os projetos destacam-se intervenções no rio Neiva (Esposende e Viana do Castelo), ribeiro de Picote (Miranda do Douro), rio Vez (Arcos de Valdevez), rios Díz e Noéme (Guarda), rio Alfusqueiro (Águeda), rio Lizandro (Mafra), ribeiras de Évora e Beja, sistema de açudes em Arronches, cursos de água do Alentejo Litoral e a requalificação da ribeira do Vascão (Algarve), numa extensão de 60 km.

No total, serão intervencionados mais de 168 km de linhas de água, reforçando o Plano Nacional de Restauro e dando continuidade ao trabalho já realizado em 550 km de rios e ribeiras.

Segundo a ministra Maria da Graça Carvalho, estas medidas representam “um passo concreto para devolver vida aos rios, proteger populações e valorizar o território”, contribuindo para os objetivos nacionais e europeus de adaptação climática e conservação da natureza.

Ambiente em FM: a desinformação climática e a verdade científica distorcida

A desinformação climática está a tornar-se um dos maiores entraves à ação ambiental eficaz. Seja através da publicidade enganosa, do lobby da indústria fóssil ou de discursos populistas, a verdade científica tem sido distorcida ou abafada. Uma voz recente a destacar-se nesta denúncia é a da jurista italiana Elisa Morgera, perita das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as Alterações Climáticas.

A professora Elisa Morgera, que é a relatora especial da ONU para os Direitos Humanos no contexto das Alterações Climáticas, pede que a desinformação sobre combustíveis fósseis seja tratada como crime. Defende também a proibição da publicidade a combustíveis fósseis e o fim do lobby político por parte dessa indústria. Para ela, isto é uma questão de justiça ambiental e de proteção de direitos fundamentais como o acesso à saúde, à água e à vida.

A base está no impacto humano que a desinformação tem. Durante décadas, as grandes empresas de combustíveis fósseis esconderam ou distorceram informação científica sobre os riscos climáticos. Isso atrasou políticas de mitigação e adaptação, e hoje milhões de pessoas, sobretudo nas regiões mais vulneráveis, já sofrem consequências diretas — secas, fome, doenças e perdas de território.

Para tal, a proposta de Elisa Morgera é clara: criminalizar a desinformação climática e proibir publicidade e lobby por parte da indústria fóssil. Mas também reforçar a literacia climática, proteger jornalistas e cientistas, e responsabilizar empresas por campanhas de greenwashing. Ou seja, criar um ambiente onde a informação verdadeira seja protegida e amplificada.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Candidata da CDU à Câmara de Elvas defende a necessidade da criação de emprego e da fixação dos jovens

Candidata da CDU à Câmara Municipal de Elvas nas autárquicas de 12 de outubro, Ana Albergaria considera que, entre o trabalho a realizar, há que, desde logo, procurar-se “melhorar as condições de vida da população e dos trabalhadores, acima de tudo”, que “sempre foi e sempre será”, a maior preocupação do partido.

Por outro lado, a candidata defende a necessidade da criação de mais emprego e de se conseguir fixar os jovens no concelho, para que Elvas “deixe de ser um concelho envelhecido”. “Que consigamos evoluir, porque da forma como isto está, nem para a frente nem para trás”, acrescenta.

Dizendo que a CDU não é um partido “que promete aquilo que não consegue cumprir”, Ana Albergaria acredita ter a seu lado uma boa equipa de trabalho, capaz de atingir os objetivos a que se propõe. “Não prometemos mundos e fundos. Preferimos ser mais razoáveis, mas garantir que aquilo a que nos propomos conseguimos, efetivamente, cumprir”, assegura.

Entre os nomes que surgem nas listas da CDU às autárquicas, Ana Albergaria destaca os de Roberto Cabral e de João Nanques, para além de Ana Cristina Conceição, candidata à Assembleia Municipal.

Natural do Porto, mas residente em Elvas há já 27 anos, Ana Albergaria tem formação em gestão hoteleira, é operadora de centro de contactos e possui uma longa trajetória de ativismo sindical. É, entre outros, coordenadora da União dos Sindicatos do Norte Alentejano e membro da Comissão Concelhia e da Direção da Organização Regional de Portalegre do PCP.

“Garrafa Solidária 2025”: campanha dos Bombeiros de Campo Maior tem-se revelado “um sucesso”

Os Bombeiros Voluntários de Campo Maior têm vindo a promover, uma vez mais, a campanha “Garrafa Solidária”. Até setembro estão a receber garrafas de água de pequenas dimensões, com o objetivo de garantir que os “soldados da paz” estejam bem hidratados e preparados para o combate às chamas.

A verdade é que, de acordo com o presidente da direção dos bombeiros campomaiorenses, Luís Fava, “a campanha deste ano, tal como a do ano passado, tem sido um sucesso”, com a população a contribuir, de forma generosa, com a causa em questão.

Agradecendo toda a ajuda dada aos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Luís Fava, e em jeito de apelo a todos aqueles que se queriam dirigir ao quartel para doar garrafas de água, explica que estãoa a aceitar garradas “com os tamanhos de 0.33 cl e de 0.50 cl”, dado que as garrafas de litro e meio representam um “excesso e um desperdício” para os bombeiros levarem para o terreno.

A par das garrafas de água, podem também doar bebidas energéticas, barras energéticas ou bolachas. Para tal, basta qualquer interessado deslocar-se até ao Quartel dos Bombeiros de Campo Maior.

Rádio Campo Maior assinala 23 anos de emissões

Nesta segunda-feira, 25 de agosto, a Rádio Campo Maior assinala 23 anos de emissões regulares. A estação nasceu na Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, mas desde 2011 faz parte do grupo que integra a Rádio Elvas e a Rádio Nova Antena em Montemor-o-Novo.

Muitos parabéns à RCM por mais um aniversário.

A CCDR Alentejo já teve oportunidade de felicitar a RCM, através de um email de Ana Paula Amendoeira, vice-presidente daquele órgão regional: “Ciente do papel da Comunicação Social Regional e Local, nas políticas de proximidade e na promoção da cultura e identidade da nossa Região Alentejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, I.P. (Unidade de Cultura), felicita a Rádio Campo Maior, pelos seus 23 anos de presença permanente na nossa Região. Expressa ainda a todos os profissionais desse OCS, as nossas felicitações e votos de sucesso na sua missão.”

Raquel, Olinda e Margarida terminam participação no The Voice Gerações entre os quatro melhores grupos

Foto: The Voice Portugal

O trio formado por Raquel Guerra, Olinda Moriano e Margarida Silva terminou a sua participação na edição deste ano do The Voice Gerações, da RTP1, entre os primeiros quatro classificados.

As elvenses conseguiram, numa primeira fase desta última gala, levar a melhor entre os grupos do mentor Anselmo Ralph, alcançando a “finalíssima” do programa.

Os votos, contudo, viriam a não ser suficientes para vencerem o programa, com a vitória viria a sorrir aos D’Anto, da equipa de Gisela João. Nesta última gala do talent show apresentado por Catarina Furtado, a decisão estava apenas nas mãos do público.

O trio apresentou-se, nesta derradeira gala do programa, com os temas “Ouvi Dizer”, dos Ornatos Violeta, e “Eu Não Sei Quem te Perdeu”, de Pedro Abrunhosa, este último que já tinha interpretado na “Prova Cega”.  

Ainda que não tenham vencido o programa, Raquel, Olinda e Margarida conquistaram, quer o júri, quer o público, pelos seus timbres e harmonia vocal.