Estremoz continua a celebrar o fado, no decorrer da quarta edição do festival, promovido pela Câmara Municipal, dedicado a este estilo musical.
Com direção artística de José Gonçalez, o Festival de Fado de Estremoz é já considerado um dos mais relevantes do género em Portugal e o maior do Alentejo.
Pela edição deste ano do evento passou já Cuca Roseta, sendo que na noite desta quarta-feira, 28 de maio, em véspera do feriado municipal de Estremoz, António Zambujo, Buba Espinho, Luís Trigacheiro, André Amaro, José Geadas e Miguel Ramos juntam-se a José Gonçalez, no Rossio Marquês de Pombal, para a gravação ao vivo de mais um programa “Em Casa d’Amália”, da RTP.
A encerrar o festival, no dia 7 de junho, é Marina Mota quem sobe ao palco em Estremoz. Todos os espetáculos do festival contam com entrada gratuita e têm início às 21 horas.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR-Alentejo) promove na terça-feira, dia 27 de maio, uma Ação de Divulgação das Medidas Especiais de Contratação Pública, com o objetivo de esclarecer e sensibilizar as entidades adjudicantes para as oportunidades e obrigações decorrentes da aplicação da Lei n.o 30/2021, de 21 de maio.
O evento terá lugar no Auditório da CCDR-Alentejo, em Évora, com início às 10h00, e contará com a presença de diversos representantes da CIMEC – Comissão Independente para o Acompanhamento e Fiscalização das Medidas Especiais de Contratação Pública.
A sessão de abertura estará a cargo de Aníbal Reis Costa, Vice-Presidente da CCDR- Alentejo. Seguir-se-á a apresentação da CIMEC, a cargo de António Pires de Andrade vogal da comissão, que dará a conhecer a composição, funções, competências e áreas de intervenção deste organismo.
O ponto alto da sessão será a intervenção de Fernando Xarepe Silveiro, também vogal da CIMEC, que abordará em detalhe as Medidas Especiais de Contratação Pública previstas na legislação em vigor. Serão discutidos temas como os objetivos destas medidas, a sua aplicação prática pelas entidades adjudicantes, os benefícios da sua utilização e as obrigações associadas.
A manhã terminará com um momento de debate e esclarecimento de dúvidas, seguido do encerramento da sessão às 12h30. Esta ação insere-se na missão da CCDR-Alentejo de promover uma administração pública mais eficaz, transparente e capacitada para responder aos desafios do investimento público, contribuindo para uma aplicação rigorosa e célere dos fundos disponíveis.
A edição deste ano do Festival da Idade de Ouro, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, arranca já no próximo domingo, em dia da criança, 1 de junho, com almoço, animação musical e momentos de confraternização, entre a população mais velha do concelho.
Mas antes, logo a partir de sexta-feira, 30 de maio, tal como revela a vice-presidente da Câmara, Anabela Cartas, o Jardim Municipal de Elvas volta a ser palco de mais uma Feira Escolar. “Está tudo a postos para enchermos o nosso jardim de cor e alegria com as crianças do nosso concelho”, assegura a autarca.
A feira escolar, já na sua 33ª edição, é inaugurada na sexta-feira, às 18 horas. Até domingo, será possível conhecer as mais diversas atividades e trabalhos desenvolvidos pelos estabelecimentos de ensino do concelho, havendo também espaço para teatro, desporto, dança, jogos, insufláveis, pinturas faciais e muita diversão.
No domingo, o Festival da Idade de Ouro arranca com um almoço-convívio no Pavilhão Multiusos de São Vicente. Depois de passar por todas as freguesias do concelho, o evento termina a 28 de junho, no Centro de Negócios Transfronteiriço, com o almoço destinado à população das freguesias urbanas de Elvas.
Uma das tradições de Degolados, no concelho de Campo Maior, é recriada na tarde desta quinta-feira, 29 de maio, pelas senhoras que frequentam o Atelier das Artes.
Trata-se da tradição da Maia, que remonta à década de 60. “Era uma tradição que já estava perdida, que acontecia sempre na primavera, mais propriamente no mês de maio”, começa por explicar a secretária do executivo da Junta de Freguesia de Degolados, Olga Madeira.
Nessa altura, “um grupo de meninas, vestidas de branco, todos ou quase todos os dias de maio, saia à rua, com uma boneca vestida de branco e amarelo – o amarelo dos malmequeres – e uma toalha e iam pedir dinheiro de porta a porta”. Terminado o mês de maio, o dinheiro angariado era entregue à família no seio da qual nascia o primeiro bebé na aldeia. “Era uma ajuda para o enxoval do bebé”, recorda Olga Madeira, que adianta que a tradição, “passados poucos anos acabou”.
O desafio de realizar esta recriação foi feito por Olga Madeira às alunas do Atelier das Artes, que viveram essa tradição, em particular Ernestina Cachaço, que sempre lhe falou muito sobre esta tradição. “Falei com ela e perguntei-lhe se estava disposta a aceitar este desafio: a dizer-nos o que era a Maia e a tentar recriar o que era a Maia naquela altura”, explica.
Esta recriação vai contar com teatro, poesia, para além de música e dança, numa tarde que contará com a presença de utentes de diferentes instituições convidadas, como a CURPI, o Centro Comunitário, o lar da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior e o Lar e Centro de Dia de Degolados.
O objetivo é que, daqui para a frente, esta recriação possa vir a acontecer anualmente. “Todos os anos, no mês do maio, era tentar-se colocar em prática esta tradição. Talvez para o ano, possamos já fazer com as meninas a irem à rua”, revela ainda a secretária.
O início da atividade, no Centro Polivalente de Degolados, está marcado, esta quinta-feira, para as 14h30.
A Unidade de Cuidados à Comunidade (UCC) e a Câmara Municipal de Monforte, através do seu Serviço de Turismo e Cultura e da Universidade Sénior (USM), no âmbito da programação desenvolvida através da Disciplina de Saúde, e à semelhança de anos anteriores, promoveram, em colaboração com o Agrupamento de Escolas João Maria Carriço, a ação de sensibilização “A brincar também se aprende”, de modo a incentivar a adoção de hábitos de vida saudáveis e promover a interação inter-geracional entre crianças e idosos.
Integrando-se nas celebrações do Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade, que se assinala anualmente desde 2004 no penúltimo sábado do mês de maio, a ação desenvolveu-se em cinco sessões com a apresentação do Teatro de Fantoches “A Carochinha saudável”, dinamizado por alunos da USM, a oferta de lanche saudável (salada de frutas) a todos os participantes e momentos de animação orientados pela Enfermeira e também professora da disciplina de Saúde, Sandra Ideias, e duas estagiárias do Curso de Enfermagem, Bárbara Quintino e Maria Lopes.
Este ano, a ação realizou-se no dia 20 de maio, nas instalações do CEFUS (Centro de Educação, Formação e Universidade Sénior), em Monforte, e foi dirigida às crianças que frequentam a Creche da Santa Casa da Misericórdia de Monforte e o ensino Pré-Escolar e o 1º Ciclo nas quatro freguesias do Município (Assumar, Monforte, Santo Aleixo e Vaiamonte), professoras/educadores e auxiliares acompanhantes, aos quais se juntaram alunos e professores da USM, o seu Coordenador, Manuel pedras, e a Dirigente da Unidade Orgânica de Educação e do Parque Escolar do Município, Vera Pegacha.
O artista plástico campomaiorense Luís Silveirinha inaugurou, no passado sábado, 24 de maio, a exposição “Subtil e Clara Luz”, no espaço.arte, em Campo Maior.
O exercício assumido por Luís Silveirinha para esta exposição é claro e alinha-se com muito do que tem sido o trabalho do artista. Influenciado por uma nova vivência da luminosidade, trazida por uma recente mudança de atelier, o artista percorre, ao longo de 26 desenhos, o sempre relevante e inevitável trilho até ao ponto de fusão entre visibilidade e invisibilidade.
No momento da inauguração, integrado na programação da Feira Nacional de Olivicultura, estiveram presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e a vereadora São Silveirinha.
A exposição fica patente ao público até ao próximo dia 16 de agosto.
O edifício dos Paços do Concelho de Borba vai ter uma intervenção, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), após uma candidatura ao Programa de Intervenções em Edifícios Públicos (PIEP), inserida no projeto das Acessibilidades 360. O intuito deste projeto consiste na instalação de um elevador, que permitirá tornar acessível o uso do edifício no seu todo, traduzindo-se numa melhoria da acessibilidade.
Sem qualquer tipo de acessibilidade, para pessoas com mobilidade reduzida, ao primeiro andar do edifício, a vereadora da Câmara Municipal de Borba, Sofia Dias, admite que uma intervenção deste tipo é “fundamental”. “As pessoas sempre que precisavam, eram os técnicos que se tinham de deslocar ao rés do chão para poder ter o respetivo atendimento”, explica a autarca, que adianta que esta situação também “restringia a elaboração de eventos no primeiro andar para pessoas com dificuldades motoras ou até mesmo para as mesmas visitarem o Salão Nobre, que é tão imponente”.
O valor da candidatura ronda os 43 mil euros tendo uma comparticipação do PIEP de 13 mil euros, o que se traduz, na visão de Sofia Dias, “numa mais-valia para Borba e para todos os Borbenses”.
Apesar do projeto ter tido o seu termo de aceitação assinado neste mês de maio, surgem agora os contratempos no que diz respeito à contratação da empresa para realizar esta intervenção, o que deixa as datas de implementação e de conclusão indefinidas.
A Feira Nacional de Olivicultura (FNO) chegou ontem, 25 de maio, ao fim, em Campo Maior, sendo que, durante todo o fim de semana, a animação reinou na vila.
Na sexta-feira à noite, 23 de maio, após a inauguração do certame, a Praça Multimodal encheu-se de gente, que quis assistir ao concerto de Tim & Ensemble Ibérico com o Projeto de Formação de Música do Município.
No sábado, dia 24, o Centro Cultural acolheu as Jornadas Técnicas do evento, sob o mote “O uso eficiente da água de rega no olival”. Durante a tarde, o Jardim Municipal foi palco da entrega de prémios do Concurso de Fotografia “Azeite e Olival – Paisagens de Portugal” e do Showcooking Qampo, com Rodrigo Menezes, com o qual procurou promover a gastronomia regional. Seguiu-se, durante a noite, o concerto do projeto “Para Sempre Marco”, na Praça Multimodal, um espetáculo de celebração da carreira de um dos maiores ícones da música portuguesa, Marco Paulo.
Já ontem, domingo, a manhã na FNO foi dedicada aos mais novos com a atividade “Aprender o Azeite”. Durante a manhã teve ainda lugar a iniciativa “Na cozinha com o Chef João Bessa Correia”.
Filipa Velez, diretora executiva do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), foi quem comentou as provas dos Azeites Premiados do Concurso de Azeite Virgem 2025 e dos Azeites com Denominação de Origem Protegida (DOP), no âmbito da FNO, que decorreram no Lagar-Museu com uma série de provadores nacionais de referência.
Para encerrar a programação da FNO 2025, a Praça Multimodal recebeu o Encontro Nacional de Folclore onde se juntaram as tradições de Campo Maior com o Rancho Folclórico Espigas e Papoilas da Vila Raiana, da Nazaré com o Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, de Castelo Branco com o Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa e de Évora com o Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo.
O tema desta semana vai para a excelente notícia para a conservação da natureza em Portugal: foram aprovadas as primeiras áreas não vedadas para alimentação de aves necrófagas no sul do país, mais precisamente em Moura, no Alentejo.
São zonas no campo onde se pode deixar carcaças de animais mortos — normalmente vindas de explorações agrícolas — para que aves necrófagas, como abutres e grifos, se possam alimentar de forma natural. Ao contrário dos locais fechados e controlados (os chamados campos de alimentação vedados), estas áreas são abertas e permitem que as aves tenham um comportamento mais próximo do que fariam na natureza.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
A Casa do Governador do Forte de Santa Luzia, em Elvas, é espaço, até 30 de junho, para que José Pimenta apresente, aos visitantes daquela imponente fortificação da cidade, os seus “devaneios” artísticos.
Cozinheiro de profissão, o artista, que já antes expôs alguns dos seus trabalhos num dos bares exteriores do coliseu da cidade, viu, recentemente, uma das suas peças integrar a famosa coleção de arte de António Cachola, depois de adquirida pelo colecionador.
A exposição de pintura e escultura é composta, sobretudo, por quadros com cores fortes e vibrantes, uns mais abstratos e outros com alguns elementos que remetem para diversos motivos ou figuras que qualquer português reconhece: Fernando Pessoa, o Galo de Barcelos, o Fado e os Santos Populares.
“As pessoas aqui, o que vão poder encontrar, é a minha criatividade, basicamente”, começa por dizer o artista, assegurando que a sua arte parte “diretamente da cabeça para a tela”. A exposição, para além de diversos quadros, contempla ainda duas pequenas esculturas.
Já Cláudio Monteiro, vereador na Câmara Municipal de Elvas, revela que conheceu José Pimenta há cerca de um ano e que o artista, desde logo, lhe perguntou se poderia vir a expor os seus trabalhos num dos espaços da autarquia. Sendo que a programação da Casa da Cultura para este ano de 2025 já estava fechada, encontrou-se no Forte de Santa Luzia o local indicado para que as suas obras pudessem ser apresentadas ao público. “Juntamos a parte militar e monumental do Forte de Santa Luzia com estas obras magníficas, até 30 de junho, que é uma data importante, porque será o culminar apoteótico das comemorações da classificação de Elvas como Património da Humanidade”, explica o autarca.
O vereador convida ainda todos a passarem pelo Forte de Santa Luzia, não só para desfrutarem da “magnífica vista” e do próprio monumento, mas também para terem “uma outra experiência”, fazendo, cada um, a sua própria leitura de cada uma das obras de José Pimenta.