Festival Sete Sóis Sete Luas de regresso a Elvas de 19 a 26 de julho

O 33.º Festival Sete Sóis Sete Luas decorre entre 19 e 26 de julho, na Praça da República de Elvas e na cafetaria do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE). A edição deste ano trará muita animação e entretenimento através da música e da gastronomia, com uma série de atividades e momentos musicais .

O começo deste festival será marcado por um Laboratório de Gastronomia com a chef Liliana Andrade, que se realizará a 18 e 19 de julho, pelas 17 horas, com destaque para os sabores de Cabo Verde. Estas atividades gastronómicas, assim como as posteriores, estão sujeitas a inscrição prévia e têm um número de vagas limitado.

De culinária não é só feito o Festival Sete Sóis Sete Luas, pelo que aliada à comida vem também a música. Às 21h30 de sábado, dia 19 de julho, a Praça da República será o palco de um concerto com Germá Negre, da Catalunha.

A 25 e 26 de julho, haverá Laboratório de Gastronomia com o chef Steffano Campazzi, pelas 17 horas, com destaque para os sabores de Itália. No sábado, 26 de julho, a Praça da República será o palco de um concerto com Ambrogio Sparagna, de Itália.

Produção de azeite em Portugal cresce com impulso do Alentejo e olivais modernos

O azeite, cada vez mais valorizado pelas suas propriedades saudáveis e qualidades sensoriais, tem vindo a conquistar novos mercados fora da região mediterrânica, onde é tradicional. Segundo o Conselho Oleícola Internacional, a procura mundial duplicou desde 1990 e prevê-se um aumento adicional de 10% este ano.

Este crescimento tem impulsionado o investimento em olivais, especialmente nos sistemas intensivos e superintensivos, mais produtivos e rápidos a gerar retorno. Um dos exemplos mais evidentes é o caso da Estremadura espanhola, onde a área de olival com regadio aumentou 66% desde 2014, ultrapassando atualmente as 77 mil hectares.

Este boom coincidiu com uma fase de preços elevados devido a crises sucessivas, mas, mais recentemente, os preços caíram drasticamente, tornando a produção tradicional menos viável. Em contrapartida, os olivais modernos de alta densidade continuam a ser rentáveis, dado que atingem a produção comercial em apenas três anos, ao contrário dos sistemas clássicos, que demoram décadas.

Alentejo lidera produção de azeite graças a novos modelos agrícolas e condições naturais

O domínio do Alentejo na produção de azeite em Portugal deve-se a uma combinação de inovação agrícola, investimento em infraestruturas e condições naturais favoráveis.

Com o apoio do regadio proporcionado pelo Alqueva, a região tem vindo a adotar modelos de cultivo modernos, nomeadamente olivais intensivos e super-intensivos, que entram em plena produção em apenas três a quatro anos. Estes sistemas permitem uma resposta rápida à procura crescente e uma maior eficiência na exploração agrícola.

A par disso, a instalação de lagares de grande capacidade na região permitiu ganhos evidentes de economia de escala, reduzindo os custos de extração e melhorando a rentabilidade do setor.

Também os fatores naturais desempenham um papel crucial. O Alentejo beneficia de solos profundos e de um clima seco e quente, que favorecem particularmente variedades como a ‘Arbequina’ e a ‘Cobrançosa’, ambas apreciadas pela sua qualidade e produtividade.

Portugal destaca-se no panorama europeu

Entre 2019 e 2023, Portugal registou uma produção média anual de cerca de 147 mil toneladas de azeite, o que representa um crescimento de 55% face à média do quinquénio anterior (2014-2018). Este desempenho coloca o país entre os poucos da Europa com crescimento sustentado na produção oleícola.

A elevada produtividade permitiu ainda atingir um grau de autoaprovisionamento superior a 190% desde 2021, o que garante não só o abastecimento interno como a capacidade de exportação. Espanha, Brasil, Estados Unidos e os países africanos de língua portuguesa (PALOP) são os principais destinos do azeite português.

Segunda melhor campanha de sempre (2023/24)

O Instituto Nacional de Estatística contabilizou 1,75 M hl de azeite (≈ 160 mil t). O Alentejo gerou 1,47 M hl, ou cerca de 135 mil t, sustentando quatro quintos da produção nacional.  

CampanhaPortugal (toneladas)Alentejo (toneladas)Peso do Alentejo
2023 / 24 (colheita de 2023)160 000 t 135 000 t84 %
2022 / 23 (ano de quebra) 125 000 t (não detalhado)
2024 / 25 (projeção )190 000 t80 a 90 % da produção o nacionaln/d

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Portal “Visit Montemor-o-Novo” é a “nova montra” do concelho para o mundo

O portal “Visit Montemor” é a “nova montra do Município de Montemor-o-Novo para o mundo”, que dá a conhecer tudo o que este território tem para oferecer.

De acordo com António Pinto Xavier, vereador com o pelouro do Turismo no Município de Montemor-o-Novo, este “é um portal que tem como objetivo concentrar toda a informação turística do concelho de Montemor-o-Novo e assim promover os agentes locais, lojas, restaurantes, alojamentos e hotéis”.

Ao concentrar toda a informação, o turista “beneficia porque consegue de forma muito mais eficiente programar a sua visita”.

Os alojamentos e os agentes locais, adianta o autarca, “carregam e alimentam este website para que ele possa ser o mais completo possível. Mas como em todos os processos que envolvem economia, só funciona se os privados também aderirem. Felizmente a maioria dos agentes tem aderido e está a utilizar. Falta agora publicitá-lo quando ele estiver completamente a 100%”.

Elvas é a primeira localidade de todo o Alentejo a ter um Film Office

Elvas é a primeira localidade de todo o Alentejo a ter um Film Office: uma nova resposta para apoiar as empresas de produção e os profissionais do setor do cinema e do audiovisual.

Quem assume este e outros serviços para a Câmara Municipal de Elvas é a associação Coletivo Artístico 7350, sendo que o protocolo de colaboração entre as duas entidades, assim como com o Portugal Film Commission e o Alentejo e Ribatejo Film Commission foi assinado, ao início da tarde da passada quinta-feira, no salão nobre dos Paços do Concelho.

Atrair mais produções internacionais para Elvas, não só ao nível do cinema, como da televisão e até da fotografia, explica o vereador Cláudio Monteiro, presente na sessão em representação do presidente Rondão Almeida, é o grande objetivo desta nova plataforma, que adianta que o Elvas Film Office insere-se no plano estratégico turístico e de marketing digital da autarquia, lançado há dois anos.

“Estamos hoje a assinar o protocolo de colaboração, mas já estamos a atrair várias produções internacionais, que vão ser gravadas em Elvas”, revela o autarca.

A “atração de mais turistas e fazer crescer a economia local” são os outros dos objetivos, sendo que Elvas Film Office prestará apoio à Câmara Municipal, assim como às próprias produções, “a nível logístico e não só”. “Vai ser quase um complemento do Município de Elvas, para dar resposta (às empresas do setor), em tempo útil”, esclarece Cláudio Monteiro. “Se alguma produção estrangeira ligar para Portugal, para gravar filmes ou séries, tem de passar sempre pelo Portugal Film Commission e nós temos de ter essa ligação ao Portugal Film Commission e à nossa área de abrangência do Alentejo e do Ribatejo, para que eles nos possam escolher”, diz ainda o vereador.

A médio prazo, Elvas poderá vir também a ser incluída num roteiro de turismo cinematográfico, implementado em praticamente todos os países que contam com Film Commission. Com isto, turistas cinematográficos de todo o mundo, que já são mais de 80 milhões, poderão vir à cidade para conhecer os locais onde foram gravados determinados filmes ou publicidades.

Já no próximo ano, Elvas servirá de pano de fundo de uma produção cinematográfica nacional, de Luís Filipe Rocha, bem como para a gravação de um “programa conhecido a nível mundial”.

A cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração contou com a presença do presidente doAlentejo e Ribatejo Film Commission, João Antero, e do diretor do Coletivo Artístico 7350, Luís Eduardo Graça.

Mercado Cá da Terra está de volta este domingo ao Jardim Municipal de Campo Maior

O primeiro domingo de cada mês, em Campo Maior, é sinónimo de “Mercado Cá da Terra”, no Jardim Municipal da vila, onde são comercializados artigos de artesanato e produtos endógenos entre as 9h30 e as 13h.

Este mercado, que conta com a participação de produtores e artesãos locais, oferecendo uma vasta gama de produtos regionais, , foi, como recorda a vereadora São Silveirinha, “uma iniciativa que a autarquia lançou, em tempos, para apoiar as artesãs locais, no primeiro domingo de cada mês e que até ao momento tem sido um sucesso, conseguindo o mesmo potencializar a economia local”.

Em representação da Reciclart, está Júlia Vivas com um expositor dedicado a produtos que são feitos a partir de objetos reciclados, onde é possível encontrar vasos feitos de embalagens de iogurte, pandeiretas feitas de tampas de garrafões ou até presépios feitos de frascos de vidro.

Para Júlia, esta iniciativa promovida pelo Município de Campo Maior, “é uma mais-valia para o negócio, podendo promover ainda mais o seu negócio que mantém nas redes sociais”.