Celebração do Sacramento do Crisma regressou a Campo Maior com 40 jovens confirmados na fé

Neste Sábado, 14 de junho, a Paróquia de Campo Maior viveu um momento de grande alegria e significado espiritual: cerca de 40 jovens receberam o Sacramento do Crisma, numa celebração presidida por Sua Excelência Reverendíssima o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho. Esta celebração marca o regresso do Crisma à comunidade após mais de cinco anos de ausência, tornando o dia ainda mais especial para todos os presentes.

A Igreja Matriz encheu-se de familiares, padrinhos, catequistas e tantos outros membros da comunidade, unidos em oração e gratidão. Cada jovem foi chamado pelo nome e aproximou-se do Senhor Arcebispo com simplicidade e fé, para receber o dom do Espírito Santo. A unção com o óleo do Crisma foi um gesto discreto, mas cheio de sentido: ali se confirmava o amor de Deus por cada um deles e o envio a uma vida cristã adulta e comprometida.

Na homilia, D. Francisco dirigiu palavras de encorajamento e desafio aos jovens:

“Receber o Crisma não é um ponto de chegada, mas o início de uma missão. Hoje o Espírito Santo confirma-vos na fé e envia-vos ao mundo como testemunhas do Evangelho. A Igreja precisa de vós. Deus conta convosco.”

O pároco, Pe. Rodrigo Oliveira, emocionado, agradeceu a presença do Senhor Arcebispo e dirigiu-se à assembleia com palavras de reconhecimento e esperança:

“Esta celebração é sinal de que Deus continua a agir na nossa comunidade. Estes jovens não são apenas o futuro — são o presente da Igreja que deseja viver com autenticidade a fé que recebeu.”

A celebração decorreu com grande dignidade, num ambiente de oração e alegria. Foi, para todos, um tempo de graça, marcado por gestos simples e profundos. Um dia que ficará na memória da comunidade como sinal de renovação e fidelidade de Deus.

Que estes jovens sigam o caminho agora iniciado com coragem, alimentando-se da Palavra, da Eucaristia e da vida em comunidade. E que Campo Maior continue a ser terra onde o Espírito sopra, renova e envia.

Plantas com 123 milhões de anos descobertas em Portugal

Uma equipa de cientistas descobriu em Portugal o pólen mais antigo conhecido de plantas com flor. Este pólen tem cerca de 123 milhões de anos e foi encontrado em sedimentos marinhos da Bacia Lusitânica, na costa oeste da Península Ibérica.

Foram encontrados quatro minúsculos grãos de pólen fossilizado com uma forma chamada “tricolpada”, ou seja, com três fendas na superfície. Esta forma é típica das eudicotiledóneas, o maior grupo de plantas com flor.

Esta descoberta ajuda a esclarecer a origem das plantas com flor, também conhecidas como angiospérmicas, que transformaram os ecossistemas ao permitirem uma enorme diversidade de espécies, tanto de plantas como de animais.

A investigação foi liderada por Ulrich Heimhofer e Julia Gravendyck, de instituições científicas da Alemanha. Da investigação também fez parte a cientista portuguesa Rute Coimbra, da Universidade de Aveiro.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Noites solidárias de regresso este verão ao “Grémio”

A direção do Centro Artístico Elvense, o popular “Grémio”, prepara-se para, dentro em breve, retomar as suas noites solidárias.

A informação é avançada pelo presidente da coletividade, Gil Dores, que adianta que, para estes eventos, irão ser convidados os grupos de cantares do concelho.

“Vamos retomar as noites solidárias, mas queremos fazê-lo em pleno verão. Estamos a apontar para as sextas-feiras à noite”, revela o responsável, dando conta que a intenção é que a iniciativa não coincida com qualquer atividade promovida pela Câmara Municipal de Elvas.

Ainda que a entrada nestas noites solidárias seja gratuita, o público deverá levar consigo um bem alimentar – como “um quilo de arroz, açúcar ou uns flocos (cereais) – que será, posteriormente, entregue à Casa de Acolhimento Residencial “Os Cucos”.

Rosinha: transferência de doentes do Hospital de Elvas para Badajoz é “questão difícil de ultrapassar”

Há muito que Campo Maior e Elvas, sobretudo, se debatem com um problema, a nível de saúde. Um problema que, segundo muitos, podia ser resolvido facilmente, tendo em conta a proximidade a Badajoz, onde não faltam respostas adequadas: seja para as grávidas, que para terem os seus filhos têm de se dirigir a Portalegre ou Évora, ou em qualquer outra situação mais complexa, evitando levar os doentes a grandes deslocações, por exemplo, até aos hospitais de Lisboa.

Assegurando que esta é uma questão que “preocupa os três autarcas” da Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior, o presidente da EuroBEC e da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, começa por dizer que esta é uma situação “muito difícil de ultrapassar”. “Já nos mandatos anteriores tínhamos partilhado essas preocupações, com a Unidade Local de Saúde, mas também com a parte Sanidad, do lado espanhol. Aqui, deste ponto de vista, temos de recorrer a instituições externas, e recolhemos, na altura, muitos contributos da BiSolutions, que é, ao fim ao cabo, a entidade que está nomeada pela Comissão Europeia para resolver este tipo de decisões”, adianta o autarca.

Esta, garante Rosinha, é uma das questões que os três autarcas querem “concretizar no terreno”. “Se não conseguirmos fazer em dez especialidades, que o consigamos em uma ou duas”, acrescenta. Por outro lado, o presidente da EuroBEC, a par de Rondão Almeida e Ignacio Gragera, defende que Campo Maior, Elvas e Badajoz são “apenas um território”. Nesse sentido, Rosinha espera que se consiga encontrar uma forma de colocar esse terreno, no que toca a esta área da saúde, numa “transição entre Portugal e Espanha”.

De recordar que já este ano, nas celebrações do aniversário do Hospital de Santa Luzia, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, tinha dito não compreender por que razão os doentes e grávidas continuam a correr sérios riscos, quando transferidos para Lisboa, Évora ou Portalegre, havendo respostas adequadas, a uma distância muito mais curta, em Badajoz.

Estremoz vai ter um novo Pavilhão Desportivo Municipal

O salão nobre dos Paços do Concelho de Estremoz foi palco de uma reunião de trabalho com o arquiteto responsável pela equipa projetista do novo Pavilhão Desportivo Municipal.

Para esta reunião, foram convidadas todas as associações e clubes que utilizam o atual espaço, que contribuíram com sugestões e propostas de alteração, tendo em vista a conclusão do referido projeto, que prevê a demolição do atual e a edificação deste novo Pavilhão Municipal.

Pretende-se assim um espaço multiusos e que garanta todas as condições de segurança, conforto e acessibilidade aos utilizadores e aos utentes.

Candidaturas a espaços na Expo São Mateus já abertas

Já se encontram abertas as candidaturas a espaços na Expo São Mateus, inserida na programação das Festas em Honra do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas.

Tal como em edições anteriores, o espaço vai contar com três zonas, para as quais se podem candidatar os interessados conforme a área de atividade.

O Município de Eçvas disponibiliza uma zona empresarial e de exposição (Praça da Feira), uma zona de gastronomia (restaurantes, street food e meeting point) e zona lúdica e cultural (espetáculos).

Para mais informação sobre as candidaturas os interessados devem consultar as normas de participação aqui.

Inscrições para II Corrida e Caminhada João Maltez abertas até 8 de julho

O Grupo Desportivo e Cultural de Rio de Moinhos promove, a 13 de julho, a II Corrida e Caminhada “Memorial João Maltez”. A iniciativa, que tem como finalidade homenagear o ex-atleta do clube, falecido no ano passado, irá unir a sua terra natal – Glória, no concelho de Estremoz – e a localidade onde iniciou a sua prática no atletismo – Rio de Moinhos, em Borba.

Dizendo que, com a atividade, o clube procura dar “algum conforto a amigos e familiares” de João Maltez, que perdeu a vida prematuramente, Emanuel Ramalho, um dos responsáveis pela organização da atividade, garante que as expectativas para esta segunda edição são “altas”, já que a primeira “correu muito bem”. “Este ano esperemos que corra tão bem ou melhor”, acrescenta.

Emanuel Ramalho adianta que a iniciativa é composta por uma caminhada de cinco quilómetros e duas corridas, nas distâncias de cinco e 8,5 quilómetros, sendo que os interessados devem fazer a sua inscrição, até 8 de julho, no site acorrer.pt

A iniciativa, que envolve ainda uma atividade dedicada aos mais novos, tem uma vertente solidária, quer em prol dos Bombeiros Voluntários de Estremoz, quer de uma criança de noves anos. “Um euro de cada inscrição nas corridas competitivas vai reverter a favor dos Bombeiros Voluntários de Estremoz. Além disso, temos uma atividade, que é o ‘Kids Athletics’, direcionada a crianças e jovens até aos 15 anos, que resulta de uma parceria com o Grupo Desportivo de Pavia”, explica Emanuel Ramalho. “Desta vez, decidimos implementar uma parte solidária dirigida a um menino de nove anos, que é de Pavia, que tem paralisia cerebral e epilepsia. No dia e no local da prova, no final, os familiares vão estar presentes com alguns trabalhos à venda e, quem quiser, de forma voluntária opcional, poderá fazer um donativo, do valor que entender, para ajudar nos tratamentos e na qualidade de vida desse menino”, adianta o responsável.     

No dia 13 de julho, as provas de corrida iniciam-se pelas 9 horas, junto ao Ringue Desportivo da Glória. Os participantes da caminhada partem cinco minutos depois. No final, haverá também prémios monetários para os participantes da corrida de 8,5 quilómetros (primeiros cinco da classificação geral por género), além de medalhas atribuídas nos diferentes escalões e oferta de produtos regionais. Na corrida de cinco quilómetros serão entregues medalhas aos três primeiros classificados (masculinos e femininos). Serão ainda atribuídos troféus às três primeiras equipas da classificação coletiva, na corrida de 8,5 quilómetros, e, de forma a promover a participação feminina, será atribuído um troféu à equipa com maior participação no conjunto das duas corridas competitivas. Serão também realizados sorteios de produtos e serviços.

Na organização do evento, o Grupo Desportivo e Cultural de Rio de Moinhos conta com diversos apoios: das Câmaras Municipais de Borba e Estremoz, das Juntas de Freguesia de Rio de Moinhos e Glória, da ToleranteFuturo – Associação Glória Jovem, Grupo Recreativo e Cultural das Festas em Honra de São Tiago, Associação de Atletismo de Évora, Grupo Desportivo de Pavia, Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Rota D’Ossa – Associação Cultural e Desportiva, GNR de Estremoz e de Borba e Bombeiros Voluntários de Estremoz.

Exposição “A Arte como Espelho da Alma” de José Chapuça patente na Casa da Cultura de Elvas

“A Arte como Espelho da Alma”, de José Chapuça, é a exposição que está patente ao público na Casa da Cultura de Elvas.

Esta mostra, apresenta uma série de obras que refletem a complexidade da experiência humana.

A pintura, como forma de expressão, é utilizada pelo artista para explorar emoções, memórias e a essência da alma humana, criando um espaço onde os visitantes são convidados a refletir sobre suas próprias vivências e sentimentos.

Os trabalhos deste artista podem ser visitados até 12 de julho, numa iniciativa com entrada gratuita..

Município de Campo Maior promove festival de Ballet Clássico

O Município de Campo Maior continua empenhado na formação artística da população do concelho, pelo que volta a apostar, uma vez mais, no projeto de Ballet Clássico promovendo o seu festival no dia 29 de junho, pelas 17 horas no Centro Cultural da vila, com entrada gratuita.

Para a vereadora da Câmara Municipal, São Silveirinha, este festival intitulado “Portal para o mundo mágico”, pretende mostrar ao grande público “o que os alunos deste projeto aprenderam ao longo deste ano letivo, culminando com este espetáculo de grande qualidade”.

Com o objetivo de mostrar o talento existente em Campo Maior, a participação nestes projetos de formação artística da população é totalmente gratuita e para todas as idades, que para além do projeto de Ballet Clássico também tem disponíveis os projetos de Dança Contemporânea, Dança Oriental, Sevilhanas, Música e Teatro.

Governo cria programa de apoio à limpeza e gestão de terrenos florestais com seis milhões de euros

O Governo, através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e do Fundo Ambiental, lançou o programa Floresta Ativa, um instrumento financeiro de apoio não reembolsável à manutenção e gestão de terrenos florestais.

Com um financiamento de seis milhões de euros, que será dividido em duas fases, este programa surge na sequência da avaliação do projeto-piloto Vales Floresta e foi desenvolvido no contexto do “Floresta 2050 Futuro + Verde”, o plano de intervenção para a floresta 2025-2050.

O processo de candidaturas ao primeiro Aviso arrancou no dia 2 de junho e estende-se até às 18 horas do 1 de agosto de 2025, através da plataforma digital do ICNF. O programa prevê um apoio de 650 euros por hectare para candidaturas individuais e de 800 euros por hectare para candidaturas coletivas.

As intervenções elegíveis visam a limpeza, beneficiação ou regeneração natural dos povoamentos florestais, de forma a garantir a descontinuidade horizontal e vertical da carga combustível, devendo estas áreas ser mantidas, por um período de três anos, em bom estado vegetativo e sanitário. A medida enquadra-se na estratégia nacional para a prevenção de incêndios rurais e na valorização da bioeconomia florestal.

Para a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, o Governo “está a valorizar quem cuida da floresta e a criar soluções para todo o território continental assente no investimento público, resiliência e futuro. O Floresta Ativa é um exemplo de como colocamos os recursos do Fundo Ambiental ao serviço da proteção da paisagem, da segurança contra incêndios e da rentabilidade florestal.”

O Ministro da Agricultura e Mar sublinha que “Portugal possui mais de 3 milhões de hectares de floresta, um recurso vital que exige uma gestão integrada, assente no conhecimento técnico, na inovação e na consciência pública. As florestas não são apenas um património ambiental, são pilares fundamentais para a economia, a coesão territorial e a sustentabilidade do país”.