MACE: 18 anos de história que colocaram Elvas no centro da arte contemporânea

Foi em junho de 2007 que o Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) abriu ao público. Desde então, tem-se revelado um verdadeiro polo de promoção urbana e cultural da região, através da Coleção António Cachola, com mais de um milhar de obras de artistas contemporâneos.

Recordando o início do projeto, o colecionador, e em jeito de balanço destes 18 anos do MACE, garante que o resultado só pode ser considerado “muito positivo”. “É evidente que eu sou parte interessada, mas eu diria que o resultado é extraordinário, porque nós ocupámos um edifício que, efetivamente, tinha uma história também importante para a cidade – tinha sido o antigo hospital –, um edifício muito bem posicionado e com uma arquitetura muito interessante para poder servir os interesses do museu”, assegura.

Depois de recuperado, o edifício ganhou “uma vida extraordinária”. “Emprestámos-lhe projetos, atrás de projetos, que fizeram com que o MACE, do ponto de vista regional, mas também nacional e internacional, ficasse a ser conhecido de uma forma impressionante”. “Hoje, no nosso país, a cidade de Elvas é associada imediatamente à arte contemporânea e isso é muito importante”, acrescenta.  

Dizendo todos aqueles que estão ligados ao setor, como artistas e curadores, têm “uma grande proximidade” com o MACE, o colecionador recorda ainda o prémio que recebeu, em tempos, pelo facto da coleção ter apresentado “projetos muito importantes para Portugal na área da arte contemporânea”.

Sempre a pensar no futuro, António Cachola não esconde a sua satisfação com tudo aquilo que tem vindo a ser feito no MACE. O sucesso do MACE, diz ainda o colecionador, contribuiu para que o poder político criasse aquilo que é a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

De recordar que o aniversário do MACE foi assinalado no feriado de 10 de junho, com a abertura de uma exposição no Forte da Graça, que está disponível para visita até 7 de setembro. Também no Museu Militar está patente uma exposição de Rui Toscano.

Loja e Lavandaria Social há 13 anos ao serviço da comunidade de Campo Maior

A Loja Social de Campo Maior celebrou esta segunda-feira, dia 30 de junho, o seu 13º aniversário, junto daqueles que durante estes anos foram e são as bases deste projeto que surgiu a 29 de junho de 2012, tendo como o seu grande pilar o apoio às famílias mais vulneráveis do concelho.

Lembrando que este projeto de cariz solidário surgiu “como uma forma de dar resposta a vários pedidos no concelho, cujo objetivo é auxiliar as famílias com bens alimentares ou produtos de higiene em troca dos seus serviços de engomadoria, lavandaria e costura”, a vereadora na Câmara Municipal de Campo Maior, São Silveirinha, salienta que a Loja Social tem sido ao longo destes 13 anos “uma ajuda e, ao mesmo tempo, um conforto para todos aqueles que mais necessitam, pois adquirem produtos alimentares, graças à sua mão-de-obra”.

Considerando este um espaço de muita importância para o concelho, a vereadora destaca que, para além destes serviços, também existem “ateliês a decorrerem no primeiro andar da loja social, onde as voluntárias trocam os seus serviços pela moeda desta loja, os maiores”.

Para além destes serviços prestados pelos voluntários, São Silveirinha também deu a conhecer que “graças à colaboração dos serviços de ação social do Município, as famílias que necessitem, também podem recorrer à Loja Social para adquirir bens alimentares ou produtos de higiene”, sendo que “cada caso é um caso e tem de ser devidamente avaliado”, destacando assim a importância deste espaço no concelho de Campo Maior a favor de todos aqueles que mais necessitam.

A data foi comemorada ontem com um convívio entre funcionários e utentes do espaço, assim como representantes das entidades parceiras. O Rancho da Amizade, que surgiu no âmbito do projeto do Atelier das Artes de Degolados, animou a manhã com as suas canções. De seguida, cantaram-se os parabéns por mais um ano deste espaço ao serviço da comunidade.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, teve oportunidade de felicitar todos os que fazem parte deste projeto, referindo a importância do papel que a Loja e Lavandaria Social desempenham na sociedade. Os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, Anabela Carrilho, em representação da Assembleia Municipal, e João Cirilo e Olga Madeira, em representação da Junta de Freguesia de Degolados, marcaram presença nesta comemoração.

Campo Maior: Ermida de São Pedro foi palco de arraial na noite de domingo

A Ermida de São Pedro, em Campo Maior, acolheu na noite de domingo, 29 de junho, um arraial popular que celebrou o santo popular que lhe dá o nome. O baile esteve a cargo de Mara Perleques e Paulo Miranda.

Durante o arraial, os zeladores do espaço, Arménio Toscano e Lurdes Toscano, fizeram questão de agradecer ao executivo municipal, assim como aos trabalhadores do Município que tornam possível esta celebração, para além de garantirem a manutenção do espaço durante o ano.

A vereadora São Silveirinha esteve presente na ocasião.

Centro Cultural de Campo Maior acolheu festival de ballet “Portal para o Mundo Mágico”

O Centro Cultural de Campo Maior recebeu, no passado domingo, 29 de junho, o Festival de Ballet Clássico dos alunos do Projeto de Formação do Município, aos quais se juntou um grupo de alunos oriundo de Badajoz.

Este ano dedicado ao tema “Portal para o Mundo Mágico” e liderados pela professora Maria José Cid, os bailarinos deliciaram todos aqueles que, em duas sessões, estiveram no Centro Cultural.