Ambiente em FM: conservação do lobo-ibérico através do “Programa Alcateia 2025-2035”

Existe uma nova oportunidade para a conservação do lobo-ibérico em Portugal. Chama-se “Programa Alcateia 2025–2035” e vem responder a uma realidade preocupante: o número de alcateias em território nacional está muito abaixo do necessário para garantir a sobrevivência da espécie.

A situação é especialmente crítica no centro e sul do país, incluindo regiões como Nisa e o Alentejo, onde o lobo desapareceu há décadas.

Este programa caracteriza-se por dar uma resposta necessária e urgente no que diz respeito ao lobo-ibérico, considerado uma espécie emblemática da Península Ibérica, mas em Portugal encontra-se numa situação estagnada. O último censo nacional identificou apenas cerca de 58 alcateias. E segundo estudos feitos em Espanha, para garantir a viabilidade genética da espécie seriam necessárias pelo menos quinhentas alcateias em toda a Península.

Com isto, o programa prevê ações concretas para apoiar a expansão do lobo para o interior sul do país, incluindo o reforço do habitat, a criação de corredores ecológicos, a sensibilização das comunidades locais e o apoio à coexistência com a atividade agropecuária.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Com a solidariedade de todos, valor para a operação de Carminho está cada vez mais perto de ser alcançado

14.704 euros: é este o valor a pagar por uma operação que promete fazer a diferença na vida de Carminho, uma menina de apenas nove anos, de Campo Maior, que sofre da chamada doença de Perths.

Para fazer face a esses custos, a família desta criança lançou este domingo, 20 de julho, uma campanha de crowdfunding (aqui), que, com a solidariedade de muitos, tem vindo a revelar-se um sucesso. Ao início da tarde desta segunda-feira, dia 21, o valor angariado já rondava os dez mil euros.

Em declarações à Rádio Campo Maior, a mãe de Carminho, Cláudia Pinto, dando conta que a filha já antes se tinha submetido a uma operação, começa por explicar que doença é esta: “é uma doença, tanto quanto sei, em que a vascularização sanguínea deixa de chegar à cabeça do fémur e o osso acaba por morrer”. “A cabeça do fémur da minha filha acabou por morrer e a Carminho faz uma primeira intervenção, uma revascularização, com uma tentativa de uma irrigação forçada de sangue para a cabeça do fémur, para ser reconstruída”, adianta.

Após essa cirurgia, e até ao mês passado, Carminho registou algumas melhorias. Passou um longo período em cadeira de rodas, mas foi criando autonomia, passando a andar apenas com o apoio de canadianas. “Mas agora, no início do mês, fomos a uma consulta de rotina e, através de raio-x, o doutor verificou que o osso voltou a colapsar”, revela Cláudia Pinto.

A solução passa agora por uma segunda operação, uma artrodiastase, em que “é colocado um estabilizador externo, uns ferros que ficam de fora, na zona da perna e da anca da Carminho, que vão permitir estabilizar a parte do fémur e da cabeça do fémur, para que não haja pressão e para que o sangue consiga irrigar e circular na zona da cabeça do fémur”.

Dizendo-se “eternamente grata”, Cláudia Pinto agradece a todos aqueles que têm contribuído para tornar possível esta segunda operação da filha. “Todas as ajudas têm sido fantásticas e para nós, enquanto pais, é muito gratificante perceber que há pessoas muito boas no mundo e que têm estado a ajudar a nossa filha. Foi uma campanha-relâmpago. Estamos a falar de mais de nove mil euros em 24 horas”, diz ainda, emocionada.  

A verdade é que não foi fácil chegar-se ao diagnóstico da doença de Carminho. Depois de várias consultas de pediatria em Portugal, com os médicos a apontarem apenas para dores de crescimento, o diagnóstico viria a ser traçado em Badajoz, no verão passado. A primeira hipótese, para a implantação de uma prótese, seria esperar até aos 16 anos, com esta criança a crescer com dor e numa cadeira de rodas.

A luz ao fundo do túnel surgiu pelas mãos do ortopedista Nuno Craveiro Lopes, com Carminho a submeter-se à primeira cirurgia, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, sendo que haveria sempre a hipótese de ser necessária esta segunda. A operação de Carminho está agendada, no mesmo hospital da capital, para o próximo dia 5 de agosto.

Arkus e Câmara de Elvas unem esforços para voltar a tornar “muito divertidas” as férias de verão dos mais novos

Até final de agosto, as crianças de 1º ciclo de todo o concelho de Elvas têm oportunidade de ocupar, de segunda a sexta-feira, os seus dias de verão com as mais diversas atividades, no decorrer de mais uma edição das “Férias Ativas”.

O programa, desenvolvido numa parceria da Câmara Municipal com a associação juvenil Arkus, garante a vice-presidente do município, Anabela Cartas, além de proporcionar umas férias “mais divertidas” às crianças, é uma resposta “muito importante” para os pais: “os pais que estão a trabalhar e não têm onde deixar as crianças, ou até mesmo quem está em casa e sabe que as crianças se aborrecem de estar em casa as férias inteiras, têm oportunidade de colocá-las nas ‘Férias Ativas’, onde têm uma panóplia enorme de atividades para as entreter”.

Abrangendo todo o concelho, as “Férias Ativas” contam, desta feita, com um total de sete polos: cinco em freguesias rurais – Santa Eulália, São Vicente, Barbacena, Vila Boim e Terrugem -, assim como nas duas freguesias urbanas, com as atividades, na cidade, a desenvolverem-se no Revoltilho e na Boa-Fé. “Não fazia sentido nenhum as crianças saírem do meio em que estão inseridas para virem para a cidade”, diz Anabela Cartas, relativamente às atividades desenvolvidas nas freguesias rurais. “Sempre que há inscrições suficientes, nós abrimos as ‘Férias Ativas” seja onde for”, acrescenta.   

Quanto à Arkus, em quem a autarquia delega o desenvolvimento de todas as atividades, a autarca garante que é uma associação que, sendo “muito dinâmica”, tem sido “um exemplo a todos os níveis”: “já há imensos anos que fazem estas ‘Férias Ativas’ e temos vindo a melhorar ao longo dos anos, mas eles são imprescindíveis, porque, no fundo, são os responsáveis por colocar em prática este programa da Câmara Municipal de Elvas”.  

Aos monitores da Arkus, no decorrer das atividades com os mais novos, juntam-se ainda alguns os jovens estudantes universitários, que recebem a bolsa anual da Câmara Municipal, e aqueles que, por duas semanas de trabalho, recebem uma compensação de 120 euros, ao abrigo do OMTL (programa de Ocupação Municipal de Tempos Livres).

Já o presidente da Arkus, o professor Carlos Beirão, garante que este programa, que nasceu há já cerca de 20 anos, acaba por ser um “três em um”: “acabamos por ocupar as crianças, por ocupar os jovens que são monitores e por ocupar também alguns estudantes universitários, que acabam por coordenar as diferentes atividades”.

Ainda que em julho o número de frequentadores das “Férias Ativas” seja superior ao do mês de agosto, este ano, o programa dá resposta a cerca de 300 crianças. “No mês de agosto há menos crianças porque muitos pais decidem ir de férias”, explica o responsável, dando conta que o mesmo acontece com os próprios monitores. “A nossa sorte é que, e como há menos crianças, acabamos por não ter um problema grave, porque são sempre necessários vários monitores para coordenar as atividades, não só no próprio espaço, mas também nas idas à piscina, onde é preciso ter muito cuidado e atenção”, acrescenta.

Carlos Beirão fala ainda numa “parceria perfeita” entre Arkus e Câmara Municipal neste projeto que, inicialmente, esteve para se chamar “Férias Desportivas”. “Para dar mais variedade acabou por ficar ‘Férias Ativas’ e a Câmara obviamente que apoiou e continuamos a desenvolver estas atividades”, diz o presidente da associação.

Numa “alternativa à escola”, este programa conta com as mais diversas atividades, que são preparadas através de várias reuniões com os diferentes coordenadores e a Câmara Municipal.  

Com doença de Legg-Calvé-Perthes, criança de Campo Maior precisa da ajuda de todos para realizar cirurgia

Carminho, uma menina de nove anos de Campo Maior, que sofre de Legg-Calvé-Perthes, doença que se caracteriza por uma perda temporária do fluxo sanguíneo na região da anca, precisa de realizar uma realizar uma cirurgia, muito importante para a sua recuperação.

Mas por se tratar de uma cirurgia com custos elevados – são necessários 14.700 euros – foi criada uma campanha de crowdfunding, na plataforma GoFundMe, para que todos possam ajudar os pais desta criança a suportar os custos.

Legg-Calvé-Perthes “é uma doença que ocorre quando a vascularização sanguínea para a articulação coxofemoral é interrompida e o osso começa a morrer”, lê-se na página da campanha de angariação de fundos de Carminho, onde é revelado que esta criança fez já “uma pequena cirurgia, que infelizmente não resultou”. A próxima cirurgia, “um bocadinho mais complicada”, e para qual é necessária a ajuda de todos, está marcada para 5 de agosto.

Organizada por Cláudia Pinto, esta campanha de angariação de fundos está disponível aqui. Na manhã desta segunda-feira, 21 de julho, o valor angariado já ultrapassava os nove mil euros.

Os donativos podem também ser feitos através do seguinte IBAN: PT 50 0033 0000 4551 7428 4810 5.

Clubes de Verão divertem e ocupam cem crianças de Campo Maior até final de agosto

Em Campo Maior, os mais novos voltam a ser protagonistas de mais uma edição dos Clubes de Verão: uma iniciativa da Câmara Municipal que, por esta altura do ano, ocupa cem crianças e jovens, dos seis aos 12 anos, com um vasto leque de atividades.

Desta feita, as atividades promovidas, ao longo de toda a semana, são dedicadas a tudo aquilo que tenha ligação direta ao circo. Divididas por diferentes grupos, as crianças têm à sua disposição as seguintes atividades: “Habilidades, Artes e Jogos Circenses”, “Passeios por Cá”, “Sabores do Circo”, “Mergulhos e Splash” e “Mala de Histórias”.

Para João Veríssimo, de oito anos, a participar pelo segundo ano consecutivo nos Clubes de Verão, todas as atividades desenvolvidas são bastante divertidas. Ainda assim, destaca os mergulhos nas piscinas, assim como as visitas aos museus, à biblioteca e ao espaço.arte. Também Ariane Franco, de 11 anos, participa pela segunda vez nestes Clubes de Verão. Encontrando aqui uma forma divertida de ocupar parte das suas férias escolares, esta menina revela que tem aproveitado, acima de tudo, para dar “grandes mergulhos”.

Já Clara, de dez anos, estreia-se agora nesta iniciativa, onde espera aprender, nas habituais idas às piscinas, a nadar melhor, com o apoio dos monitores. Entre todas as atividades, a preferência de Filipe, de nove anos, vai também para os mergulhos. Mariana Bicho, de dez anos, por sua vez, destaca as sessões de cinema, bem como os momentos em que, todos juntos, metem aos mãos na massa, como verdadeiros chefs de cozinha.

Para a responsável por grande parte de todas estas atividades, Ana Diabinho, o trabalho desenvolvido com as crianças acaba por ser muito satisfatória. “É altura do ano que mais gosto. Sou da área da animação e sempre gostei muito de trabalhar com crianças. Esta altura do ano, para mim, é sem dúvida, a mais gratificante”, assegura.

Os Clubes de Verão do Município de Campo Maior, que tiveram início a 1 de julho, estendem-se até 29 de agosto, animando as férias de cem crianças e jovens da vila.  

Portalegre: Miradouro de Santa Luzia alvo de obra de recuperação e requalificação

A Câmara Municipal de Portalegre está levar a cabo obras de recuperação e requalificação no Miradouro de Santa Luzia (Miradouro de São Mamede), que incluem um conjunto de trabalhos de limpeza geral, recuperação de alvenarias e elementos de pedra, lavagem de cerâmicas e reparação de estruturas de metal.

O objetivo desta intervenção é a recuperação da imagem de referência deste lugar icónico, revitalizando o Miradouro e espaços envolventes, sem descurar a preservação da sua identidade histórica, arquitectónica e estética.

Recordar que o Miradouro de Santa Luzia foi projetado pelo arquitecto Miguel Jacobetty Rosa, por iniciativa da Comissão Municipal de Turismo, e inaugurado em 1938.

Fermelinda Carvalho recandidata-se à Câmara de Portalegre: “há muito ainda a fazer”

Fermelinda Carvalho recandidata-se, nas autárquicas de 12 de outubro, pela coligação PSD/CDS-PP, à Câmara Municipal de Portalegre.

Embora diga que, durante estes quatros anos, a sua equipa fez um trabalho “extraordinário”, a autarca garante que há “muito ainda a fazer” na capital de distrito. “Só quem não tem ambição é que pode dizer que nada falta fazer”, assegura, dando conta que são muitos os projetos em carteira: “desde a recuperação de edifícios que são da Câmara, às vias de comunicação”. “Estamos neste momento com um projeto muito grande, que é a recuperação da piscina municipal, para além da recuperação de algumas áreas do centro histórico”. A obra de reabilitação do parque de campismo é outra das prioridades.

A futura ligação de Portalegre à autoestrada e o avanço da obra do Centro de Formação da GNR são duas das ambições antigas que, no decorrer deste primeiro mandato de Fermelinda Carvalho, acabaram por ser “desbloqueadas”. “Já fizemos as infraestruturas para acolher o Centro de Formação da GNR, fizemos um protocolo com o Ministério da Administração Interna e já está a ser elaborado o projeto técnico da futura escola. Foi aqui um grande avanço, quando, durante anos e anos, se falou e nada se conseguiu. Hoje é uma realidade”, lembra. A construção da futura autoestrada (ligação a Lisboa através de Estremoz), recorda Fermelinda Carvalho, foi já assumida pelo Governo no último Orçamento do Estado. “É uma ambição de Portalegre e tenho a certeza que vamos conseguir”, assegura.

“Eu acho, realmente, que Portalegre esteve parado, durante alguns anos. Estamos agora a desbloquear algumas situações, mas há muito para fazer”, diz ainda a presidente da Câmara, que adianta que o programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP será apresentado muito em breve. “Sou candidata novamente porque acho que quatro anos é muito pouco, há muito para fazer, estamos muito motivados e prontos para, no dia 12 de outubro – espero eu – sermos reeleitos”, remata.

Para além de presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho é também presidente da Associação de Agricultores do Distrito. Entre 2009 e 2021, foi presidente da Câmara Municipal de Arronches.

O atual executivo da Câmara de Portalegre é composto por três eleitos da coligação PSD/CDS-PP, dois do PS e dois da CLIP.

Futsal: depois de mais uma temporada de sucesso, ACDBR já começa a preparar a próxima época desportiva

Depois de mais uma época de sucesso, os cerca de cem atletas que integram as equipas de futsal da Associação Cultural e Desportiva da Belhó e Raposeira (ACDBR) encontram-se, neste momento, a usufruir do merecido descanso, para voltarem, tarda nada e em força, aos treinos.

Em jeito de balanço, e lembrando as dificuldades no que diz respeito à equipa sénior, o treinador e presidente da associação, Vítor Barreto, revela que, nesta última época, os resultados chegaram a ultrapassar mesmo os objetivos traçados, em alguns escalões da formação.

“Foi muito bom, porque fomos campeões da taça de juniores, mais uma vez – já há dois anos seguidos que a ganhamos -, e fomos segundos no campeonato, tal como em iniciados. Em infantis fomos à final da taça e perdemos e ficámos em segundo no campeonato”, recorda Vítor Barreto. No que diz respeito aos seniores, e tendo em conta que os jogadores trabalham, alguns deles por turnos, tem sido difícil conciliar os treinos com a preparação dos jogos. “Mas fizemos um campeonato dentro daquilo que tínhamos pensado, que era irmos fomos aos playoffs. Conseguimos ir aos playoffs, onde fomos eliminados pelo Domingão, equipa que subiu à terceira divisão”, acrescenta o treinador.

Revelando-se “muito satisfeito” com os feitos alcançados, Vítor Barreto recorda que um dos jovens atletas da associação (Rúben Charraz) foi chamado à Seleção Nacional e esteve já a treinar no Benfica, para além de outros sete terem chegado à Seleção Distrital. “Há hipótese de um outro atleta nosso ir aos treinos do Benfica”, acrescenta. Ainda assim, para o técnico, o mais importante é contribuir para o crescimento saudável destes jovens. “Se conseguirmos juntar o útil ao agradável, melhor ainda”, comenta.  

Por outro lado, a aposta no futsal feminino não se tem vindo a revelar uma “tarefa fácil” para a ACDBR. “A nossa ideia foi começar a trabalhar com miúdas dos seis aos nove anos. Tivemos 12 ou 13, mas elas vão crescendo e começam a ver que não é isto que querem. Depois entram umas e saem outras, mas já com idades diferentes. A primeira ideia era ter um grupo para que pudessem trabalhar e jogar juntas, no mesmo escalão, o que já não está a acontecer”, explica Vítor Barreto.

Quanto à nova temporada, a intenção é, desde logo, promover um “mini-torneio” para observar e captar novos atletas. “Queremos tentar aí captar atletas, para que eles tenham gosto pelo futsal. Depois nos treinos, vamos tentar aproveitar estes miúdos, e outros que queiram vir, porque estamos sempre de portas abertas para todos”, diz ainda o responsável.

Recandidatura de Luís Rosinha à Câmara de Campo Maior com grande foco na reabilitação do centro histórico da vila

Recandidato pelo PS à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior nas autárquicas de 12 de outubro, Luís Rosinha revela que são vários projetos que o atual executivo tem em desenvolvimento e que se prolongarão no tempo, para lá do final deste mandato.

A reabilitação do centro histórico da vila, tendo em conta a Estratégia Local de Habitação, e a Área de Acolhimento Empresarial de Nova Geração são alguns dos projetos que o município tem em curso e que, “só por si”, motivam o autarca a querer continuar ao leme dos destinos do concelho. “O número de projetos em curso é grande. A Área de Acolhimento Empresarial de Nova Geração tem sido um processo doloroso para todas as partes, fundamentalmente para a Câmara Municipal, mas também para o crescimento de todos aqueles que temos participado num projeto desta envergadura e que, certamente, terá novidades”, revela o autarca.

Dando conta que, até setembro, haverão “boas notícias” no que toca à revitalização patrimonial, Luís Rosinha recorda que a autarquia tem procurado “montar um projeto interessantíssimo”, para que possa vir a recuperar todo o património amuralhado interno do concelho, “nomeadamente o Baluarte do Cavaleiro e o Baluarte de Santa Maria”.

Continuar a “dinâmica de atração económica”, que tem vindo a ser uma aposta séria ao longo destes últimos quatro anos, é outra das apostas de Luís Rosinha e da sua equipa. “Temos um projeto com alta maturidade, a ser apresentado às entidades competentes, onde, em princípio, consolidaremos praticamente mais de 40 mil metros quadrados de solo industrial, na lateral à nossa zona industrial”, adianta.

“Há muito para fazer. A vida de um autarca é de insatisfação e eu sou insatisfeito por natureza e quero continuar nessa mesma senda”, diz ainda Rosinha, que lembra que, de acordo com dados do próprio Plano de Recuperação e Resiliência, Campo Maior é, “dentro dos concelhos de menor dimensão, aquele que mais se destaca do ponto de vista de execução dos fundos da tão famosa bazuca”. “Continuamos motivados, continuamos sérios e honestos, com vontade de fazer ainda mais por Campo Maior”, remata.