Durante o apagão tudo deixou de funcionar, menos o rádio a pilhas. Saiba porque funciona a rádio quando tudo o resto falha?

Às 11 horas e 33 minutos de segunda-feria, 28 de abril, a Península Ibérica ficou sem eletricidade. De imediato todos os equipamentos a eletricidade, sem baterias ou UPS (Uninterruptible Power Supply, em inglês e que permitem com uma bateria fornecer temporariamente energia) ficaram sem funcionar.

Lentamente as UPS ficaram sem carga e minutos depois, em alguns casos já perto o meio dia, tudo ficou mesmo apagado. Tudo…, menos a rádio. Em Elvas, as lojas de proprietários chineses esgotaram os rádios e noutros estabelecimentos foram as pilhas que desapareceram. Os hábitos hoje em dia são já de ouvir a radio, mas no telemóvel, só que sem internet, as emissões online estavam em baixo. Quem não tinha radio a pilhas, ou não tinha pilhas… foi ouvir rádio para o carro.

“A rádio foi, talvez, o sistema de comunicação mais resiliente. Voltámos ao passado“A declaração é do ministro Pinto Luz, das Infraestruturas, citado por Rafael Ascensão, do jornal ECO, a explicar porque é que o Governo apostou na rádio para comunicar uma vez que “as redes de telecomunicações estavam em baixo”. Na verdade senhor Ministro, a rádio foi mesmo o único meio de comunicação que manteve a informação em permanência, sem interrupções.

Sem eletricidade. Telemóveis sem rede, internet sem conexão, televisões desligadas. E, de repente, a pergunta: como é que nos mantemos informados?

Num trabalho da CNN, a jornalista Marta Coropos Carvalho, responde à pergunta: Porque continuaram a funcionar os rádios a pilhas?

“A resposta não veio dos algoritmos nem das grandes plataformas. Veio do passado. Ou talvez nunca tenha saído do presente. Num mundo ultradigital, foram os pequenos rádios a pilhas, esquecidos numa prateleira ou no fundo de uma gaveta, que mantiveram viva a comunicação e que não nos deixaram sozinhos. Mas qual é a explicação que está por detrás disto?

Manuel Pereira Ricardo, diretor do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, explica que a chave está na simplicidade tecnológica, “um rádio a pilhas só recebe. Gasta pouquíssima energia, apenas o necessário para desmodular e decodificar o sinal de voz. O consumo é tão baixo que pode funcionar durante 50 horas ou mais. Se só for usado para ouvir os noticiários, dura dias ou até semanas”, disse o especialista à CNN Portugal.

Enquanto isso, o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) e as principais operadoras móveis ficaram comprometidos.  “A bateria de um sinal do SIRESP ou de um terminal 5G consome muita energia. Estão sempre ativos, com receção e emissão constante, e exigem uma rede complexa e densa que não resiste bem a falhas prolongadas de energia”, observa Manuel Pereira Ricardo.

As infraestruturas também contam – e muito. Enquanto a cobertura móvel exige milhares de pequenas antenas distribuídas por todo o território, a rádio funciona com “meia dúzia” de grandes emissores estrategicamente colocados.

“A Antena 1, por exemplo, tem transmissores de 10 a 50 quilowatts, instalados em locais muito bem localizados como o Monte da Virgem ou Monsanto. Cada um cobre áreas vastíssimas. São projetados para resistir, com geradores permanentes que entram em ação automaticamente em caso de falha elétrica”, aponta. O sistema FM cobre o país com cerca de 50 antenas, o SIRESP tem cerca de 500, as redes móveis mais de cinco mil. Perante uma falha como a de segunda-feira, manter todas operacionais é logisticamente quase impossível, sublinha o professor.

“Quando estas antenas ficam sem energia, conseguem funcionar durante algum tempo, mas ao fim de meia dúzia de horas, um operador de telecomunicações não tem possibilidade de ‘correr’ a estas antenas todas e manter a cobertura”, esclarece o especialista. 

O sistema que resiste quando tudo falha

Para Luís Bonixe, professor e investigador na área da rádio, o apagão veio lembrar-nos que apesar de a rádio ser um meio de comunicação mais antigo e menos complexo, quando comparado com os restantes, “é resiliente em momentos de crise” e “não falha às populações” quando mais precisam.

A aparente fragilidade tecnológica do rádio é, na verdade, a sua “arma secreta”, considera o investigador, em declarações à CNN Portugal. Não depende de cabos de fibra ótica, de milhões de linhas de código ou de redes densas de antenas, mas é ele que permanece quando tudo o resto falha.

“Basta uma antena, alguns cabos e está a funcionar. Foi assim que surgiram as rádios piratas nos anos 70-80, por exemplo. Hoje, essa simplicidade garante-nos comunicação em momentos críticos”, lembra Luís Bonixe. 

Enquanto os ecrãs apagavam e o sinal desaparecia, a rádio continuava a emitir.

Para Manuel Pereira Ricardo, não há dúvidas: “Um cidadão comum tem de ter um rádio a pilhas. É absolutamente fundamental.”

“Num momento de crise, a rádio reduz o medo, reforça a coesão social e evita o caos”, concorda Luís Bonixe. “Quem ouviu rádio na segunda-feira percebeu que havia resposta, que algo estava a ser feito e isso fez diferença. Se mais pessoas tivessem ouvido, se calhar não tinham ido a correr para os supermercados e feito as filas que fizeram porque lá está, algumas pessoas estavam assustadas… e desinformadas.”

No entanto, o investigador deixa o alerta: não nos podemos lembrar da importância deste meio de comunicação só quando tudo falha. O setor da rádio precisa de apoio e de atenção constante. Não só em crises, mas todos os dias. “É preciso preservar, apoiar, investir. Temos centenas de rádios em Portugal que vivem no limite. É um setor muito esquecido no dia-a-dia e depois nestes momentos é que nos lembramos que é capaz de ser importante”, conclui. 

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O professor Luís Bonixe, estudo a rádio também no periodo da COVID 19: “A rádio conquistou muito do seu espaço devido ao papel que desempenha em momentos de crise. Nessas alturas, as pessoas procuram informação credível de um modo rápido e a rádio tem tido ao longo da sua história a capacidade para corresponder às expectativas dos ouvintes. A sua flexibilidade enquanto veículo de informação, a possibilidade de potenciar o direto e a disponibilização da informação oralizada, são algumas das características que elevam a rádio em momentos críticos. A pandemia provocada pela Covid-19 gerou transformações na vida de todos nós e teve, naturalmente, impacto nas empresas de media incluindo, claro, a rádio.” 

Bonixe, L. (2021). Resiliência e crise – a rádio portuguesa na pandemia do novo coronavírus. Estudos em Comunicação, 32

O jornalista da Rádio Renanscença Tomás Anjinho Chagas, fez também uma peça sobre o papel da rádio no dia do Apagão:

“Vendemos tudo”: em dia de apagão, quem teve rádio foi rei. Parecia mais um dia, mas às 11h33 desta segunda-feira, a luz foi-se e trocou as voltas a toda a gente. Além das mais óbvias implicações, uma fatia importante da população procurou saber o que estava a acontecer através da comunicação social. Mas sem energia para ligar a televisão e sem internet para atualizar a informação pelo telemóvel, o que sobra? A rádio a pilhas. Quem os tinha ligou-os, quem não os tinha foi comprá-los. “Do que tínhamos, vendeu-se tudo”, confirma à Renascença, Joaquim Ramos da Costa, proprietário da “Pérola de Moscavide”, uma loja de pequenos eletrodomésticos nesta freguesia do concelho de Loures.

Joaquim fala num dia confuso, mas que evidenciou a importância de uma loja como a sua: “As pessoas vinham de todo o lado, de Lisboa, para comprar rádios a pilhas”, descreve, visivelmente satisfeitos. Ao lado tem Amândio Ramos da Costa, familiar que também trabalha na Pérola de Moscavide. “Vendemos rádios baratos, 12 ou 14 euros”, ironiza. Tivemos de fazer a pergunta: venderam mais rádios esta segunda-feira do que no resto do ano? “Sim, sim, acho que sim!”, responderam.

Dia “duro” em que venderam o único rádio

Ao virar da esquina, dentro de uma loja de conveniência, trabalha-se para repor o que os clientes levaram esta segunda-feira. Em contrarrrelógio, Kevin Georgricks vai tirando os produtos das caixas de cartão para os colocar nas prateleiras. “Foi uma situação horrível, toda a gente estava muito assustada, até eu. Eram demasiados clientes e estava tudo à pressa”, descreve.

As dificuldades, além de dar resposta, prendiam-se também com o facto de não conseguir processar pagamentos com cartão. Vendeu sobretudo baterias, velas e lanternas. E rádios a pilhas? Também vendeu, mas só um. “Não tínhamos mais, porque ninguém conseguia prever esta situação”.

Foi para o carro para ouvir notícias

Teresa Paiva acaba de pagar e coloca as pilhas que comprou na mala. “É para repor, ontem gastei-as, nas lanternas que tinha”, descreve à Renascença.

Quer ter sempre pilhas para manter o estatuto de preparada para uma próxima vez: “Tinha lá poucas, quero passar a ter mais. Penso que vai ser mais recorrente, posso estar enganada, oxalá que sim”.

Para ouvir as notícias foi para o carro, para conseguir ouvir a rádio. “O pouco que consegui tinha de ir ao carro, fui ouvindo sempre as notícias na rádio”. Para o futuro, fica o projeto de voltar ao passado: “Estou a pensar em comprar um radiozinho a pilhas”.

Pode ler o artigo completo aqui

Franceses estão a ultimar o Kit de sobrevivencia… que inclui um rádio a pilhas

O governo francês está a preparar um manual de sobrevivência para preparar a população para “ameaças iminentes”, o que inclui conflitos armados, ameaças nucleares, crises sanitárias ou desastres naturais, avança a imprensa francesa, que diz que este documento de 20 páginas será entregue a cada família ainda antes do verão.

Uma vez que o objetivo é preparar a população para os vários tipos de ameaças, algumas delas capazes de voltar a confinar as pessoas às suas próprias casas, como aconteceu com a pandemia de covid-19 e poderá acontecer com uma nova crise sanitária ou ameaça nuclear ou terrorista, este manual de sobrevivência francês aconselha ainda as famílias a criarem um kit de sobrevivência com alguns mantimentos, como seis litros de água, uma dúzia de enlatados, rádio a pilhas, pilhas, lanternas e conjuntos de primeiros socorros, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica, como analgésicos ou anti-inflamatórios de venda livre.

Instalação de Ana Vieira exposta no Paiol Nossa Senhora da Conceição desde este sábado

Uma instalação da falecida artista plástica Ana Vieira está exposta no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, desde a tarde deste sábado, 3 de maio.

Trata-se da obra In/visibilidades de 2008 que foi montada no centro do Paiol e projeta uma imagem que tem na face posterior um espelho onde o visitante também pode interagir com a peça. Para além de Elvas, passou por S. João da Madeira, Braga e Guimarães, num projeto do Centro de Arte Oliva.

Uma das três curadoras deste projeto, Antónia Gaeta, disse aos nossos microfones que “o objetivo é mostrar a obra de Ana Vieira que após a sua morte não tinha sido exposta. A artista faleceu e o espólio ficou à guarda dos herdeiros, Miguel e Paula Nery e não tínhamos instruções. Foi um desafio. Começámos há três anos a estudar toda a documentação que a artista deixou sobre as instalações. Conversámos com muitos técnicos e outros curadores que trabalharam com a Ana noutros projetos e, só assim, conseguimos perceber o que falta fazer para conhecermos os trabalhos.”

Ana Gaeta Curadora da Exposição

“Tratam-se de instalações, como esta que é um vídeo, e outros eram peças de som, também há esculturas, mas basicamente eram misturas entre vídeo e instalação, num arco temporal muito vasto, de 1976 até 2016”, acrescentou a curadora que referiu ainda “em Elvas, decidimos usar apenas uma única obra, porque era aquela que melhor se adaptava ao espaço (NR: Paiol de Nossa Senhora da Conceição) e a importância é poder ver uma artista muito importante para arte contemporânea portuguesa e não só. É uma obra vídeo que exige também a participação dos visitantes”.

Este projeto “Ana Vieira: Cadernos de Montagem” tem também como curadoras Astrid Suzano e Sofia Gomes.

Ana Vieira (1940-2016) é uma das artistas mais influentes da história da arte portuguesa. Ao longo de quatro décadas, produziu um corpo de trabalho marcado sobretudo por instalações ambientes de caráter cénico e teatral, incorporando elementos e materiais (fonte: folheto da exposição)

A instalação pode ser visitada até 28 de junho, no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, sendo necessário solicitar no Museu de Arte Contemporânea que um dos técnicos acompanhe o visitante ao local da instalação.

ARKUS celebra 21º aniversário esta segunda-feira

A ARKUS, Associação Juvenil vai comemorar o seu 21⁰ aniversário, esta segunda-feira, dia 5 de maio, pelas 18 horas, na sede da Associação, Avenida 14 de Janeiro n⁰15.

Segundo à associação “será um momento especial de celebração, gratidão e confraternização entre todos aqueles que fazem parte da história”.

IPMA classifica como tornado o fenómeno de sexta em Degolados (Campo Maior). Veja todas as fotos

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) classificou como tornado o fenómeno de sexta em Degolados (Campo Maior) e o de Beja, através de comunicado:

“Dia 2 de maio de 2025, foi confirmada a ocorrência de dois episódios de vento muito forte, um nas proximidades de Beja (Porto Peles), pelas 07:10 UTC (08:10, hora local), e outro na vizinhança de Campo Maior (Degolados), pouco após as 12:00 UTC (13:00, hora local).

Pela análise da documentação disponível e natureza dos danos produzidos, foi possível qualificar ambos os fenómenos como tornado. Admite-se que estes tornados, que causaram danos de diversa ordem, designadamente em telhados de habitações, postes de eletricidade e árvores, tenham alcançado uma intensidade de F1/T2 (escala clássica de Fujita/escala de Torro), correspondendo a vento máximo instantâneo compreendido entre 33 e 41 m/s, ou seja, 118 e 148 km/h (rajada, média de 3s).”

Feira do Livro em Vila Viçosa de 5 a 10 de maio

O Município de Vila Viçosa promove uma Feira do Livro, entre os dias 5 a 10 de maio, no Cineteatro Florbela Espanca.

“Convidamos à presença da população nesta iniciativa, que pretende promover os livros e o gosto pela leitura”, diz a Câmara Municipal nas redes sociais.

Agricultura do futuro com recurso a Inteligência Artificial em destaque na Ovibeja

A Ovibeja, que teve início na passada quarta-feira, 30 de abril, é, nesta sua 41ª edição, dedicada à importância da agricultura como motor de desenvolvimento sustentável face aos desafios globais e com recurso à inteligência artificial.

A cada ano que passa, a Ovibeja procura, acompanhar sempre “aquilo que é a evolução da agricultura”, começa por dizer Rui Garrido, presidente da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, entidade responsável pela organização da feira agropecuária. “Há necessidade de produzir mais alimentos, de uma forma sustentável, porque a população do mundo não para de aumentar, mas isso requer muita imaginação, muito trabalho em conjunto e muita investigação”, assegura o responsável.

Lembrando que Portugal tem uma população muito envelhecida, Rui Garrido diz ser necessário “sangue novo na agricultura”. “É fundamental para que a renovação se dê, para que a inovação apareça. É um trabalho difícil, mas tem de ser feito”, remata.

No evento, a decorrer até amanhã, domingo, dia 4 de maio, são esperados mais de cem mil visitantes.

Romaria a Nossa Senhora da Ventosa está a decorrer na freguesia de São Vicente e Ventosa até domingo

A Romaria a Nossa Senhora da Ventosa está a decorrer até domingo, dia 4 de maio, junto à capela na freguesia de São Vicente e Ventosa, numa organização pertence à Comissão de Festas “Amigos da Ventosa”, com o apoio da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa.

João Charruadas, presidente da Junta de Freguesia, assegura que esta romaria “com 30 anos, consegue apanhar sempre o dia 1 de maio”, sendo esta uma tradição que se começou “com um grupo de três amigos e que população se associou”.

Devido às condições meteorológicas adversas, foi cancelado o passeio de motos que estava previsto acontecer este sábado de manhã. Quanto à garraiada “a Comissão de Festas também ainda está a decidir se vai ser adiada ou não”. Já este domingo vai decorrer “rolamentos dos carrinhos na descida da capela e à tarde é finalizada a romaria”, conclui João Charruadas.

Concerto de Tony Carreira este sábado na FIAPE

Tony Carreira atua este sábado, 3 de maio, pelas 23 horas, na 37ª edição da FIAPE, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, depois do espetáculo com “Mike & Big Band”, marcado para as 21.30 horas.

O programa deste penúltimo dia de certame conta ainda com uma arruada, marcada para as 14 horas, com a Banda da Sociedade Filarmónica Veirense.

Pelas 15 horas há demonstração de Aikido (AJES – Associação Juvenil de Estremoz, no STAND CME.

Já a partir das 16 horas a tarde é dedicada à dança com a atuação dos seguintes grupos: Traquinas & All Star, Ballet do Orfeão Tomaz Alcaide, Classe Ballet e Classe de Dança Point Fit.

Para este sábado está ainda prevista a Corrida de Touros FIAPE, às 17.30 horas.

Pela uma da manhã sobem ao palco os DJ´s MDK.

A programação completa deste sábado da FIAPE abaixo:

10:00 – XXXVII Concurso Nacional de Ovinos Raça Ile-de-France | Pavilhão C
11:00– Abertura do certame
11:00 – Cerimónias do DIA DAS CIDADES GEMINADAS | Stand CME
– Receção às entidades de Zafra (Espanha) e de Extremoz (Brasil)
– Içar das Bandeiras
– Discursos institucionais e visita à feira
14:00 – Arruada pela Banda da Sociedade FilarmónicaVeirense | Recinto
14:00 – Sessão de esclarecimentos sobre “Adoção Responsável”, pelo Canil Municipal | Pavilhão C
14:10 – Demonstração de aula de ensino a Cavalo | Picadeiro
15:00 – Apresentação “Lãmb – Uma solução para a lã em Portugal” | Pavilhão C
15:00 – Atuação itinerante de O HOMEM DA GAITA | Recinto
15:00 – Demonstração de Aikido(AJES – Associação Juvenil de Estremoz) | Stand CME
15:30 – Tarde de Dança | Palco Estremoz
15:30 – Ginarte
16:00 – Traquinas & All Star
16:30 – Ballet do Orfeão Tomaz Alcaide
17:00 – Classe Ballet e Classe de Dança Point Fit
16:00 – Arruada pela Banda da Sociedade FilarmónicaLuzitana | Recinto
16:00 – Competição de pastoreio | Picadeiro
17:30 – CORRIDA DE TOIROS FIAPE (ver programa próprio) | Praça de Toiros
18:00 – Apresentação da Reprise da Escola Profissional de Alter do Chão | Picadeiro
21:30 – Espetáculo com MIKE & BIG BAND | Palco Alentejo
23:00 – Espetáculo com TONY CARREIRA | Palco FIAPE
01:00 – Espetáculo com DJ’S MDK | Palco FIAPE
03:00 – Espetáculo com DJ JOHNNY | Palco FIAPE

Parque Infantil do Polidesportivo da Expectação vai sofrer obras de requalificação

A Junta de Nossa Senhora da Expectação vai fazer um forte investimento na reabilitação do Parque Infantil do Complexo Desportivo e Recreativo daquela freguesia do concelho de Campo Maior.

Considerando que as crianças precisam de ter ali um espaço “atrativo”, para que dele possam usufruir nas “melhores condições”, o presidente Hugo Milton revela que o executivo da junta já aceitou um orçamento para a realização da intervenção, neste último ano de mandato. “Às vezes pensamos que quatro anos são suficientes, mas não são, porque o tempo vai passando e quando se trata de  papéis leva tudo muito tempo”, começa por dizer. “Se aquilo continua degradado, ninguém ali vai”, acrescenta.

“Neste momento, o espaço não está bem aproveitado, no meu ponto de vista, porque tem os brinquedos muito dispersos e vou acabar com areia, que era uma atração para os gatos”, adianta Hugo Milton, que explica que a areia será trocada por relva sintética. O espaço virá a ser dividido em duas parte: uma com um campo de vólei, “que também poderá ser usado com os pés como se fosse futebol de praia, mas em relva”; e outra com “um brinquedo novo, uma nova atração, algo diferente do que está lá instalado agora”.

Em causa está um investimento de cerca de 56 mil euros. O início da obra está previsto para este mês de maio, tendo a duração máxima de dois meses.