Até 2035, o Governo prevê investir 1.500 milhões de euros da Estratégia Nacional para a Gestão da Água – “Água que Une” – no Alentejo, segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Depois de “muitos investimentos” feitos no Algarve, onde a situação de escassez hídrica era mais preocupante, as atenções do Governo viram-se agora para o Alentejo, sobretudo para o litoral que, assegura a governante, “tem muita falta de água”.

Para os três distritos do Alentejo – Portalegre, Évora e Beja – o Governo tem já delineado um “plano de investimentos no ciclo urbano da água, nos investimentos hidroagrícolas, no aldeamento de barragens existentes, como a Barragem da Vigia, e uma nova barragem, que já é conhecida, que é a Barragem do Crato”.

“Há aqui também um aproveitamento hidroagrícola que já abriu concurso, em 33 milhões, aqui para o Alto Alentejo, com rega do Alqueva, e há também um conjunto de investimentos para o ciclo da água para a região de Redondo, com a construção de uma ETA”, revela ainda a ministra.

A estratégia “Água que Une”, de acordo com o Governo, “representa um compromisso nacional para garantir uma gestão mais eficiente, resiliente e inteligente, conciliando as necessidades da agricultura, do ambiente e da população, através de uma abordagem multissetorial, visando promover a coesão territorial e permitir que Portugal esteja mais bem preparado para enfrentar as alterações climáticas, garantido a sustentabilidade das massas de água, o bem-estar da população e a viabilidade dos setores económicos”.

Apesar da quebra nacional de candidatos ao Ensino Superior em 2025, a Universidade de Évora informa em comunicado que se destacou com uma taxa de ocupação de 87% na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso, preenchendo 1.193 das 1.371 vagas disponíveis.

A instituição registou apenas uma descida de 2,5% no número de colocados, muito abaixo da média nacional. A nova Licenciatura em Engenharia Aeroespacial teve procura elevada, com todas as vagas preenchidas e média de entrada de 17 valores.

Para a Reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, “este resultado confirma o reconhecimento crescente da qualidade do ensino e da investigação desenvolvidos na Universidade de Évora, bem como a relevância do nosso papel na formação de novos diplomados em áreas estratégicas para o futuro do país e da região Alentejo, nomeadamente na área da saúde. Demonstra também que a nossa instituição continua a ter atratividade e a ser muito procurada por estudantes das mais diversas regiões do nosso país, em particular num contexto muito difícil como foi o deste ano marcado por uma diminuição abrupta de candidatos. Cabe ainda realçar que esta queda de candidatos a nível nacional deve ser analisada e as suas causas devem ser
identificadas”.

A UÉVORA reforça assim a sua atratividade e aposta em áreas estratégicas como saúde, agroalimentar, artes e aeroespacial, mantendo o compromisso com a qualidade do ensino e a inovação.

Após uma atuação muito elogiada por todos os mentores na fase do “Tira-Teimas”, que fez Anselmo Ralph levá-las até à grande final do The Voice Gerações, Raquel Guerra, Olinda Moriano e Margarida Silva precisam do voto de todos para cumprir o sonho de vencer o programa, já na noite deste domingo, 24 de agosto. As linhas estão abertas até às 21 horas, numa primeira fase, sendo que a equipa mais votada de cada um dos quatro mentores irá defrontar-se numa finalíssima.

O trio de Elvas e Campo Maior é um dos 12 grupos finalistas do talent show da RTP1 e será o último a subir ao palco, antes de serem conhecidos os quatro que irão, efetivamente, lutar pelo título de vencedor.

Agradecendo a grande onda de apoio que se gerou em torno desta participação no programa, bem como todo o carinho das pessoas, Raquel Guerra e Olinda Moriano revelam que têm vindo a “trabalhar imenso”, para se apresentarem ao público no seu melhor, com o objetivo de “não decepcionar ninguém”.

Nesta etapa final do programa, os mentores já não têm qualquer papel decisivo, pelo que cabe apenas ao público votar. Cada pessoa pode votar até 25 vezes por dia. “Se votarmos todos uma vez, quero acreditar que conseguimos passar à última fase da final”, diz Raquel Guerra.

O número de telefone para votar em Raquel Guerra, Olinda Moriano e Margarida Silva é o 761 200 812.

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) recebe 337 novos estudantes na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso para o ano letivo de 2025/2026, o que representa uma quebra de 17,4% face ao ano anterior, quando tinham sido colocados 408 alunos. Esta redução significativa levanta preocupações sobre a atratividade da instituição e a adequação da sua oferta formativa às expectativas dos candidatos.

Para este ano letivo, foram disponibilizadas 631 vagas, das quais sobraram 295, evidenciando uma taxa de ocupação inferior a 50%. Este cenário poderá estar relacionado com fatores como a diminuição demográfica, a crescente concorrência entre instituições de ensino superior, ou alterações nas preferências dos estudantes, que procuram cada vez mais cursos com maior empregabilidade ou localizados em centros urbanos.

O IPP, como outras instituições do interior, enfrenta o desafio de se reinventar e de reforçar a sua presença e reputação junto dos futuros alunos, apostando em estratégias de inovação pedagógica, parcerias com empresas e maior divulgação da qualidade do ensino que oferece.

Dois tratores agrícolas de alta gama, roubados em setembro de 2024 em Beja, foram recuperados pela Guardia Civil em Huelva, no âmbito da operação «Chanza», realizada em colaboração com a GNR, segundo a imprensa espanhola.

Os veículos, localizados em explorações agrícolas de Aljaraque e Gibraleón, apresentavam matrículas falsas e sinais de manipulação para ocultar a origem ilícita. A investigação confirmou a ligação ao furto em Portugal, permitindo a devolução dos tratores à empresa proprietária.

Um homem residente em Lepe foi detido, estando o processo a decorrer no Tribunal de Instrução de Ayamonte.

A APPACDM de Elvas tem inscrições abertas para três cursos de formação profissional, com início previsto entre setembro e outubro: Cozinheiro, Operador de Manutenção de Hotelaria e Empregado de Andares.

Estes cursos destinam-se a pessoas a partir dos 16 anos, com deficiência ou algum tipo de incapacidade, residentes nos concelhos de Elvas e Campo Maior. Através destas formações, a instituição procura desenvolver competências socioprofissionais que promovam a inclusão e a integração no mercado de trabalho.

Segundo o presidente da APPACDM, Luís Mendes, “os candidatos têm de obedecer a determinados critérios e depois serão selecionados para integrar esses cursos de formação, atendendo às suas condições”.

Ao longo de mais de duas décadas, a APPACDM de Elvas tem formado inúmeras pessoas e facilitado a sua entrada no mercado de trabalho. “Quando terminam o curso, proporcionamos estágio, procuramos encontrar um estágio adequado àquilo que foi a formação da pessoa e, posteriormente, a uma integração no mercado de trabalho: essa é a parte mais difícil, mas como costumo dizer ‘o caminho faz-se caminhando’”, acrescenta Luís Mendes.

As inscrições podem ser feitas presencialmente, por telefone (268 639 040) ou através do email formacao.profissional@appacdmelvas.pt.

A Escola Superior de Biociências de Elvas preencheu 16 vagas em Enfermagem Veterinária, 2 vagas em Desporto e 1 vaga em Equinicultura e zero em Agronomia.

Equinicultura registou a média mais alta com 134,3 e Enfermagem Veterinária 103,5.

Na primeira fase, ficaram por preencher 78 vagas para as fases seguintes, onde normalmente entra a maior parte dos alunos que se matriculam para os cursos da Escola elvense. Agronomia tem a totalidade das 18 vagas em aberto, Enfermagem Veterinária 18, Equinicultura 14 e Desporto 28 vagas.

A Feira de Santa Maria de Agosto, em Campo Maior, voltou a contar, na edição deste ano, com a colaboração daqueles que, outrora, foram alguns dos verdadeiros obreiros das Festas do Povo e que, com a sua arte, ajudavam a transformar o papel em flores: idosos que hoje vivem os seus dias aos cuidados da Santa Casa da Misericórdia.

Numa “experiência cognitiva muito rica”, diz Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição, durante vários meses, e com o apoio dos técnicos, auxiliares e voluntários, os idosos voltaram a colocar mãos à obra. Durante o evento, os utentes tiveram também oportunidade de visitar a feira e, ali, ver o seu trabalho exposto. “Participámos ativamente na criação de um troço do jardim municipal, ou seja, durante muitos meses, planeámos e executámos a ideia de um troço”, começa por explicar.

Para além do trabalho prático, a atividade serviu também para que os utentes pudessem “recordar memórias”, até porque “muitos deles foram cabeças de rua” das Festas do Povo. O apoio dos voluntários, adianta Rosália Guerra, foi importanten não só no que diz respeito à conceção das flores, mas também ao processo de enramação.

Recordando que estes foram meses de muito trabalho, mas também de muita aprendizagem, Rosália Guerra destaca a “partilha de aspetos culturais e de vivências de antigamente”, entre utentes e colaboradores, no decorrer dos trabalhos. “Do ponto de vista prático, vamos sempre aprendendo a executar trabalhos mínimos, no que diz respeito à execução das flores e, sobretudo para quem não é de Campo Maior, é sempre uma experiência de aprendizagem muito significativa”, remata a responsável.