É já amanhã e sexta-feira, dias 5 e 6 de junho, que a Sociedade Ponto Verde (SPV) volta a marcar presença na Semana do Ambiente da Delta, em Campo Maior, e a promover um conjunto de ações de sensibilização, lúdicas e pedagógicas, dedicadas à reciclagem de embalagens, reforçando o compromisso conjunto com a educação ambiental desde a infância.

As atividades da SPV preparadas para amanhã, que coincide com o Dia Mundial do Ambiente, são dirigidas aos colaboradores da Delta Cafés, onde se inclui o jogo de tabuleiro gigante Recicla Mania, no qual os participantes são os próprios peões e são desafiados a testar o que sabem sobre reciclagem de embalagens, e ateliês de pintura dedicados a este tema.

A sensibilização e partilha de conhecimento continuam no dia seguinte com sessões formativas da Academia Ponto Verde, o projeto da SPV para a comunidade escolar. Estão marcadas para o Centro Educativo Alice Nabeiro e destinam-se a alunos do pré-escolar ao 2.º ciclo, prevendo-se a participação de 180 crianças entre os 3 e os 12 anos. Estas formações têm como objetivo esclarecer dúvidas sobre a reciclagem de embalagens, para que as novas gerações sejam mais conscientes e adotem esta boa prática, sempre, onde quer que estejam: na escola, em casa ou noutro local, e partilhem o que aprenderam com a sua família e amigos.

Através desta parceria com a Delta Cafés, a SPV reforça o seu compromisso com a educação e literacia ambiental, incentivando os cidadãos, de diferentes idades, para que todos possam contribuir para que haja mais e melhor reciclagem de embalagens em Portugal, e consequentemente, apoiar o cumprimento das metas ambientais que o País tem de alcançar nesta área.

“Estarmos na Semana do Ambiente da Delta é um exemplo claro do trabalho colaborativo que realizamos com os nossos clientes, permitindo que, em conjunto, possamos levar o tema da reciclagem de embalagens a mais pessoas, desde os mais novos. É fundamental esta proximidade para sensibilizarmos, explicarmos e esclarecermos dúvidas que ainda possam persistir. Só assim conseguiremos que este seja um hábito cada vez mais enraizado e todos juntos possamos contribuir para o cumprimento das metas nacionais da reciclagem de embalagens, ajudando a construir uma sociedade cada vez mais consciente, responsável e sustentável”, afirma Ricardo Sacoto Lagoa, diretor de Marketing, Sensibilização e Comunicação da Sociedade Ponto Verde.

O Jardim do Fosso, em Arronches, prepara-se para receber as tradicionais festas de São João, numa programação que inclui as mais diversas atividades: desde os bailes às sardinhadas, passando pelos espetáculos musicais, largadas de touros, exposições, torneios e atividades desportivas.

Considerando este um dos ex-líbris da programação anual do concelho, o presidente da autarquia, João Crespo, garante que se “podem esperar noites de grande diversão e de atividades ao longo deste mês”.

O autarca adianta que as comemorações têm o seu ponto alto nos dias 23 e 24, por ocasião do feriado municipal, com um concerto de Cláudia Martins & Minhotos Marotos, seguindo-se um espetáculo de fogo de artifício sincronizado com música.

A programação completa das festas São João em Arronches para conhecer no cartaz abaixo:

Durante a campanha do fim de semana, dias 31 de maio e 1 de junho, o Banco Alimentar Contra a Fome, entre as superfícies comerciais de Elvas e Campo Maior, recolheu 5.730 quilos de alimentos. Destes 5.730 quilos, 4.119 foram angariados em Elvas e 1.611 em Campo Maior, avança a responsável pela delegação de Elvas do Banco Alimentar, Graça Mocinha.  

Face à mesma campanha do ano passado, há registo de uma quebra significativa de doações. “É uma diferença de 570 quilos para este ano. Em termos de quantidade global correu melhor no ano passado. A nível nacional isso não aconteceu, e ainda bem que não aconteceu, mas em Elvas notámos uma quebra em termos de doações”, revela a responsável.

Os alimentos recolhidos, ao longo do fim de semana, e tendo em conta o número de instituições apoiadas pelo Banco Alimentar em Elvas e Campo Maior, não são suficientes para dar resposta às necessidades. “Em Elvas, ajudamos 900 pessoas, através de sete instituições, e outra em Campo Maior, que é a Loja Social. O que vai acontecer é que, não sendo suficientes para ajudar estas pessoas, até à próxima campanha, que só irá decorrer no mês de novembro ou no início de dezembro, nós teremos de ir buscar alimentos a Portalegre”, esclarece.

Os alimentos mais doados continuam a ser os mais económicos, como“massas, arroz e bolachas”. As quebras, em termos de doações, recaem sobre os cereais, farinhas lácteas para bebés, azeite e óleo.   

A responsável destaca ainda o trabalho dos voluntários que se associam ao Banco Alimentar, mas que vão sendo poucos. “Cada vez é mais difícil arranjar pessoas que queiram fazer voluntariado. Enquanto houver voluntários, há solidariedade e esperança. No dia em que não houver voluntários, deixa de haver esperança para quem precisa”, diz ainda.  

A nível distrital, o Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 19,5 toneladas de alimentos em Portalegre. Já no distrito de Évora, os voluntários recolheram cerca de 34 toneladas.