Devido às previsões meteorológicas adversas, o Município de Campo Maior decidiu cancelar a realização da Caminhada da Mulher, prevista para a manhã deste sábado, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Por outro lado, amanhã, a Câmara Municipal apresenta mais uma edição do “Fórum Mulher”, desta vez em formato podcast, que será divulgado nas redes sociais. Ao longo dos últimos anos, a autarquia tem vindo a promover este “Fórum Mulher”, reunindo diferentes personalidades que debatem aquilo que é o papel da mulher na sociedade, as suas dificuldades e conquistas.
Desta vez, e segundo explica a vereadora São Silveirinha, participam na iniciativa, enquanto oradores, Carolina Dias, Xavier Gonçalves, Lurdes Ribeiro e Luís Silveirinha. “Este conjunto de oradoras fala-nos da condição de ser mulher, tanto na primeira pessoa, como também nos dão uma visão, vista de fora, ou seja, uma visão masculina desta mesma condição”, assegura.
Numa versão diferente, este “Fórum Mulher”, que antes tinha lugar no auditório do Centro Cultural, procura agora também dar a palavra aos homens, sendo que, até então, só o sexo feminino tinha espaço na iniciativa.
É já este fim de semana, dias 8 e 9 de março, que o Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, mais precisamente os Pavilhões B e C, acolhem a VII Expoclássicos, em paralelo com a V Feira de Colecionismo, numa organização da Associação de Veículos Clássicos de Estremoz.
O evento tem como objetivo juntar os clássicos do ramo automóvel, dos anos 50 aos 90, a uma feira dedicada a diversas temáticas, para todos os apreciadores de colecionismo.
Com o evento a ganhar renome, ano após ano, o presidente da direção da associação, Joaquim Mira, pretende que “cada edição seja superior à anterior, tendo sempre o cuidado e o rigor de tudo o que é exposto”. Um dos objetivos é que este evento seja um cartão de visita à cidade de Estremoz, fazendo com que a economia local também tire proveito desta iniciativa. “temos pessoas a visitar-nos de norte a sul do país”, assegura.
A Expoclássicos, segundo Joaquim Mira, vai contar este ano “com uma diversificada variedade de carros expostos”. “Temos cada vez temos mais viaturas e de melhor qualidade”, acrescenta.
O programa tem início este sábado, dia 8, pelas 10 horas, com a abertura da Expoclássicos; às 10h30 está marcada uma concentração de Citroen 2CV e um passeio pela cidade de Estremoz; das 14 até às 18 horas haverá atividade de moldagem de barro. Neste dia, a animação musical do evento está a cargo do Grupo de Cantares Alentejanos “As Ferrenhas D’Ossa”, às 16h30.
Já no domingo, dia 9 de março, às 10h30, vai ter lugar a receção à Vespaclassicos Zafra; às 15h vai decorrer a visita à cidade e à Adega ao Gil em autocarro (para expositores des viaturas). Por fim, realiza-se um lanche exclusivo para expositores de viaturas (expostas no salão) na Expoclássicos. Neste dia a animação musical está a cargo do Grupo de Cavaquinhos de Estremoz.
A decorrer em simultâneo com a Expoclássicos, a V Feira de Colecionismo contará com vários expositores de todo o tipo de coleções. Para Joaquim Mira, esta feira também se revelou “uma grande surpresa”: “cada vez temos mais pessoas a aderir, tanto que este ano conseguimos chegar a um ponto em que já não temos vagas para os colecionadores e fechámos as inscrições”.
“Não haverá restrições com o que será exposto pelos 23 colecionadores que conseguiram as suas vagas. Como quase tudo é considerado colecionável, vamos ter de tudo um pouco para venda ao público”, assegura ainda.
Este evento, de entrada gratuita, terá as suas portas abertas das 10 às 20 horas, este sábado, e das 10 às 18 horas, no domingo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou todos os distritos do continente sob aviso amarelo, devido à previsão de chuva, por vezes forte, e ocorrência de trovoada. A passagem da depressão Jana vai trazer também vento, agitação marítima e queda de neve, este fim de semana, a Portugal.
A partir desta sexta-feira, 7 de março, todos os distritos portugueses ficam sob alerta, com impactos esperados em várias áreas, desde inundações a perturbações na circulação rodoviária. Este fenómeno climatérico deverá trazer precipitação contínua e intensa durante todo o fim de semana, sobretudo amanhã, sábado, dia 8.
No caso do distrito de Portalegre, os efeitos da depressão deverão fazer-se sentir, segundo o IPMA, de uma forma mais acentuada, entre as 15 e 18 horas desta sexta-feira e das 3 às 9 horas de amanhã. Os aguaceiros devem-se manter até domingo.
O seguro de proteção ao crédito não é obrigatório, mas é aconselhável, pois representa uma segurança adicional para o consumidor. Este seguro tem a vantagem de poder acautelar a quebra de rendimentos provocada por uma doença, uma situação de desemprego ou a morte do segurado, permitindo que se continue a cumprir com o pagamento das prestações.
Porém, o rol de restrições e exigências para ativar as coberturas deste seguro é de tal modo extenso, que, no fim, poucos consumidores conseguem beneficiar da segurança apregoada.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
Todas as semanas, durante cerca de uma hora, os manuais escolares, na Escola Básica de 1º Ciclo da Raposeira, em Elvas, dão lugar ao “Caderno de Modas”, para que a Matemática e a Língua Portuguesa possam, também elas, dar lugar a um dos maiores símbolos de união e autenticidade desta região do país: o Cante Alentejano, reconhecido, há mais de dez anos, como Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO.
Por mais que só agora esteja a ser implementado, o projeto “O Cante Vai à Escola”, de Miguel Rondão, começou a ser pensado e idealizado em 2022. Não existindo, em Elvas, nada do género, o jovem músico, depois de ter reunido três amigos (Jorge Grenho, João Grenho e Carolina Dimas), que têm o mesmo amor por este estilo musical, decidiu, mais tarde, candidatar o “Cante Vai à Escola” ao Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas, que viria a ganhar.
Para já, o projeto está implementado em duas escolas – Calçadinha e Raposeira –, mas o objetivo é ir mais longe. “Esperamos ir para Santa Luzia também, brevemente, consoante o nosso tempo e a nossa disponibilidade, mas acima de tudo temos tido um resultado positivo, ao longo destes meses”, assegura Miguel Rondão.
Quem também espera que este projeto possa chegar a mais crianças é a professora Clara Renga, a coordenadora da EB1 da Raposeira, que não podia estar mais satisfeita pelos seus alunos poderem ter contacto, desta forma, com o Cante Alentejano: “foi uma boa ideia trazer o Cante Alentejano à escola, porque o Miguel, antes de ensinar a canção, explica-lhes a letra e projeta-os, um bocadinho, para o passado”. “O Miguel tem muita calma, é muito sereno, repete as vezes necessárias e acho que fomos abençoados por terem começado por nós”, acrescenta.
“Laranja da China”, “Padeirinha” e “Roubei-te um Beijo” são apenas alguns dos temas que as crianças já sabem de cor e salteado. A verdade é que os mais novos já vão tendo a lição bem estudada. Para Xavier, por exemplo, que confessa gostar de cantar, é “muito importante” manter bem viva a tradição em torno do Cante Alentejo. Nesse sentido, tem procurado incentivar os próprios pais e avós a cantar. O mesmo acontece com Larissa, Irina, Matilde e Santiago.
Com este projeto a dar os seus frutos, diz Miguel Rondão, conhece-se agora quase que um fenómeno: é que, em vez de serem os pais a passarem a tradição aos filhos, começa a acontecer, precisamente, o contrário. “Sofremos aqui uma pequena alteração de paradigma, porque, se na altura, ninguém conhecia, hoje são os mais novos a ensinar aos mais velhos”, garante.
“Tal como quando se candidatou o Cante Alentejano a património, o plano de salvaguarda seriam as nossas crianças e isso está-se a cumprir aqui. É verdade que não sabemos tudo, mas tentamos, com os nossos conhecimentos e com responsabilidade e o máximo respeito pelo cante, transmitir o que sabemos às nossas crianças”, garante o mentor do projeto.
Seja nos grandes palcos, na televisão – tendo em conta as suas participações nos programas The Voice e Got Talent – ou nas escolas de Elvas, Miguel Rondão está a fazer prevalecer a distinção que o Cante Alentejano recebeu a 27 de novembro de 2014, quando foi classificado Património da Humanidade. Cumprindo com o programa de salvaguarda de classificação da UNESCO, este jovem elvense só quer garantir que a tradição do Cante não ficará com o futuro ameaçado.
A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:
A Quinta das Argamassas, em Campo Maior, acolhe este sábado, 8 de março, um encontro de colecionismo, cujo foco principal será o Dia Internacional da Mulher. O evento é promovido pela Delta Cafés, em parceria com o Clube de Colecionadores de Pacotes de Açúcar (CLUPAC).
Adolfo Lopo, responsável pelo clube, começa por explicar que devido à ligação que o CLUPAC tem com o Grupo Nabeiro “foi solicitada a colaboração para organizar este encontro de colecionismo em Campo Maior, particularmente nas instalações da Delta Cafés, na Quinta das Argamassas”.
O encontro tem início marcado para as 9 horas, com as acreditações dos participantes. “Às 9h30 começa o evento, propriamente dito, que irá decorrer até perto das 12h30, 13 horas. Isto porque, depois desta hora, vai realizar-se uma visita a algumas exposições de colecionadores, seguida do almoço. Na parte da tarde, será feita a visita ao Centro de Ciências do Café e à Adega Mayor”, adianta o responsável.
Uma vez que o evento se realiza a 8 de março, a temática central será o sexo feminino, dado que se assinala nesta data o Dia Internacional da Mulher. “Produzimos uma série específica (de pacotes de açúcar) para oferecer aos participantes sobre o tema da mulher. Serão representadas, num primeiro conjunto, quatro mulheres alentejanas que se notabilizaram nas mais diversas áreas; num segundo conjunto, quatro mulheres nacionais (não alentejanas) que se notabilizaram e, por fim, num terceiro conjunto, vão estar representadas também quatro mulheres internacionais”, refere ainda Adolfo Lopo.
Está previsto, em 2026, realizar-se um outro encontro de colecionismo em Campo Maior, mas já com um cariz internacional, pelo que a organização considera “relevante a dinâmica de todo o evento”.